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Amália de Hesse-Darmstadt

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Amália de Baden
Condessa de Hesse-Darmstadt
Amália de Hesse-Darmstadt
Princesa-herdeira de Baden
Período 15 de julho de 177516 de dezembro de 1801
Antecessor(a) Carolina Luísa de Hesse-Darmstadt
Sucessor(a) Estefânia de Beauharnais
Nascimento 20 de junho de 1754
  Prenzlau, Alemanha
Morte 21 de junho de 1832 (78 anos)
  Bruchsal, Alemanha
Sepultado em Schlosskirche St. Michael, Pforzheim, Alemanha
Cônjuge Carlos Luís, Príncipe-Herdeiro de Baden
Descendência Amália de Baden
Carolina de Baden
Luísa de Baden
Frederica de Baden
Maria de Baden
Carlos Frederico de Baden
Carlos II, Grão-Duque de Baden
Guilhermina de Baden
Pai Luís IX de Hesse-Darmstadt
Mãe Carolina do Palatinado-Zweibrücken

Frederica Amália de Hesse-Darmstadt (em alemão: Friederike Amalie von Hessen-Darmstadt; 20 de junho de 175421 de junho de 1832) foi uma das filhas de Luís IX de Hesse-Darmstadt e da princesa Carolina do Palatinado-Zweibrücken.

Amália era a terceira filha do conde Luís IX de Hesse-Darmstadt e da condessa Carolina do Palatinado-Zweibrücken. Era irmã da condessa Frederica Luísa de Hesse-Darmstadt, esposa do rei Frederico Guilherme II da Prússia e da condessa Guilhermina Luísa de Hesse-Darmstadt, primeira esposa do czar Paulo I da Rússia. Os seus avós paternos eram o condessa Luís VIII de Hesse-Darmstadt e a condessa Carlota de Hanau-Lichtenberg. Os seus avós maternos eram o conde Cristiano III do Palatinado-Zweibrücken e a condessa Carolina de Nassau-Saarbrücken.[1]

Amália na sua juventude
Johann Ludwig Kisling, 1803-1804

Amália foi levada para São Petersburgo com a mãe e a irmã Guilhermina Luísa em 1772 para visitar a corte russa como uma das candidatas para se casar com o czarevich Paulo. Este, no entanto, acabou por preferir a irmã dela.

Durante o seu casamento com o marquês Carlos Luís, Príncipe-Herdeiro de Baden, Amália queixou-se da sua frieza e comportamento infantil. Também sentia falta das cortes da Prússia e da Rússia. Foi a primeira-dama da corte de Baden desde a morte da sua sogra, a condessa Carolina Luísa de Hesse-Darmstadt, em 1783 até ao casamento do seu filho em 1806. Em 1801, visitou a sua filha Luísa, que se tinha casado com o czar Alexandre I, com o resto da família e, depois, visitou também a sua filha Frederica, que se tinha tornado rainha da Suécia, em setembro de 1801. Durante a sua estadia na Suécia, os cortesãos descreveram-na como sagaz, inteligente e bem-educada, dominando completamente o seu marido.[2] Visitaram o Palácio de Drottningholm e Gripsholm e Amália ficou amiga da duquesa Edviges de Holsácia-Gottorp, de quem o rei não gostava, e repreendeu a filha por esta se mostrar severa e pouco amigável em público.[2] O marido de Amália morreu num acidente antes da sua partida, o que fez com que ficasse na Suécia com a família até maio de 1802. Pouco antes de se ir embora, foi inserida na sociedade secreta de Adolf Boheman,[2] à qual ele se referia como um ramo da Maçonaria. Durante as suas visitas à Rússia e à Suécia, tentou reconciliar os seus dois genros, os monarcas da Rússia e da Suécia.[2]

Em 1803, recebeu a família real sueca em Baden, durante uma visita na qual se diz ter conseguido influenciar o seu genro, uma vez que era uma pessoa de quem se gostava facilmente e divertida, interessava-se por política e os dois partilhavam as mesmas opiniões.[2] Foi dito de Amália que em sede de poder e força de vontade, a marquesa de Baden podia equiparar-se à imperatriz Catarina II da Rússia.[2]

Como era contra Napoleão Bonaparte, Amália tentou impedir o casamento do seu filho com Estefânia de Beauharnais e, depois de o casamento de realizar em 1806, retirou-se da vida da corte, refugiando-se na sua propriedade de campo de Bruchsal. Em 1807, enviou uma carta da sua filha Luísa à sua filha Frederica, numa tentativa de tentar convencer Frederica a usar a sua influência para persuadir o marido a assinar um tratado de paz com Napoleão, algo que não aconteceu. Em 1809, recebeu a filha Frederica e a família dela depois de o rei Gustavo IV Adolfo da Suécia ser deposto do trono. Em 1811, tentou convencer Gustavo a não se divorciar da sua filha, mas quando não foi possível, fez os possíveis para garantir a independência económica de Frederica, bem como a custódia dos seus netos. Em 1815, o seu neto, o príncipe Gustavo, foi referido como "príncipe da Suécia" numa proclamação da corte de Baden, o que ofendeu o rei da Suécia, Carlos XIV João, que acreditava que Amália, conhecida pelos seus esquemas, tinha um plano secreto para colocar o seu neto no trono. Durante o Congresso de Viena em 1815, Amália, devido à influência que tinha sobre o seu genro Alexandre I, contribuiu para o facto de Baden ter tido permissão para permanecer um grão-ducado sem perder territórios.

Casamento e descendência

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Amália casou-se com o seu primo direito, Carlos Luís, Príncipe-Herdeiro de Baden, no dia 15 de julho de 1775. Ele era filho do marquês Carlos Frederico (que, em 1806, depois da sua morte, se tornou no primeiro grão-duque de Baden) e de Carolina Luísa de Hesse-Darmstadt, a filha de Luís VIII de Hesse-Darmstadt.

O casal teve oito filhos:

  1. Amália de Baden (13 de julho de 1776 – 6 de outubro de 1823), morreu solteira e sem descendência.
  2. Carolina de Baden (13 de julho de 1776 – 13 de novembro de 1841), casada com o rei Maximiliano I José da Baviera; com descendência.
  3. Luísa de Baden (24 de janeiro de 1779 – 16 de maio de 1826), casada com o czar Alexandre I da Rússia, mudou o nome para Isabel Alexeievna; com descendência.
  4. Frederica de Baden (12 de março de 1781 – 25 de setembro de 1826), casada com o rei Gustavo IV Adolfo da Suécia; com descendência.
  5. Maria de Baden (7 de setembro de 1782 – 29 de abril de 1808], casada com Frederico Guilherme, Duque de Brunsvique-Volfembutel; com descendência.
  6. Carlos Frederico de Baden (13 de setembro de 1784 – 1 de março de 1785), morreu aos cinco meses de idade.
  7. Carlos II, Grão-Duque de Baden (8 de junho de 1786 – 8 de dezembro de 1818), casado com a princesa Estefânia de Beauharnais; sem descendência masculina.
  8. Guilhermina de Baden (10 de setembro de 1788 – 27 de janeiro de 1836), casada com Luís II, Grão-Duque de Hesse; com descendência.

Referências

  1. The Peerage
  2. a b c d e f Cecilia af Klercker (1936) (em sueco). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok VII 1800-1806 (Os diários de Edviges Isabel Carlota VIII 1800-1806). P.A. Norstedt & Söners förlag Stockholm. p. 140. ISBN 362103.
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