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{{Ver desambig|o filme de Alan Parker|Pink Floyd – The Wall|o filme de guerra|The Wall (2017)}}
{{Info/Álbum <!-- Veja Wikipédia:Projetos/Música/Álbuns -->
 |nome           = The Wall
 |tipo           = estúdio
 |artista        = [[Pink Floyd]]
 |capa           = The Wall.jpg
 |lançado        = {{GBRb}} 30 de novembro de 1979<br />{{EUAb}} 8 de dezembro de 1979
 |gravado        = Abril a novembro de 1979
 |gênero         = {{hlist|[[Rock progressivo]]<ref>{{citar web|url=https://www.popmatters.com/the-25-best-classic-progressive-rock-albums-2495470374.html|titulo=The 25 Best Classic Progressive Rock Albums|data=2015-11-16|acessodata=2018-12-29|obra=[[PopMatters]]|ultimo=Murphy|primeiro=Sean}}</ref>|[[art rock]]<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=dpFdelxBFWsC&pg=PT10|título=Jane's Addiction: In the Studio|ultimo=Brown|primeiro=Jake|data=2011|editora=SCB Distributors|página=10|lingua=en|isbn=9780983471622|citacao=...produced the greatest and most influential pair art rock albums since the two discs that comprised Pink Floyd's ''The Wall''...}}</ref>|[[pop progressivo]]<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=kh04AwAAQBAJ&pg=PT99|título=Night Moves: Pop Music in the Late '70s|ultimo=Breithaupt|primeiro=Don|ultimo2=Breithaupt|primeiro2=Jeff|data=2014-05-13|editora=St. Martin's Press|página=99|lingua=en|isbn=9781466871380|citacao=Progressive pop's crowning glory was Pink Floyd's ''The Wall'', released on the eve of the eighties.}}</ref>}}
 |duração        = 81:09
 |gravadora      = {{GBRb}} [[Harvest Records]]<br />{{EUAb}} [[Columbia Records|Columbia]] ([[1979]]) / [[Capitol Records|Capitol]]([[1994]])
 |produtor       = [[Bob Ezrin]], [[David Gilmour]], [[James Guthrie]] e [[Roger Waters]]
 |formato        = [[Disco de vinil|Vinil]], [[fita cassete]], [[CD]], ''[[download digital]]''
 |último álbum   = ''[[Animals (álbum)|Animals]]''<br />(1977)
 |próximo álbum  = ''[[The Final Cut (álbum)|The Final Cut]]''<br />(1983)
 |miscelâneo     = {{Singles
  | nome          = The Wall
  | tipo          = estúdio
  | single 1      = [[Another Brick in the Wall|Another Brick in the Wall (Part II)]] / One of My Turns
  | Single 1 data = 23 de novembro de 1979
  | single 2      = [[Run Like Hell]] / Don't Leave Me Now
  | single 2 data = 17 de abril de 1980
  | single 3      = [[Comfortably Numb]]" / "[[Hey You (canção de Pink Floyd)|Hey You]]"
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}}{{Capa álbum extra
 | legenda         = Capa no ''box'' Why Pink Floyd...? (2012)
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 | imagem          = TheWallImmersion.jpg
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}}
'''''The Wall''''' é o décimo primeiro [[álbum de estúdio]] da [[banda musical|banda]] britânica de rock [[Pink Floyd]]. Lançado como álbum duplo em 30 de novembro de [[1979 na música|1979]] foi, posteriormente, tocado ao vivo com efeitos teatrais, além de ter sido [[The Wall (filme)|adaptado para o cinema]]. É o último projeto a contar com a participação dos quatro membros que compõem a chamada formação clássica.<ref name="Allmusic">{{Allmusic|album|r15267|The Wall}}</ref> A distribuição fonográfica se deu pela [[Harvest Records]] no Reino Unido e a cargo da [[Columbia Records]] nos Estados Unidos.

Seguindo a tendência dos três álbuns de estúdio anteriores da banda, ''The Wall'' é um [[álbum conceitual]], tratando de temas como abandono e isolamento pessoal. Foi concebido, inicialmente, durante a [[Lista de turnês de Pink Floyd|turnê In the Flesh]], em 1977, quando a frustração do [[baixo elétrico|baixista]] e [[letra de música|letrista]] [[Roger Waters]] para com seus espectadores tornou-se tão aguda que ele se imaginou construindo um muro entre o palco e o público. ''The Wall'' é uma [[ópera rock]] centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Waters. As experiências de vida de Pink começam com a perda de seu pai durante a [[Segunda Guerra Mundial]], e continuam com a ridicularização e o abuso de seus professores, com sua mãe superprotetora e, finalmente, com o fim de seu casamento. Tudo isso contribui para uma autoimposta isolação da sociedade, representada por uma parede metafórica.<ref name="Analysis">{{Citar web |url= http://www.thewallanalysis.com/main/ |urlmorta= yes |título= A Complete Analysis of Pink Floyd's "The Wall" |língua= inglês |acessodata= 24 de julho de 2011 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20110228093136/http://www.thewallanalysis.com/main/ |arquivodata= 2011-02-28 }}</ref>

O álbum contém um estilo mais duro e teatral do que os lançamentos anteriores do Pink Floyd. O [[teclado (instrumento musical)|tecladista]] [[Richard Wright (músico)|Richard Wright]] deixou a banda durante a produção do álbum, embora tenha continuado no processo de gravação como um músico pago, apresentando-se com o grupo na turnê ''The Wall''. Comercialmente bem-sucedido desde o seu lançamento, o álbum foi um dos mais vendidos de [[1980 na música|1980]] e vendeu mais de 11,5 milhões de unidades nos [[Estados Unidos]],<ref name="RIAA">{{Citar web |url= http://www.riaa.com/goldandplatinumdata.php?table=SEARCH |título= US Certifications database |língua= inglês |acessodata= 24 de julho de 2011 |publicado= [[RIAA|riaa.com]]}}</ref> atingindo a primeira posição da ''[[Billboard]]''.<ref name="Allmusic" /> Um dos ''singles'' lançados, "[[Another Brick in the Wall|Another Brick in the Wall, Part 2]]", esteve em várias paradas ao redor do mundo. Em 2003, a revista ''[[Rolling Stone]]'' listou ''The Wall'' na 87.ª posição em sua lista dos [[Lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone|500 melhores álbuns de todos os tempos]].

== Antecedentes ==
{{AP|Animals (álbum)|Wet Dream}}
A ''In the Flesh Tour'' foi a primeira turnê da banda em grandes estádios. Em julho de 1977, no último show, realizado no [[Estádio Olímpico de Montreal]], um pequeno grupo de fãs barulhentos que estavam perto do palco irritou Roger Waters, gritando sugerindo músicas, e quando um deles gritou "toque 'Careful With That Axe', Roger!" o baixista cuspiu em um deles.<ref>{{Harvnb|Scarfe|2010|p=51}}</ref> Mais tarde, naquela noite, ao voltar do hospital para tratar uma lesão sofrida no pé, o músico conversou com o produtor musical [[Bob Ezrin]], e um amigo dele, um psiquiatra, sobre os sentimentos de alienação que ele estava tendo na turnê. Ele articulou o seu desejo de isolar-se construindo um muro no palco, separando a banda do público.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|pp=256–257}}</ref> Mais tarde, Roger disse: "Eu odiava tocar em estádios... Eu dizia para as pessoas sobre essa turnê, 'Eu realmente não estou gostando disso... há algo muito errado com isso.'" <ref>{{Harvnb|Blake|2008|p=257}}</ref> 
além disso, a banda havia uma tecnologia de "guarda-chuvas automáticos" usados na turnê, que - segundo o livro de Nick Mason [[Inside Out: A Personal History of Pink Floyd]] - emergiam do chão quando precisavam. em uma das datas, David, num acesso de raiva, quebrou um deles, e em outra, Richard quase sufocou-se em um desses.

Enquanto Gilmour e Wright estavam na [[França]] gravando os álbuns ''[[David Gilmour (álbum)|David Gilmour]]'' e ''[[Wet Dream]]'',<ref>{{Citar web |url= http://www.allmusic.com/album/wet-dream-mw0000113952 |título= Wet Dream - Richard Wright |acessodata= 14 de dezembro de 2014 |publicado= [[Allmusic]] |língua= inglês}}</ref><ref>{{Citar web |url= http://kdarchive.wordpress.com/2013/02/18/november-4-1978-pink-floyd-rick-wright-interview/ |título= November 4, 1978, Pink Floyd: Rick Wright interview |acessodata= 10 de dezembro de 2014 |publicado= The Karl Dallas Archive |língua= inglês |arquivourl= https://web.archive.org/web/20141223125544/http://kdarchive.wordpress.com/2013/02/18/november-4-1978-pink-floyd-rick-wright-interview/ |arquivodata= 2014-12-23 |urlmorta= no }}</ref> e Nick Mason estava ocupado produzindo o álbum ''Green'', de [[Steve Hillage]], Waters começou a produzir novas canções para o Pink Floyd.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|p=258}}</ref> O incidente da turnê deu o ponto de partida para um novo conceito, que explorou o isolamento do protagonista depois de anos de interações traumáticas com figuras de autoridade e a perda de seu pai quando criança. O conceito de ''The Wall'' era tentar analisar a situação psicológica do artista, usando uma estrutura física como um dispositivo metafórico e teatral.<ref name="Masonpp235236">{{Harvnb|Mason|2005|pp=235–236}}</ref>

[[Imagem:RogerWaters.jpg|thumb|250px|direita|O conceito do álbum foi criado pelo baixista Roger Waters.]]
Em julho de 1978, a banda se reuniu no Britannia Row Studios, onde Waters apresentou duas novas ideias para álbuns conceituais. A primeira foi uma demonstração de noventa minutos com o título ''Bricks in the Wall''.<ref name="BLAKE259">{{Harvnb|Blake|2008|p=259}}</ref> O segundo, um projeto sobre os sonhos de um homem em uma noite, que lidavam com o casamento, sexo, e os prós e contras da monogamia e da vida familiar versus a promiscuidade.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|p=305}}</ref> A primeira opção foi escolhida pelo grupo para ser o novo projeto do Pink Floyd, enquanto a segunda ideia - na qual a gravadora havia gostado mais - se tornou um esboço para o primeiro disco solo de Roger em 1984, um álbum conceitual intitulado ''[[The Pros and Cons of Hitch Hiking]]''.<ref name="BLAKE259"/>

Em setembro, a banda estava passando por dificuldades financeiras.<ref name="Blakepp258259">{{Harvnb|Blake|2008|pp=258–259}}</ref> A Norton Warburg Group (NWG) tinha investido cerca de três milhões de libras (quase 14 milhões no valor contemporâneo) do grupo em [[capital de risco]] para reduzir as suas obrigações fiscais. A estratégia falhou, deixando a banda enfrentando altas taxas fiscais, que chegava a até 83 por cento. O Pink Floyd terminou seu relacionamento com a NWG, exigindo a devolução de fundos não investidos.<ref name="Schaffnerpp206208">{{Harvnb|Schaffner|1991|pp=206–208}}</ref> A banda, assim, precisava urgentemente produzir um álbum para ganhar dinheiro. Devido ao projeto de 26 faixas ter apresentado um desafio maior do que os álbuns anteriores da banda, Waters decidiu trazer um produtor externo.<ref name="BLAKE259"/> Mais tarde, disse: "Eu precisava de um colaborador que estivesse em um lugar musicalmente e intelectualmente semelhante aonde eu estava."<ref name="Blake 2008 260">{{Harvnb|Blake|2008|p=260}}</ref>

Por sugestão da então namorada de Waters, Carolyne Christie, que havia trabalhado como secretária de Ezrin, a banda o contratou para coproduzir o álbum.<ref name="Blakepp258259"/> Desde o início, Waters deixou Ezrin em dúvida quanto a quem estava no comando: "Você pode escrever o que quiser, só não espere qualquer crédito."<ref>{{Harvnb|Schaffner|1991|p=212}}</ref> Ezrin e Gilmour leram o conceito de Roger, mantendo o que eles gostaram e descartando o que eles achavam que não estava bom o suficiente. O baixista e Ezrin trabalharam principalmente sobre a história, melhorando o conceito.<ref name="Schaffnerpp211213">{{Harvnb|Schaffner|1991|pp=211–213}}</ref> Seu ''script'' de quarenta páginas foi apresentado ao resto da banda, com resultados positivos: "No dia seguinte, no estúdio, tivemos uma mesa de leitura, como você faria em um jogo, mas com toda a banda, e os olhos de todos brilharam, porque eles poderiam ver o álbum."<ref name="Blake 2008 260"/> Ele ampliou a história, distanciando-a da obra autobiográfica que Waters tinha escrito, baseando-se em um composto, ou um personagem chamado Pink.<ref name="Blakepp260261">{{Harvnb|Blake|2008|pp=260–261}}</ref>

O engenheiro Nick Griffiths disse, mais tarde, a respeito do produtor canadense: "Ezrin foi muito bom em ''The Wall'', porque ele conseguiu puxar a coisa toda em conjunto. Ele é um cara muito forte. Houve muita discussão entre Roger e Dave sobre como ele deve soar, e ele preencheu a lacuna entre eles." Waters escreveu a maior parte do material do álbum, dividindo com Gilmour os créditos em "[[Comfortably Numb]]", "[[Run Like Hell]]", e "Young Lust",<ref>{{Harvnb|Blake|2008|p=278}}</ref> e com Erzin "[[The Trial (canção)|The Trial]]".<ref name="Schaffnerpp211213"/>

== Conceito e história ==
[[Imagem:Pink Floyd The Wall Exhibit - Rock & Roll Hall of Fame and Museum, Cleveland (by Adam Jones).jpg|thumb|160px|direita|Exposição sobre ''The Wall'' no Hall da Fama do rock mostra Pink (no meio) em cima do muro ao lado de duas versões do professor.]]
''The Wall'' é uma ópera rock que explora o abandono e o isolamento, simbolizada por uma parede metafórica.<ref>{{Citation |título= Rock Milestones: Pink Floyd – The Wall |url= http://movies.nytimes.com/movie/383755/Rock-Milestones-Pink-Floyd-The-Wall/overview |publicado= nytimes.com |acessodata= 23 de abril de 2012 }}; {{Citation |título= Pink Floyd's Roger Waters Announces The Wall Tour |url= http://www.mtv.com/news/articles/1635892/20100412/pink_floyd.jhtml |publicado= mtv.com |acessodata= 23 de abril de 2012 }}; {{Citation |título= Top 14 Greatest Rock Operas/Concept Albums Of All Time |url= http://music.ign.com/articles/706/706219p4.html |publicado= ign.com |acessodata= 23 de abril de 2012 }}</ref> As músicas tratam a história de vida do protagonista Pink, baseado em Roger Waters. A narrativa inicia-se pela sua infância com a ausência do pai, morto durante a [[Segunda Guerra Mundial]].<ref>{{Harvnb|Scarfe|2010|p=57}}</ref> Pink é oprimido pela mãe superprotetora, e atormentado na escola por professores tirânicos, autoritários e abusivos. Cada um desses traumas se tornam os "tijolos no muro". O protagonista se torna uma estrela do rock e suas relações são marcadas por infidelidade, uso de drogas, e explosões de violência. Como seu casamento desmorona, ele termina a construção de seu muro, completando o seu isolamento do contato humano.<ref name="Blakepp260261"/><ref name="Schaffnerpp210211">{{Harvnb|Schaffner|1991|pp=210–211}}</ref>

Escondido atrás de sua parede, a crise de Pink aumenta e culmina em uma performance alucinante no palco. Nela, ele acredita ser um [[ditador]] [[fascista]].<ref name="Schaffnerpp210211"/> Envolvido por culpa, ele se coloca em julgamento, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior.<ref>{{Harvnb|Fitch|Mahon|2006|pp=71, 113}}</ref> O álbum inclui várias referências ao ex-membro da banda, [[Syd Barrett]]. A canção "[[Nobody Home]]" sugere a sua condição durante a turnê do Pink Floyd nos Estados Unidos abortada de 1967, com letras como "selvagens, olhos arregalados". "[[Comfortably Numb]]", por sua vez, foi inspirada por injeções de relaxante muscular em Waters para combater os efeitos da [[hepatite]] durante a In the Flesh Tour.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|p=274}}</ref>

== Gravação ==
''The Wall'' foi gravado em vários locais. Na [[França]], o [[Super Bear Studios]] foi usado entre janeiro e julho de 1979, com Waters gravando seus vocais perto dali, no estúdio Miraval. [[Michael Kamen]] supervisionou os arranjos orquestrais no CBS Studios, em [[Nova York]], em setembro. Ao longo dos próximos dois meses a banda utilizou o Cherokee Studios e The Recorder Village, em [[Los Angeles]]. Um plano para trabalhar com os [[Beach Boys]] no Sundance Productions em Los Angeles foi cancelado. Durante uma semana em novembro, os músicos trabalharam no Producers Workshop, também em Los Angeles.<ref>{{Harvnb|Povey|2007|p=232}}</ref>

[[James Guthrie]], recomendado por [[Alan Parsons]], antigo colaborador da banda, chegou no início do processo de produção.<ref>{{Harvnb|Fitch|Mahon|2006|p=26}}</ref> Ele substituiu o engenheiro Brian Humphries, emocionalmente drenado por seus cinco anos com a banda.<ref>{{Harvnb|Mason|2005|p=238}}</ref> Guthrie foi contratado como coprodutor, mas não tinha consciência do papel de Ezrin: "Eu me vi como um novo e quente produtor... Quando chegamos, eu acho que nós dois sentimos que tínhamos sido separados para fazer o mesmo trabalho."<ref>{{Harvnb|Blake|2008|p=262}}</ref> As primeiras sessões no Britannia Row foram carregadas de emoção, pois Ezrin, Guthrie e Waters tinham ideias fortes sobre a direção que o álbum iria tomar. Pelo fato das relações internas entre o quarteto estarem em baixa, e o papel de Ezrin se expandiu como uma ponte entre Roger e os outros três integrantes do Pink Floyd.<ref name="Blakep263">{{Harvnb|Blake|2008|p=263}}</ref>

Como o Britannia Row foi inicialmente considerado um estúdio inadequado para ''The Wall'', a banda atualizou muito do seu equipamento. Mais tarde, em março, uma série de demos estavam feitas.<ref>{{Harvnb|Mason|2005|p=240}}</ref> No entanto, a antiga relação do grupo com a NWG colocou-os em risco de falência, e eles foram aconselhados a deixar o [[Reino Unido]] antes de 6 de abril de 1979, por um período mínimo de um ano. Como na época não residentes não pagavam impostos no Reino Unido, dentro de um mês todos os quatro membros e suas famílias haviam deixado o país. Waters mudou-se para a [[Suíça]], Mason para a [[França]], e Gilmour e Wright para [[Lista de ilhas da Grécia|ilhas gregas]]. Alguns equipamentos do Britannia Row foram realocados para o Super Bear Studios, perto de [[Nice]].<ref name="Schaffnerp213">{{Harvnb|Schaffner|1991|p=213}}</ref><ref>{{Harvnb|Blake|2008|pp=262–263}}</ref>

Pelo fato de Gilmour e Wright terem gravado seus discos solo no início de 1978 no Super Bear, estavam familiarizados com o estúdio e gostavam de sua atmosfera. Mason, mais tarde, mudou-se para perto da casa de Waters, perto de [[Vence]], enquanto Ezrin ficou em Nice.<ref name="Masonpp243244">{{Harvnb|Mason|2005|pp=243–244}}</ref> A pontualidade de Ezrin causou problemas com a agenda apertada de Waters.<ref name="Blakep264">{{Harvnb|Blake|2008|p=264}}</ref> As partes de Ezrin sobre os ''[[Royalty|royalties]]'' foi menor do que o resto da banda e ele viu Roger como um ''[[Bullying|bully]]'', especialmente quando o baixista zombava dele pela sua menor parte dos ''royalties''.<ref name="Blakep264"/> Ezrin admitiu mais tarde que ele tinha problemas conjugais e não estava "na melhor forma emocionalmente".<ref name="Blakep264"/>

Mais problemas tornaram-se aparentes quando a relação de Roger com Wright quebrou. Os quatro raramente iam juntos ao estúdio. Ezrin, Guthrie e Mason previamente gravaram faixas juntos, e Guthrie também trabalhou com Waters e Gilmour durante o dia, retornando à noite para receber as contribuições de Wright. Wright, preocupado com o efeito que a adesão de Ezrin teria nas relações internas da banda, estava ansioso para ter o crédito de produtor no álbum. Até aquele momento, todos álbuns da banda tinham créditos de produção para todo o Pink Floyd.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|p=265}}</ref> Waters concordou com um período experimental com a produção de Wright. No entanto, depois de algumas semanas, ele e Ezrin expressaram sua insatisfação com os métodos do tecladista. Gilmour também expressou sua irritação, queixando-se que a falta de Wright estava "deixando-os todos loucos".<ref name="Blakep266">{{Harvnb|Blake|2008|p=266}}</ref>

Wright também tinha seus próprios problemas. Na época, o artista enfrentava crises em seu casamento e vivia o início de sintomas [[depressão nervosa|depressivos]]. As férias da banda foram reservadas para agosto, depois que eles estavam para se reunir no Cherokee Studios em Los Angeles, mas a Columbia ofereceu à banda um melhor negócio em troca do lançamento do álbum no Natal. Waters, portanto, aumentou a carga de trabalho da banda.<ref name="Masonp245">{{Harvnb|Mason|2005|p=245}}</ref> Ele também sugeriu a gravação em Los Angeles dez dias antes que o acordado, e contratar outro tecladista para trabalhar ao lado de Wright, cujas partes de teclado ainda não haviam sido registradas. Wright, no entanto, recusou-se a diminuir suas férias em [[Rodes]].<ref>{{Harvnb|Blake|2008|pp=264–267}}</ref>

[[Imagem:Rickwright.jpg|thumb|250px|direita|O tecladista Richard Wright acabou deixando a banda durante as gravações.]]
Em sua autobiografia, ''Inside Out'', Mason diz que Waters chamou O'Rourke, que estava viajando para os Estados Unidos no ''[[Queen Elizabeth 2|QE2]]'', e disse-lhe que queria Wright fora da banda quando ele (Waters) chegasse a Los Angeles para mixar o álbum.<ref>{{Harvnb|Mason|2005|p=246}}</ref> Em outra versão, gravada por um historiador da banda, Waters chamou O'Rourke e pediu-lhe para falar com Wright sobre os novos arranjos de gravação, a que Wright supostamente respondeu "Diga a Roger para se foder ..."<ref name="Blakep267">{{Harvnb|Blake|2008|p=267}}</ref> Wright não concordou com essa narrativa, afirmando que a banda concordou em gravar apenas durante a primavera e início do verão, e que não tinha ideia de que eles estavam tão atrasados.<ref name="Masonp245"/>

Mason escreveu mais tarde que Waters estava "chocado e furioso",<ref name="Masonp245"/> e sentiu que Wright não estava fazendo o suficiente para ajudar a completar o álbum.<ref name="Masonp245"/> Gilmour estava de férias em Dublin, quando soube dos acontecimentos, e tentou acalmar a situação. Mais tarde, conversou com Wright e deu-lhe seu apoio, mas lembrou-lhe sobre sua contribuição mínima para o álbum.<ref>{{Harvnb|Simmons|1999|p=88}}</ref> Waters, entretanto, insistiu na saída de Wright, mas ele se recusava a liberar ''The Wall''. Vários dias depois, preocupado com sua situação financeira, Wright saiu. A notícia da sua partida foi ignorada pela imprensa musical.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|pp=267–268}}</ref> Embora seu nome não tenha aparecido em qualquer parte do álbum original,<ref>{{Harvnb|Schaffner|1991|p=219}}</ref><ref name="Blakep269">{{Harvnb|Blake|2008|p=269}}</ref> o tecladista foi contratado como músico da banda na ''The Wall Tour''.<ref name="Blake285286">{{Harvnb|Blake|2008|pp=285–286}}</ref>

Em agosto de 1979, Wright concluiu as suas funções no Cherokee Studios. O instrumentista foi auxiliado pelos músicos de sessão [[Peter Wood (músico)|Peter Wood]] e [[Fred Mandel]]. [[Jeff Porcaro]] tocou bateria no lugar de Mason em "Mother".<ref name="Blakep269"/> Com seu dever completo, Mason deixou a mixagem final para Waters, Gilmour, Ezrin e Guthrie, e viajou para Nova York para gravar seu primeiro álbum solo, ''Nick Mason's Fictitious Sports''.<ref name="Masonp249">{{Harvnb|Mason|2005|p=249}}</ref> Em antecipação do seu lançamento, limitações técnicas levaram a algumas mudanças que estavam sendo feitas no conteúdo do ''The Wall'', com "What Shall We Do Now?" sendo substituída pela semelhante, mas mais curta, "Empty Spaces", enquanto "Hey You" foi movida de seu lugar original no final do lado três para o começo. Com o prazo de novembro de 1979 se aproximando, a banda deixou as incorretas capas internas do álbum inalteradas.<ref>{{Harvnb|Bench|O'Brien|2004|pp=70–72}}</ref>

=== Instrumentação ===
As primeiras sessões de Mason foram realizadas em um espaço aberto no piso superior do Britannia Row Studios. As gravações de dezesseis faixas foram misturadas e copiadas para 24 ''master tracks'' como uma guia para o resto da banda tocar depois. Isso deu aos engenheiros uma maior flexibilidade, mas também melhorou a qualidade do áudio final, com as gravações originais dos dezesseis canais de bateria sendo finalmente sincronizados com a master de 24 canais. Assim, a guia duplicada das faixas foi removida.<ref name="Blakep263"/><ref>{{Harvnb|Mason|2005|pp=239–242}}</ref>

No Super Bear, Waters havia concordado com a sugestão de Ezrin, de que várias faixas, incluindo "Nobody Home", "The Trial" e "Comfortably Numb", deveriam ter um acompanhamento orquestral. [[Michael Kamen]], que já havia trabalhado com [[David Bowie]], foi reservado para supervisionar esses arranjos, que foram executadas por músicos da [[Orquestra Filarmônica de Nova Iorque|Filarmônica de Nova Iorque]], Sinfônica de Nova York e um coral da Opera de Nova York.<ref name="Blakepp271272">{{Harvnb|Blake|2008|pp=271–272}}</ref> Suas sessões foram gravadas na CBS Studios, em Nova York, apesar do Pink Floyd não estar presente. Kamen finalmente conheceu a banda uma vez a gravação foi concluída.<ref>{{Harvnb|Mason|2005|p=247}}</ref>

"Comfortably Numb" tem suas origens em um solo de Gilmour apresentado em seu álbum de estreia, e foi a fonte de muita discussão entre ele e Waters.<ref name="Schaffnerp213"/> Ezrin alegou que a canção inicialmente surgiu como "... registro de Roger, sobre Roger, por Roger", embora ele achasse que precisava de mais trabalho. O baixista reescreveu a canção e acrescentou mais letras para o refrão. No entanto, a gravação não foi do agrado de Gilmour. Após uma longa discussão em um restaurante de North Hollywood, os dois concordaram; o corpo da canção acabou incluindo o arranjo orquestral, com solo de guitarra de Gilmour.<ref name="Blakep275">{{Harvnb|Blake|2008|p=275}}</ref>

A faixa "Bring the Boys Back Home" apresenta um time de 36 bateristas, que foram reunidos por Bleu Ocean. Na época da gravação, ele havia convidado [[Jordan Rudess]], hoje tecladista da banda de metal progressivo [[Dream Theater]], para ser parte da equipe. Jordan chegou a se apresentar no estúdio, uma vez que andava tocando bateria naquele tempo, mas sua performance foi rejeitada pelo produtor [[Bob Ezrin]].<ref>{{Citar web |último= Ling |primeiro= Dave |título= How Jordan Rudess Almost Played On The Wall |url= http://prog.teamrock.com/news/2016-01-04/how-jordan-rudess-almost-played-on-the-wall |obra= Prog |publicado= Team Rock |acessodata= 28 de janeiro de 2016 |data= 4 de janeiro de 2016}}</ref>

=== Efeitos e vozes ===
Ezrin e Waters supervisionaram a captura de vários efeitos sonoros utilizados no álbum. Waters gravou o telefonema usado na demo original de "Young Lust", mas esqueceu de informar seu destinatário; Mason assumiu que se tratava de um trote e desligou o telefone com raiva.<ref>{{Harvnb|Mason|2005|p=237}}</ref> A chamada é uma referência direta a um incidente da banda na turnê ''Flesh'', quando uma chamada de Roger à sua ex-esposa Judy foi atendida por um homem. O baixista também registrou os sons do ambiente em Hollywood Boulevarde e o engenheiro Phil Taylor gravou alguns dos ruídos de ''pneus'' em "Run Like Hell" de um parque de estacionamento do estúdio, e um aparelho de televisão sendo destruído foi usado em "One of My Turns". De volta ao Reino Unido no Britannia Row Studios, Nick Griffiths gravou a destruição de louças para a mesma canção.<ref name="Blakepp269271">{{Harvnb|Blake|2008|pp=269–271}}</ref> Várias transmissões de televisão foram usadas no álbum e um ator, reconhecendo a sua própria voz, aceitou um acordo financeiro com o grupo no lugar de uma ação legal contra eles.<ref>{{Harvnb|Mason|2005|p=250}}</ref>

O professor maníaco presente em todo o álbum foi dublado por Waters, e a atriz Trudy Young forneceu a voz da ''[[groupie]]''.<ref name="Blakepp269271"/> Os ''backing vocals'' foram realizadas por uma gama de artistas, apesar de uma aparência planejada pelos Beach Boys em "The Show Must Go On" e "Waiting for the Worms", que foi cancelado por Waters.<ref>{{Harvnb|Schaffner|1991|p=214}}</ref> Ezrin sugeriu liberar "Another Brick in the Wall part II" como um ''single'' com uma batida [[música disco|disco]], que inicialmente Gilmour não gostava, embora Mason e Waters estarem mais entusiasmados com a canção. O baixista foi originalmente contra a ideia de lançar um ''single'', mas tornou-se mais receptivo, uma vez que ele ouviu a mixagem de Ezrin e Guthrie da canção. Com dois versos idênticos, a canção foi enviada para Griffiths, em Londres, juntamente com um pedido para que encontrasse grupos de crianças para a execução de várias versões das letras.<ref name="Blakepp271272"/> Griffiths conversou com Alun Renshaw, diretor de música na escola próxima do Islington Green, que estava mais do que entusiasmado com a ideia: "Eu queria fazer música relevante para as crianças — não apenas ficar sentado ouvindo Tchaikovsky. Eu pensei que as letras eram grandes — "Nós não precisamos de nenhuma educação, não precisamos de nenhum controle de pensamento ..." Eu apenas pensei que seria uma experiência maravilhosa para as crianças.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|p=273}}</ref>

Griffiths primeiro gravou com pequenos grupos de alunos e, em seguida, convidou mais, dizendo-lhes para usar um sotaque ''[[cockney]]'', e gritar, em vez de cantar. A voz do coral foi sobreposta doze vezes para dar a impressão que havia mais gente cantando e depois foi enviada para Los Angeles. O resultado foi que Waters estava "radiante", e a canção foi lançada, tornando-se um ''hit'' número um de Natal.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|pp=273–274}}</ref> Houve alguma controvérsia quando a imprensa britânica informou que as crianças não tinham sido pagas por seus esforços, mas depois cada uma recebeu uma cópia do álbum, e a escola recebeu uma doação de mil libras (4560 libras em valor contemporâneo).<ref>{{Harvnb|Schaffner|1991|pp=215–216}}</ref>

== Projeto gráfico ==
A capa é uma das mais simples do Pink Floyd. Contém uma parede de tijolos brancos e nenhum texto. Waters tinha deixado de falar com o designer da [[Hipgnosis]], [[Storm Thorgerson]], alguns anos antes, quando tinha incluído a capa de ''Animals'' em seu livro ''Walk Away Rene'', e ''The Wall'' é, portanto, a primeira capa de álbum do Pink Floyd desde ''[[The Piper at the Gates of Dawn]]'' a não ser criada pela agência. Alguns lançamentos incluiriam o famoso letreiro manuscrito do nome da banda e título do álbum pelo cartunista [[Gerald Scarfe]]. Scarfe, que tinha feito anteriormente alguns segmentos de animação para a banda para a ''In the Flesh Tour'', também fez a arte dentro do vinil, e em etiquetas de registros do álbum que mostra a parede em vários estágios de construção, acompanhados por personagens da história.<ref>{{Harvnb|Simmons|1999|pp=76–95}}</ref><ref>{{Citar web |url= http://www.floydianslip.com/pink-floyd/interviews/gerald-scarfe.php |título= Interview: Gerald Scarfe |data= 7 de novembro de 2010 |publicado= Floydian Slip |acessodata= 2 de outubro de 2016}}</ref>

== Lançamento e recepção ==
{{Críticas profissionais
| cri1 = [[AllMusic]]
| ava1 = {{Avaliação|4.5|5}}<ref>{{Allmusic |class=album |id=r15267 |tab=review |label=Album review|first=Stephen Thomas|last=Erlewine |accessdate=5 July 2011}}</ref>
| cri2 = ''[[The Daily Telegraph]]''
| ava2 = {{Avaliação|3|5}}<ref>{{citar jornal |último= McCormick |primeiro= Neil |data= 20 de maio de 2014 |url= http://www.telegraph.co.uk/culture/music/8790376/Pink-Floyds-14-studio-albums-rated.html |título= Pink Floyd's 14 studio albums rated |jornal= [[The Daily Telegraph]] |local= Londres |acessodata= 27 de dezembro de 2014}}</ref>
| cri3 = ''The Great Rock Discography''
| ava3 = 9/10<ref name="Acclaimed">{{Citar web |título= Pink Floyd ''The Wall'' |url= http://www.acclaimedmusic.net/Current/A466.htm |publicado= [[Acclaimed Music]] |acessodata= 29 de agosto de 2015 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20160216005858/http://acclaimedmusic.net/Current/A466.htm |arquivodata= 2016-02-16 |urlmorta= yes }}</ref>
| cri4 = MusicHound
| ava4 = 5/5<ref>{{Citar livro |último1= Graff |primeiro1= Gary |último2= Durchholz |primeiro2= Daniel (eds) |título= MusicHound Rock: The Essential Album Guide |publicado= Visible Ink Press |local= Farmington Hills, MI |ano= 1999 |página= 872 |isbn= 1-57859-061-2}}
</ref>
| cri5 = ''[[The Rolling Stone Album Guide]]''
| ava5 = {{Avaliação|3|5}}<ref name="RSguide">{{Citar web |último= Sheffield |primeiro= Rob |autorlink= Rob Sheffield |url= http://www.rollingstone.com/music/artists/pink-floyd/albumguide |arquivourl= https://web.archive.org/web/20110217230328/http://www.rollingstone.com/music/artists/pink-floyd/albumguide |título= Pink Floyd: Album Guide |obra= [[Rolling Stone]] |publicado= [[Jann Wenner|Wenner Media]], [[Fireside Books]] |data= 2 de novembro de 2004 |arquivodata= 17 de fevereiro de 2011 |acessodata= 27 de dezembro de 2014}}</ref>
| cri6 = ''[[Smash Hits]]''
| ava6 = 8/10<ref>{{Citar periódico |último= Starr |primeiro= Red |título= Albums |periódico= [[Smash Hits]] |número= 13–26 de dezembro, 1979 |página= 29}}</ref>
| cri7 = [[Sputnikmusic]]
| ava7 = 5/5<ref>{{Citar web |url= http://www.sputnikmusic.com/review/1682/Pink-Floyd-The-Wall/ |título= The Wall |publicado= [[Sputnikmusic]] |acessodata= 28 de agosto de 2015 |autor= Med57}}</ref>
| cri8 = ''[[The Village Voice]]''
| ava8 = B-<ref name="RC">{{Citation |último= Christgau |primeiro= Robert |autorlink= Robert Christgau |data= 31 de março de 1980 |url= http://www.robertchristgau.com/xg/cg/cgv3-80.php |título= Christgau's Consumer Guide |jornal= [[The Village Voice]] |local= New York |acessodata= 3 de outubro de 2016}}</ref>
| cri9 = ''Virgin Encyclopedia of Popular Music''
| ava9 = {{Avaliação|4|5}}<ref name="Acclaimed"/>
}}
Quando o álbum foi tocado na íntegra em uma assembleia de executivos na sede da Columbia na Califórnia, muitos alegaram que não ficaram impressionados com o que ouviram.<ref name="Blakepp275276"/> A situação envolvia questões que não tinham sido solucionadas pelo fato da Columbia Records ter oferecido a Waters uma menor parte dos ''royalties'', alegando que ''The Wall'' era um álbum duplo, algo que ele não aceitou. Quando um executivo sugeriu para resolver o problema com um sorteio, o baixista perguntou por que motivo ele deveria apostar em algo que ele possuía. Roger finalmente prevaleceu.<ref name="Masonp249"/> As preocupações da empresa diminuíram quando "Another Brick in the Wall, Part 2" atingiu a primeira posição no Reino Unido, Estados Unidos, Portugal, Noruega, Israel, Alemanha Ocidental e África do Sul.<ref name="Blakepp275276">{{Harvnb|Blake|2008|pp=275–276}}</ref> O ''single'' foi disco de platina no Reino Unido em dezembro de 1979, e nos EUA três meses mais tarde.<ref name="Poveyp348">{{Harvnb|Povey|2007|p=348}}</ref>

''The Wall'' foi lançado no Reino Unido e nos EUA em 30 de novembro de 1979. Coincidindo com o seu lançamento, Waters foi entrevistado pelo veterano DJ Tommy Vance, que tocou o álbum na íntegra na [[BBC Radio 1]]. As opiniões variaram. O escritor da ''Rolling Stone'' Kurt Loders escreveu "uma síntese impressionante de Waters por obsessões temáticas agora familiares"<ref name="Loder">{{Citation |último= Loder |primeiro= Kurt |título= Pink Floyd — The Wall |url= http://www.rollingstone.com/music/albumreviews/the-wall-19800207 |obra= Rolling Stone |data= 7 de fevereiro de 1980 |acessodata= 3 de outubro de 2016 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20080503081848/http://www.rollingstone.com/artists/pinkfloyd/albums/album/114225/review/6067347/the_wall |arquivodata= 3 de maio de 2008}}</ref> e a ''Melody Maker'': "Eu não tenho certeza se é brilhante ou terrível, mas acho que é totalmente convincente."<ref name="Blakep277">{{Harvnb|Blake|2008|p=277}}</ref>

No entanto, o álbum ficou no topo das paradas da ''Billboard'' por quinze semanas,<ref>{{Harvnb|Schaffner|1991|p=221}}</ref> e em 1999 foi certificado de platina 23x. Continua sendo um dos álbuns mais vendidos nos Estados Unidos.<ref name="Poveyp348"/><ref name="RIAAG&P">{{Citar web |título= GOLD & PLATINUM |url= http://www.riaa.com/goldandplatinumdata.php?table=tblTop100 |publicado= riaa.com |acessodata= 3 de outubro de 2016 |urlmorta= yes |arquivourl= http://www.webcitation.org/5mqv3Gpco |arquivodata= 17 de janeiro de 2010 }}</ref> Entre 1979 e 1990 vendeu mais de dezenove milhões de cópias mundialmente.<ref>{{Citation |url= http://www.nytimes.com/1990/04/25/arts/the-pop-life-332890.html30 |título= Putting Up 'The Wall' |último= Holden |primeiro= Stephen |data= 25 de abril de 1990 |obra= The New York Times |acessodata= 3 de outubro de 2016}}</ref> É o segundo álbum mais vendido do Pink Floyd, apenas atrás de ''[[The Dark Side of the Moon]]'' (1973). O trabalho do engenheiro James Guthrie foi recompensado em 1980 com um Grammy de Melhor Gravação (não clássica).<ref>{{Citation |título= Grammy Award Winners (search for The Wall) |url= http://www.grammy.com/GRAMMY_Awards/Winners/Results.aspx |publicado= National Academy of Recording Arts and Sciences |acessodata= 3 de outubro de 2016 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20091002044148/http://www.grammy.com/GRAMMY_Awards/Winners/Results.aspx? <!--Added by H3llBot--> |arquivodata= 2 de outubro de 2009}}</ref> ''The Wall'' está na 87.ª posição na lista dos [[Lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone|500 melhores álbuns de todos os tempos]], publicada pela revista ''[[Rolling Stone]]'' no ano de 2003.<ref>{{Citation |título= The Wall – Pink Floyd |url= http://www.rollingstone.com/music/lists/500-greatest-albums-of-all-time-19691231/the-wall-pink-floyd-19691231 |obra= Rolling Stone |acessodata= 3 de outubro de 2016}}</ref>

== Concertos ==
[[Imagem:Roger Waters "The Wall" in Toronto, Ontario - 03.jpg|thumb|250px|direita|Boneco gigante do professor durante o ''The Wall Live'' em 2012.]]
Durante cada show da ''The Wall Tour'', um muro de doze metros de tijolos de cartolina era gradualmente construído entre a banda e o público. Lacunas permitiram que os espectadores vissem várias cenas na história, como animações feitas por Scarfe sendo projetadas nas partes concluídas do muro. Vários personagens da história foram feitos como insufláveis gigantes, incluindo um porco, devidamente equipado com um logotipo composto por martelos cruzados. A turnê começou no [[Los Angeles Memorial Sports Arena]] em 7 de fevereiro de 1980.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|pp=280–282}}</ref> Um dos seus elementos mais notáveis foi a apresentação da banda em "Comfortably Numb". Enquanto Waters cantava seu verso de abertura em frente ao muro, Gilmour esperava na escuridão, em cima do muro, por sua sugestão. Quando chegava sua hora de cantar, luzes azuis e brancas brilhantes de iluminavam ele de repente, surpreendendo o público.<ref>{{Harvnb|Blake|2008|pp=284–285}}</ref> No fim do show o muro era derrubado. Junto com as canções do álbum, a banda tocava também "The Last Few Bricks", antes de "Goodbye Cruel World".<ref>{{Harvnb|Povey|2007|p=233}}</ref>

Scarfe foi contratado para uma série de animações para ''The Wall''. Em seu estúdio, localizado em Londres, foi montado um time de quarenta animadores para criar uma série de visões negativas sobre o futuro, incluindo uma pomba da paz explodindo para revelar uma águia, um professor, e a mãe de Pink.<ref>{{Harvnb|Schaffner|1991|pp=223–225}}</ref> Durante a turnê, as relações internas entre os membros estavam em uma situação crítica. Waters ficava mais isolado, usando seu próprio veículo para chegar ao local, e ficando em hotéis separados do resto da banda. Wright, voltando a exercer as suas funções como um músico contratado, foi o único membro da banda a lucrar com a turnê, que teve um prejuízo de cerca de {{fmtn|[[Libra esterlina|£]] 400000}}.<ref name="Blake285286"/>

As animações de Scarfe também eram para ter sido usadas no filme baseado no álbum, acompanhado ao vivo filmagens dos ''shows''. No entanto, a proposta provou ser muito pouco prático para o filme. [[Alan Parker]] concordou em dirigir o filme que seu amigo Waters escreveu.<ref>Romero, Jorge Sacido. "Roger Waters' Poetry of the Absent Father: British Identity in Pink Floyd's "The Wall"" Atlantis 28.2 (2006): 45–58. JSTOR. Web. 21 Feb. 2015.</ref>

Em 1990, Roger e o produtor Tony Hollingsworth criaram o ''[[The Wall Live in Berlin]]'', show para caridade realizado no lugar que era ocupado pelo [[Muro de Berlin]]. No concerto, que teve um público de {{fmtn|350000}} pessoas, houve a participação de vários artistas, como [[Scorpions]], [[Cyndi Lauper]], [[Sinéad O'Connor]] e [[Bryan Adams]]. O palco tinha um comprimento de 170 metros, e o muro, 25 metros de altura.<ref>{{Citar livro |título= The British Invasion: From the First Wave to the New Wave |primeiro= Nicholas |último= Schaffner |página= 308 |publicado= Mcgraw-Hill |data= outubro de 1982 |isbn= 978-0070550896 |url= http://www.amazon.com/British-Invasion-First-Wave-New/dp/0070550891}}</ref> Já entre 2010 e 2013, Waters realizou uma turnê mundial intitulada ''[[The Wall Live]]''. O palco, que usou uma tecnologia de ponta, com projeção de imagens em alta qualidade em um muro ainda maior, além de vários efeitos especiais custou 37 milhões de libras. No total, foram 219 shows, arrecadando um total de $458,6 milhões de dólares, se tornando a quinta com mais bilheteria na história. Gilmour e Manson tocaram juntos em um show em Londres no [[The O2]].<ref>{{Citar web |url= http://www.rollingstone.com/music/news/pink-floyd-reunite-at-roger-waters-show-in-london-20110512 |título= Pink Floyd Reunite at Roger Waters Show in London |obra= Rolling Stone |data= 12 de maio de 2011 |último= Greene |primeiro= Andy |acessodata= 4 de outubro de 2016}}</ref>

== Faixas ==
Todas as canções escritas por [[Roger Waters]], exceto quando indicado.

{{Lista de faixas
|fechado = 
|topo = Lado 1 (primeiro vinil)
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|extra1 = Waters
|título2 = The Thin Ice
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|extra2 = [[David Gilmour]], Waters
|título3 = [[Another Brick in the Wall]] (Part I)
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|título4 = [[The Happiest Days of Our Lives]]
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|título5 = [[Another Brick in the Wall]] (Part II)
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|título6 = Mother
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|duração6 = 5:36
|extra6 = Gilmour, Waters
}}

{{Lista de faixas
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|topo = Lado 2 (primeiro vinil)
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|crédito_escrita = sim
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|coluna_extra = Vocais principais
|título1 = Goodbye Blue Sky
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|título2 = [[Empty Spaces]]
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|título3 = Young Lust
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|título5 = Don't Leave Me Now
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|extra5 = Waters
|título6 = [[Another Brick in the Wall]] (Part III)
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|título7 = Goodbye Cruel World
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}}

{{Lista de faixas
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|topo = Lado 3 (segundo vinil)
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|crédito_escrita = sim
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|coluna_extra = Vocais principais
|título1 = [[Hey You (canção de Pink Floyd)|Hey You]]
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|título3 = [[Nobody Home]]
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|título4 = Vera
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|título5 = Bring the Boys Back Home
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|título6 = [[Comfortably Numb]]
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|extra6 = Gilmour, Waters
}}

{{Lista de faixas
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|topo = Lado 4 (segundo vinil)
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|toda_escrita = 
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|crédito_escrita = sim
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|coluna_extra = Vocais principais
|título1 = The Show Must Go On
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|título3 = [[Run Like Hell]]
|escritor3 = Gilmour, Waters
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|título4 = Waiting for the Worms
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|título5 = [[Stop (Pink Floyd)|Stop]]
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|título6 = [[The Trial (canção)|The Trial]]
|escritor6 = [[Bob Ezrin]], Waters
|duração6 = 5:13
|extra6 = Waters
|título7 = Outside the Wall
|escritor7 = 
|duração7 = 1:41
|extra7 = Waters
}}

== Créditos ==
;Pink Floyd<ref name="PFA Publishing Ltd">{{Harvnb|Fitch|Mahon|2006}}</ref>
*[[Roger Waters]]&nbsp;– [[Canto (música)|vocal]], [[baixo]], [[guitarra rítmica]], [[sintetizador]]es, efeitos sonoros, coprodutor, design
*[[David Gilmour]]&nbsp;– [[guitarra solo]], guitarra rítmica, vocal, baixo, sintetizadores, coprodutor
*[[Nick Mason]]&nbsp;– [[Bateria (instrumento musical)|bateria]], [[percussão]]
*[[Richard Wright (músico)|Richard Wright]]&nbsp;– [[piano]], [[órgão Hammond]], [[piano elétrico]], sintetizadores, pedais

;Músicos convidados
{{dividir em colunas|cols=2}}
*[[Bruce Johnston]]&nbsp;– backing vocals
*Toni Tennille&nbsp;– backing vocals
*Joe Chemay&nbsp;– backing vocals
*Jon Joyce&nbsp;– backing vocals
*Stan Farber&nbsp;– backing vocals
*Jim Haas&nbsp;– backing vocals
*[[Bob Ezrin]]&nbsp;– piano; órgão; sintetizadores; órgão; backing vocals; produtor; arranjo orquestral
*James Guthrie&nbsp;– percussão; sintetizador; efeitos sonoros
*[[Jeff Porcaro]]&nbsp;– bateria em "Mother"
*Crianças da Islington Green School&nbsp;– vocais em "Another Brick in the Wall Part II"
*Joe Porcaro, Blue Ocean & outros 34<ref>{{Citar web |url= http://www.bleu-ocean.com/homepage.html |título= Blue Ocean Drummer and Percussionist New York City |obra= bleu-ocean.com}}</ref>&nbsp;– bateria em "Bring the Boys Back Home"
*[[Lee Ritenour]]&nbsp;– guitarra rítmica em "One of My Turns"
*Joe (Ron) di Blasi&nbsp;– violão em "Is There Anybody Out There?"
*[[Fred Mandel]]&nbsp;– órgão em "In The Flesh?" e "In the Flesh"
*Bobbye Hall&nbsp;– congas; bongos em "Run Like Hell"
*Frank Marrocco&nbsp;– concertina em "Outside the Wall"
*Larry Williams&nbsp;– clarinete em "Outside the Wall"
*Trevor Veitch&nbsp;– mandolin em "Outside the Wall"
*New York Orchestra&nbsp;– orquestra
*New York Opera&nbsp;– coral
*"Vicki & Clare"&nbsp;– backing vocals
*[[Harry Waters]]&nbsp;– voz da criança em "Goodbye Blue Sky"
*Chris Fitzmorris&nbsp;– voz masculina no telefone
*Trudy Young&nbsp;– voz da ''groupie''
*Phil Taylor&nbsp;– efeitos de som
{{dividir em colunas fim}}
;Equipe de produção
{{dividir em colunas|cols=2}}
*[[Michael Kamen]]&nbsp;– arranjo orquestral
*James Guthrie&nbsp;– coprodutor; engenheiro
*Nick Griffiths&nbsp;– engenheiro
*Patrice Quef&nbsp;– engenheiro
*Brian Christian&nbsp;– engenheiro
*Rick Hart&nbsp;– engenheiro
*Doug Sax&nbsp;– mastering
*John McClure&nbsp;– engenheiro
*Phil Taylor&nbsp;– equipamento de som
*Gerald Scarfe&nbsp;– design
{{dividir em colunas fim}}

== Performance nas paradas ==
;Álbum
{|class="wikitable sortable"
|-
! style="width:20em;"|Parada (1979–80)
!Melhor<br />Posição
|-
|{{albumchart|Germany4|1|id=6348|artist=Pink Floyd|album=The Wall|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{AUSb}} [[Australia]] ([[Kent Music Report]])<ref>{{Citar livro |último= Kent |primeiro= David |autorlink= David Kent (historian) |título= Australian Chart Book 1970–1992 |publicado= Australian Chart Book |local= St. Ives, N.S.W. |ano= 1993 |edição= Illustrated |página= 233 |isbn= 0-646-11917-6}}</ref>
|align="center"|1
|-
|{{albumchart|Austria|1|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=autchart1|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Billboard200|1|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=uschart1|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|New Zealand|1|artist=Pink Floyd|album=The Wall}}
|-
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|-
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|-
|{{albumchart|UK|3|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=ukchart1|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
! style="width:20em;"|Parada (1990)
!Melhor<br />Posição
|-
|{{albumchart|Netherlands|19|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=dutchchart2|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
! style="width:20em;"|Parada (2005–06)
!Melhor<br />Posição
|-
|{{albumchart|Austria|11|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=autchart2|accessdate= 4 de outubro de 20166}}
|-
|{{albumchart|Flanders|85|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=flanderschart1|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
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|{{albumchart|Denmark|19|artist=Pink Floyd|album=The Wall|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Spain|9|artist=Pink Floyd|album=The Wall|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Finland|21|artist=Pink Floyd|album=The Wall|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Italy|13|artist=Pink Floyd|album=The Wall|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Switzerland|29|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=swisschart1|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
! style="width:20em;"|Parada (2011–12)
!Melhor<br />Posição
|-
|{{albumchart|Germany4|4|id=6348|artist=Pink Floyd|album=The Wall|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Australia|20|artist=Pink Floyd|album=The Wall|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Austria|15|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=autchart3|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Flanders|44|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=flanderschart2|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
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|{{albumchart|Denmark|10|artist=Pink Floyd|album=The Wall|url=http://danishcharts.com/weekchart.asp?cat=a&year=2012&date=20120309|title=Danish charts portal (09/03/2012)|work=danishcharts.com|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
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|{{albumchart|Spain|15|artist=Pink Floyd|album=The Wall|url=http://spanishcharts.com/weekchart.asp?cat=a&year=2012&date=20120304|title=Spanish charts portal (04/03/2012)|work=spanishcharts.com|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Finland|17|artist=Pink Floyd|album=The Wall|url=http://finnishcharts.com/weekchart.asp?cat=a&year=2012&date=201210|title=Finnish charts portal (10/2012)|work=finnishcharts.com|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
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|{{albumchart|France|12|artist=Pink Floyd|album=The Wall|url=http://www.lescharts.com/weekchart.asp?cat=a&year=2012&date=20120303|title=Les charts francais (03/03/2012)|work=lescharts.com|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
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|{{albumchart|Ireland|38|artist=Pink Floyd|album=The Wall|year=2012|week=9|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
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|{{albumchart|Italy|4|artist=Pink Floyd|album=The Wall|url=http://italiancharts.com/weekchart.asp?cat=a&year=2012&date=20120308|title=Italian charts portal (08/03/2012)|work=italiancharts.com|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
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|{{albumchart|Norway|10|artist=Pink Floyd|album=The Wall}}
|-
|{{albumchart|New Zealand|14|artist=Pink Floyd|album=The Wall}}
|-
|{{albumchart|Netherlands|15|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=dutchchart3|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Poland|11|artist=Pink Floyd|album=The Dark Side of the Moon|id=696|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Portugal|10|artist=Pink Floyd|album=The Wall|url=http://portuguesecharts.com/archive.asp?todo=show&woche=10&jahr=2012&sparte=a|title=Portuguese charts portal (10/2012)|work=portuguesecharts.com|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
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|{{albumchart|UK|22|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=ukchart2|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Czech|7|artist=Pink Floyd|album=The Wall|date=201209|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Sweden|13|artist=Pink Floyd|album=The Wall|url=http://swedishcharts.com/weekchart.asp?cat=a&year=2012&date=20120302|title=Swedish charts portal (02/03/2012)|work=swedishcharts.com|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Switzerland|8|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=swisschart2|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|-
|{{albumchart|Billboard200|17|artist=Pink Floyd|album=The Wall|refname=uschart2|accessdate= 4 de outubro de 2016}}
|}

;Singles
{| class="wikitable"
|-
!Data
!Single
!Parada
!Posição
!Fonte
|-
|23&nbsp;de&nbsp;Novembro de 1979
|"Another Brick in the Wall (Part 2)"
|UK Top 40
| style="text-align:center;"|1
|<ref>{{Harvnb|Povey|2007|p=347}}</ref>
|-
|7&nbsp;de&nbsp;Janeiro de 1980
|"Another Brick in the Wall (Part 2)"
|US ''[[Billboard magazine|Billboard]]'' Pop Singles
| style="text-align:center;"|1
|<ref name="Poveyp348"/>
|-
|9&nbsp;de&nbsp;Junho de 1980
|"Run Like Hell"
|US ''Billboard'' Pop Singles
| style="text-align:center;"|53
|<ref name="Poveyp348"/>
|-
|Março&nbsp;de&nbsp;1980
|"Another Brick in the Wall (Part 2)"
|Norway's single chart
| style="text-align:center;"|1
|<ref>{{Citation |url= http://norwegiancharts.com/showitem.asp?interpret=Pink+Floyd&titel=Another+Brick+In+The+Wall+%28Part+II%29&cat=s |título= Pink Floyd – Another Brick In The Wall (Part II) |publicado= norwegiancharts.com |acessodata= 4 de outubro de 2016}}</ref>
|}

== Vendas ==
{|class="wikitable"
|-
! País
! Certificação
! Vendas
! Data da última certificação
! Comentário
! Fonte(s)
|-
|[[Argentina]]
|Platina
|{{fmtn|200000}}
|23 de Agosto de 1999
|
|<ref>{{Citation |título= Gold & Platin |url= http://www.capif.org.ar/Default.asp?PerDesde_MM=0&PerDesde_AA=0&PerHasta_MM=0&PerHasta_AA=0&interprete=pink+floyd&album=the+wall&LanDesde_MM=0&LanDesde_AA=0&LanHasta_MM=0&LanHasta_AA=0&Galardon=P&Tipo=1&ACCION2=+Buscar+&ACCION=Buscar&CO=5&CODOP=ESOP |publicado= capif |acessodata= 5 de julho de 2009}}</ref>
|-
|[[Austrália]]
|11× Platina
|{{fmtn|770000}}
|
|
|<ref>{{Citation |url= http://www.aria.com.au/pages/httpwww.aria.com.aupageshttpwww.aria.com.aupageshttpwww.aria.com.auALBUMaccreds2011.htm |título= Platinum |acessodata= 21 de julho de 2011}}</ref>
|-
|[[Canadá]]
|2× Diamante
|{{fmtn|2000000}}
|31 de Agosto de 1995
|
|<ref>{{Citation |título= Canadian certification database |url= https://musiccanada.com/gold-platinum/ |publicado= cria.ca |acessodata= 24 de maio de 2009}}</ref>
|-
|[[França]]
|Diamante
|{{fmtn|1340100}}
|<center>1991</center>
|
|<ref name="InfoDisc: Les Certifications: Officielles (albums)">{{Citar web |url= http://www.infodisc.fr/CDCertif_D.php?debut=100 |título= InfoDisc: Les Albums Diamant: |língua= fr |publicado= InfoDisc. [[Syndicat National de l'Edition Phonographique]] |acessodata= 11 de outubro de 2010}}</ref>
|-
|[[Alemanha]]
|4× Platina
|{{fmtn|1750000}}
|<center>1994</center>
|
|<ref name="BVMI">{{Citar certificação |país= Alemanha |artista= Pink Floyd |título= The Wall |tipo= álbum |acessodata= 16 de outubro de 2010}}</ref>
|-
|[[Grécia]]
|Ouro
|{{fmtn|100000}}
|
|
|<ref>{{Citation |título= Whose master's voice? Door Alison J. Ewbank, Fouli T. Papageorgiou, page 78 |url= http://books.google.com/?id=mHjPFLLWRgQC&printsec=frontcover&dq=Whose+master%27s+voice%3F |acessodata= 9 de julho de 2009 |publicado= Greenwood Press |isbn= 978-0-313-27772-6 |autor1= Ewbank, Alison J |autor2= Papageorgiou, Fouli T |ano= 1997}}</ref>
|-
|[[Polônia]]
|Platina
|
|29 de Outubro de 2003
|
|<ref>{{Citation |título= Polish certification awards |url= http://www.zpav.pl/plyty.asp?page=platynowe&lang=en |publicado= zpav.pl |acessodata= 28 de março de 2009 |arquivourl= http://web.archive.org/web/20080525174705/http://www.zpav.pl/plyty.asp?page=platynowe&lang=en |arquivodata= 25 de maio de 2008 }}</ref>
<!-- |-
|[[Reino Unido]]
|Platina
|{{fmtn|300000}}
|
|
|<ref>{{Citation |título= Certified Awards Search |url= http://www.bpi.co.uk/certifiedawards/search.aspx |publicado= bpi.co.uk |acessodata= 14 de setembro de 2009}}</ref> -->
|-
|[[Estados Unidos]] [[RIAA]]
|23× Platina
|{{fmtn|11500000}}
|29 de Janeiro de 1999
|8× Platina em 28 de Maio de 1991
|<ref>{{Citation |título= US Certifications database |url= http://www.riaa.com/goldandplatinumdata.php?table=SEARCH |publicado= riaa.com |acessodata= 28 de março de 2009}}</ref>
|-
|EUA Soundscan
|&nbsp;
|{{fmtn|5381000}}
|16 de Fevereiro de 2008
|Desde 1991&nbsp;– Fevereiro de 2007
|<ref>{{Citation |título= Chart Watch Extra: Vintage Albums That Just Keep On Selling |url= http://new.music.yahoo.com/blogs/chart_watch/12999/chart-watch-extra-vintage-albums-that-just-keep-on-selling/ |publicado= Paul Grein |acessodata= 9 de julho de 2009}}</ref><ref>{{Citation |título= Soundscan |url= http://blogs.usatoday.com/listenup/2007/02/sales_questions_1.html |publicado= Soundscan |acessodata= 24 de maio de 2009 |datali= abril de 2012}}</ref>
|}

== Ver também ==
{{Correlatos|wikinotícias=The Wall}}
*[[Álbuns mais vendidos do mundo]]

{{Referências|col=2}}

;Bibliografia
{{Refbegin}}
*{{Citation |último= Blake |primeiro= Mark |autorlink= Mark Blake (writer) |título= Comfortably Numb – The Inside Story of Pink Floyd |ano= 2008 |publicado= Da Capo Press |edição= 1st US paperback |local= Cambridge, Massachusetts |isbn= 978-0-306-81752-6}}
*{{Citation|último1= Fitch |primeiro1= Vernon |último2= Mahon |primeiro2= Richard |título= Comfortably Numb: A History of "The Wall": Pink Floyd 1978–1981 |ano= 2006 |publicado= PFA Publishing |edição= 1st US hardcover |local= St. Petersburg, Florida |url= http://www.pfapublishing.com/ |isbn= 978-0-9777366-0-7}}
*{{Citation |último= Mason |primeiro= Nick |autorlink= Nick Mason |título= [[Inside Out: A Personal History of Pink Floyd]] |publicado= Phoenix |edição= UK paperback |local= London |editor= Philip Dodd |ano= 2005 |isbn= 978-0-7538-1906-7}}
*{{Citation |último= Povey |primeiro= Glenn |título= Echoes |url= https://books.google.com/?id=qnnl3FnO-B4C&pg=RA4-PT76&dq=%22Clare+Torry%22+EMI |publicado= Mind Head Publishing |edição= 1st UK paperback |local= London |ano= 2007 |isbn= 978-0-9554624-0-5}}
*{{Citation |último1= Bench |primeiro1= Jeff |último2= O'Brien |primeiro2= Daniel |título= Pink Floyd's The Wall: In the Studio, On Stage and On Screen |publicado= Reynolds and Hearn |edição= UK paperback |local= London|ano= 2004 |isbn= 978-1-903111-82-6}}
*{{Citation |último= Scarfe |primeiro= Gerald |título= The Making of Pink Floyd: The Wall |ano= 2010 |publicado= Da Capo Press |edição= 1st US paperback |local= New York |isbn= 978-0-306-81997-1 |url= http://www.geraldscarfe.com/shop/books/the-making-of-pink-floyd-the-wall-paperback-version/}}
*{{Citation |último= Schaffner |primeiro= Nicholas |título= Saucerful of Secrets |publicado= Sidgwick & Jackson |local= London |ano= 1991 |edição= UK paperback |isbn= 978-0-283-06127-1}}
* {{Citation |último1= Simmons |primeiro1= Sylvie |título= Pink Floyd: The Making of The Wall |periódico= Mojo |publicado= Emap Metro |local= London |volume= 73 |data= dezembro de 1999 |páginas= 76–95}}
{{Refend}}

{{Pink Floyd}}
{{Singles de Pink Floyd}}
{{Portal3|Música|Reino Unido}}

{{Categorização AD e AB de outras wikis}}
{{artigo bom}}

{{DEFAULTSORT:Wall, The}}
[[Categoria:Álbuns duplos]]
[[Categoria:Álbuns de Pink Floyd]]
[[Categoria:Álbuns de 1979]]
[[Categoria:Álbuns conceituais]]
[[Categoria:Álbuns produzidos por James Guthrie]]
[[Categoria:Álbuns produzidos por Bob Ezrin]]

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