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Arnold Schönberg

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Arnold Schönberg
Arnold Schoenberg
Arnold Schönberg
Arnold Schönberg em Los Angeles, 1948
Informação geral
Nome completo Arnold Franz Walter Schönberg
Nascimento 13 de setembro de 1874
Origem Viena
País Áustria
Morte 13 de julho de 1951 (76 anos)
Gênero(s) Música erudita

Arnold Franz Walter Schönberg (Viena, 13 de setembro de 1874Los Angeles, 13 de julho de 1951) foi um compositor austríaco de música erudita e criador do dodecafonismo, um dos mais revolucionários e influentes estilos de composição do século XX.

Suas primeiras obras, apesar de ligadas à tradição pós-romântica, já prenunciavam um método composicional inovador, que evoluiu para a atonalidade e, mais tarde, para um estilo próprio, o dodecafonismo. Schönberg foi também pintor e importante teórico musical, autor de Harmonia e Exercícios Preliminares em Contraponto. O compositor sofria de triscaidecafobia, o medo do número 13. Ironicamente ele nasceu dia 13 de setembro e morreu dia 13 de julho, às 23h47min, 13 minutos antes da meia-noite, numa sexta-feira 13.

Primogênito de uma família judaica ortodoxa originária da Hungria, Arnold Schönberg desde cedo entrou em contato com as artes, influenciado por seu tio Fritz Nachod, grande admirador da poesia e da literatura francesas. Aos oito anos de idade, iniciou sua educação musical e passou a ter aulas de violino, compondo, nessa época, suas primeiras músicas. Mais tarde, tornou-se autodidata na aprendizagem de piano e violoncelo.

Com a morte do patriarca, em 1889, a família passou a enfrentar dificuldades financeiras e Schönberg, para ajudar, tornou-se empregado de um banco, onde trabalhou até 1896. Seu interesse pela arte, entretanto, não diminuiu nesse meio tempo: David Josef Bach, cunhado de seu primo, acompanhava-o em discussões sobre música, filosofia e literatura. Bach encorajou-o a seguir a carreira de músico e despertou-lhe o interesse em buscar ideais artísticos próprios.

Em 1894 passou a ter aulas de composição com Alexander von Zemlinsky. Referência importante em toda a carreira de Schönberg, Zemlinsky foi o responsável por sua formação teórica e musical, além de dar-lhe os princípios gerais de composição.

No final do século XIX, começa a dar aulas e a trabalhar em companhias musicais e conservatórios. Data dessa época (mais especificamente de 1899) sua primeira composição de relevo, o sexteto de cordas Verklärte Nacht. Em 1898, converte-se ao luteranismo. Em 1933, depois de deixar a Alemanha devido à ascensão do nazismo ao poder, retorna ao Judaísmo em Paris.

Várias de suas obras remetem a temas do Judaísmo, como sua ópera inacabada Moses und Aron, Um sobrevivente de Varsóvia, para recitante, coro e orquestra, e as suas últimas obras, os três coros do opus 50 (Dreimal tausend Jahre - Três vezes mil anos, Salmo 130 e Salmo Moderno n. 1). O segundo desses coros foi dedicado ao Estado de Israel. Ele ainda estava a trabalhar no terceiro deles, quando morreu, e o coro ficou inconcluso.

Arnold era fascinado pela numerologia. Este fascínio o perseguiu por toda sua vida, pois ele pensava que poderia saber o futuro através de complexos cálculos numéricos. E estes cálculos o levaram a uma certa obsessão "zagállica" pelo número 13. Arnold tinha nascido em 13 de setembro de 1874 e por conta disso, era perseguido pela ideia constante de que o número 13 estaria diretamente ligado à sua morte. Como os números sete e seis somam 13, Arnold Schonberg resolveu acreditar que ele iria morrer quando fizesse 76 anos de idade. Ao verificar o calendário, Arnold viu horrorizado que o dia 13 de julho cairia numa sexta-feira.

Quando aquele fatídico dia chegou, Arnold tentou ludibriar a morte, permanecendo deitado durante todo o dia, para desespero de sua mulher, que não aceitava aquelas "maluquices". Arnold dizia para todos que estava decidido a passar o dia inteiro na cama, de modo a evitar eventuais acidentes. Poucos minutos antes da meia noite, sua esposa foi ao quarto dele para brincar com ele, pois nada de ruim havia acontecido. Ao chegar no quarto, ela encontrou Shonberg deitado. Ele olhou para a esposa e pronunciou apenas "harmonia" e então morreu.

A hora de sua morte foi 23h47, 13 minutos antes da meia-noite, numa sexta-feira 13, no seu septuagésimo sexto ano de vida. [com relação a sua morte, tudo consta no Harmonia, com exceção dos "zagallismos".

Lista de composições

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Com número de Opus

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  • Buhle, Pal, and David Wagner. 2002. Radical Hollywood: The Untold Story Behind America's Favorite Movies. New York: The New Press. ISBN 1-56584-819-5
  • Clausen, Detlev (2008). Theodor W. Adorno: One Last Genius, translated by Rodney Livingstone. Cambridge: Harvard University Press. ISBN 978-0-674-02618-6.
  • Friedrich, Otto. 1986. City of Nets: A Portrait of Hollywood in 1940's [sic]. New York: Harper & Row. ISBN 0-06-015626-0. Reprinted, Berkeley and Los Angeles: University of California Press. ISBN 0-520-20949-4.
  • Genette, Gérard. 1997. Immanence and Transcendence, translated by G. M. Goshgarian. Ithaca: Cornell University Press. ISBN 0-8014-8272-0.
  • Greissle-Schönberg, Arnold, and Nancy Bogen. [n.d.] Arnold Schönberg’s European Family (e-book). The Lark Ascending, Inc. (Accessed 2 May 2010)
  • Foss, Hubert. 1951. "Schoenberg, 1874–1951" Musical Times 92, no. 1 (September): 401–403.
  • Hailey, Christopher. 1993. Franz Schreker, 1878–1934: A Cultural Biography. Cambridge and New York: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-39255-6.
  • Haimo, Ethan. 1990. Schoenberg's Serial Odyssey: The Evolution of his Twelve-Tone Method, 1914–1928. Oxford [England]: Clarendon Press; New York: Oxford University Press ISBN 0-19-315260-6.
  • Lebrecht, Norman. 1985. The Book of Musical Anecdotes. New York: Simon and Schuster; London: Sphere Books. ISBN 0-02-918710-9
  • Lebrecht, Norman. 2001. "Why We're Still Afraid of Schoenberg". The Lebrecht Weekly (8 July).
  • Leeuw, Ton de. 2005. Music of the Twentieth Century: A Study of Its Elements and Structure, translated from the Dutch by Stephen Taylor. Amsterdam: Amsterdam University Press. ISBN 90-5356-765-8. Translation of Muziek van de twintigste eeuw: een onderzoek naar haar elementen en structuur. Utrecht: Oosthoek, 1964. Third impression, Utrecht: Bohn, Scheltema & Holkema, 1977. ISBN 90-313-0244-9.
  • MacDonald, Malcolm. 2008. Schoenberg. The Master Musicians Series. Oxford and New York: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-517201-0.
  • Mahler, Alma. 1960. Mein Leben, with a foreword by Willy Haas. Frankfurt am Main: S. Fischer.
  • Neighbour, O[liver] W. (2001), "Schoenberg [Schönberg], Arnold (Franz Walter)". The New Grove Dictionary of Music and Musicians, second edition, edited by Stanley Sadie and John Tyrrell. London: Macmillan Publishers.
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  • Ross, Alex. 2007. And the Rest Is Noise: Listening to the Twentieth Century. New York: Farrar, Straus, and Giroux, ISBN 978-0-374-24939-7
  • Schonberg, Harold C. 1970. The Lives of the Great Composers. New York: W. W. Norton. ISBN 0-393-02146-7 (Revised ed., New York: W. W. Norton, 1980. ISBN 0-393-01302-2 Third ed. New York: W.W. Norton, 1997. ISBN 0-393-03857-2)
  • Schoenberg, Arnold. 1922. Harmonielehre, third edition. Vienna: Universal Edition. (Originally published 1911). Translation by Roy E. Carter, based on the third edition, as Theory of Harmony. Berkeley, Los Angeles: University of California Press, 1978. ISBN 0-520-04945-4.
  • Schoenberg, Arnold. 1959. Structural Functions of Harmony. Translated by Leonard Stein. London: Williams and Norgate Revised edition, New York, London: W. W. Norton and Company 1969. ISBN 0-393-00478-3.
  • Schoenberg, Arnold. 1964. Arnold Schoenberg Letters, selected and edited by Erwin Stein, translated from the original German by Eithne Wilkins and Ernst Kaiser. London: Faber. Paperback reprint, Berkeley: University of California Press, 1987. ISBN 978-0-520-06009-8.
  • Schoenberg, Arnold. 1967. Fundamentals of Musical Composition. Edited by Gerald Strang, with an introduction by Leonard Stein. New York: St. Martin's Press. Reprinted 1985, London: Faber and Faber. ISBN 0-571-09276-4
  • Schoenberg, Arnold. 1975. Style and Idea: Selected Writings of Arnold Schoenberg. Edited by Leonard Stein, with translations by Leo Black. New York: St. Martins Press; London: Faber & Faber. ISBN 0-520-05294-3. Expanded from the 1950 Philosophical Library (New York) publication edited by Dika Newlin. The volume carries the note "Several of the essays...were originally written in German (translated by Dika Newlin)" in both editions.
  • Schoenberg, Arnold. 1984. Style and Idea: Selected Writings, translated by Leo Black. Berkeley: California University Press.
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  • Strimple, Nick. 2005. Choral Music in the Twentieth Century. Portland, Oregon & Cambridge, UK: Amadeus. ISBN 1-57467-122-7
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  • Worldspace Radio. 2007. Maestro "Concert Hall Presentation". 13 July 2007; Featured piece.

Leitura complementar

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  • Auner, Joseph. 1993. A Schoenberg Reader. New Haven: Yale University Press. ISBN 0-300-09540-6.
  • Boulez, Pierre. 1991. "Schoenberg is Dead" (1952). In his Stocktakings from an Apprenticeship, collected and presented by Paule Thévenin, translated by Stephen Walsh, with an introduction by Robert Piencikowski, 209–14. Oxford: Clarendon Press; New York: Oxford University Press. ISBN 0-19-311210-8.
  • Brand, Julianne, Christopher Hailey, and Donald Harris (editors). 1987. The Berg-Schoenberg Correspondence: Selected Letters. New York, London: W. W. Norton and Company. ISBN 0-393-01919-5.
  • Byron, Avior. 2006. "The Test Pressings of Schoenberg Conducting Pierrot lunaire: Sprechstimme Reconsidered". Music Theory Online 12, no. 1 (February). http://www.societymusictheory.org/mto/issues/mto.06.12.1/mto.06.12.1.byron_frames.html
  • Everdell, William R.. 1998 The First Moderns: Profiles in the Origins of Twentieth-Century Thought. Chicago: University of Chicago Press.
  • Eybl, Martin. 2004. Die Befreiung des Augenblicks: Schönbergs Skandalkonzerte von 1907 und 1908: eine Dokumentation. Wiener Veröffentlichungen zur Musikgeschichte 4. Vienna, Cologne, Weimar: Böhlau. ISBN 3-205-77103-6.
  • Gur, Golan. 2009. "Arnold Schoenberg and the Ideology of Progress in Twentieth-Century Musical Thinking". Search: Journal for New Music and Culture 5 (Summer). Online journal (Accessed 17 October 2011).
  • Hyde, Martha M. 1982. Schoenberg's Twelve-Tone Harmony: The Suite Op. 29 and the Compositional Sketches. Studies in Musicology, series edited by George Buelow. Ann Arbor: UMI Research Press. ISBN 0-8357-1512-4.
  • Kandinsky, Wassily. 2000. "Arnold Schönberg als Maler/Arnold Schönberg as Painter". Journal of the Arnold Schönberg Center, no. 1:131–76.
  • Meyer, Esther da Costa. 2003. "Schoenberg's Echo: The Composer as Painter". In Schoenberg, Kandinsky, and the Blue Rider, edited by Fred Wasserman and Esther da Costa Meyer, foreword by Joan Rosenbaum, preface by Christian Meyer. London and New York: Scala. ISBN 1-85759-312-X
  • Rollet, Philippe (ed.). 2010. Arnold Schönberg: Visions et regards, with a preface by Frédéric Chambert and Alain Mousseigne. Montreuil-sous-Bois: Liénart. ISBN 978-2-35906-028-7.
  • Shawn, Allen. 2002. Arnold Schoenberg's Journey. New York: Farrar Straus and Giroux. ISBN 0-374-10590-1.
  • Weiss, Adolph. 1932. "The Lyceum of Schonberg", Modern Music 9, no. 3 (March–April): 99–107.
  • Wright, James K. 2007. Schoenberg, Wittgenstein, and the Vienna Circle. Bern: Verlag Peter Lang. ISBN 978-3-03911-287-6.
  • Wright, James and Alan Gillmor (eds.). 2009. Schoenberg's Chamber Music, Schoenberg's World. New York: Pendragon Press. ISBN 978-1-57647-130-2.

Ligações externas

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