Classe Tupi
| Classe Tupi | |
|---|---|
 Flotilha de submarinos da Marinha do Brasil
| |
Visão geral 
| |
| Operador(es) |  Brasil
|
| Construtor(es) | Howaldtswerke Deutsche Werft (HDW) |
| Data de encomenda | 1985 |
| Lançamento | 1987 |
| Unidade inicial | S Tupi (S-30) |
| Unidade final | S Tapajó (S-33) |
| Em serviço | 1989 - atualidade |
| Características gerais | |
| Tipo | Submarino de ataque |
| Deslocamento | 1 440 toneladas |
| Comprimento | 61,2 metros |
| Boca | 6,2 metros |
| Calado | 5,5 metros |
| Propulsão | Diesel-elétrica com quatro motores diesel MTU 12V493 TY60, 800hp cada; 1 motor elétrico, 5.000hp; |
| Velocidade | 21 nós |
| Autonomia | 8 200 milhas a 8 nós |
| Profundidade | 350 metros |
| Armamento | 8 tubos de lança-torpedos de 533mm; transporta até 16 torpedos Marconi Mk.24 Tigerfish ou uma combinação de minas navais e torpedos. |
| Sensores | Thomson-CSF Calypso III |
| Tripulação | 36 |
A Classe Tupi é uma família de embarcações da Força de Submarinos da Marinha do Brasil, baseada no projeto alemão U-209-1400 e construída pelo estaleiro Howaldtswerke Deutsche Werft (HDW), em Kiel, e pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.[1]
Lista de submarinos
[editar | editar código-fonte]| Tipo | Designação | Nome | Comissionado em | Situação |
|---|---|---|---|---|
| 1400 | S 30 | Tupi | 06 de maio de 1989[2] | Em serviço ativo |
| 1400 | S 31 | Tamoio | 17 de julho de 1995[3] | 14 de setembro de 2023[4] |
| 1400 | S 32 | Timbira | 16 de dezembro de1996[5] | 23 de fevereiro de 2023[6] |
| 1400 | S 33 | Tapajó | 21 de dezembro de 1999[7] | 18 de agosto de 2023[8] |
Construção
[editar | editar código-fonte]Antes mesmo de organizar sua Força de Submarinos, em 1914, o Brasil tentou construir suas embarcações localmente, seja por projeto próprio ou com o apoio estrangeiro.
Após trinta anos de dependência de embarcações americanas de segunda mão, quebrada apenas pela Classe Oberon, o Brasil lançou o Plano de Reaparelhamento da Marinha (PRM), em 1979. Foi selecionado o projeto do Ingenieur Kontor Lubeck da Alemanha, chamado U-209, um sucesso de exportações.
A primeira unidade foi construída no estaleiro HDW, acompanhada por técnicos brasileiros. O Arsenal de Marinha recebeu uma série de adaptações, entre elas a construção de um novo pavilhão especificamente para este fim, compra de equipamentos, reestruturação de outras oficinas e um dique flutuante para a montagem final.
O casco resistente foi fabricado pela Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP) e transportado por via marítima para o Arsenal. Três unidades da Classe Tupi e uma da Classe Tikuna foram construídas.[9]
Características
[editar | editar código-fonte]Dimensões
[editar | editar código-fonte]- Comprimento total: 61,2m[10]
- Diâmetro do casco resistente: 6,2m
- Calado: 5,5m
- Deslocamento: 1.260t na superfície, 1.440t em imersão
- Tripulação: 36 tripulantes
Desempenho
[editar | editar código-fonte]- Propulsão: Diesel-elétrica com quatro motores diesel MTU 12V493 TY60, 800 hp cada; 1 motor elétrico, 5.000 hp;
- Velocidade: 11 nós na superfície ou recarregando baterias; 21,5 nós em imersão
- Profundidade máxima: 250 metros
- Raio de ação: 8.200 milhas a 8 nós na superfície
- Capacidade de imersão sem esnorquel: 400 milhas a 4 nós em imersão
Sistemas de armas e eletrônica
[editar | editar código-fonte]- Armamento: 8 tubos lança-torpedos de 533mm; transporta até 16 torpedos Marconi Mk.24 Tigerfish ou uma combinação de minas navais e torpedos.
- Contramedidas ESM: Thomson-CSF DR-4000;
- Controle de armas: Ferranti KAFS-A10,
- Radares de Navegação: Thomson-CSF Calypso III
- Sonares: Atlas Elektronik CSU-83/1; busca e ataque passivo/ativo.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Lista das embarcações da Marinha do Brasil
- Força de Submarinos (Marinha do Brasil)
- Lista de navios descomissionados da Marinha do Brasil
- Classe IKL-209-1400
Ligações externas
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- «Poder Naval OnLine - Construindo submarinos no Brasil»
- «Projeto da Classe U-209»
- «Programa de Modernização da Classe Tupi»
- «Ficha da Classe»
Referências
- ↑ «NGB - Submarino Tupi - S 30». www.naval.com.br. Consultado em 21 de novembro de 2020
- ↑ admin (20 de fevereiro de 2019). «Submarinos (Classe Tupi)». Marinha do Brasil. Consultado em 21 de novembro de 2020
- ↑ «NGB - Submarino Tamoio - S 31». www.naval.com.br. Consultado em 19 de novembro de 2023
- ↑ Defesa, Redação Forças de (14 de setembro de 2023). «Marinha desativa o submarino 'Tamoio' - S31, primeiro construído no Brasil». Poder Naval. Consultado em 19 de novembro de 2023
- ↑ «NGB - Submarino Timbira - S 32». www.naval.com.br. Consultado em 19 de novembro de 2023
- ↑ Defesa, Redação Forças de (22 de fevereiro de 2023). «Marinha aposenta submarino 'Timbira' após quase três décadas». Poder Naval. Consultado em 19 de novembro de 2023
- ↑ «NGB - Submarino Tapajó - S 33». www.naval.com.br. Consultado em 19 de novembro de 2023
- ↑ Defesa, Redação Forças de (11 de agosto de 2023). «G1: Marinha desativa o submarino 'Tapajó', lançado na década de 1990». Poder Naval. Consultado em 19 de novembro de 2023
- ↑ «Capitão Ahylton comanda o submarino Tupi-S 30». portogente.com.br. Consultado em 21 de novembro de 2020
- ↑ «Com 1.500 toneladas, conheça o submarino da Marinha que leva 42 militares e está em Salvador; VÍDEO». G1. Consultado em 21 de novembro de 2020
| Classe Álvaro Alberto |  | |
|---|---|---|
| Classe Riachuelo | ||
| Classe Tikuna | ||
| Classe Tupi | ||
| Classe Oberon | ||
| Classe Balilla | ||
| Classe Guppy III | ||
| Classe Guppy II | ||
| Classe Fleet Type II | ||
| Classe Fleet Type I | ||
| Classe Tupy | ||
| Classe Humaitá | SE Humaytá (H) | |
| Classe Foca | ||
| Navios de Apoio | NSS Felinto Perry (K-11) • NSS Gastão Moutinho (K-10) • Ceará (navio tênder) • Cuiabá (navio tênder) • Cv Imperial Marinheiro (V-15) • Goiás (torpedeira) • Rebocador Laurindo Pitta | |
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