Saltar para o conteúdo

Phi Centauri

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
φ Centauri
Dados observacionais (J2000)
Constelação Centaurus
Asc. reta 13h 58m 16,3s[1]
Declinação -42° 06′ 02,8″[1]
Magnitude aparente 3,806[1]
Características
Tipo espectral B2IV[1]
Cor (U-B) -0,82[1]
Cor (B-V) -0,194[1]
Variabilidade β Cephei[2][3]
Astrometria
Velocidade radial 5,30 km/s[1]
Mov. próprio (AR) -22,77 mas/a[1]
Mov. próprio (DEC) -20,13 mas/a[1]
Paralaxe 6,21 ± 0,17 mas[1]
Distância 530 ± 10 anos-luz
161 ± 4 pc
Magnitude absoluta -2,23 (visual)
−4,4 ± 0,4 (bolométrica)[2]
Detalhes
Massa 8,0[2] M
Raio 4,7[2] R
Gravidade superficial log g = 4,0 cgs[3]
Luminosidade 5 000[2] L
Temperatura 21 000[3] K
Metalicidade [M/H] = 0,03 ± 0,11[4]
Rotação v sin i = 60 km/s[3]
Idade 18,0 ± 3,2 milhões[5]
de anos
Outras denominações
CD-41 8329, HR 5248, HD 121743, HIP 68245, SAO 224577.[1]
Phi Centauri

Phi Centauri (φ Cen, φ Centauri) é uma estrela na constelação de Centaurus. Tem uma magnitude aparente visual de 3,81,[1] sendo visível a olho nu exceto em locais com poluição luminosa excessiva. De acordo com sua paralaxe, está localizada a aproximadamente 530 anos-luz (161 parsecs) da Terra.[1]

É uma estrela subgigante de classe B com um tipo espectral de B2IV[1] e temperatura efetiva de cerca de 21 000 K,[3] portanto possui coloração azul-branca.[6] Possui uma massa equivalente a 8 vezes a massa solar, raio de 4,7 raios solares[2] e está brilhando com cerca de 5 000 vezes a luminosidade solar.[2] É uma estrela variável do tipo Beta Cephei, apresentando variações na magnitude causadas por pulsações da estrela.[2][3]

Phi Centauri tem um campo magnético com intensidade polar mínima de 900 G.[3] Pertence ao subgrupo Centaurus Superior-Lupus da associação Scorpius–Centaurus, a associação OB mais próxima do Sol.[7] Sua idade, determinada a partir de modelos evolucionários, é de 18 milhões de anos.[5] Não possui estrelas companheiras conhecidas.[8] Possui uma velocidade peculiar de 15,6 ± 1,6 km/s,[9] não sendo suficiente para ser considerada uma possível estrela fugitiva.[5]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n «SIMBAD query result - phi Cen». SIMBAD. Centre de Données astronomiques de Strasbourg. Consultado em 30 de setembro de 2016 
  2. a b c d e f g h Petit, V.; et al. (fevereiro de 2013). «A magnetic confinement versus rotation classification of massive-star magnetospheres». Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. 429 (1). pp. 398–422. Bibcode:2013MNRAS.429..398P. doi:10.1093/mnras/sts344 
  3. a b c d e f g Alecian, E.; et al. (julho de 2014). «Discovery of new magnetic early-B stars within the MiMeS HARPSpol survey». Astronomy & Astrophysics. 567. pp. id.A28, 19. Bibcode:2014A&A...567A..28A. doi:10.1051/0004-6361/201323286 
  4. Fitzpatrick, E. L.; Massa, D (março de 2005). «Determining the Physical Properties of the B Stars. II. Calibration of Synthetic Photometry». The Astronomical Journal. 129 (3). pp. 1642–1662. Bibcode:2005AJ....129.1642F. doi:10.1086/427855 
  5. a b c Tetzlaff, N.; Neuhäuser, R.; Hohle, M. M (janeiro de 2011). «A catalogue of young runaway Hipparcos stars within 3 kpc from the Sun». Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. 410 (1). pp. 190–200. Bibcode:2011MNRAS.410..190T. doi:10.1111/j.1365-2966.2010.17434.x 
  6. «The Colour of Stars». Australia Telescope, Outreach and Education. Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation. 21 de dezembro de 2004. Consultado em 30 de setembro de 2016 
  7. Chen, Christine H.; Pecaut, Mark; Mamajek, Eric E.; Su, Kate Y. L.; Bitner, Martin (setembro de 2012). «A Spitzer MIPS Study of 2.5-2.0 M ⊙ Stars in Scorpius-Centaurus». The Astrophysical Journal. 756 (2). pp. artigo 133, 24. Bibcode:2012ApJ...756..133C. doi:10.1088/0004-637X/756/2/133 
  8. Rizzuto, A. C; et al. (dezembro de 2013). «Long-baseline interferometric multiplicity survey of the Sco-Cen OB association». Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. 436 (2). pp. 1694–1707. Bibcode:2013MNRAS.436.1694R. doi:10.1093/mnras/stt1690 
  9. Bobylev, V. V.; Bajkova, A. T (agosto de 2013). «Galactic kinematics from a sample of young massive stars». Astronomy Letters. 39 (8). pp. 532–549. Bibcode:2013AstL...39..532B. doi:10.1134/S106377371308001X 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Ícone de esboço Este artigo sobre Estrelas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.