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Câmera Privê

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Câmera Privê
Tipo de sítio Camming
Gênero Streaming e rede social
País de origem  Brasil
Idioma(s) Português brasileiro, inglês, espanhol, português europeu
Lançamento 2012
Sede São Paulo, São Paulo
Endereço eletrônico https://cameraprive.com/br/
Estado atual Ativo

O Câmera Privê é uma plataforma brasileira de entretenimento focado na interação virtual através do streaming e chat ao vivo, pioneiros no nicho de camming no Brasil e com mais de 10 anos de história.[1]

O site se assemelha às principais redes sociais, contando com linha do tempo, stories, galeria de fotos e vídeos e troca de mensagens privadas,[2] porém o foco é o camming. Atualmente é a maior plataforma do segmento da América Latina, com mais de 60 milhões de visitantes por mês.

O Câmera Privê surgiu em 2013 a partir de uma empresa de tecnologia da informação que oferecia, inicialmente, serviços de streaming diversos, como a transmissão de aulas de educação à distância. Além do escritório em São Paulo, com cerca de 60 funcionários, há também uma filial nos Estados Unidos, com cinco funcionários.[3]

Modelo de negócios

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No que se refere ao modelo de negócio, o Câmera Privê funciona como uma plataforma intermediadora de pagamentos entre webcam models que desejam fazer transmissões monetizadas pela internet e usuários que querem assistir,[4] garantindo maior privacidade dos dados e segurança no recebimento de valores. Além de transmissões ao vivo, modelos podem vender fotos, vídeos, stories e assinatura do FanClub.[5]

A plataforma conta com mais de 8 milhões de clientes cadastrados que adicionam saldo na conta que podem ser utilizados em serviços com preços variados, de transmissões exclusivas, acesso a conteúdos e troca de mensagens.[6]

O perfil dos cammers são em sua maioria mulheres, cerca de 61%, seguido por homens (26%), transgirls (12%) e transboys (1%). A maior parte reside no Sudeste e Sul, 35% e 25%, respectivamente, Nordeste (20%), Centro-Oeste (10%), Norte (5%) e outros países (5%). A faixa etária de modelos tem sua maioria entre 25 e 34 anos (71%).[7]

Crescimento no Brasil

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No Brasil, o camming ganhou o impulso da televisão quando a participante do Big Brother Brasil 14 Clara Aguilar se assumiu como camgirl.[8] No YouTube, a ex-BBB apresenta o programa chamado Às Claras, onde costuma falar sobre variados temas ligados à sexualidade humana, entrevista famosos, faz gameplays, tira dúvidas e dá conselhos sobre o camming. Clara Aguilar é camgirl há 13 anos e transmite no Câmera Privê há 8 anos.[9]

Ao longo de 10 anos de história, o Câmera Privê atuou como promotora do camming no Brasil, participando de eventos de grande porte, como a Erotika Fair e produções do Canal Brasil.[10]

Durante a pandemia de COVID-19, a plataforma teve um aumento no fluxo de usuários ativos no Brasil. Os acessos à plataforma cresceram 25%, chegando a picos de quase 3,5 milhões de acessos diários.[11]

Recentemente, após o surgimento da personagem Anely, que é camgirl na novela da TV Globo Terra e Paixão, o Câmera Privê teve saltos de visitantes também, chegando a contar com picos de 25 mil usuários online durante o período onde a personagem aparecia na tela.[12]

Referências

  1. «Dominadoras fazem videochamadas para escravos sexuais a distância». tab.uol.com.br. 24 de julho de 2020. Consultado em 16 de junho de 2023 
  2. «Busca por performances de camgirls tem aumentado no Brasil». Metrópoles. Consultado em 16 de junho de 2023 
  3. «A vida secreta dos brasileiros que trabalham no 'Uber do pornô'». BBC News Brasil. Consultado em 16 de junho de 2023 
  4. «A vida secreta dos brasileiros que trabalham no 'Uber do pornô'». F5. 14 de outubro de 2019. Consultado em 16 de junho de 2023 
  5. «Morango - Aos 21, ela lançou o 'Manual da Camgirl Iniciante (e Meio Desesperada)'». www.uol.com.br. Consultado em 16 de junho de 2023 
  6. «Cosplay adulto: a cena que produz conteúdo erótico 'geek' no Brasil». Época. 3 de março de 2019. Consultado em 16 de junho de 2023 
  7. «A vida secreta dos brasileiros que trabalham no 'Uber do pornô'». BBC News Brasil. Consultado em 3 de julho de 2023 
  8. «Fotos de making of do segundo episódio de TRANSE». Vice. 9 de novembro de 2018. Consultado em 16 de junho de 2023 
  9. «BBB 22: Por onde anda Clara Aguilar, a cam girl que chamou atenção no programa». JC. 17 de dezembro de 2021. Consultado em 16 de junho de 2023 
  10. «A tecnologia e o entretenimento adulto». canaisglobo.globo.com. Consultado em 16 de junho de 2023 
  11. «Webcam, criatividade e máscaras: como a indústria pornô cresceu, mas teve que se adaptar, à Covid». Quem. 27 de agosto de 2022. Consultado em 16 de junho de 2023 
  12. «Tatá Werneck, Kerolay Chaves e Camera Prive: entre a fantasia e a realidade na monetização adulta». diariosp.com.br. Consultado em 16 de junho de 2023