Segundo as projeções populacionais de 2018, elaboradas pelo Instituto Nacional de Estatística, a cidade conta com uma população de 436 467 habitantes e área territorial de 3 648 km², sendo o segundo município mais populoso da província, ficando atrás somente de Benguela.
Limita-se ao norte com o município do Sumbe, ao leste com o município do Bocoio, ao sul com o município de Catumbela e ao oeste com o oceano Atlântico.
Um dos centros logísticos da nação, tem suas ligações no importante porto e nos terminais ferroviários, bem como na rede rodoviária continental, que a conectam ao restante do país, levando-a até costa oriental da África.
A história de Angola encontra-se documentada, do ponto de vista arqueológico, desde o período Paleolítico, e através de fontes escritas e orais, desde meados do primeiro milénio. Os habitantes originais de Angola foram caçadores-colectorescoissã, dispersos e pouco numerosos. A expansão dos povos bantos, chegando do norte a partir do segundo milénio, forçou os coissãs (quando não eram absorvidos) a recuar para o sul onde grupos residuais existem até hoje, em Angola, na Namíbia e no Botsuana.
Os bantos eram agricultores e caçadores. Sua expansão, a partir da África Centro-Ocidental, se deu em grupos menores, que se relocalizaram de acordo com as circunstâncias político-económicas e ecológicas. Entre os séculos XIV e XVII, uma série de reinos foi estabelecida, sendo o principal o Reino do Congo que abrangeu o Noroeste da Angola de hoje e uma faixa adjacente da hoje República Democrática do Congo, da República do Congo e do Gabão; a sua capital situava-se em Mabanza Congo e o seu apogeu se deu durante os séculos XIII e XIV. Outro reino importante foi o Reino do Dongo, constituído naquela altura a Sul-Sudeste do Reino do Congo. No Nordeste da Angola actual, mas com o seu centro no Sul da actual República Democrática do Congo, constituiu-se, sem contacto com os reinos atrás referidos, o Reino de Lunda.
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Fez parte da geração de estudantes africanos que viria a desempenhar um papel decisivo na independência dos seus países naquela que ficou designada como a Guerra Colonial Portuguesa. Foi preso pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), a polícia política do regime Salazarista então vigente em Portugal, e deportado para o Tarrafal, uma prisão política em Cabo Verde, sendo-lhe depois fixada residência em Portugal, de onde fugiu para o exílio. Aí assumiu a direcção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), do qual já era presidente honorário desde 1962. Em paralelo, desenvolveu uma actividade literária, escrevendo nomeadamente poemas. No dia 17 de Setembro, Angola celebra o Dia do Herói Nacional, comemorando o dia que Agostinho Neto nasceu.