Patriarcado das Índias Ocidentais
Patriarcado das Índias Ocidentais Patriarchatus Indiarum Occidentalium | |
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Localização | |
País | Espanha |
Estatísticas | |
Informação | |
Rito | Romano |
Criação da Diocese | 11 de maio de 1524 |
Governo do Patriarcado | |
Patriarca | sede vacante |
Jurisdição | Sé Titular Patriarcal |
Contactos | |
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O Patriarcado Titular das Índias Ocidentais (em latim: Patriarchatus Indiarum Occidentalium, em espanhol, Patriarcado de las Indias Occidentales) é um patriarcado titular da Igreja Católica do rito latino. Encontra-se em sede vacante desde 1963, quando morreu o último patriarca.
História
[editar | editar código-fonte]O Rei Fernando I de Castela pediu ao Papa Leão X que fosse estabelecido um patriarcado para o governo eclesiástico para os territórios descobertos pelos espanhóis. A Santa Sé não tinha interesse ainda em estabelecer uma Igreja autônoma da América Espanhola e decidiu criar, em 1524 pelo Papa Clemente VII, um patriarcado apenas honorífico, sem competência nem clero.
Além disso, o patriarca não poderia morar na América, ficando na Espanha. Assim, foi nomeado como primeiro patriarca Don Antonio de Rojas Manrique, arcebispo de Granada. Depois, foram nomeados Don Esteban Gabriel Merino e Don Fernando Niño y Zapata, falecido em 1552. Após a morte de Niño de Guevara, o patriarcado ficou em sede vacante, já que o Rei Filipe II da Espanha, contra as políticas da Santa Sé, desejava um patriarcado realmente jurisdicional.
Finalmente, em 1591, o Rei concordou em propor o arcebispo da Cidade do México (que vivia em Madri e era o presidente do Conselho das Índias) Pedro Moya de Contreras. No entanto, o novo patriarca morreu antes que pudesse tomar o juramento de seu novo ofício. Em 1602, Filipe III da Espanha abandona a ideia de um Patriarcado com plena jurisdição e o Patriarcado virou um mero título honorífico de clérigos nobres.[1]
Em 1705, o Patriarca Carlos de Borja y Centellas foi apontado pelo Papa para ser o Vigário Geral dos Exércitos Espanhóis, mas em 1736 o Papa Clemente XII fundiu o exercício de Vigário-geral com o de Patriarca das Índias Ocidentais pro tempore et ad septenium (temporariamente e por sete anos) e em 1741, relativo ao Palácio Real da Capelânia.[1] A junção do Patriarcado e do Vicariato Militar foi definitivamente decretado pelo Papa Clemente XIII em 1762.[2] Em 1933, o Patriarca Ramón Pérez Rodríguez foi nomeado bispo de Cádiz e Ceuta.[3] No ano anterior, o governo republicano aboliu o vicariato militar. Assim, o Patriarcado permaneceu vago. Durante a Guerra Civil, os Nacionalistas organizaram um serviço militar religioso e a Santa Sé indicou o arcebispo de Toledo, Don Isidro Gomá y Tomás, como Delegado Pontifício interino. Em 1940, Gomá Y Tomás morreu e o bispo-auxiliar Gregorio Modrego foi nomeado para continuar a Missão. Em 1942, Modrego foi nomeado arcebispo de Barcelona. Durante esse tempo, o Patriarcado permaneceu vago.[2] Em 1946, o arcebispo de Madri, Leopoldo Eijo y Garay, foi apontado como Patriarca, mas não Ordinário Militar (o arcebispado militar foi estabelecido em 1950). Depois da morte de Eijo Y Garay, o patriarcado titular manteve-se vago, não sendo suscetível de ser preenchido e tem efetivamente ficado em suspenso.
Prelados
[editar | editar código-fonte]Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b Hernández Ruigómez, Manuel: "Patriarcado de Indias", in Artola, M. (ed.): Enciclopedia de Historia de España, Madrid: Alianza, V, pp. 927-928
- ↑ a b (em castelhano) Arzobispadocastrense.com: Raíces históricas de la pastoral con los militares Arquivado em 19 de abril de 2009, no Wayback Machine.
- ↑ (em inglês)Catholic Hierarchy: Patriarcado das Índias Ocidentais e Giga-Catholic Information: Sé Patriarcal Titular de las Indias Occidentales, Espanha