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NDTV Criciúma

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(Redirecionado de RIC TV Xanxerê)
NDTV Criciúma
Televisão Xanxerê Ltda.
NDTV Criciúma
Criciúma / Xanxerê, Santa Catarina
Brasil
Tipo Comercial
Cidade de concessão Xanxerê, SC
Canais Digital: 28 UHF
Virtual: 3 PSIP
Outros canais 25 (30 UHF) (Criciúma)[1]
ver mais
Analógico:
3 VHF (1992-2021)
Sede Criciúma, SC
Slogan Noite e dia com você
Rede NDTV (Record)
Rede(s) anterior(es) Rede OM (1992-1993)
CNT (1993-1995)
Fundador(es) Manoel Dilor de Freitas
Pertence a Grupo ND
Proprietário(s) Marcelo Corrêa Petrelli
Antigo(s) proprietário(s) Manoel Dilor de Freitas (1992-1995)
Edir Macedo (1995-2019)
Presidente Marcelo Corrêa Petrelli
Fundação 29 de dezembro de 1992 (31 anos)
Prefixo ZYB 772
Nome(s) anterior(es) TV Xanxerê (1992-1993)[2]
RCE TV Xanxerê (1993-1995)[3]
TV Record Oeste Catarinense (1995-2008)
RIC TV Xanxerê (2008-2019)
NDTV Xanxerê (2019-2020)
Cobertura
Coord. do transmissor 26° 53′ 00,2″ S, 52° 25′ 21″ O
Potência 0,3 kW
Agência reguladora ANATEL
Informação de licença
CDB
PDF
Página oficial ndmais.com.br/ndtv

NDTV Criciúma é uma emissora de televisão brasileira sediada em Criciúma, porém concessionada em Xanxerê, ambas cidades do estado de Santa Catarina. Opera no canal 3 (28 UHF digital) e é afiliada à Record. Integra a NDTV, rede de televisão pertencente ao Grupo ND. Em Criciúma, seus estúdios estão localizados no bairro Próspera, e seus transmissores no Morro Cechinel. A geradora da emissora em Xanxerê mantém sua estrutura localizada no bairro Nossa Senhora de Fátima.

A emissora foi inaugurada como TV Xanxerê em 29 de dezembro de 1992, pertencente à Rede de Comunicações Eldorado e afiliada à Rede OM. No ano seguinte, é renomeada para RCE TV Xanxerê, usando a sigla do grupo, ao mesmo tempo em que a OM é substituída pela Rede CNT.

Em 1° de setembro de 1995, a RCE é desmembrada, e a emissora é vendida ao Grupo Record, juntamente com a TV Cultura de Florianópolis e a TV Vale do Itajaí de Itajaí. Todas elas passam a retransmitir a Record e a emissora passou a ser identificada como TV Record Oeste Catarinense.

Em 1.º de fevereiro de 2008, a emissora passou a integrar o Grupo RIC, formado por Mário Petrelli no estado do Paraná, tornando-se componente da RIC TV. Assim como a filial itajaiense e as antigas emissoras da Rede SC, o Grupo RIC se tornou controlador desses canais por um acordo de gerenciamento local. Com a mudança, ela passa a se chamar RIC TV Xanxerê.[4]

Em 8 de agosto de 2017, a emissora deixou de produzir programas locais após a demissão da maioria dos seus profissionais. A medida, segundo o presidente do Grupo RIC, Marcello Petrelli, foi tomada por conta da crise econômica do país. Com a extinção das produções locais, a emissora passou a retransmitir a programação gerada pela RIC TV Chapecó, tendo apenas a inserção de comerciais locais e produção de matérias para os telejornais.[5] A essa altura, a RIC TV Xanxerê já tinha o seu sinal restrito apenas ao município sede, enquanto suas retransmissoras já haviam sido passadas para o controle do canal chapecoense.

Em 3 de dezembro de 2019, com o desmembramento do Grupo RIC em Santa Catarina e a criação da NDTV, passou a se chamar NDTV Xanxerê.[6] Ao mesmo tempo, para equiparar o controle acionário das demais emissoras que pertenciam diretamente ao Grupo ND, o Grupo Record vendeu 70% das ações da NDTV Xanxerê, passando a ser apenas acionista minoritário da emissora.[7]

Em 2020, a NDTV elaborou um projeto para implantar uma filial da rede na cidade de Criciúma, no sul catarinense, algo que já era desejo dos seus proprietários há anos. O plano inicial do Grupo ND e do Grupo Record era a aquisição da TV Primavera, controlada pela Igreja Internacional da Graça de Deus, mas o negócio não foi adiante porque os donos rejeitaram a proposta.[8] A NDTV partiu então para um plano B, criando uma nova estrutura do zero e utilizando a concessão da NDTV Xanxerê como geradora.[9]

A partir de outubro, foram investidos quase R$ 3 milhões na compra de equipamentos e contratação de profissionais, como técnicos, jornalistas e repórteres, e no aluguel de uma galeria comercial no bairro Próspera, nos arredores do Parque das Nações Cincinato Naspolini, onde foram montados os estúdios e os escritórios. Toda a transferência e implantação da emissora em Criciúma levou cerca de 60 dias, tempo recorde para os padrões da comunicação.[10] No início de dezembro, foi instalado um gap filler da emissora de Chapecó em Xanxerê, reforçando o sinal do canal 30 UHF, ao mesmo tempo em que era diminuída a potência do canal 3 VHF analógico e do 28 UHF digital, que por determinação legal, precisam ser mantidos no ar para justificar a geração, mesmo a 359 km de distância da sede.

A NDTV Criciúma foi lançada oficialmente em 8 de dezembro, sem uma cerimônia em razão do distanciamento social provocado pela pandemia do COVID-19,[10] mas contando com a presença do presidente do Grupo ND, Marcelo Corrêa Petrelli, e do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, além de nomes da NDTV como Cacau Menezes e Moacir Pereira, que também vieram à Criciúma para participar da estreia. A nova programação local estreou às 11h50 com o Balanço Geral Criciúma, apresentado por João Paulo Messer, seguido do Ver Mais, revista eletrônica apresentada por Giselle Tiscoski. Com sua entrada no ar, a NDTV Criciúma também passou a atender outros 45 municípios do sul catarinense que antes recebiam o sinal da NDTV Florianópolis.[11]

Sinal digital

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Canal virtual Canal digital Proporção de tela Programação
3.1 28 UHF 1080i Programação principal da NDTV Criciúma / Record

A então RIC TV Xanxerê iniciou suas transmissões digitais em caráter experimental em 20 de julho de 2016, pelo 28 UHF. Em 25 de julho, lançou oficialmente seu sinal digital e sua programação local totalmente em alta definição.[12]

Transição para o sinal digital

Com base no decreto federal de transição das emissoras de TV brasileiras do sinal analógico para o digital, a NDTV Criciúma cessou suas transmissões pelo canal 3 VHF em 15 de outubro de 2021.[13]

Referências

  1. https://sistemas.anatel.gov.br/se/public/view/b/form.php?id=57dbab8194f3b&state=TV-C4
  2. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97883.htm
  3. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/dnn/dnn12559.htm
  4. Santos, Carlos Roberto Praxedes dos; Muneiro, Lilian Carla (2019). «Os 50 anos da televisão em Santa Catarina: concentração de mídia e de audiência». Alcar. Consultado em 2 de dezembro de 2019 
  5. «Presidente do Grupo RIC/SC comenta sobre demissão de profissionais de Xanxerê». Tudo Sobre Xanxerê. 8 de agosto de 2017. Consultado em 10 de agosto de 2017 
  6. Levin, Teresa (4 de dezembro de 2019). «Grupo RIC separa operações do Paraná e Santa Catarina». Meio & Mensagem. Consultado em 16 de janeiro de 2022 
  7. «TELEVISÃO XANXERÊ LTDA. | 9ª ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL». ANATEL - SEI. 16 de junho de 2020. Consultado em 31 de janeiro de 2022 
  8. «RecordTV pode ter nova afiliada em SC». SulBRTV. 3 de outubro de 2020. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  9. «NDTV Criciúma tem data de estreia definida; NSC TV contra-ataca». SulBRTV. 25 de outubro de 2020. Consultado em 25 de novembro de 2020 
  10. a b David, Nícolas Horácio (6 de dezembro de 2020). «Grupo ND passa a operar a NDTV Criciúma com programação para a região Sul». ND+. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  11. «NDTV Criciúma estreia dando visibilidade para o Sul». ND+. 8 de dezembro de 2020. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  12. «RICTV RECORD lança sinal HD em Xanxerê e Joaçaba». RIC Mais. 25 de julho de 2016. Consultado em 27 de julho de 2016 
  13. Higa, Paulo (15 de fevereiro de 2016). «Quando a TV analógica será desligada na sua cidade». Tecnoblog. Consultado em 8 de dezembro de 2020 

Ligações externas

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