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Língua persa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Persa moderno)
 Nota: "Pársi" e "parse" redirecionam para este artigo. Para o grupo étnico-religioso, veja Parses.
Persa

فارسی, Fārsi

Pronúncia:[fɒːɾˈsiː], [pɒːɾˈsiː]
Falado(a) em: Irã/Irão, Afeganistão, Tajiquistão
Total de falantes: 70 milhões de nativos
(110 milhões de falantes totais)
Posição: 13
Família: Indo-europeia
 Iraniana
  Ocidental
   Sudoeste
    Persa
Escrita: Alfabeto persa
Estatuto oficial
Língua oficial de: Irão, Afeganistão, Tajiquistão.
Regulado por: Academia de Língua e Literatura Persas
Academia de Ciências do Afeganistão
Códigos de língua
ISO 639-1: fa
ISO 639-2: per (B)bas (T)

Áreas de falantes do Persa como primeira língua

A língua persa (فارسی, fārsi, AFI[fɒːɾˈsi]), também chamada parse, pársi, farse, fársi [1] ou farsi[2] é um idioma do subgrupo das línguas iranianas, por sua vez pertencente ao ramo indo-iraniano da grande família indo-europeia.

É principalmente falado no Irã (ou Irão) e pela diáspora iraniana, no Afeganistão, onde é oficialmente denominado dari, e no Tajiquistão, onde é denominado tajique. O persa também é falado por minorias do Iraque, Uzbequistão, Turquia, Emirados Árabes Unidos e Barém, entre outros países.

É definido pela maior parte dos linguistas como uma continuação do persa médio - a língua literária e religiosa oficial do Império Sassânida -, que, por sua vez, sucedeu ao persa antigo - a língua do Império Aquemênida.[3][4][5][6] O persa é uma língua pluricêntrica, e sua gramática é semelhante à de muitos idiomas europeus contemporâneos.[7] A língua persa foi o principal meio de difusão para as contribuições literárias e científicas na metade oriental do mundo islâmico.

O persa teve uma influência considerável nos idiomas vizinhos, especialmente nas línguas turcomanas da Ásia Central, Cáucaso e Anatólia, nas línguas iranianas vizinhas, bem como no armênio, árabe e outros. Também influenciou alguns idiomas da Ásia Meridional, especialmente o urdu, bem como, em menor escala, o hindi, o punjabi, o sindi, o saraiki, o sylheti e o bengali.[4][7][8][9][10][11]

Classificação

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O persa pertence ao grupo ocidental do ramo iraniano das línguas indo-europeias, que também inclui o curdo, o mazandarani, o gilaki, o talysh e o balúchi. A língua está no grupo iraniano do sudoeste, juntamente com as línguas larestani e luri,[12] e o tat, variante do persa falado no Cáucaso.[13][14][15]

Nomenclatura contemporânea local

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Nomenclatura nos idiomas ocidentais

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Persa, o nome mais utilizado para se referir ao idioma em português, é uma forma derivada do latim *Persianus < latim Persia < grego Πέρσις, Pérsis, uma forma helenizada do persa antigo Parsa. De acordo com o Dicionário Houaiss, o termo "persa" como nome do idioma foi atestado pela primeira vez no português em 1525;[18]parse e pársi foram usadas pela primeira vez em 1899.[19] Os falantes nativos do persa iraniano chamam o idioma de Fârsi,[20] forma arabizada de Pârsi, devido à ausência do fonema 'p' no árabe padrão.[21][22] Em inglês o idioma é conhecido historicamente como "Persian", embora alguns falantes do persa que migraram para o Ocidente tenha continuado a usar a forma "Farsi" para identificar sua língua materna no inglês.[23] A forma "Farsi" pode ser encontrada em alguns autores da literatura linguística, tanto iranianos quanto estrangeiros.[24] A Academia de Língua e Literatura Persa declarou que considera o termo "persa" e suas traduções equivalentes mais apropriado, por ter uma tradição mais longa nos idiomas ocidentais, e expressar de maneira mais adequada o papel do idioma como marco de continuidade nacional e cultural.[25] Muitos acadêmicos iranianos, como Ehsan Yarshater e Kamran Talattof, rejeitaram o uso da forma "Farsi" em seus artigos.[26][27]

Nomenclatura internacional

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O padrão internacional de codificação de idiomas ISO 639-1 utiliza o código "fa", seguindo o sistema tradicional de se basear nos nomes locais. O padrão ISO 639-3, mais detalhado, utiliza o nome "Persian" (código "fas") para o contínuo dialetal falado em todo o Irã e Afeganistão, formado pelo dari (o persa afegão) e do persa iraniano.[28][29][30]

Uma terminologia semelhante, porém com ainda mais subdivisões, também foi adotada pelo site LINGUIST List, onde "Persian" aparece como um subgrupo do "iraniano ocidental do sudoeste".[31] Atualmente, a Voz da América, o BBC World Service, a Deutsche Welle e a RFE/RL utilizam "Persian Service" para suas transmissões no idioma. A RFE/RL também apresenta um serviço em tajique e um serviço em 'afegão' (dari); o mesmo ocorre com a Associação Americana de Professores do Persa (American Association of Teachers of Persian), o Centro para a Promoção da Língua e Literatura Persa, e diversos dos principais acadêmicos do idioma persa.[32]

O persa é uma língua iraniana que pertence ao ramo indo-iraniano da família linguística indo-europeia. No geral, as línguas iranianas são divididas em três períodos, designados de períodos antigo, médio e novo (moderno). Estes períodos correspondem a três eras da história iraniana; o período antigo representa o período antes dos Aquemênidas, o próprio período aquemênida e o tempo imediatamente posterior (até 400-300 a.C.); o médio é período seguinte, principalmente o período sassânida e a era pós-sassânida, enquanto o período novo é o que vai até os dias de hoje.[33]

De acordo com os documentos disponíveis, a língua persa é "a única língua iraniana",[4][34] para a qual fortes relações genéticas entre todos os três estágios de seu desenvolvimento forma estabelecidas, de modo que o persa antigo, médio e moderno representam[4][35] a mesma e única língua, isto é, o novo persa, descendente direto do persa médio e antigo.[35]

O registro mais antigo no persa antigo data do Império Aquemênida, do século VI a.C..[36]

A história conhecida do idioma persa pode ser dividida em três períodos distintos.

O persa antigo evoluiu a partir do proto-iraniano, tal como se desenvolveu no sudoeste no Planalto Iraniano. O exemplo mais antigo do idioma a ter sido datado é a Inscrição de Beistum, do aquemênida Dario I (r. 522–486 a.C.). Embora textos alegadamente mais antigos também existam (como a inscrição da tumba de Ciro II, em Pasárgada), elas representam exemplos mais modernos do idioma. O persa antigo era escrito no cuneiforme persa antigo, uma escrita exclusiva daquele idioma, que se presume tenha sido inventada durante o reinado de Dario.

Após o aramaico, ou, mais especificamente, a forma aquemênida deste idioma, conhecida como aramaico imperial, o persa antigo é a língua mais frequentemente encontrada do período aquemênida. Embora exemplos do persa antigo tenham sido encontrados em todos os lugares onde os aquemênidas conquistaram territórios, a língua é atestada primordialmente pelas inscrições do Irã ocidental, em especial na província de Parsa (Fars, "Pérsia"), no sudoeste, a pátria original das tribos de onde os aquemênidas (e, posteriormente, os sassânidas) se originaram.

Contrastando com o persa posterior, o persa antigo escrito tinha uma gramática flexionada, com oito casos, cada uma das declinações sujeitas tanto a variações no gênero (masculino, feminino e neutro) quanto no número (singular, dual e plural).

Contrastando com o persa antigo, cujas formas faladas e escritas eram dramaticamente diferentes entre si, o persa médio escrito refletia o uso oral da língua. A conjugação e declinação complexa do persa antigo deu lugar à estrutura do persa médio, na qual o número dual desapareceu, deixando apenas o singular e o plural; o persa médio utilizava posposições para indicar os diferentes papéis das palavras, como por exemplo um sufixo -i que indicava um "de" possessivo, e não as formas genitivas múltiplas (sujeitas a mudanças em gênero e número) de uma palavra.

Embora o "período médio" das línguas iranianas se inicie formalmente com a queda do Império Aquemênida, a transição do persa antigo para o médio já havia começado, provavelmente antes do século IV. O persa médio, no entanto, só é atestado com segurança 600 anos mais tarde, quando ele aparece em inscrições do período sassânida (224-651). Como idioma literário, no entanto, só surgem exemplos do persa médio durante os séculos VI e VII, e a partir do VIII. O idioma gradualmente se transformou no persa moderno, embora tenha persistido em textos da tradição zoroastriana.

O nome nativo do persa médio era Parsik ou Parsig, derivado do nome do grupo étnico que habitava o sudoeste da Pérsia, ou seja, "de Pars", Parsa no persa antigo, Fars no persa moderno. Esta é a origem do termo fársi, usado atualmente para se referir ao idioma moderno. Após o colapso do Estado sassânida, Parsik passou a ser usado exclusivamente ao persa (médio ou moderno) escrito no alfabeto árabe. A partir do século IX, à medida que o persa médio estava prestes a se tornar o persa moderno, a forma mais antiga do idioma passou a ser chamado, erroneamente, de pálavi, que na realidade era um dos sistemas de escrita usados para tanto o persa médio quanto outras muitas línguas iranianas médias. Este sistema de escrita havia sido adotado pelos sassânidas (persas, isto é, do sudoeste do território) de seus antecessores, os arsácidas (que eram partas, ou seja, do nordeste do território persa). Embora ibne Almocafa, no século VIII, ainda distinguisse entre o pálavi (ou seja, o parta) e o farsi (o persa moderno; em português, "parse" ou "pársi"), esta distinção não é evidente nos comentários árabes escritos após esta data.

Gernot Windfuhr, da Universidade do Michigan, considera que o persa moderno seria uma evolução do persa antigo e do persa médio[37] porém também afirma que nenhum dos dialetos conhecidos do persa médio é um antecessor direto do persa [moderno].[38][39] Para Ludwig Paul, da Universidade de Hamburgo, "a língua do Épica dos Reis deve ser vista como um exemplo de desenvolvimento histórico contínuo, do persa médio até o moderno."[40]

Persa moderno

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A história do próprio persa moderno abrange mais de 1000-1200 anos. O desenvolvimento da língua em seu período final frequentemente é dividido em três estágios, conhecidos como antigo, clássico e contemporâneo. Diversos falantes nativos do idioma com um nível avançado de cultura podem compreender textos antigos em persa com um ajuste mínimo, pelo fato da morfologia e, em menor escala, o léxico do idioma ter permanecido relativamente estável por quase um milênio.[41]

Persa clássico

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A conquista islâmica da Pérsia marcou o início de uma nova história para a língua e a literatura persa. O período produziu poetas de nível mundial, e o idioma serviu, por um grande espaço de tempo, como língua franca nas partes orientais do mundo islâmico do subcontinente indiano. Também foi a língua oficial e cultural de diversas dinastias islâmicas, como os samânidas, buídas, taíridas, ziaridas, o Império Mogol, os timúridas, gasnévidas, seljúcidas, corásmios, safávidas, afexáridas, zandes, cajares, otomanos e diversos dos Estados sucessores dos mogois, como os nizans, entre outros. O persa era, por exemplo, a única língua oriental conhecida e usada por Marco Polo na corte de Cublai Cã, e durante suas jornadas pela China.[42] A forte influência do persa sobre outros idiomas ainda pode ser vista, especialmente por todo o mundo islâmico, e ainda é apreciado como um idioma literário e de prestígio entre a elite educada, especialmente nos campos da música (Qawwali, por exemplo) e outras artes. Após a invasão árabe da Pérsia, o persa adotou diversas palavras do árabe e, com o passar do tempo, algumas palavras foram absorvidas até mesmo das línguas altaicas, sob o domínio das sociedades mongóis e turcomano-persa.

Uso na Ásia Meridional

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Durante os cinco séculos anteriores à colonização britânica, o persa era usado amplamente como um segundo idioma na Ásia Meridional. Ganhou proeminência como língua da cultura e da educação em diversas cortes muçulmanas da região, e se tornou a única "língua oficial" durante o reinado dos imperadores mugais. Durante o domínio safávida sobre o Irã, quando o patrocínio real dos poetas persas foi cortado, o centro da cultura e da literatura persa se deslocou para o Império Mugal, que tinha enormes recursos financeiros para poder empregar um verdadeiro exército de poetas palacianos, lexicógrafos e outros literati persas. A partir de 1843, no entanto, o inglês gradualmente substituiu o persa em termos de importância no subcontinente.[43] Evidências da importância histórica do persa ainda podem ser vistas na extensão da sua influência sobre as línguas do subcontinente indiano, bem como a popularidade que a literatura persa ainda goza na região. O persa exerceu uma influência especial sobre o urdu, o idioma nacional do Paquistão.

Persa contemporâneo

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Variante do teclado padrão iraniano ISIRI 9147, para o persa

Desde o século XIX, o russo, o francês e o inglês, bem como diversas outras línguas, contribuíram para o vocabulário técnico do persa. A Academia da Língua e Literatura Persa Nacional do Irã é responsável por avaliar estas novas palavras, visando introduzi-las (ou não) no idioma e aconselhar a respeito de suas equivalentes persas. O idioma em si se desenvolveu muito durante os últimos séculos.

Referências

  1. Dicionário Houaiss: 'parse'; 'pársi'; 'farse'; 'fársi'
  2. Infopédia: farsi
  3. Rahnamoon, Fariborz. History of Persian or Parsi Language. Iran Chamber Society.
  4. a b c d Gilbert Lazard: "The language known as New Persian, which usually is called at this period (early Islamic times) by the name of Dari or Farsi-Dari, can be classified linguistically as a continuation of Middle Persian, the official religious and literary language of Sassanian Iran, itself a continuation of Old Persian, the language of the Achaemenids. Unlike the other languages and dialects, ancient and modern, of the Iranian group such as Avestan, Parthian, Soghdian, Kurdish, Balochi, Pashto, etc., Old Middle and New Persian represent one and the same language at three states of its history. It had its origin in Fars (the true Persian country from the historical point of view) and is differentiated by dialectical features, still easily recognizable from the dialect prevailing in north-western and eastern Iran." in Lazard, Gilbert. 1975, "The Rise of the New Persian Language" in Frye, R. N., The Cambridge History of Iran, vol. 4, pp. 595–632, Cambridge: Cambridge University Press.
  5. Ulrich Ammon, Norbert Dittmar, Klaus J. Mattheier, Peter Trudgill, "Sociolinguistics Hsk 3/3 Series Volume 3 of Sociolinguistics: An International Handbook of the Science of Language and Society", Walter de Gruyter, 2006. 2ª ed., p. 1912. "Middle Persian, also called Pahlavi is a direct continuation of old Persian, and was used as the written official language of the country." "However, after the Moslem conquest and the collapse of the Sassanids, Arabic became the dominant language of the country and Pahlavi lost its importance, and was gradually replaced by Dari, a variety of Middle Persian, with considerable loan elements from Arabic and Parthian."
  6. Skjærvø, Prods Oktor (2006). Encyclopedia Iranica. Iran, vi. Iranian languages and scripts. "new Persian, is (...) the descendant of Middle Persian (...) and has been (...) official language of Iranian states for centuries, (...) whereas for other non-Persian Iranian languages "close genetic relationships are difficult to establish (...) between their different (Middle and Modern) stages. Modern Yaḡnōbi belongs to the same dialect group as Sogdian, but is not a direct descendant; Bactrian may be closely related to modern Yidḡa and Munji (Munjāni); and Wakhi (Wāḵi) belongs with Khotanese."
  7. a b Richard Davis, "Persian", in Josef W. Meri, Jere L. Bacharach, Medieval Islamic Civilization, Taylor & Francis, 2006. pp. 602-603. "The grammar of New Persian is similar to many contemporary European languages. (...) Persian has, in general, confined its borrowings from Arabic to lexical items, and its morphology is relatively unaffected by the influence of Arabic, being confined to a few conventions such as (usually optional) use of Arabic plurals for Arabic-derived words (as an English speaker may use Latin plurals for Latin loan words in English) (...) Similarly, the core vocabulary of Persian continued to be derived from Pahlavi, but Arabic lexical items predominated for more abstract or abstruse subjects and often replaced their Persian equivalents in polite discourse."
  8. Lazard, Gilbert, "Pahlavi, Pârsi, dari: Les langues d'Iran d'apès Ibn al-Muqaffa" in R.N. Frye, Iran and Islam. In Memory of the late Vladimir Minorsky, Edinburgh University Press, 1971.
  9. Nushin Namazi (24 de novembro de 2008). «Persian Loan Words in Arabic». Consultado em 1 de junho de 2009 
  10. Classe, Olive (2000). Encyclopedia of literary translation into English. [S.l.]: Taylor & Francis. p. 1057. ISBN 1884964362, 9781884964367 Verifique |isbn= (ajuda). Since the Arab conquest of the country in 7th century AD, many loan words have entered the language (which from this time has been written with a slightly modified version of the Arabic script) and the literature has been heavily influenced by the conventions of Arabic literature. 
  11. Ann K. S. Lambton, Persian grammar, Cambridge University Press, Cambridge University Press 1953. "The Arabic words incorporated into the Persian language have become Persianized".
  12. Windfuhr, Gernot (1987). Berard Comrie, ed. The World's Major Languages. Oxford: Oxford University Press. pp. 523–546. ISBN 978-0195065114 
  13. Windfuhr, Gernot. "Persian Grammer: history and state of its study", Walter de Gruyter, 1979. pg 4: "Tat- Persian spoken in the East Caucasus"
  14. C Kerslake, Journal of Islamic Studies (2010) 21 (1): 147-151. "It is a comparison of the verbal systems of three varieties of Persian—standard Persian, Tat, and Tajik—in terms of the 'innovations' that the latter two have developed for expressing finer differentiations of tense, aspect and modality..." [1]
  15. Borjian, Habib, "Tabari Language Materials from Il'ya Berezin's Recherches sur les dialectes persans", Iran and the Caucasus, volume 10, número 2, 2006 , pp. 243-258(16). "It embraces Gilani, Ta- lysh, Tabari, Kurdish, Gabri, and the Tati Persian of the Caucasus, all but the last belonging to the north-western group of Iranian language."
  16. Vogelsang, Willem, The Afghans, Blackwell Publishing, 2002
  17. ICDC.com, "Declassified". "Dr. Zaher (Pashtun) said that there would be, as there is now, two official languages, Pashtu and Farsi, but the latter henceforth would be Dari."
  18. Dicionário Houaiss, verbete "persa".
  19. Dicionário Houaiss, verbetes "parse" e pársi.
  20. Oxford English Dictionary online, s.v. "Fârsi".
  21. Cannon, Garland Hampton e Kaye, Alan S. (1994) The Arabic contributions to the English language: an historical dictionary Harrassowitz Verlag, Wiesbaden, p. 106, ISBN 3-447-03491-2
  22. Odisho, Edward Y. (2005) Techniques of teaching comparative pronunciation in Arabic and English Gorgias Press, Piscataway, p. 23 ISBN 1-59333-272-6
  23. Akbarzadeh, Pejman (2005). «"Farsi" or "Persian"?». Consultado em 20 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 18 de setembro de 2010 
  24. Por exemplo, A. Gharib, M. Bahar, B. Fooroozanfar, J. Homaii, and R. Yasami. Farsi Grammar. Jahane Danesh, 2ª edição, 2001.
  25. «Pronouncement of the Academy of Persian Language and Literature». Heritage.chn.ir. 19 de novembro de 2005. Consultado em 13 de julho de 2010. Arquivado do original em 18 de setembro de 2010 
  26. «Persian or Farsi?». Iranian.com. 16 de novembro de 1997. Consultado em 23 de setembro de 2010 
  27. «Fársi: "recently appeared language!"». PersianDirect.com. 15 de fevereiro de 2005. Consultado em 23 de setembro de 2010. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  28. «Documentation for ISO 639 identifier: fas». Sil.org. Consultado em 13 de julho de 2010 
  29. «Code PRS». Ethnologue. Consultado em 13 de julho de 2010 
  30. «Code PES». Ethnologue. Consultado em 13 de julho de 2010 
  31. «Tree for Southwest Western Iranian». Linguist List. Consultado em 13 de julho de 2010 
  32. «Kamran Talattof Persian or Farsi? The debate continues». Iranian.com. 16 de dezembro de 1997. Consultado em 13 de julho de 2010 
  33. (Skjaervo 2006) vi(2). Documentation.
  34. cf. (Skjaervo 2006) vi(2). Documentação. "Modern Yaḡnōbi belongs to the same dialect group as Sogdian, but is not a direct descendant; Bac-trian may be closely related to modern Yidḡa and Munji (Munjāni); and Wakhi (Wāḵi) belongs with Khotanese."
  35. a b cf. (Skjaervo 2006) vi(2). Documentação. "Only the official languages Old, Middle, and New Persian represent three stages of one and the same language, whereas close genetic relationships are difficult to establish between other Middle and Modern Iranian languages. Modern Yaḡnōbi belongs to the same dialect group as Sogdian, but is not a direct descendant; Bac-trian may be closely related to modern Yidḡa and Munji (Munjāni); and Wakhi (Wāḵi) belongs with Khotanese." "New Persian, the descendant of Middle Persian and official language of Iranian states for centuries.."
  36. Katzner, Kenneth (2002). The Languages of the World. [S.l.]: Routledge. p. 163. ISBN 0415250048 
  37. Comrie, Bernard (1990) The major languages of South Asia, the Middle East and Africa, Taylor & Francis, p. 82. "The evolution of Persian as the culturally dominant language of eastern Near East, from Iran to Central Asia to northwest India until recent centuries, began with the political domination of these areas by dynasties originating in southwestern province of Iran, Pars, later Arabicised to Fars: first the Achaemenids (599-331 BC) whose official language was Old Persian; then the Sassanids (c. AD 225-651) whose official language was Middle Persian. Hence, the entire country used to be called Perse by the ancient Greeks, a practice continued to this day. The more general designation 'Iran(-shahr)" derives from Old Iranian aryanam (Khshathra)'(the realm) of Aryans'. The dominance of these two dynasties resulted in Old and Middle-Persian colonies throughout the empire, most importantly for the course of the development of Persian, in the north-east i.e., what is now Khorasan, northern Afghanistan and Central Asia, as documented by the Middle Persian texts of the Manichean found in the oasis city of Turfan in Chinese Turkistan (Sinkiang). This led to certain degree of regionalisation".
  38. Comrie, Bernard (1990) The major languages of South Asia, the Middle East and Africa, Taylor & Francis,p. 82
  39. Horvath, Barbara M. e Vaughan, Paul. Community languages, 1991, 276 p.
  40. Paul, Ludwig. (2005), "The Language of the Shahnameh in historical and dialetical perspective", p. 150: "The language of the Shahnameh should be seen as one instance of continuous historical development from Middle to New Persian" in Dieter Weber, D. N. MacKenzie, Languages of Iran: past and present: Iranian studies in memoriam David Neil MacKenzie, volume 8 da Iranica Series, Otto Harrassowitz Verlag. [2]
  41. Jeremias, Eva M. (2004). «Iran, iii. (f). New Persian». 12. [S.l.]: New Edition, Supplement. 432 páginas. ISBN 9004139745  Parâmetro desconhecido |livro= ignorado (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  42. Boyle, John Andrew. Some thoughts on the sources for the Il-Khanid period of Persian history, in Iran: Journal of the British Institute of Persian Studies, Instituto Britânico de Estudos Persas, vol. 12 (1974), p. 175.
  43. Clawson, Patrick (2004). Eternal Iran. [S.l.]: Palgrave Macmillan. p. 6. ISBN 1403962766 

Ligações externas

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