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CTE Babitonga (D-16)

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USS Alger (DE-101)
CTE Babitonga

CTE Babitonga (D-16).
   Bandeira da marinha que serviu Estados Unidos
Operador  Marinha dos Estados Unidos
Fabricante Dravo Corporation, Estados Unidos
Homônimo Oficial naval Philip Rounsevile Alger
Batimento de quilha 2 de janeiro de 1943
Lançamento 8 de julho de 1943
Comissionamento 12 de novembro 1943
Descomissionamento 10 de março de 1945[1]
Destino Transferido para a Marinha do Brasil em 10 de março de 1945
Brasil
Nome CTE Babitomga (D-16)
Operador  Marinha do Brasil
Homônimo Baía da Babitonga
Comissionamento 10 de março de 1945
Descomissionamento 1964[1]
Destino Vendido e desmanchado em 1964
Características gerais
Tipo de navio Contratorpedeiro de escolta
Classe Classe Bertioga
Tonelagem 1 240 t (1 620 t plena carga)
Largura 11, 2 m
Comprimento 93 m
Calado 2,7 m
Propulsão 4 x motores diesel-elétricos General Motors M 16-278A[1]
2 x eixos[1]
- 6 000 cv (4 410 kW)
Velocidade 21 nós
Autonomia 10 800 mn (velocidade 12 nós)
Tripulação 15 oficiais/201 marinheiros[2]
Notas
Indicativo de chamada na MB: PWIG[1]

O CTE Babitonga (D-16) foi um navio de guerra do tipo contratorpedeiro de escolta da Marinha do Brasil.

Origem do nome

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Foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Babitonga é uma baía do litoral de Santa Catarina, situada na foz do rio Palmital, junto a cidade de Joinville e a ilha de São Francisco do Sul.[3]

Segunda Guerra Mundial

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O Babitonga foi construído pelo estaleiro Dravo Corporation, em Wilmington, Delaware. Esteve a serviço da Marinha dos Estados Unidos aonde recebeu o nome USS Alger (DE-101) no período de 2 de novembro de 1943 a 10 de março de 1945. Durante a Segunda Guerra Mundial atuou como navio de patrulhamento e escolta no litoral brasileiro e na região do Caribe.[2]

Marinha do Brasil

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Foi transferido por empréstimo e incorporado à Marinha do Brasil em 10 de março de 1945, na Base Naval de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, recebendo o indicativo de casco Be 7.[4]

Em junho de 1962 apresou ao longo do litoral do Rio Grande do Norte os navios lagosteiros da França, Plomarch e Lonk Ael. Em agosto do mesmo ano a corveta Ipiranga no litoral do Ceará, abordou os pesqueiros franceses Folgor e Françoise Christine. Estes incidentes fizeram parte de chamada Guerra da Lagosta.[5]

Foi devolvido aos Estados Unidos em 1964, para ser desmontado.[2]

Referências

  1. a b c d e «CTE Babitonga - Be 7/D 16/U 29, Classe Cannon - DET/ Bertioga». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 20 de março de 2015 
  2. a b c Mike Smolinski. «USS Alger (DE 101)» (em inglês). Navsource Naval History. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  3. «Baía Babitonga». Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  4. «MB na Segunda Guerra Mundial». Defesa BR. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  5. Kadu Queiroz (17 de junho de 2012). «Operação Lagosta - A Guerra que não Aconteceu». Consultado em 19 de janeiro de 2015 

Ligações externas

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