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Este utilizador entende que ligações vermelhas ajudam a Wikipédia a crescer, e procura arrumá-las.
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Este editor tem interesse em contribuir em Mitologia.
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RustyRapier, ou em português, Ferrúmpia Roupeira.
Amante de História, incluindo Filologia.
Peço desde já desculpa pelo sem dúvida excessivamente romântico e redutor texto. Espero descansá-lo quando digo que concordaremos que este texto é pouco enciclopédico, e na sua sobre-simplificação extremamente enviezado. Felizmente, é apenas uma página de usuário.
Sou latinófilo deste nosso latinório nascido na costa oeste da Península Ibérica, por galaico-romanos, após o cristianizante colapso do Império Romano.
Galaicos romanizados, no processo essencialmente desarmados, incluindo Bracarenses e, destes, Portus Callenses, a braços com a difícil tarefa de integrarem os mais poderosos suevos. Os belicosos germânicos nem entre eles se entendiam o suficiente para durarem, e momentaneamente encostados às paredes das Astúrias, a "união" de povos depois colonizou o Sul então subjugado e secundarizado pelas igualmente belicosas teocracias árabes, algo moderadas pela prosperidade da idade de ouro árabe, com as fraticidas lutas internas de poder não atingindo supremacia que conseguisse levar os lusos e outros ibéricos ao término do inexorável caminho para a extinção, como aconteceria na vizinha África latina, egípcia, etcétera.
Desta posição social de desigualdade, de supremacia das elites árabo-alandalusas e da sua adesão aos dogmas do Espelho Teo-Imperial de Mafoma, os latinos arabizados deixam-nos no entanto, a nós e todos os outros romances da Península, um rico leque de arabismos, ainda que muitas vezes desconexos do resto da língua, órfãos, e sotaques. São um exótico fio da rica história que nos une, uma marca de sobrevivência.
Encostados a oeste pelas outras mais recentes e crescentes nações europeias, os galaico-portugueses entretanto lançam-se ao mundo, fazem novos contactos, ganham novas raízes. Hoje, a maioria de seus descendentes, e/ou daqueles que com eles se relacionaram e se vincularam na eternamente complicada Humanidade, não se chamam galaicos, nem já mesmo portugueses, mas algo profundo nos une[1], até nesta Wikipédia, em que tanto falta dizer.
Acérrimo defensor dos regionalismos do mundo lusófono (conquanto neste mundo multi-étnico tenham raízes etimológicas ou históricas), mas também apologista de que entre povos lusófonos nos encaremos com o maior respeito cultural possível. Se nos falta algo, seja uma palavra em falta ou outra ajuda, que a peçamos aos mais vizinhos e amigos. Tornadas democracias, a amizade entre povos da mesma matriz agora deverá mandar, e não modas alimentadas por indústrias alheadas à nossa cultura, ou endocentrismo ignorante da demais lusofonia.
Neste mundo de já demasiadas belíssimas culturas em extinção, achatadas pelos rolos duais, ora da mais "benévola" globalização, ora de malévolos autocratismos, demasiados de nós se deitam na linha férrea do auto-apagamento, sobre as trilhas do anglicismo (e também castelhanismo, para os galegos, em especial pós Franco[2]), crendo haver música no apito do "trem" do auto-desprezo. Desprezo no qual somos uma super-potência.
Com profundo viés contra vieses, mas deles inevitavelmente contaminado. Sinta-se livre para fazer uso da minha página de discussão para me ajudar a lhes dar luta, ou para o que melhor entender.