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Universidade Federal de Itajubá

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Universidade Federal de Itajubá
Universidade Federal de Itajubá
UNIFEI
Lema "Revelemo-nos, mais por atos do que por palavras, dignos de possuir este grande país." -- Prof. Theodomiro Carneiro Santiago
Nomes anteriores Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá - IEMI
Instituto Eletrotécnico de Itajubá - IEI
Escola Federal de Engenharia de Itajubá - EFEI
Fundação 23 de novembro de 1913 (110 anos)
(como instituto)
16 de abril de 1968 (56 anos)
(como escola)
24 de abril de 2002 (22 anos)
(como universidade)
Tipo de instituição Universidade pública federal
Mantenedora Ministério da Educação
Faculdades 10 Institutos [1]
Localização Itajubá, Minas Gerais
Funcionários técnico-administrativos 964 (2023)[2]
Reitor(a) Edson da Costa Bortoni[3]
Vice-reitor(a) Antonio Carlos Ancelotti Junior[4]
Docentes 493 (2023)[2]
Total de estudantes 7 328 (2023)[2]
Graduação 6 547 (2023)[2]
Pós-graduação 525 (2023)[2]
Doutorado 256 (2023)[2]
Campi Campus Prof. José Rodrigues Seabra (Sede), Itajubá
Campus Itabira, Itabira
Cores      Azul [5]

    Vermelho [5]      Cinza [5]

Atlética Associação Atlética Acadêmica UNIFEI[6]

Associação Atlética Acadêmica UNIFEI Itabira[7]

Afiliações RENEX[8] e Faubai[9]
Índice Geral de Cursos 4 (2018 ENADE)[10]
Orçamento anual R$ 243,28 milhões (2020) [11]
Página oficial unifei.edu.br

Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) é uma instituição de ensino superiorpúblicafederal brasileira com campus nas cidades de Itajubá e Itabira, no estado de Minas Gerais. É considerada a primeira universidade tecnológica e foi a décima escola de engenharia do país. Conceituada entre as universidades de engenharia do Brasil, atua há mais de 100 anos no ensino, com destaque para as áreas de Engenharia Elétrica -- possuindo um dos melhores institutos de pesquisa na área de sistemas de potência da América Latina -- Engenharia Mecânica, Engenharia Ambiental, Engenharia de Controle e Automação e Engenharia da Computação (curso este que, com poucos anos de existência, já figura entre os melhores do país).

Categorizada como Universidade Especializada na Área Tecnológica, a herança mais evidente dos ideais do fundador (Theodomiro Santiago) que a instituição carrega está no grande enfoque prático dado em seus cursos de graduação. Além disso, é notável a sua política de estímulo ao empreendedorismo, dentro de um contexto de formação, criação e aplicação tecnológica na esfera regional, nacional e internacional.

A Universidade Federal de Itajubá foi eleita no ano de 2009 uma das dez melhores Universidades brasileiras por dois diferentes rankings, ocupando a primeira posição em um deles. No IGC/2011 (Índice Geral de Cursos Superiores) do Ministério da Educação do Brasil (MEC) obteve nota 5, máxima, estando entre as 27 melhores instituições de ensino superior do país e entre as 10 melhores universidades[12] e em 2013 recebeu o prêmio Sparks Award Brasil, da Microsoft, como a melhor instituição de ensino empreendedor do país.

A Universidade Federal de Itajubá foi fundada em 1913 pelo advogado Theodomiro Carneiro Santiago. Inicialmente denominada Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá (IEMI), iniciou as suas atividades no dia 16 de março do referido ano, tendo a inauguração oficial ocorrido em 23 de novembro, com a presença do presidente Hermes da Fonseca.

Desde logo o IEMI se destacou na formação de profissionais especializados em sistemas de energia, notadamente em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Prédio central da Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI

O então instituto foi oficializado pelo Governo Federal em 5 de janeiro de 1917, por meio da Lei 3 232[13], sancionada pelo Presidente Venceslau Brás, que reconheceu o Curso de Engenheiros Eletricistas e Mecânicos. O curso tinha, inicialmente, a duração de três anos, tendo passado para quatro anos em 1923. Em 1936 foi alterado o currículo do curso, que passou a ter a duração de cinco anos, e o Instituto foi equiparado à Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Em 15 de março daquele ano, o nome da instituição foi alterado para Instituto Eletrotécnico de Itajubá - IEI. Em 30 de janeiro de 1956 o IEI foi federalizado (embora a denominação de Escola Federal de Engenharia só tenha sido adotada em 1968) pela Lei 2.721[14], sancionada por Nereu Ramos, presidente em exercício.

Em 16 de abril de 1968, o Decreto 62.567[15] alterou sua denominação para Escola Federal de Engenharia de Itajubá - EFEI e, em 24 de abril de 2002, foi transformada em Universidade, com a denominação atual, adotando a sigla UNIFEI, por meio da Lei 10.435[16], sancionada pelo então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. A primeira eleição para reitor deu-se em 2004, assumindo o Prof. Renato de Aquino Faria Nunes e seu vice, Prof. Paulo Shigueme Ide, os quais foram reeleitos em 2008.

Foi, por muitos anos, exclusivamente especializada em engenharia, sendo por isso uma referência na área, principalmente nas abordagens elétrica e mecânica, em que possui seus cursos mais antigos. Iniciou em 1968 seus cursos de pós-graduação, com mestrados em elétrica, mecânica e biomédica, este último posteriormente descontinuado. Em resposta à evolução da tecnologia e à expansão das novas áreas contempladas pela engenharia, ampliou as suas ênfases em 1980, passando a incluir a de produção, no curso de mecânica, e a de eletrônica, no de elétrica.

Mais cursos foram surgindo conforme as necessidades do país, o aparecimento de novas áreas do conhecimento e o aprimoramento de sua infraestrutura. Contudo, tal processo ocorreu sem que fosse perdido o foco nas ciências exatas, passando a ser fornecidas também outras disciplinas além das engenharias. Todos os cursos herdaram a base forte elétrica e mecânica da instituição. Um exemplo disso é o da graduação em Engenharia de Computação, que possui enfoque maior em hardware por ter se originado do curso de engenharia elétrica. Comparações análogas podem ser feitas para a maioria das demais graduações. Entre os 14 cursos em funcionamento destacam-se ainda os de Engenharia Ambiental e o de Engenharia Hídrica, sendo este último o primeiro do país a formar engenheiros especializados em gestão e uso da água.

Em consonância com o crescimento da Unifei surgiu uma parceria pioneira entre governo local (Prefeitura Municipal de Itabira), setor privado (empresa Vale), Ministério da Educação (MEC) e Universidade Federal de Itajubá (Unifei), criando assim o campus de Itabira, cujas atividades tiveram início em julho de 2008 com a realização de seu primeiro vestibular.

Esse convênio estabeleceu o comprometimento da Vale com o provimento dos equipamentos destinados aos laboratórios dos cursos, que são utilizados nas atividades de formação, geração e aplicação de conhecimento. À Prefeitura de Itabira coube prover a infraestrutura necessária para o funcionamento do campus e doar tanto o terreno como as benfeitorias à universidade. A área já destinada e alocada ao Complexo Universitário possui aproximadamente 604 mil m² no Distrito Industrial II da cidade.

Em homenagem à fundação do Instituto Eletrotécnico de Itajubá, comemora-se no Brasil em 23 de novembro o Dia do Engenheiro Eletricista, conforme disposto na Lei Nº 12.074, de 29 de outubro de 2009.[7]

Patrimônio histórico

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Em novembro de 2010, foi tombado como patrimônio histórico do município de Itajubá o conjunto arquitetônico constituído por três edificações históricas: o prédio central da universidade, o laboratório de Máquinas Elétricas e o laboratório Termo-hidrelétrico.[17]

"Revelemo-nos, mais por atos do que por palavras, dignos de possuir este grande país." Dr. Theodomiro Carneiro Santiago, Fundador.

"Ser uma Universidade que valoriza e busca a autonomia, a sustentabilidade e a melhoria em todas as suas atividades para o bem estar da humanidade, sendo um elemento essencial para o desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro e o progresso social, econômico e cultural das regiões onde atua, por meio da geração, disseminação e aplicação do conhecimento, da formação de profissionais de alto nível, do exercício da boa gestão e da responsabilidade social."

Saguão da biblioteca do campus de Itajubá

Atualmente a UNIFEI é constituída por dois campi - Itajubá e Itabira - sendo o primeiro composto por sete institutos, uma biblioteca, a reitoria, um centro poliesportivo, um restaurante, uma capela, além de abrigar diversos laboratórios e o núcleo ao INCIT - Incubadora de empresas de base tecnológica de Itajubá, estando ainda em constante expansão, principalmente após as políticas implementadas pelo REUNI. Por meio de uma parceria pioneira entre governo local (PMI), setor privado (Vale), Ministério da Educação (MEC) e Universidade Federal de Itajubá (Unifei), encontra-se em fase de expansão o Campus Itabira, cujas atividades tiveram início em julho de 2008 com a realização de seu primeiro vestibular.

Corpo Docente

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A UNIFEI dispõe de 96% de seus docentes em regime de trabalho de tempo integral com dedicação exclusiva, sendo:

  • Doutores: 78%;
  • Mestres: 19%;
  • Especialização: 0%;
  • Graduação: 3%.

Ou seja, 97% tem pós-graduação em nível de Mestrado ou Doutorado.

  • Instituto de Engenharia Mecânica (IEM)
  • Instituto de Engenharia de Produção e Gestão (IEPG)
  • Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE)
Fachada do prédio do IESTI

Laboratórios

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A UNIFEI conta com mais de 80 laboratórios para ensino, pesquisa e extensão. Aliar a teoria com a prática sempre foi preocupação da instituição. “Theodomiro Carneiro Santiago (...) concebeu a ideia de fundar um instituto de ensino superior, no qual, ao lado da teoria estritamente necessária, pudessem os alunos receber a mais larga provisão de conhecimentos práticos”.

Campus Avançado

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Estúdio da Rádio Universitária localizado no campus de Itajubá

Constituído pela Usina Hidrelétrica Luiz Dias, inaugurada em 1914, distante aproximadamente 16 km do campus principal, compreendendo um sítio de 389.600 m² e área construída de 2 864 m². Conta com 3 unidades geradoras de 800 KVA cada, recuperadas e modernizadas em parceria com diversas empresas da área eletromecânica, principalmente no que se refere ao sistema de proteção. A Usina Luiz Dias foi cedida à UNIFEI através de convênio com a CEMIG. Funciona como um conglomerado de laboratórios naturais, atendendo principalmente aos novos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia Hídrica. As atividades de extensão universitária vêm sendo ampliadas e dinamizadas nos últimos anos.

Rádio universitária

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A UNIFEI conta com uma emissora de rádio, chamada Rádio Unifei, cujo indicativo de chamada é ZYL-242 e que transmite na frequência de 1570 kHz. A emissora opera em amplitude modulada desde 1961, de forma ininterrupta e sem fins lucrativos.

Campus Itajubá

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Campus Itabira

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Colocações nos principais Rankings Mundiais.

  • É a 5ª colocada do Ranking Universidades Empreendedoras de 2019[18] e a 9ª da edição de 2021.[19]
  • Está na 7ª posição das universidades brasileiras mais sustentáveis, de acordo com a UI Green Metric no ranking de 2023.[20]
  • É a 139ª melhor universidade da América Latina, de acordo com a QS World University Rankings.[21]

Convênios internacionais.[22]

Alemanha

  • Hochschule Weihenstephan Triesdorf (HSWT)
  • Otto-von-Guericke-Universität Magdeburg
  • Technische Universität Dresden
  • Bundeswehr University Munich
  • Westsächsische Hochschule Zwickau

Áustria

  • Graz University of Technology

Bélgica

  • Haute Ecole Provinciale de Hainaut Condorcet

Bolívia

  • Universidad Autónoma Gabriel René Moreno

Canadá

  • University of Regina
  • University of Victoria
  • University of Windsor
  • Laurentian University

Chile

  • Universidad de Talca
  • Universidad Del Bío-Bío

Colômbia

  • Universidad Autónoma de Colombia
  • Universidad Autónoma de Bucaramanga
  • Universidad de La Costa
  • Universidad de Los Andes
  • Universidad de Santander
  • Universidad Industrial de Santander
  • Universidad Libre
  • Universidad Nacional de Colômbia

Cuba

  • Universidad de Oriente

Espanha

  • Universidad Carlos III de Madrid
  • Universidad de Valladolid
  • Universidad de Granada
  • Universidad Autónoma de Barcelona
  • Universidad de Rovira i Virgili
  • Universidad Politécnica de Catalunya – UPC
  • Universidad de Castilla-La Mancha

Estados Unidos

  • Colorado School of Mines
  • Mississippi College
  • Tennessee Tech University
  • Washington State University
  • University of Illinois
  • Virginia Polytechnic Institute and State University (Virginia Tech)

França

Holanda

  • Eindhoven University of Technology

Irã

  • Ferdowsi University of Mashhad

Itália

  • eCampus Università

México

  • UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DEL ESTADO DE HIDALGO

Noruega

  • UNIVERSIDADE DE STAVANGER

Paraguai

  • Faculdade Politécnica de UNA – Universidad Nacional de Asunción

Portugal

  • Universidade do Algarve
  • Universidade de Lisboa
  • Universidade do Porto
  • Instituto Politécnico de Tomar

Republica Tcheca

  • Czech University of Life Sciences Prague

Suécia

  • Lund University

Uruguai

  •  Universidad de La República

Associação Atlética Acadêmica

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A A.D.E., fundada aos 13/09/1951, por uma assembléia do Diretório Acadêmico da Escola Federal de Engenharia de Itajubá e oficializada pelo decreto n° 3 617 de 15 de setembro de 1941, que regula os desportos universitários brasileiros, passando a chamar-se a partir de 1972 por Associação Atlética Acadêmica da Escola Federal de Engenharia de Itajubá (AAAEFEI) e posteriormente, em 2003, denominada Associação Atlética Acadêmica da Universidade Federal de Itajubá (AAAUNIFEI); é o único órgão legítimo de representação para todos os fins, dos esportes estudantis da Unifei, e tem por fins:

a) Promover e coordenar as atividades esportivas do corpo discente;

b) Difundir a educação física nos meios estudantis, incentivando a prática de todos os desportos;

c) Patrocinar, promover e dirigir competições internas e externas, cuja organização e assuntos a elas referentes serão objetos de regulamentação especial;

d) Trabalhar pelo congraçamento de todos os estudantes cooperando para o desenvolvimento do espírito desportivo universitário.

Referências

  1. «Institutos | Unifei». Consultado em 17 de dezembro de 2020 
  2. a b c d e f «Números UNIFEI». Consultado em 28 de setembro de 2024 
  3. «Currículo Lattes Reitor». buscatextual.cnpq.br. Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  4. «Currículo Lattes». buscatextual.cnpq.br. Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  5. a b c «Unifei | Comunicação». Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  6. «Instagram». www.instagram.com. Consultado em 28 de setembro de 2024 
  7. «Instagram». www.instagram.com. Consultado em 28 de setembro de 2024 
  8. https://www.ufmg.br/proex/renex
  9. http://faubai.org.br/pt-br/sobre-a-faubai/instituicoes-associadas
  10. «e-MEC - Ministério da Educação». emec.mec.gov.br. Consultado em 4 de abril de 2021 
  11. «Orçamento | Unifei». Consultado em 17 de dezembro de 2020 
  12. [1] Índice MEC Folha de S.Paulo
  13. «Portal da Câmara dos Deputados». www2.camara.leg.br. Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  14. «LEI Nº 2.721, DE 30 DE JANEIRO DE 1956». Presidência da República Casa Civil. 30 de janeiro de 1956. Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  15. «Portal da Câmara dos Deputados». www2.camara.leg.br. Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  16. «L10435». www.planalto.gov.br. Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  17. «Prédio Central da UNIFEI é tombado como patrimônio histórico de Itajubá». Universidade Federal de Itajubá. Consultado em 25 de novembro de 2010 
  18. «Ranking 2019». Universidades Empreendedoras. Consultado em 1 de março de 2022 
  19. «RANKING 2021». Universidades Empreendedoras. Consultado em 1 de março de 2022 
  20. «Green Metric». greenmetric.ui.ac.id. Consultado em 28 de setembro de 2024 
  21. «Universidade Federal de Itajubá». Top Universities (em inglês). Consultado em 1 de março de 2022 
  22. «Convênios UNIFEI». unifei.edu.br 

Ligações externas

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