Tocantins

Estado do Tocantins | |
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Lema: Co yvy ore retama "Esta terra é a nossa pátria" [1] | |
Hino: Hino do Tocantins | |
Gentílico: tocantinense | |
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Localização | |
• Região | Norte |
• Estados limítrofes | Goiás (S), Mato Grosso (O e SO), Pará (O e NO), Maranhão (N, NE e L), Piauí (L) e Bahia (L e SE) |
• Regiões intermediárias | 3 |
• Regiões imediatas | 11 |
• Municípios | 139 |
Capital | Palmas |
Governo | |
• Governador(a) | Wanderlei Barbosa (Republicanos) |
• Vice-governador(a) | Laurez Moreira (PDT) |
• Deputados federais | 8 |
• Deputados estaduais | 24 |
• Senadores | Dorinha Rezende (UNIÃO) Eduardo Gomes (PL) Irajá (PSD) |
Área | |
• Área total | 277 620,914 km² (10º) [2] |
População | 2021 |
• Estimativa | 1 607 363 hab. (24º)[3] |
• Censo 2022 | 1 511 460 hab. (24º)[4] |
• Densidade | 5,44 hab./km² (23º) |
Economia | 2021[5] |
• PIB total | 51.781 bilhões (24º) |
• PIB per capita | 32.214,73 (12º) |
Indicadores | 2020/2022[6][7] |
• Esperança de vida (2020) | 74,6 anos (17º) |
• Mortalidade infantil (2021) | 12,6‰ nasc. (14º) |
• Alfabetização (2022) | 92,8% (16º) |
• IDH (2021) | 0,731 (13º) – alto [8] |
Fuso horário | UTC−3, America/Araguaina |
Clima | Tropical seco e tropical úmido Aw, Am |
Cód. ISO 3166-2 | BR-TO |
Website | http://portal.to.gov.br/ |
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Tocantins é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo o seu mais novo estado.[9] Está localizado a sudeste da Região Norte e tem como limites Goiás a sul, Mato Grosso a oeste e sudoeste, Pará a oeste e noroeste, Maranhão a norte, nordeste e leste, Piauí a leste e Bahia a leste e sudeste. Sua capital é a cidade planejada de Palmas que, dentre as capitais estaduais brasileiras, é a menos populosa. Na bandeira nacional e no selo nacional do Brasil, o Tocantins é representado pela estrela Adhara (ε Canis Majoris).
Ocupa uma área de 277 720,520 km², pouco maior que o Equador e a Nova Zelândia, sendo a décima maior unidade federativa em área territorial no Brasil. Com mais de 1,6 milhão de habitantes, é o quarto estado mais populoso da Região Norte e o vigésimo quarto mais populoso do Brasil. Apenas dois de seus municípios possuem população acima de 100 000 habitantes: Palmas, a capital e sua maior cidade com quase 290 000 habitantes em 2017, e Araguaína, com cerca de 175 000 habitantes. Tocantins possui um dos mais baixos índices de densidade demográfica no país, superior apenas ao dos estados de Roraima, Amazonas, Mato Grosso e Acre. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2017 a densidade demográfica equivale a 5,58 hab./km2.[10]
Além de Palmas e Araguaína, outras cidades importantes no estado são Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. Juntos, estes cinco municípios abrigavam, em 2015, cerca de 42,22% da população total do estado.[11] O relevo apresenta chapadas ao centro, ao sul e ao leste, a Serra Geral a sudeste, a Serra das Traíras (ou das Palmas) ao sul, e a planície do Araguaia, com a Ilha do Bananal, nas regiões norte, oeste e sudoeste. São importantes o Rio Tocantins (incluindo o Rio Maranhão), o Rio Araguaia, o Rio Javaés, o Rio do Sono, o Rio das Balsas, o Rio Manuel Alves e o rio Paranã. O clima é tropical. Veja lista de rios do Tocantins.
A economia tocantinense se baseia no comércio, na agricultura (arroz, milho, feijão, soja, melancia), na pecuária e em criações. No setor terciário suas principais atividades estão concentradas em Palmas e também nos municípios que estão localizados às margens da Rodovia Belém-Brasília, principal via de ligação da capital federal com a parte norte do Brasil. Possui o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o maior PIB per capita entre todos os estados do Norte do Brasil. A Serra das Traíras, localizada no município de Paranã e na divisa com Goiás, é o ponto mais elevado no estado, com 1 340 m de altitude.[12]
Toponomia
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O nome "Tocantins" é uma referência ao rio Tocantins, que corta o estado de sul ao norte. Segundo Eduardo Navarro, em seu Dicionário de Tupi Antigo (2013), trata-se etimologicamente de um termo oriundo do tupi antigo que significa "bicos de tucanos", através da junção dos termos "tukana", que representa "tucanos", com "tĩ", que representa "bicos". O nome do rio, por sua vez, é uma referência à tribo indígena tocantins que habitava a região na época da chegada dos primeiros colonizadores portugueses.[13]
Conforme as regras de transformação fonética do tupi, as palavras tukana e tĩ entram em composição da segunte forma:[14]
- Cai o 'a' átono final do primeiro termo da composição: tukan(a)tĩ.
- Como não há encontros consonantais em tupi, cai também a consoante final do primeiro termo: tuka(n)tĩ.
- Quando a vogal anterior à consoante eliminada for nasal, ela manterá sua nasalidade: tukãtĩ.
Deste modo, obtém-se tukãtĩ, ou tucantin, em uma escrita aportuguesada. Ou seja, não fica longe do nome do estado Tocantins.[14]
História
[editar | editar código-fonte]Período colonial
[editar | editar código-fonte]O território do atual Tocantins passa a constar nos mapas em 1593, com a expedição dos bandeirantes António Macedo e Domingo Luís Grau, fazendo parte da Capitania de São Vicente (1534–1709). A ocupação da região do atual Tocantins se iniciou na primeira metade do século XVII, quando jesuítas criaram os aldeamentos missionários em Palma (atual Paranã) e em Duro (atual Dianópolis), para a catequese dos povos indígenas locais.[15]
Em 1722, a região do atual Tocantins fazia parte da Capitania de São Paulo e os bandeirantes descobriram ouro na região de Vila Boa (atual Goiás), o que fomentou a procura pelo metal na região do atual Tocantins e na região de Goiás também. Nas décadas de 1730 e 1740, com o aumento da procura de ouro, a coroa portuguesa decide desmembrar esse território da Capitania de São Paulo, tentando diminuir o poder paulista na região, criando assim a Capitania de Goiás incluindo o território tocantinense. Chegaram à região desbravadores, em grande parte oriundos das regiões Norte e Nordeste do Brasil e surgiram os primeiros arraiais, que originaram municípios como Natividade, Almas, Arraias, Porto Nacional e, Conceição do Tocantins. Durante décadas, o norte de Goiás (o atual Tocantins) foi uma das regiões da Capitania em que mais produziu ouro, com o uso da mão-de-obra formada por africanos escravizados.[9][16][17]
No final do século XVIII, a mineração de ouro na Capitania de Goiás entrou em declínio e a Capitania passou por uma profunda crise econômica, acentuada no atual Tocantins. A região passou a ter como base econômica a agricultura e muitos dos antigos mineradores deixaram o território tocantinense, o qual se torna isolado.
Nesse contexto, no início do século XIX, como uma forma de promover o povoamento do norte da Capitania de Goiás e fomentar o comércio e a navegação nos rios Araguaia e Tocantins, o desembargador Dr. Teotônio Segurado propôs a criação da Comarca de São João das Duas Barras, efetivada em 1809.[18][19][20]
Movimentos separatistas
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Em 1821, pouco antes da Independência do Brasil, diante do abandono da região pelo governo goiano, Segurado proclamou o Governo Autônomo do Tocantins, mas a revolta é reprimida.[21]
No Império do Brasil, houve mais duas tentativas de emancipar o norte de Goiás. Em 1863, o Visconde de Taunay defendeu a criação da Província da Boa Vista do Tocantins, com capital na vila de Boa Vista (atual Tocantinópolis). Em 1889, Fausto de Souza defendeu a divisão do Império em 40 províncias, sendo uma delas a do Tocantins. Na Primeira República Brasileira, o discurso separatista sobreviveu na imprensa regional, principalmente de Porto Nacional, que era o centro econômico e político tocantinense da época.[22]
No Estado Novo, quando o governo federal manda criar os territórios federais de Guaporé (atual Rondônia), Rio Branco (atual Roraima), Iguaçu e Ponta Porã, estes dois últimos extintos em 1946, houve também a pressão para criar o território federal do Tocantins.[22]
Em 13 de maio de 1956, o Dr. Feliciano Machado Braga, Juiz de Direito de Porto Nacional, juntamente com o Prof. Fabrício César Freire, o Bioquímico Dr. Oswaldo Ayres da Silva, o Jornalista João Matos Quinaud, o Advogado Dr. Francisco Mascarenhas, o Escrivão Pethion Pereira Lima e o Odontólogo Dr. Severo Gomes, com a adesão das entidades como a ATI (Associação Tocantinense de Imprensa), CENOG (Casa do Estudante do Norte Goiano) e UAO (União Artística e Operária), lançou o "Movimento Pró-Criação do Estado do Tocantins", como uma expressão do desejo emancipacionista do norte de Goiás. Formaram-se comissões para estudar as formas de implantação do novo estado, sendo criados, então uma bandeira e um hino.
Durante quatro anos, foram realizadas paradas cívicas no dia 13 de maio alusivas à data de lançamento do movimento. Em sinal de sua dedicação à causa, o juiz Feliciano Machado Braga passou a despachar em documentos oficiais como "Porto Nacional, Estado do Tocantins" e foi transferido de Porto Nacional e assim, o movimento perdeu sua força e seu líder maior de então.
Com a construção de Brasília e a expansão da agricultura, a região do Tocantins começou a se desenvolver, com a construção da Rodovia Belém-Brasília, a mineração de ouro e calcário e a extração de madeira. Com isso, muitos migrantes vindos de outras partes do Brasil foram para o então norte de Goiás.[9] A ocorrência de intensos conflitos agrários na região conhecida como "Bico do Papagaio", no norte tocantinense, entre os rios Araguaia e Tocantins, nessa época, alimentou a defesa pela emancipação da região.
Entre o final da década de 1960 e início da de 1970, durante a Ditadura militar, o norte do Tocantins foi palco da Guerrilha do Araguaia, quando guerrilhas do Partido Comunista do Brasil, inspiradas nas revoluções socialistas da China e Cuba, tentam fomentar uma revolução do proletariado no Brasil.[21]
Constituição de 1988
[editar | editar código-fonte]Em 1982, houve rumores no qual se afirmava que o governo federal estaria disposto a criar o "Território Federal do Tocantins", de modo a contrabalançar a influência do Partido do Movimento Democrático Brasileiro na Região Norte do país, tendo em vista a conquista dos governos do Amazonas, Pará e Acre pela legenda oposicionista, restando ao governista Partido Democrático Social o controle, por nomeação presidencial, do estado de Rondônia e dos territórios federais do Amapá e Roraima. Tal alarido logo foi desmentido. Entretanto, o movimento autonomista já havia se articulado e, em 1985, o então senador Benedito Vicente Ferreira, pertencente ao Partido da Frente Liberal (PFL) de Goiás, protocolou no Senado Federal um projeto de lei que propunha a criação do estado do Tocantins, este sob o número Nº 201.
Depois de ter seu projeto vetado pelo então presidente José Sarney, José Wilson Siqueira Campos, membro do Partido Democrático Social e deputado federal por Goiás, apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei criando o estado do Tocantins. Aprovado pelos parlamentares em março, foi encaminhado ao presidente José Sarney, que novamente o vetou em 3 de abril de 1985. À época, José Sarney afirmou que tal matéria deveria ser submetida à Constituinte, que elaboraria a nova Constituição nacional.[23]
Durante a Assembleia Nacional Constituinte, ocorreu uma nova tentativa de emancipação da região. O artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, estabeleceu condições para a criação do novo estado no bojo de uma reforma que extinguiu os territórios federais existentes e concedeu plena autonomia política ao Distrito Federal. Dessa forma, em 5 de outubro de 1988, o norte do estado de Goiás foi emancipado, passando a se chamar Tocantins, com sua capital provisória em Miracema do Tocantins e instalado definitivamente em 1° de janeiro de 1989, sendo inserido na Região Norte do Brasil, uma vez que, enquanto pertencente a Goiás, era parte da Região Centro-Oeste brasileira.[24] Em 1° de janeiro de 1990, a capital foi transferida para Palmas, uma cidade planejada.[9]
O novo estado que surgia adotou um lema da língua tupi: "co yvy ore retama" pode ser dissecado da seguinte forma:[25]
- co: este, esta.
- yvy: terra, solo. O 'y' representa o som [ɨ], o qual não existe no português brasileiro, mas existiu no tupi e existe atualmente no português de Portugal. O 'v' representa [β], o mesmo som que tem o 'b' do espanhol
- ore: nosso, nossa. Trata-se do nós exclusivo, isto é, que exclui o ouvinte (ou, no caso, o leitor). Presume-se que este enunciado (kó yby oré retama) seja de autoria de um indígena, e que esteja dirigido para não nativos.
- retama: terra, mais no sentido de lar, ou pátria, lugar de nascimento. Em sua forma absoluta é tetama. A forma retama é usada apenas quando em relação com outra palavra (no caso, oré).[25]
Nota-se que não há palavra para o verbo "ser" no enunciado, pois, de fato, não há o verbo ser em tupi.[25]
Nos anos 1990 e 2000, houve a expansão do agronegócio no Tocantins e o estado se desenvolveu. Com isso, migrantes de todo o país se fixaram em seu território.[21]
Geografia
[editar | editar código-fonte]Relevo
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O relevo do estado do Tocantins é sóbrio. Pertence ao Planalto Central Brasileiro. Caracteriza-se, sobretudo, pelo solo sob cerrados, predominando, na sua maioria, superfícies tabulares e aplainadas, resultantes dos processos de pediplanação. As principais regiões geográficas do estado são a Chapada da Bahia do Meio-Norte, com altitudes variadas de 300 a 600 m e representadas pela Serra da Cangalha e Mangabeira no Município de Itacajá; Chapada da Bacia de São Francisco, um divisor das águas das Bacias São Francisco/Tocantins, com altitude média de 900 m e representada pela Serra Geral de Goiás; Planalto do Tocantins, com altitude médias de 700 m; e a Peneplanície do Araguaia, constituída por um peneplano de colinas suaves com altitudes de 300 a 400 m, ao longo dos vales dos rios Araguaia e das Mortes. O estado, num todo, é caracterizado por variadas gamas de rochas ígneas e metamórficas do complexo cristalino e unidades sedimentares de diversas idades.[12]
O ponto culminante do estado fica localizado na nascente do Rio Claro, no extremo sul do município de Paranã, numa serra conhecida como Serra das Traíras (ou das Palmas). O local possui uma altitude aproximada de 1 340 m, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Diretoria de Serviço Geográfico do Exército Brasileiro, estando a apenas 2,5 km da divisa com o estado de Goiás.[26][27] Pode-se chegar até a região através da TO-130, da GO-241 e da GO-464 que é a rodovia asfaltada mais próxima (via Minaçu–Goiás). As localidades mais próximas do local são o povoado do Mocambo (ou Baliza) e o povoado do Campo Alegre, em Paranã, além do povoado São José e da UHE Cana Brava, em Goiás.[12]
Já o ponto mais baixo do estado, está localizado na extremidade oeste da Ilha dos Bois em Esperantina, na tríplice divisa com os estados do Pará e do Maranhão. Este ponto possui 90 m de altitude, estando situado bem próximo à cidade paraense de São João do Araguaia. A Ilha dos Bois se encontra localizada logo após a confluência entre os rios Tocantins e Araguaia, sendo que toda a bacia hidrográfica do estado (Bacia do Tocantins-Araguaia) segue em direção à ilha.
Clima
[editar | editar código-fonte]O clima do estado é o tropical de savana (Aw, em Köppen), que é caracterizado por uma estação chuvosa (de outubro a abril) e outra seca (de maio a setembro). É condicionado fundamentalmente pela sua ampla extensão latitudinal e pelo relevo de altitude gradual e crescente de norte a sul, que variam desde as grandes planícies fluviais até as plataformas e cabeceiras elevadas entre 200 m e 600 m, especialmente pelo relevo mais acidentado, acima de 600 m de altitude, ao sul. Há uma certa homogeneidade climática no Tocantins. Porém, por sua grande extensão de contorno vertical definem-se duas áreas climáticas distintas.
A norte do paralelo 6º S, onde o relevo é suavemente ondulado, coberto pela Floresta Fluvial Amazônica, o clima é mais úmido, segundo Köppen, sem inverno seco. Com temperaturas médias anuais variando entre 24 °C e 28 °C, as máximas ocorrem em agosto/setembro com 38 °C e a média mínima mensal em julho, com 22 °C, sendo que a temperatura média anual é de 26 °C. Em geral as precipitações pluviométricas são variáveis entre 1 500 e 2 100 mm, com chuvas de novembro a março.
A sul do paralelo 6º S, onde o clima predominante é semiúmido ou sazonalmente seco, os meses chuvosos e os secos se equilibram e as temperaturas médias anuais diminuem lentamente, à medida que se eleva a altitude. As máximas coincidem com o rigor das secas em setembro/outubro com ar seco e enfumaçado das queimadas de pastos e cerrados. Assim, a temperatura compensada no extremo sul, varia de 22 °C e 23 °C, no centro varia de 26 °C a 27 °C e no norte, de 22 °C a 23 °C. As chuvas ocorrem de outubro a abril.
Hidrografia
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A hidrografia do estado do Tocantins é delimitada a oeste pelo Rio Araguaia e ao centro pelo Rio Tocantins.[29] Ambos correm de sul para norte e se unem no município de Esperantina, banhando boa parte do território tocantinense. O Projeto de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Araguaia-Tocantins (PRODIAT) dividiu a hidrografia do estado em duas sub-bacias: Sub-bacia do Rio Araguaia: formada pelo Rio Araguaia e seus afluentes, tendo um terço de seu volume no estado; Sub-bacia do Rio Tocantins: formada pelo Rio Tocantins e seus afluentes, ocupando dois terços de seu volume aproximadamente no Estado.[30][31]
O Rio Araguaia nasce nas vertentes da Serra do Caiapó e corre de sul para norte, formando a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal e lança suas águas no Tocantins, depois de percorrer 1 135 km engrossado por seus afluentes. O rio Tocantins nasce em Goiás, com o nome de Rio Padre Souza, no limite entre os municípios de Ouro Verde de Goiás (GO), Anápolis (GO) e Petrolina de Goiás (GO). O Rio Tocantins só passa a receber o seu nome após a confluência entre o Rio das Almas e o Rio Maranhão, localizada entre os municípios tocantinenses de Paranã e São Salvador do Tocantins. Sendo um rio de planalto, lança suas águas barrentas em plena baía de Guajará, no Pará.[30] O regime hídrico da Bacia Araguaia-Tocantins é bem definido, apresentando um período de estiagem, que culmina em setembro-outubro e um período de cheias, de fevereiro a abril. Há anos em que as enchentes ocorrem mais cedo, em dezembro, dependendo da antecipação das chuvas nas cabeceiras. (MINTER/1988).[30]
Unidades de Conservação
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O estado do Tocantins possui várias Unidades de Conservação de âmbito Federal e Estadual.[32] As unidades de conservação federais são: Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba;[33] Parque Nacional do Araguaia;[34] Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins;[35] Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Rio Araguaia; Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga[36] e Reserva Extrativista do Extremo Norte do Tocantins.[37]
As unidades de conservação estaduais são: Parque Estadual do Cantão; Parque Estadual do Jalapão; Parque Estadual do Lajeado; Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins; Área de Proteção Ambiental das Nascentes de Araguaína; Área de Proteção Ambiental do Rio Taquari; Área de Proteção Ambiental Foz do Rio Santa Teresa; Área de Proteção Ambiental Ilha do Bananal/Cantão; Área de Proteção Ambiental Jalapão; Área de Proteção Ambiental Lago de Peixe-Angical; Área de Proteção Ambiental Lago de Palmas; Área de Proteção Ambiental Lago de Santa Isabel; Área de Proteção Ambiental Lago de São Salvador do Tocantins, Paranã e Palmeirópolis; Área de Proteção Ambiental Sapucaia e Área de Proteção Ambiental Serra do Lajeado. Em 5 de abril de 2005, através da Lei Estadual nº 1.560, o Governo do Estado do Tocantins instituiu o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), estabelecendo os critérios e normas para a criação e gestão das unidades estaduais.
Demografia
[editar | editar código-fonte]Crescimento populacional | |||
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Censo | Pop. | %± | |
1940 | 165 188 | — | |
1950 | 204 041 | 23,5% | |
1960 | 328 486 | 61,0% | |
1970 | 537 563 | 63,6% | |
1980 | 736 688 | 37,0% | |
1991 | 920 116 | 24,9% | |
2000 | 1 157 690 | 25,8% | |
2010 | 1 383 445 | 19,5% | |
2022 | 1 511 460 | 9,3% | |
Religião
[editar | editar código-fonte]O Tocantins é um dos Estados mais religiosos do Brasil, mostra a pesquisa Novo Mapa das Religiões, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, no dia 24 de agosto. Tanto no índice de católicos, quanto no de evangélicos, o Estado está bem-posicionado no ranking nacional, conforme mostra a pesquisa. Segundo o levantamento, 70,6% dos tocantinenses, ou seja 969 727 pessoas, são católicos, o que garante ao Estado 14º lugar no ranking. O Estado está em 10º lugar em número de protestantes, com 21,96% de sua população, ou seja 301 631 pessoas. Desses protestantes, 15,51% são pentecostais e 5,19% pertencem a outras correntes, entre elas as tradicionais. Contudo, a pesquisa da FGV revela que o Tocantins está menos católico hoje do que quando foi realizado o último levantamento, em 2003. Naquele ano, os católicos representavam 79,83% da população (hoje são 70,6%).
Grupos étnicos
[editar | editar código-fonte]Cidades mais populosas
[editar | editar código-fonte]Tocantins (Estimativa 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[41] | Municípios mais populosos do |||||||||||
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![]() Palmas ![]() Araguaína | |||||||||||
Posição | Localidade | Região intermediária | Pop. | Posição | Localidade | Divisão administrativa | Pop. | ||||
1 | Palmas | Palmas | 313 349 | 11 | Augustinópolis | Araguaína | 18 870 | ||||
2 | Araguaína | Araguaína | 186 245 | 12 | Formoso do Araguaia | Gurupi | 18 358 | ||||
3 | Gurupi | Gurupi | 88 428 | 13 | Miracema do Tocantins | Palmas | 17 628 | ||||
4 | Porto Nacional | Palmas | 53 618 | 14 | Taguatinga | Gurupi | 16 966 | ||||
5 | Paraíso do Tocantins | Palmas | 52 521 | 15 | Nova Olinda | Araguaína | 15 798 | ||||
6 | Araguatins | Araguaína | 36 573 | 16 | Lagoa da Confusão | Palmas | 13 989 | ||||
7 | Colinas do Tocantins | Araguaína | 36 271 | 17 | Pedro Afonso | Araguaína | 13 964 | ||||
8 | Guaraí | Araguaína | 26 403 | 18 | Miranorte | Palmas | 13 551 | ||||
9 | Tocantinópolis | Araguaína | 22 820 | 19 | Goiatins | Araguaína | 13 169 | ||||
10 | Dianópolis | Gurupi | 22 704 | 20 | São Miguel do Tocantins | Araguaína | 12 445 |
Governo e política
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O Tocantins é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Tocantins, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins e outros tribunais e juízes. Também se permite, nas decisões do governo, a participação popular, que dar-se-á sob a forma de referendos e plebiscitos.[42]
O município de Palmas é quem detém o maior número de eleitores, com 172 344 000 destes. Em seguida aparecem Araguaína, com 102 800 eleitores, Gurupi (55 200 eleitores), Porto Nacional (37 100eleitores) e Paraíso do Tocantins, Colinas do Tocantins e Araguatins, com 31 500, 21 600 e 21 100 eleitores, respectivamente. O município com menor número de eleitores é São Félix do Tocantins, com 1 300.[43]
Tratando-se sobre partidos políticos, 34 dos 35 partidos políticos brasileiros possuem representação no estado.[44] Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de outubro de 2016, o partido político com maior número de filiados no Tocantins é o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 32 824 membros, seguido do Partido Progressista (PP), com 19 083 membros e do Democratas (DEM), com 18 304 filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 17 197 membros; e o Partido da República (PR), com 12 926 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 4 e 9 filiados, respectivamente.[44] Não há membros do Partido da Causa Operária (PCO) no Tocantins, na data de divulgação supracitada.[44]
O estado foi governado, de 1.º de janeiro de 2015 a 22 de março de 2018, e de 6 a 19 de abril do mesmo ano, por Marcelo Miranda (PMDB), tendo como vice-governadora Cláudia Lelis (PV). O Tribunal Superior Eleitoral cassou os mandatos de ambos e uma eleição suplementar foi marcada para o dia 3 de junho. O Tocantins passou a ser governado por Mauro Carlesse (PHS) até 31 de dezembro de 2018.[45][46]
Subdivisões
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O Tocantins é dividido em 139 municípios, três regiões intermediárias e onze regiões imediatas.[47]
Regiões geográficas intermediárias
[editar | editar código-fonte]Região geográfica intermediária[47] | Código | Número de municípios |
Regiões geográficas imediatas | Código | Número de municípios |
---|---|---|---|---|---|
Palmas | 1701 | 42 | Palmas | 170001 | 10 |
Porto Nacional | 170002 | 13 | |||
Paraíso do Tocantins | 170003 | 14 | |||
Miracema do Tocantins | 170004 | 5 | |||
Araguaína | 1702 | 65 | Araguaína | 170005 | 21 |
Guaraí | 170006 | 14 | |||
Colinas do Tocantins | 170007 | 9 | |||
Tocantinópolis | 170008 | 8 | |||
Araguatins | 170009 | 13 | |||
Gurupi | 1703 | 32 | Gurupi | 170010 | 18 |
Dianópolis | 170011 | 14 |
Economia
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O Tocantins é conhecido como uma terra nova, de novas possibilidades e oportunidades, atrativa para migrantes e propícia ao aporte de novos investimentos com uma série de incentivos fiscais: a economia tocantinense está assentada em um agressivo modelo expansionista de agroexportações e é marcada por seguidos records de hiper-superávits primários: a maioria de sua pauta de exportação é soja em grão e carne bovina, revelando sua forte inclinação agropecuária.
Em 2005, Tocantins exportou 158,7 milhões de dólares e importou 14,3 milhões. Sua indústria é principalmente a agroindústria, centralizada em seis distritos instalados em cinco cidades-polo: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. Sua indústria é ainda pequena e voltada principalmente para consumo próprio. Observa-se uma economia, que com sucesso consegue reter capitais com sua pequena indústria (reduzindo a necessidade de importações), uma população com renda per capita em posição mediana, uma potência agrícola em expansão com um PIB cada vez maior e com deficiências principalmente no setor secundário (indústrias).



O valor bruto da produção agrícola do estado foi estimado em mais de R$ 7,6 bilhões em 2019.[49] Na soja, o Tocantins é o maior produtor da Região Norte do Brasil. Na safra de 2019, o Tocantins colheu 3 milhões de toneladas.[50][51] No milho, o estado colheu perto de 1 milhão de toneladas em 2019.[49] Em 2019, o Tocantins foi líder na produção de arroz na região Norte, tornando-se o terceiro maior produtor do Brasil. Colheram mais de 670 000 toneladas na safra 2016/2017.[49] Em relação ao abacaxi, em 2018, o Tocantins foi o sexto maior estado produtor do Brasil, com 69 milhões de frutas.[52] Em 2019, o rebanho bovino do estado era de 8 milhões de animais. [49]
Sobre a indústria, o Tocantins teve um PIB industrial de R$ 4,5 bilhões em 2017, equivalente a 0,4% da indústria nacional. Emprega 30 234 trabalhadores no setor. Os principais setores industriais são: Construção (34,1%), Serviços Industriais de Utilidade Pública, como Eletricidade e Água (28,4%), Alimentos (22,5%), Minerais não metálicos (5,2%) e Químicos (1,5%). Esses 5 setores concentram 91,7% da indústria do estado.[53]
O potencial exportador do estado vem aumentando consideravelmente, tendo o Tocantins, em 2012, exportado aproximadamente 644 milhões de dólares, divididos principalmente em soja (69,37%), carne bovina congelada (20,29%), álcool etílico (3,35%), carne bovina (2,58%) e miúdos comestíveis (1,34%).[48] Boa parte de suas importações é de maquinário, material de construção, ferro e aeronaves de pequeno porte, produtos que representam a base de um expansionismo econômico. Não se observa a importação de produtos produtíveis em solo estadual: o que representa uma contenção de evasão econômica, garantindo um superávit na balança comercial, retendo mais divisas dentro do estado.[carece de fontes]
A produção de borracha natural (látex in-natura) após anos de incentivo dos órgãos agropecuários estaduais, estabilizou-se em três regiões, norte (Araguaína), centro (Pium) e sul (Palmeirópolis), com a região sul possuindo a maior área plantada do estado. Uma importante ajuda à economia estadual, como ocorre com a maioria das prefeituras do país, consiste no recebimento de verbas federais, principalmente através do FPM — Fundo de Participação dos Municípios.[carece de fontes]
No setor terciário (comércio e serviços) suas principais atividades estão concentradas na capital Palmas e também nas cidades que estão localizadas à beira da Rodovia Belém-Brasília (BR's 153 e 226). Faz-se importante frisar a relevância dessa rodovia para o Tocantins, pois ela corta o estado de norte a sul e possibilita um melhor desempenho no crescimento econômico das cidades localizadas às suas margens, servindo como entreposto de transportes rodoviários e de serviços a viajantes. Além disso, a Rodovia Belém-Brasília também facilita o escoamento da produção do Tocantins para outros estados e para portos no litoral.[carece de fontes]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Transportes
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As principais rodovias federais do Tocantins são a BR-153 e a BR-226, que juntas formam o eixo viário da Rodovia Belém-Brasília. As demais são a BR-010, a BR-230 (Rodovia Transamazônica), a BR-235 e a BR-242. Estas últimas rodovias, com a exceção da BR-230, ainda possuem muitos trechos sem pavimentação ou até mesmo incompletos. No Tocantins, a Rodovia Belém-Brasília (BR-153 e BR-226) foi a primeira rodovia a ter sido construída e pavimentada no estado, tendo sido construída durante o final da década de 1950 (governo Juscelino Kubitschek),[54]

O Tocantins possui três aeroportos servidos por voos regulares: Aeroporto de Palmas, Aeroporto de Araguaína e Aeroporto de Gurupi. Todos os demais aeroportos do estado são servidos apenas por empresas de táxi aéreo. A Ferrovia Norte-Sul (ou EF-151) está em processo de construção, sendo operada de forma regular desde Aguiarnópolis até Porto Nacional pela VLI enquanto a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (ou EF-334) ainda está em fase de planejamento no trecho que passará pelo estado. Vale ressaltar que a ferrovia já liga Açailândia — MA a Anápolis — GO, mas o trecho a sul de Porto Nacional — TO não é operado de forma regular pois não há pátios para carregamento/descarregamento de vagões. A Valec ainda estuda o modelo de concessão para a ferrovia. As principais hidrovias do estado são as hidrovias do rio Tocantins e do rio Araguaia.
Educação
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Há demasiadas instituições educacionais no Tocantins, com a capital estadual, Palmas, abrigando as principais destas. A educação tocantinense possui um índice, de acordo com dados de 2010, de 0,624 pontos, ocupando a décima quarta melhor colocação no país, comparada à dos demais estados brasileiros. Na Região Norte, fica atrás do Amapá (0,629) e de Roraima (0,628), e à frente de Rondônia (0,577), Amazonas (0,561), do Acre (0,559) e do Pará (0,528).[55]
Sobre o analfabetismo, a lista de estados brasileiros por taxa de alfabetização mostra o Tocantins com a décima sétima maior taxa, com 88,11% de sua população considerada alfabetizada. Em números absolutos, o Tocantins possui um total de 1 129 733 pessoas com mais de 10 anos de idade alfabetizadas, sendo 894 078 na área urbana e 235 655 na área rural.[56]
Cultura
[editar | editar código-fonte]Culinária
[editar | editar código-fonte]A culinária é parte da cultura do Tocantins e recebeu diversas influências brasileiras, como de origem indígena, portuguesa e africana. Devido a localização do estado é possível perceber traços gastronômicos de várias regiões brasileiras, como Centro-Oeste (Goiás), Nordeste (Maranhão) e Norte (Pará). Alguns ingredientes são facilmente encontrados na mesa tocantinense, como a farinha de puba, o pequi, a mandioca, o milho, os pescados, a galinha caipira, a jacuba, a sebereba, entre outros.[57][58] Diversos pratos típicos compõem a mesa da cozinha tocantinense, como o peixe assado, a peixada no leite de coco babaçu, o chambari (músculo bovino com osso cozido), a paçoca de carne de sol frita, a galinhada caipira feita com pequi, típica das regiões de Jalapão e Serras Gerais.[59][60]
Esportes
[editar | editar código-fonte]No Futebol a primeira divisão do Campeonato Tocantinense de Futebol é disputada por 8 times, o atual campeão de 2019 é O Palmas Futebol e Regatas, os maiores campeões é o Palmas Futebol e Regatas, com 7 títulos, em seguida vem o Gurupi Esporte Clube com 6 títulos, na Copa Tocantins o Kaburé Esporte Clube é o maior campeão com 3 títulos.[carece de fontes]
Na Copa do Brasil de 2004, o Palmas Futebol e Regatas surpreendeu chegando até as quartas de finais eliminando times bem mais tradicionais do futebol brasileiro, na primeira fase eliminou o Clube do Remo na primeira fase, na segunda fase eliminou Nacional Futebol Clube de Manaus , nas Oitavas de finais eliminou o (Sociedade Esportiva do Gama), nas quartas de finais foi eliminado por outra surpresa que foi Clube 15 de Novembro de Campo Bom-RS, time que na época era treinado por Mano Menezes, nessa mesma edição teve ainda como maior surpresa Esporte Clube Santo André , vencendo na final o Clube de Regatas Flamengo por 2 a 0 em pleno Estádio do Maracanã.[carece de fontes]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Fórum de Governadores do Brasil Central
- Listas de municípios do Tocantins:
- Lista de governadores do Tocantins
Referências
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