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Fernando Augusto Branco

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Fernando Augusto Branco
Fernando Augusto Branco
Fernando Branco.
Nascimento 1880
Lisboa
Morte 1940
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Ocupação escritor, militar
Distinções
  • Comendador da Ordem Militar de Cristo
  • Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo
  • Oficial da Ordem Militar de Cristo
  • Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada

Fernando Augusto Branco CvTEOCComCGCC (Lisboa, Conceição Nova, 24 de Junho de 1880/1890 - Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 11 de Dezembro de 1940) foi um militar, escritor, político e diplomata português.[1]

Filho de Marcelino Augusto Branco (Lisboa, Alfama, 30 de Junho de 1847 - ?) e de sua mulher (Lisboa, Sacramento, 8 de Fevereiro de 1877) Clovie Margarida Lemaine (Lisboa, Sacramento, 25 de Agosto de 1854 - ), neto paterno de João Lourenço de Almeida e de sua mulher (Lisboa, Alfama, 7 de Janeiro de 1841) Maria da Conceição Serrano e neto materno de Émile Louis Mathurin (Emílio Luís Maturin) Lemaine (Saint-Martin-des-Champs, Morlaix, Finistère, Bretanha, c. 1820 - ?) - Francês Bretão filho de François Guillaume (Francisco Guilherme) Lemaine (sic) e sua mulher (Agota Periana) (sic) -, e de sua mulher (Lisboa, São João da Praça, 16 de Agosto de 1845) Felismina Barbosa de Oliveira (Lisboa, Mártires, bap. 24 de Abril de 1827 - ?), a qual era filha de Venceslau Arsénio de Oliveira e de sua mulher (Lisboa, Campo Grande, 29 de Novembro de 1804) Leocádia Maria da Conceição, neta paterna de Joaquim de Oliveira e de sua mulher Gertrudes Tomásia e neta materna de Manuel Coelho e de sua mulher Vicência Rosa. Tinha uma irmã, Elisa Branco (Lisboa, Conceição Nova, 1 de Fevereiro de 1879 - ?), solteira e sem geração.

Oficial da Marinha, serviu primeiramente no Exército. Tinha o Curso Naval de Guerra e era especializado em torpedos e em navegação submarina.[1]

Durante a Primeira Guerra Mundial serviu nos submarinos que faziam cruzeiro de vigilância ao largo da Barra do Rio Tejo.[1]

Sendo promovido a Capitão-Tenente, em 1939 tinha o posto de Capitão-de-Fragata e atingiu o posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi Adido Naval em Londres[1] e, na vigência da situação política saída do Movimento Militar de 28 de Maio de 1926, durante a Ditadura Nacional, exerceu durante largo tempo, no 7.º Governo da Ditadura, de Domingos Oliveira, as funções de 133.º Ministro dos Negócios Estrangeiros, de 21 de Janeiro a 9 de Setembro de 1930, de 4 de Outubro de 1930 a 19 de Maio de 1931, de 15 de Junho de 1931 a 22 de Janeiro de 1932 e de 22 de Março a 11 de Junho de 1932, no exercício das quais se deslocou algumas vezes a Genebra, onde, nas Assembleias da Sociedade das Nações, usou da palavra em nome de Portugal, e sobraçou, também por vezes, a pasta de Ministro da Marinha Interino de 11 a 16 de Outubro de 1930 e de 22 de Abril a 12 de Maio de 1931.[1]

Obras publicadas[1]

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Publicou:

  • Novelas marítimas
  • Novelas submarinas

Casamento e descendência

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Casou em Lisboa a 9 de Março de 1908 com Sara Bensliman Bensaúde (c. 1880 - 1976), Judia Sefardita que se converteu ao Catolicismo, da qual teve duas filhas: Fernanda Bensaúde Branco (1908 - Lisboa, 15 de Fevereiro de 2000), casada com Arnaldo Sampaio (Guimarães, 1908 - 1984), e Regina Bensaúde Branco, casada com António Duarte Silva Santos, com geração.[4]

Referências

  1. a b c d e f g Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 5. 26 
  2. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Fernando Augusto Branco". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  3. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Fernando Augusto Branco". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  4. José Maria Raposo de Sousa Abecassis. Genealogia Hebraica. 1.ª Edição, Lisboa, 1990. [S.l.]: Edição do Autor. pp. Volume II. 248 

Ligações externas

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