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A Choice of Catastrophes

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A Choice of Catastrophes: the disasters that threaten our world
Escolha a Catástrofe
Autor(es) Isaac Asimov
Idioma Inglês
Lançamento 1979
Edição brasileira
Tradução Amarilis Eugênia Miazzi Pereira Lima
Editora Círculo do Livro
Lançamento 1982

A Choice of Catastrophes (Escolha a Catástrofe, no Brasil) é um livro de Isaac Asimov no qual o escritor russo-estadunidense especula sobre possibilidades de um apocalipse e/ou do colapso da humanidade. Asimov dividiu as as possibilidades de catástrofes em cinco graus diferentes: as de primeiro grau levariam ao fim de todo o Universo, enquanto as de quinto levariam a humanidade de volta à barbárie, sem que a vida seja necessariamente extinta.

Primeiro grau

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Se o Universo, como um todo, sofresse uma mudança, de modo a se tornar letal a todo tipo de vida, então a humanidade também não poderia existir. Isso seria algo que se poderia denominar "catástrofe de primeiro grau".

Nesta parte do livro, Asimov fala sobre como as religiões sempre apontaram um momento em que o "o céu cairia" e o Universo se extinguiria para um novo começo. Ele aponta o fato de que algumas religiões ainda aguardam esse momento.

Aumento da Entropia

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Tudo no Universo se move e funciona através da realização de trabalho, mas, sempre de forma a fazer com que a matéria se espalhe mais pelo Universo. Chegará um momento em que a matéria estará tão dispersa, que não será mais capaz de realizar trabalho e, então, tudo não mais existirá. A própria vida só existe como realização de trabalho, como acumulação de elementos, em vez de permitir que se espalhem.

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  • No Conto A Última Pergunta, Asimov trabalha exatamente este assunto, levando sempre o homem a perguntar se seria possível evitar que o Universo tivesse esse fim.

Existe a teoria que diz que, antes de chegar ao estado de entropia máxima, a expansão do Universo poderá não ter velocidade para vencer as próprias forças gravitacionais, de modo que desacelerará, pouco a pouco, até começar a regredir, e, por fim, acabará por se contrair, até que todas as galáxias estejam novamente juntas, como antes do Big Bang. Essa teoria é chamada de "Big Crunch" : "Grande Destruição", em português.

No 2.° Grau, estão as catástrofes que permitem que o Universo permaneça intacto, como um todo, mas que destroem o Sol ou fazem com que ele mude suas características, não permitindo mais a vida ao seu redor.

Colisões com o Sol

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Durante a sua órbita em torno da Galáxia, muitos astros poderiam esbarrar no sol. Mas, por causa de seu grande tamanho, poucos são os corpos que, realmente, podem afetá-lo. Asimov diz que apenas um Buraco Negro, uma nuvem de Antimatéria ou a colisão com outra estrela poderia destruí-lo ou afetá-lo dessa maneira. Ele alega também que as chances de qualquer uma dessas coisas surgirem no caminho do Sol são quase nulas.

O Sol, como qualquer outra estrela, queima combustível para poder liberar calor e luz. Acontece que seu combustível não é eterno e, portanto, deverá acabar. Um pouco antes disto acontecer, o Sol, já como uma anã branca, passará por um processo de expansão tão grande, que engolirá Vênus e Mercúrio. Esse imenso calor será o suficiente para acabar com a vida.

Assim ficará por mais alguns milhões de anos. Depois, irá expelir as suas camadas exteriores e, em seu lugar, ficará apenas um pequeno corpo, irradiando calor e luz, de forma tão minguante, que não poderia ser visto da Terra.

Terceiro grau

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As Catástrofes de 3.° Grau são aquelas que afetam apenas a Terra, de modo que o Sistema Solar, a Galáxia e o Universo continuariam em seu percurso normal.

Se a raça humana for extinta, mas a vida na Terra continuar por tempo indeterminado, tem-se uma Catástrofe de 4.° Grau.

Em uma Catástrofe de 5.° Grau, o Universo, a Galáxia e o Sistema Solar continuariam os mesmos. A vida, e até os próprios seres humanos, continuariam a existir. Entretanto, a civilização, como a conhecemos, daria lugar à barbárie : a lei da selva voltaria a imperar entre os homens.