Sob a Areia

Sob a Areia
Sous le sable
França 2000 •  cor •  96 min
Gênero	drama
Direção	François Ozon
Produção	Olivier Delbosc Marc Missonnier
Roteiro	François Ozon Emmanuèle Bernheim
Música	Philippe Rombi
Cinematografia	Antoine Héberlé Jeanne Lapoirie
Edição	Laurence Bawedin
Distribuição	Haut et Court
Lançamento	11 de setembro de 2000 (TIFF) 7 de fevereiro de 2001 (França)
Idioma	francês
Receita	US$ 6,531,687

Sous le sable (bra/prt: Sob a Areia)^[1][2] é um filme de drama francês dirigido por François Ozon lançado em 11 de setembro de 2000 no 25º Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), no Canadá.^[3][4] O longa foi bem recebido pela crítica especializada e indicado em três categorias ao prêmio César de 2001, incluindo melhor filme.^[5]

Marie (Charlotte Rampling) é professora de inglês em uma universidade parisiense. Ela está casada e feliz com Jean (Bruno Cremer) há 25 anos. Eles passam férias em Landes, onde sua família tem uma casa. Na praia, ele vai nadar enquanto ela lê e nunca mais volta. Não há testemunhas de nenhum acidente, e seu corpo não pode ser encontrado; ele pode ter cometido suicídio ou ele pode ter se afogado em um acidente. Marie não aceita sua morte e ele continua aparecendo para ela depois que ela retorna a Paris.^[4]

O filme foi rodado em Paris e no departamento de Landes, incluindo Lit-et-Mixe, praia de Mimizan e em Saint-Julien-en-Born.^[6][7]

No agregador de críticas, Rotten Tomatoes, o filme possui aceitação de 90% de aprovação da crítica baseada em mais de setenta textos e uma aprovação de 83% na categoria destinada aos seus usuários.^[8]

O crítico estadunidense A. O. Scott, publicou sua análise no The New York Times, e destacou a atuação da protagonista, vivida por Charlotte Rampling, "Ozon dá o filme à Sra. Rampling, cuja atuação é como um estudo de piano perfeitamente executado".^[9] Outro crítico a elogiar o longa e o trabalho de Rampling, foi Derek Elley que escreveu para Variety que a atuação de Rampling foi "a melhor de sua carreira" e o filme tem uma "visão requintada sobre o luto".^[10]

Marjorie Baumgarten do The Austin Chronicle chamou o diretor do filme de "um talento raro",^[11] enquanto Lisa Schwarzbaum da Entertainment Weekly deu para o filme uma pontuação "B +" e chamou Rampling uma "magnífica e sedutora sereia dos cinquenta e poucos anos".^[12] Para Ed Gonzalez da Slant Magazine, o longa "está repleto de todos os tipos de deslocamentos eróticos e rituais de negação".^[13]

Para além dos críticos, o filme recebeu um elogio do importante cineasta sueco Ingmar Bergman que elogiou o filme e admitiu que o assistiu diversas vezes.^[14]

No Brasil, o jornalista Inácio Araújo, escreveu uma crítica para o jornal Folha de S.Paulo em que elogia o filme e a capacidade do diretor François Ozon de conduzir o público para a surpresa e a incerteza ao acompanhar o desenrolar da história.^[15]

Segundo dados coletados pelo Box Office Mojo, o filme arrecadou pouco mais de um milhão e quatrocentos mil dólares na França - o que corresponde a 22% da receita do filme.^[16] Ao redor do mundo o filme arrecadou mais de cinco milhões de dólares, representando 77% da arrecadação do filme.^[16] Ao todo, o filme arrecadou mais de seis milhões e quinhentos mil dólares.^[16]

Referências

• Portal do cinema
• Portal da França