Fernando de Castro
D. Fernando Castro, que nasceu na primeira metade do século XVI (c. 1530), foi um fidalgo português, a quem o rei D. Filipe I de Portugal concedeu, em Évora, o título de 1.º Conde de Basto em 24 de fevereiro de 1583.[1]
D. Fernando de Castro, 1.º Conde de Basto | |
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Armas dos Condes de Basto | |
Nome completo | D, Fernando de Castro |
Nascimento | 1530 |
Morte | 1590 (60 anos) |
Residência | Évora |
Nacionalidade | Portuguesa |
Progenitores | Mãe: D. Leonor de Ataíde, filha de Nuno Fernandes de Ataíde Pai: D. Diogo de Castro, alcaide-mór de Alegrete |
Filho(a)(s) | D. Diogo de Castro, 2.º Conde de Basto, vice-rei de Portugal |
Religião | Católica |
A carta de título, porém, só foi passada a 12 de setembro de 1585, dela constando que o título fora atribuído "considerando os serviços que, particularmente, D. Diogo de Castro, seu pai, que Deus haja, e ele próprio me fizeram", e especificando que o condado era constituído pela vila de Celorico de Basto, "a qual por uma provisão houve por bem que daqui em diante se chamasse Basto".[1]
Era filho de D. Diogo de Castro, alcaide-mór de Alegrete, com D. Leonor de Ataíde, filha do célebre capitão de Safim, Nuno Fernandes de Ataíde. E irmão de D. Miguel de Castro (1536 - 1625), arcebispo de LIsboa e vice-rei de Portugal de 1615 a 1619.
Esteve em Alcácer Quibir e residiu em Évora, no solar da sua família, que passou a chamar-se Palácio dos Condes de Basto, depois da data em que lhe foi concedido o título.[2][3]
Casou com Joana de Noronha de Albuquerque, sem geração, e depois com Filipa de Mendonça, com geração.
Foi pai de D. Diogo de Castro, 2.º Conde de Basto, presidente da Junta Governativa do Reino[4], entre 1623 e 1631, durante o período Dinastia Filipina.[5] Esta junta governava o Reino de Portugal, em nome e por nomeação do rei de Espanha.
Referências
- ↑ a b Freire, Anselmo Braamcamp (1921). Brasões da Sala de Sintra. Livro Primeiro. Robarts - University of Toronto. Coimbra: Coimbra : Imprensa da Universidade. p. 147
- ↑ «Certidão de D. Fernando de Castro, conde de Basto, pela que certifica faltar no dia da batalha em que se perdeu D. Sebastião, com Luís Correia, seu moço de câmara, que andava a cavalo e que depois dos inimigos alcançarem a vitória, vira o cavalo do rei na mão de um mouro. - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.arquivos.pt. Consultado em 24 de junho de 2024
- ↑ «Monumentos. Palácio dos Condes de Basto / Paço de São Miguel da Freiria / Palácio do Pátio de São Miguel». www.monumentos.gov.pt. Consultado em 24 de junho de 2024.
Séc. 15, meados - aqui se instala, como donatário, D. Diogo de Castro, que inicia a dinastia dos Castros - família nobre ligada, por diversos feitos e acontecimentos, à História da cidade e do país, cujos membros ocuparam sucessivamente este Paço ... Séc.16, década de 70 - estadia do Rei D. Sebastião ... 1570 - a escada e varandim à entrada do Pátio são integrados na área residencial, na posse dos Condes de Basto, por D. Fernando de Castro
- ↑ «Lista de vice-reis de Portugal». Wikipédia, a enciclopédia livre. 23 de junho de 2020. Consultado em 1 de dezembro de 2020
- ↑ *Portugal Dicionário Histórico. «Basto (D. Diogo de Castro, conde de).». Consultado em 28 de agosto de 2020