Mostrar código-fonte de Mar do Caribe

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{{Ver desambiguação2|o mar das Caraíbas|a região geográfica|Caribe}}
{{Info/Oceano|nome= Mar do Caribe|legenda=<big>Imagem tipica <br />do mar do Caribe.</big>}}
O '''mar do Caribe''' <sup>([[português brasileiro]] e [[português europeu]]{{Carece de fonte}})</sup> ou '''mar das Caraíbas''' <sup>(apenas em [[português europeu]])</sup> é um [[mar]] semiaberto [[tropical]] do [[oceano Atlântico]], com uma área de cerca de 2 754 000 [[quilómetro quadrado|km²]], situado a leste da [[América Central]], a norte da [[América do Sul]] e a sul da [[América do Norte]], cobrindo a superfície da [[Placa das Caraíbas]]. É também designado '''mar das Antilhas''' por se situar a sudoeste do [[Antilhas|arco das Antilhas]]. É limitado a norte pelas [[Grandes Antilhas]] e a leste pelas [[Pequenas Antilhas]].

O ponto mais profundo do mar é a [[fossa das ilhas Caimão]], a 7 686 [[metro|m]] abaixo do [[nível do mar]]. O mar das Caraíbas comunica com o [[oceano Pacífico]] através do [[canal do Panamá]].

== História do Mar do Caribe ==
{{AP|[[Caribe]]}}
Os primeiros habitantes das Antilhas foram os [[taíno]]s, tribo [[sedentarismo|sedentária]] com [[religião|crenças religiosas]] de carácter [[politeísta]] e que se destacavam por ser bons [[agricultor]]es, [[pesca]]dores e [[olaria|oleiros]]; a sua língua deriva da dos [[aruaques]], família da qual procederam, migrando desde a América do Sul há aproximadamente três mil anos.<ref>{{citar web |url=http://www.salonhogar.net/ |titulo=Historia de Puerto Rico |acessodata=23 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= |primeiro= |autorlink= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado= |paginas= |lingua=espanhol|arquivourl= |arquivodata= |citacao= }}</ref> No momento do descobrimento, os [[caraíbas (etnia)|caraíbas]], que se destacavam pelas suas habilidades como [[navegação|navegadores]] e [[guerreiro]]s, ocupavam predominantemente a região, provenientes das margens do [[rio Orinoco]], e encontravam-se em plena conquista dos territórios taínos.

O mar das Caraíbas era um [[corpo de água]] desconhecido para a [[Europa]] e [[Ásia]] até 1500 d.C. quando [[Cristovão Colombo]] o navegou pela primeira vez ao tentar encontrar uma rota marítima para a [[Índia]].
{{Imagem múltipla
| align     = right
| direction = vertical
| width     = 220
| image1    = Tulum y Caribe.JPG
| caption1  = [[Tulum]], cidade [[Civilização maia|maia]] na costa caribenha de Quintana Roo (México).
| image2    = Columbus landing on Hispaniola adj.jpg
| caption2  = Chegada de [[Cristóvão Colombo|Colombo]] à [[Ilha de São Domingos|Espanhola]] em 1492.
| image3    = Caribbean spanish names.PNG
| caption3  = As Caraíbas no século XVI.
| image4    = Cartagena05.jpg
| caption4  = [[Muralha]]s em [[Cartagena das Índias]].
}}
Depois do descobrimento das suas ilhas, a área foi rapidamente colonizada pela [[civilização ocidental]], convertendo-se num local comum para as [[rota comercial|rotas comerciais]] europeias e eventualmente atraente para a pirataria. Os [[Reis Católicos]] permitiram em 1495 a todos os seus súbditos tripular embarcações com rumo às recém-descobertas Índias, o que fez com que muitos barcos se lançassem ao Atlântico sem a devida preparação, sendo presas fáceis para os [[pirata]]s. Durante aquela época, aconteciam nas costas das Caraíbas algumas feiras comerciais famosas, como a de [[Portobelo]], que durava 40 dias; nesta povoação, produziam-se [[Pirataria nas Caraíbas|constantes ataques de piratas]], razão pela qual os espanhóis construíram perto dela o [[Forte de São Lourenço]] nos finais do [[século XVI]].<ref>{{citar web |url=http://www.enlacespanama.com/fuertesanlorenzopanama.html |titulo=Fuerte de San Lorenzo - Enlaces Panamá |acessodata=22 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= |primeiro= |autorlink= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado= |paginas= |lingua= |arquivourl= |arquivodata= |citacao= }}</ref> Deu-se este mesmo problema noutros portos das Caraíbas como [[Cartagena das Índias]] e [[Havana]], onde se construíram postos defensivos militares, trabalho para o qual foram transportados numerosos grupos de [[escravo]]s [[África|africanos]] para a região.

Pouco depois do seu descobrimento e ocupação por parte de [[Espanha]], o mar chamou a atenção das coroas [[Inglaterra|inglesa]] e [[França|francesa]], que enviaram [[marinheiro]]s experientes à conquista de territórios e tomaram as ilhas de [[Martinica]] e [[Guadalupe]] para a França e [[Antígua|Antiga]], [[Monserrate (ilha)|Monserrate]], [[Barbados]] e [[Jamaica]] para a Inglaterra, sendo estas as possessões mais importantes perdidas pelo [[Império Espanhol]] nas Caraíbas. Em 1625 estabeleceu-se na [[ilha Tortuga]] uma base onde [[corsário]]s e [[bucaneiro]]s de ambas nacionalidades se associaram para atacar embarcações provenientes das colónias espanholas e partiam dali expedições para assediar as cidades costeiras até finais do [[século XVII]]. Outra famosa base de [[pirata]]s estabeleceu-se no porto jamaicano de [[Port Royal]] em 1656, até à sua destruição parcial por um [[sismo]] ocorrido no dia 7 de Junho de 1692.<ref>{{citar web |url=http://nautarch.tamu.edu/portroyal/  |titulo=The Port Royal Project, Nautical Archaeology Program, Texas A&M University. |acessodata=23 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= |primeiro= |autorlink= Donny L. Hamilton |coautores= |data= |ano= 2000 |mes= |formato= |obra= |publicado= |paginas= |lingua=inglês |arquivourl= |arquivodata= |citacao=}}</ref> Na região foram muito reconhecidos e temidos alguns nomes de piratas como [[Henry Morgan]], [[François L’Olonnais]] e [[Barba Negra]], entre outros.

A partir do [[século XIX]] começa a independência dos países colonizados, ainda que atualmente algumas possessões francesas, inglesas e [[Países Baixos|neerlandesas]] continuem sob a administração europeia. Encontram-se nas águas das Caraíbas 22 territórios insulares e 12 países, sendo [[Cuba]] o último país a [[Independência da América Espanhola|tornar-se independente de Espanha]], em 1898.

Em 1903, com a intervenção dos [[Estados Unidos]], o [[Separação do Panamá da Colômbia|Panamá separou-se da Colômbia]] e construiu-se o [[Canal do Panamá]], que liga o mar das Caraíbas ao [[oceano Pacífico]]. Foi inaugurado no dia 15 de agosto de 1914, mas foi administrado pelos Estados Unidos até 31 de dezembro de 1999.

A 12 de dezembro de 2001, os [[chefe de estado|chefes de estado]] e de [[chefe de governo|governo]] dos países membros da [[Associação de Estados das Caraíbas]], reunidos na [[Ilha de Margarita]] ([[Venezuela]]), adoptaram a Declaração de Margarita, "reconhecendo o mar das Caraíbas como património comum da região, e um bem valioso ao qual damos prioridade para a sua conservação", com o objectivo da "consolidação de uma identidade caribenha própria". Comprometeram-se "a estabelecer a região das Grandes Caraíbas como uma Zona de Cooperação", que "consistirá inicialmente de acções conjuntas nas áreas de prioridade da AEC, ou seja, Comércio, Turismo Sustentável, Transporte e Desastres Naturais".<ref>{{citar web|url=http://www.acs-aec.org/Summits/III_summit/Spanish/declaracion_sp.htm|titulo=Declaração de Margarita|acessodata=23 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=12 de Dezembro de 2001|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080928101245/http://www.acs-aec.org/Summits/III_summit/Spanish/declaracion_sp.htm|arquivodata=2008-09-28|citacao=|urlmorta=yes}}</ref>

=== Etimologia ===
O nome "Caraíbas" deriva dos "[[caraíbas (etnia)|caraíbas]]" (ou "caribes"), nome utilizado para descrever a [[etnia]] [[Ameríndio|ameríndia]] predominante na região na época do primeiro contacto com os [[Europa|europeus]] nos finais do [[século XV]]. O navegador italiano [[Américo Vespúcio]] afirmava que o termo ''Charaibi'' entre os indígenas significava "homens sábios" e é possível que este fosse utilizado para descrever os europeus à sua chegada à [[América]]. Depois do descobrimento das [[Índias Ocidentais]] por Cristóvão Colombo, o termo [[língua espanhola|espanhol]] ''[[Antilhas]]'' era comum para este lugar; derivado dele, o "mar das Antilhas" tem sido um nome comum para o mar das Caraíbas em vários idiomas europeus.

== Geografia ==
[[Ficheiro:Location Caribbean.png|thumb|upright=2.0|Mapa mundial mostrando as Caraíbas:<br /><font color="blue"><u>Azul</u></font> = Mar das Caraíbas<br /><font color="green"><u>Verde</u></font> = Antilhas.]]
O mar é limitado a norte pelas [[Grandes Antilhas]] – [[Cuba]], [[Haiti]], [[República Dominicana]] e [[Porto Rico]] – situadas a sul do [[Trópico de Caranguejo]], a leste pelas [[Pequenas Antilhas]] ([[Meridiano (geografia)|meridiano]] 60°W), a sul pela [[Venezuela]], [[Colômbia]] e [[Panamá]] ([[paralelo]] 9°N) e a oeste pelo [[México]], [[Belize]] e [[Guatemala]] (meridiano 88°W) e [[Honduras]], [[Nicarágua]] e [[Costa Rica]] (meridiano 84°W).

O [[oceano Atlântico]] entra nas Caraíbas através da Passagem de Anegada entre as Pequenas Antilhas e as [[Ilhas Virgens]], e da Passagem dos Ventos, localizada entre [[Cuba]] e [[Haiti]], a qual é uma importante rota entre os [[Estados Unidos]] e o canal do Panamá. O [[canal do Iucatão]] liga o mar das Caraíbas ao [[golfo do México]] entre a [[península do Iucatão]], no [[México]] e a ilha de Cuba.

O mar das Caraíbas possui uma área de cerca de 2 754 000 [[quilómetro quadrado|km²]].<ref>{{citar web |url=http://www.allthesea.com/Caribbean-Sea.html |titulo=Caribbean Sea Information |acessodata=22 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= |primeiro= |autorlink= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado= |paginas= |lingua=inglês |arquivourl= |arquivodata= |citacao= }}</ref> O ponto mais profundo do mar é a [[fossa das ilhas Caimão]], entre [[Cuba]] e [[Jamaica]], a 7 686 [[metro|m]] abaixo do [[nível do mar]]. A [[Costa (geografia)|linha costeira]] das Caraíbas tem muitos [[golfo]]s e baías, incluindo o [[golfo da Venezuela]], o [[golfo de Morrosquillo]], o [[golfo de Darién]], o [[golfo dos Mosquitos]] e o [[golfo das Honduras]].

== Geologia ==
[[Ficheiro:Placas tect2 pt BR.svg|thumb|220x220px|[[Placa tectónica|Placas tectónicas]], destacando-se a Placa das Caraíbas ao centro.]]

O mar das Caraíbas é um mar com características mediterrânicas situado ao largo da [[Placa das Caraíbas]]. Estima-se que tenha uma idade entre 160 a 180 milhões de anos e que se tenha formado através de uma fratura horizontal que dividiu o [[supercontinente]] [[Pangeia]], a qual ocorreu durante o [[Mesozoico]].<ref>{{citar web |url= http://www.redciencia.cu/cdorigen/arca/primp.html  |titulo=Los primeros pobladores del Caribe - ''Red Cubana de la Ciencia'' |acessodata=23 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor=Manuel Iturralde-Vinent |ultimo= |primeiro= |autorlink=  |coautores= |data= |ano=2004  |mes= |formato= |obra= |publicado= |paginas= |lingua=espanhol |arquivourl= |arquivodata= |citacao=}}</ref> A superfície do mar das Caraíbas divide-se em cinco [[bacia oceânica|bacias oceânicas]] separadas por algumas [[cadeia montanhosa|cadeias montanhosas]] submarinas. A pressão exercida pela [[Placa Sul-Americana]] no oriente das Caraíbas faz com que a região das Pequenas Antilhas tenha uma alta [[vulcão|atividade vulcânica]], destacando-se eventos como a [[erupção vulcânica]] do [[Monte Pelée]] em 1902, que provocou a maior quantidade de mortos em razão de [[Desastre natural|desastres naturais]] desse tipo, no {{séc|XX}}.<ref>{{citar web|url=http://volcano.oregonstate.edu/vwdocs/volc_images/img_mt_pelee.html|titulo=Mt. Pelee – Volcano World|acessodata=23 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=|paginas=|lingua=inglês|arquivourl=https://web.archive.org/web/20081110103142/http://volcano.oregonstate.edu/vwdocs/volc_images/img_mt_pelee.html|arquivodata=2008-11-10|citacao=|urlmorta=yes}}</ref><ref>[http://www.geology.sdsu.edu/how_volcanoes_work/Pelee.html Mt. Pelée eruption (1902).]</ref>

O [[Relevo oceânico|solo submarino]] do mar das Caraíbas tem duas [[Fossa oceânica|fossas oceânicas]]: a [[fossa Caimã]] e a [[fossa de Porto Rico]], as quais colocam a área num alto risco sísmico. Os maremotos ([[Sismo submarino|sismos submarinos]]) ameaçam a geração de [[tsunami]]s que poderiam ter efeitos devastadores nas ilhas. Os dados históricos científicos revelam que durante os últimos quinhentos anos ocorreram na área doze sismos com uma [[Magnitude sísmica|magnitude]] superior a 7,5 na [[escala de Richter]].<ref>{{citar web |url= http://www.whoi.edu/oceanus/viewArticle.do?id=3964  |titulo=Tsunamis in the Caribbean? It's Possible. |acessodata=23 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor=Shelley Dawicki |ultimo= |primeiro= |autorlink=  |coautores= |data=25 de Março de 2005 |ano=  |mes= |formato= |obra= |publicado=Oceanus |paginas= |lingua=inglês |arquivourl= |arquivodata= |citacao=}}</ref>

== Oceanografia ==
[[Ficheiro:Johny Cay.jpg|thumb|upright=1.5|Um popular retrato do mar das Caraíbas: a [[Ilha San Andrés (Colômbia)|ilha de Santo André]], [[Colômbia]].]]
Em média, a [[salinidade]] do mar das Caraíbas é de 35 a 36 partes por mil e a [[temperatura]] superficial é de 27 a 28&nbsp;[[°C]],<ref name="luisangel">{{citar web|url=http://www.lablaa.org/blaavirtual/geografia/carcol/oceano.htm|titulo=Oceanografía del mar de Caribe|acessodata=23 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=Shelley Dawicki|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=25 de Março de 2005|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=''Biblioteca Luis Angel Arango''|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080529181554/http://www.lablaa.org/blaavirtual/geografia/carcol/oceano.htm|arquivodata=2008-05-29|citacao=|urlmorta=yes}}</ref> apesar de no fundo do mar a água alcançar uma temperatura de 4 °C.<ref name="honduras">{{citar web|url=http://www.cocatram.org.ni/gulfofhonduras/docs/pwd/capitulo_2_parte6_esp_tda-2.pdf|titulo=Programa de protección ambiental, ''Golfo de Honduras''|acessodata=23 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=Shelley Dawicki|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=2 de Junho de 2003|ano=|mes=|formato=PDF|obra=|publicado=Abt Associates Inc./Woods Hole Group|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=|arquivodata=|citacao=}}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref>

As [[Corrente oceânica|correntes]] das Caraíbas transportam quantidades consideráveis de água desde o oceano Atlântico através dos passos orientais nas Pequenas Antilhas até ao noroeste, para sair no golfo do México através do Canal do Iucatão.<ref name="Current">{{citar web |url= http://oceancurrents.rsmas.miami.edu/caribbean/caribbean.html |titulo= The Caribbean Current|acessodata=23 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor=Joanna Gyory, Arthur J. Mariano, Edward H. Ryan |ultimo= |primeiro= |autorlink=  |coautores= |data= |ano=  |mes= |formato= |obra= |publicado= Ocean Surface Currents |paginas= |lingua=inglês |arquivourl= |arquivodata= |citacao=}}</ref> Em média, entre uns 15 a 20% da água de superfície que entra nas Caraíbas provém das [[água doce|águas doces]] dos [[estuário]]s dos rios [[Orinoco]] e [[Rio Amazonas|Amazonas]], conduzidas a noroeste pela Corrente Caribenha.<ref name="honduras"/> Por outro lado, a água descarregada pelo Orinoco durante os meses de chuva gera grandes concentrações de [[clorofila]] na zona oriental do mar.<ref>{{citar web|url=http://www.dhn.mil.ve/noticia/noticia6.html|titulo=Descargas fluviales en las Zonas Costeras|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=Luis Faull|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=Dirección de Hidrografía y Navegación|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070811003359/http://www.dhn.mil.ve/noticia/noticia6.html|arquivodata=2007-08-11|citacao=|urlmorta=yes}}</ref>

Na área compreendida entre o norte da Colômbia e a Nicarágua existe durante quase todo o ano uma corrente circular ([[giro oceânico]]) – o Giro Panamá-Colômbia<ref name="GPC">{{citar web|url=http://drifters.doe.gov/uses/currents_spanish.html|titulo=Flotadores en el Sudoeste del Caribe - Project NOPP Drifters|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=Kevin Leaman, Doug Wilson, Maria Donoso|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080618081633/http://drifters.doe.gov/uses/currents_spanish.html|arquivodata=2008-06-18|citacao=|urlmorta=yes}}</ref> - que gira no sentido contrário dos ponteiros do relógio. Esta corrente é gerada pelas fortes [[Precipitação (meteorologia)|precipitações]] na região, as quais também podem reduzir a temperatura e aumentar a salinidade e a [[densidade]] da água,<ref name="GPC"/> transportando alguns nutrientes para a água como [[azoto]], [[fósforo]] e outros utilizados pelas [[plantas]].<ref name="luisangel"/>

== Hidrografia ==
[[Ficheiro:Cap Juluca - Anguilla.jpg|thumb|220x220px|[[Anguila]] banhada pelo mar do [[Caribe]].]]
O maior [[rio]] que desemboca na [[bacia hidrográfica]] do mar das Caraíbas é o [[rio Magdalena|Magdalena]], que atravessa a Colômbia desde o [[Maciço Colombiano]] por cerca de 1 540&nbsp;km. Por sua vez, o Magdalena recebe o caudal de outros rios como o [[Rio Cauca|Cauca]] e o [[Rio Cesar|Cesar]].

Outros rios que desembocam nas Caraíbas são: [[Rio Unare|Unare]], [[Rio Tocuyo|Tocuyo]], [[Rio Catatumbo|Catatumbo]] e [[Rio Chama|Chama]] na Venezuela; [[Rio Ranchería|Ranchería]], [[Rio Sinú|Sinú]] e [[Rio Atrato|Atrato]], na Colômbia; [[Rio San San|San San]], [[Rio Chagres|Chagres]] (Canal do Panamá) e [[Rio Changuinola|Changuinola]], no Panamá; [[Rio Grande (Nicarágua)|Grande]], [[Rio Prinzapolca|Prinzapolca]] e [[Rio Huahua|Huahua]] na Nicarágua; [[Rio San Juan (Nicarágua)|San Juan]] na fronteira entre a Nicarágua e a Costa Rica, que liga o [[Lago Cocibolca]] às Caraíbas; [[Rio Segovia|Segovia]], na fronteira entre as Honduras e a Nicarágua; [[Rio Patuca|Patuca]], [[rio Sico|Sico]], [[rio Aguán|Aguán]] e [[rio Ulua|Ulua]] nas Honduras; [[Rio Motagua|Motagua]] na Guatemala; [[rio Belize]] no [[Belize]]; o [[Rio Hondo (Belize)|rio Hondo]] no México; [[rio Cauto|Cauto]] em Cuba; [[rio Yaque del Sur|Yaque del Sur]], [[rio Ozama|Ozama]] e [[rio Macoris|Macoris]] na República Dominicana; [[rio Negro (Jamaica)|Negro]] na Jamaica e [[rio Grande de Patillas|Grande de Patillas]] em Porto Rico. Os [[estuário]]s que se formam na foz dos rios criam [[ecossistema]]s e condições de vida especiais. As condições ecológicas básicas neste meio são: uma salinidade que flutua ao longo do ano, transporte de [[água doce|águas doces]], carregadas com [[matéria orgânica]] e [[nutriente]]s, os quais contribuem para a produtividade biológica e também carregadas com [[sedimento]]s que turvam o meio, e influência permanente de águas marinhas costeiras que nas Caraíbas são mais claras e menos férteis que as de qualquer estuário.<ref name="luisangel"/>

Também se destaca o [[Lago de Maracaibo]], que se liga às Caraíbas através do [[golfo da Venezuela]], e que, com uma superfície de 13 210&nbsp;km², é o maior lago da [[América do Sul]] e um dos mais antigos da Terra.<ref name="Columbia">{{citar web|url=http://www.bartleby.com/65/ma/MaracaibL.html|titulo=Lake Maracaibo|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=The Columbia Encyclopedia, Sixth Edition|paginas=|lingua=inglês|arquivourl=https://web.archive.org/web/20061221215258/http://www.bartleby.com/65/ma/MaracaibL.html|arquivodata=2006-12-21|citacao=|urlmorta=yes}}</ref>

== Clima ==
[[Ficheiro:NASA ASMR-E image of average SSTs of Hurricane Katrina.jpg|thumb|right|220x220px|Temperatura média das águas de superfície no mar das Caraíbas (25 de agosto–27 de agosto de 2005, aquando da passagem do [[furacão Katrina]]).<ref>{{citar web |url= http://www.nasa.gov/vision/earth/lookingatearth/hurricane_record.html |titulo= NASA Satellites Record a Month for the Hurricane History Books |acessodata=24 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= |primeiro= |autorlink=  |coautores= |data= |ano=  |mes= |formato= |obra= |publicado= |paginas= |lingua=inglês |arquivourl= |arquivodata= |citacao=}}</ref>]]

O clima das Caraíbas é influenciado pelas correntes oceânicas [[Corrente do Golfo|do Golfo]] e [[Corrente de Humboldt|de Humboldt]]. A localização [[clima tropical|tropical]] do mar ajuda a que a água se mantenha a uma temperatura alta moderada, num intervalo entre 21 e 32,2&nbsp;°C durante o ano.

As Caraíbas são lugar de presença de alguns [[Ciclone tropical|furacões]] do [[hemisfério ocidental]]. A [[Lista de temporadas de furacões no Atlântico|temporada de furacões das Caraíbas]] situa-se entre os meses de junho e dezembro, e com maior força entre agosto e setembro. Em média anualmente produzem-se cerca de nove [[ciclone tropical|tempestades tropicais]] e cinco alcançam a intensidade de furacão. De acordo com o [[Centro Nacional de Furacões]] dos Estados Unidos, ocorreram nas Caraíbas 385 furacões entre 1494 e 1900. As correntes de ar que se desenvolvem na costa oeste de [[África]] atravessam o oceano Atlântico, e algumas destas convertem-se em tempestades tropicais e podem inclusivamente converter-se em furacões do Atlântico, especialmente em áreas de [[Pressão atmosférica|baixa pressão]] do leste das Caraíbas.

Dentro dos recordes históricos dos furacões mais devastadores registam-se o [[Grande furacão de 1780|furacão São Calisto II]] entre [[10 de Outubro|10]] e 16 de Outubro de 1780 o qual passou pelas [[Pequenas Antilhas]], [[Porto Rico]], [[República Dominicana]] e possivelmente [[La Florida]], deixando um saldo de entre 22 000 e 24 000 mortos,<ref name="pr">{{citar web|url=http://www.aoml.noaa.gov/hrd/data_sub/perez_11_20.pdf |autor=Orlando Férez|ano=1970|titulo=Notas sobre os ciclones tropicais de Porto Rico|formato= PDF |publicado=San Juan, Puerto Rico Servicio Nacional Climático|acessodata=24 de Outubro de 2008 |lingua=inglês}}</ref> e o [[furacão Mitch]] que se originou nas Caraíbas colombianas e percorreu a [[América Central]] até à [[península do Iucatão]] e La Florida entre 22 de Outubro e 5 de Novembro de 1998, causando entre 11 000 e 18 000 mortos.<ref name="nhc">{{citar web|url=http://www.nhc.noaa.gov/1998mitch.html |autor=National Hurricane Center |ano=1998 |titulo=Hurricane Mitch Tropical Cyclone Report |acessodata=20/04/2006}}</ref>

Os furacões são um problema anual para as ilhas das Caraíbas devido à sua natureza destrutiva. Os [[recifes de coral]] também se encontram em perigo de destruição pelos furacões, já que são neles depositadas grandes quantidades de [[areia]], [[argila]], [[sedimentos]] e [[rocha]]s.

== Flora e fauna ==
{{AP|[[Caribe]]}}
[[Ficheiro:Manatee with calf.PD.jpg|thumb|[[Vaca-marinha]] com a sua [[Filhote|cria]].]]
A [[flora]] do mar das Caraíbas apresenta uma grande [[biodiversidade]]. Estima-se que as Caraíbas tenham 13 000 [[espécie]]s de [[plantas]] e que mais de 6 500 destas sejam [[Endemismo|endémicas]].<ref name="ciencia"/>

A [[fauna]] das Caraíbas é característica do [[clima subtropical]], principalmente influenciada pelas correntes marinhas quentes, sendo 42% das suas espécies [[Endemismo|endémicas]]. Existem cerca de 450 espécies de [[peixe]]s<ref>{{citar web|url=http://www.nature.org/wherewework/southamerica/venezuela_es/work/art16826.html|titulo=El Caribe Sur|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=The Nature Conservacy|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20081101150039/http://www.nature.org/wherewework/southamerica/venezuela_es/work/art16826.html|arquivodata=2008-11-01|citacao=|urlmorta=yes}}</ref> entre as quais se pode mencionar a [[barracuda]], a [[garoupa]], a [[moreia]] e diversas famílias de [[caraciformes]].

Existem 500 espécies de [[répteis]] nas Caraíbas, das quais 94% são endémicas<ref name="ciencia">{{citar web|url=http://www.cienciapr.org/news_view.php?id=255|titulo=Reconocida la biodiversidad del Caribe|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=Julio C. Figueroa Colón|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=16 de Outubro de 2006|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=CienciaPR|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20071007004929/http://www.cienciapr.org/news_view.php?id=255|arquivodata=2007-10-07|citacao=|urlmorta=yes}}</ref> como a [[iguana-verde]] e a [[Cyclura lewisi|iguana-azul]], endémica da ilha [[Grande Caimão]] (ambas em perigo de [[extinção]]), a [[Cyclura cornuta stejnegeri|iguana de Mona]], endémica da [[Ilha de Mona]] (Porto Rico), a [[Cyclura cornuta|iguana-rinoceronte]] própria da República Dominicana, e o [[crocodilo-americano]] espalhado pelas ilhas das Caraíbas, América Central e norte da América do Sul (em perigo de extinção), assim como diversas espécies de [[Chelonioidea|tartarugas marinhas]] como a [[tartaruga-de-pente]].

Existem 170 espécies de [[anfíbios]] endémicos nas Caraíbas<ref name="ciencia"/> e de acordo com a [[Declínio das populações de anfíbios|informação da avaliação anfíbia global]], em 2004 mais de 80% dos anfíbios estavam ameaçados na República Dominicana, Cuba e Jamaica, e 92 % no Haiti.<ref>{{citar web|url=http://www.tierramerica.net/2007/0303/articulo.shtml|titulo=Se apaga el croar de las ranas|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=Stephen Leahy|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20081223154752/http://www.tierramerica.net/2007/0303/articulo.shtml|arquivodata=2008-12-23|citacao=|urlmorta=yes}}</ref>

Contabilizam-se 90 espécies de [[mamíferos]] nas Caraíbas.<ref name="ciencia"/> Dentro dos mamíferos nativos marinhos encontram-se o [[golfinho]], o [[peixe-boi]] e a [[baleia-jubarte]] como [[Migração de animais|espécie migratória]]. Outras espécies, como a [[foca-monge-das-caraíbas]] extinguiram-se durante os últimos séculos devido à acção directa do homem.<ref>{{citar web |url= http://marcano.freeservers.com/nature/wildlife/foca_monje.html |titulo= Foca Monje del Caribe |acessodata=24 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor=José E. Marcano M. |ultimo= |primeiro= |autorlink=  |coautores= |data= |ano=  |mes= |formato= |obra= |publicado= Eco-Hispaniola (Naturaleza Dominicana) |paginas= |lingua=espanhol |arquivourl= |arquivodata= |citacao=}}</ref>

=== Recifes de coral ===
[[Ficheiro:Isla Providencia Colombia by Luis Barreto.png|thumb|right|219x219px|[[Recifes de coral]] na [[ilha de Providência]].]]
Nas Caraíbas encontra-se cerca de 9% dos [[recifes de coral]] do planeta cobrindo cerca de 20 000 [[milha quadrada|milhas quadradas]], muitos deles localizados ao largo das ilhas das Caraíbas e da costa da América Central<ref>{{citar web|url=http://marine.wri.org/pubs_content_text.cfm?ContentID=744|titulo=Status of coral reefs in the Caribbean and Atlantic Ocean|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=World Resources Institute|paginas=|lingua=inglês|arquivourl=https://web.archive.org/web/20060621003446/http://marine.wri.org/pubs_content_text.cfm?ContentID=744|arquivodata=2006-06-21|citacao=|urlmorta=yes}}</ref> Entre eles destaca-se a [[Rede de Reservas dos Recifes da Barreira do Belize|Barreira de Coral do Belize]], com uma superfície de 96 300 [[hectare|ha]], que foi declarada [[património da humanidade]] em 1996,<ref>{{citar web|url=http://www.centroamericana.com/Belize/reservas.asp|titulo=Sistema de Reservas de la Barrera del Arrecife de Belice|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=Centroamericana|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070715005809/http://www.centroamericana.com/Belize/reservas.asp|arquivodata=2007-07-15|citacao=|urlmorta=yes}}</ref> faz parte do [[Grande Recife Maia]] (também conhecido como ''Sistema Arrecifal Mesoamericano''), que com mais de mil quilómetros de extensão é o segundo maior do mundo,<ref>{{citar web|url=http://www.mexicodesconocido.com/espanol/naturaleza/bellezas_naturales/detalle.cfm?idcat=2&idsec=6&idsub=0&idpag=2551|titulo=El Gran Arrecife Maya|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=México desconocido|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070927012542/http://www.mexicodesconocido.com/espanol/naturaleza/bellezas_naturales/detalle.cfm?idcat=2&idsec=6&idsub=0&idpag=2551|arquivodata=2007-09-27|citacao=|urlmorta=yes}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.wwf.org.mx/wwfmex/prog_arrecife.php|titulo=Arrecife Mezoamericano|acessodata=24 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=México desconocido|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070723191040/http://www.wwf.org.mx/wwfmex/prog_arrecife.php|arquivodata=2007-07-23|citacao=|urlmorta=yes}}</ref> cobrindo as costas caribenhas do México, Belize, Guatemala e Honduras.<ref>{{citar web|url=http://www.ine.gob.mx/ueajei/publicaciones/folletos/114/cap3.htm|titulo=Los arrecifes das Caraíbas occidental|acessodata=25 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=Instituto Nacional de Ecología|paginas=|lingua=espanhol|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070727014025/http://www.ine.gob.mx/ueajei/publicaciones/folletos/114/cap3.htm|arquivodata=2007-07-27|citacao=|urlmorta=yes}}</ref> Actualmente as correntes de água quente colocam em perigo os recifes de coral das Caraíbas. Os recifes de coral contêm alguns dos mais diversos [[habitat]]s do mundo, mas são [[ecossistema]]s muito frágeis. Quando as águas tropicais superam os 30&nbsp;°C durante um período prolongado, as [[zooxantela]]s morrem. Estas plantas providenciam alimento aos [[corais]] e conferem-lhes a sua cor. O branqueamento resultante dos recifes de coral mata-os e danifica o ecossistema. Mais de 42 espécies de corais sofreram já branqueamento completo, e cerca de 95% dos corais está a sofrer algum tipo de branqueamento.<ref>{{citar web |url= http://www.cbsnews.com/stories/2005/11/03/ap/tech/mainD8DKNQH80.shtml |titulo= Bleaching Threatens Caribbean Coral Reefs |acessodata=25 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= |primeiro= |autorlink=  |coautores= |data=3 de Novembro de 2005 |ano=  |mes= |formato= |obra= |publicado= Associated Press/CBS News |paginas= |lingua=inglês |arquivourl= |arquivodata= |citacao=}}</ref>

O habitat mantido pelos recifes é crítico para algumas actividades turísticas como a [[pesca]] e o [[mergulho]] e providencia rendas económicas para as nações das Caraíbas. A contínua destruição dos recifes pode deteriorar a economia da região.<ref>{{citar web |url= http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/3679332.stm |titulo= Alarm sounded for Caribbean coral |acessodata=25 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= |primeiro= |autorlink=  |coautores= |data=22 de Setembro de 2004 |ano=  |mes= |formato= |obra= |publicado= BBC News |paginas= |lingua=inglês |arquivourl= |arquivodata= |citacao=}}</ref>  Em 1986 entrou em vigor o protocolo da convenção para a protecção e desenvolvimento do ambiente marinho na região das Caraíbas, cujo propósito é proteger a vida marinha que se encontra em perigo através da proibição de actividades humanas que possam incrementar a sua destruição em diversas áreas. Até hoje, este protocolo foi ratificado por 12 nações.<ref>{{citar web |url= http://www.nmfs.noaa.gov/pr/international/spaw.htm |titulo= Protocol Concerning Specially Protected Areas and Wildlife to the Convention for the Protection and Development of the Marine Environment of the Wider Caribbean Region (SPAW) |acessodata=25 de Outubro de 2008 |acessomesdia= |acessoano= |autor= |ultimo= |primeiro= |autorlink=  |coautores= |data= |ano=  |mes= |formato= |obra= |publicado= NOAA Fisheries Service |paginas= |lingua=inglês |arquivourl= |arquivodata= |citacao=}}</ref>  Também se formaram algumas organizações para preservar a vida marinha das Caraíbas, como a ''Corporação para a conservação das Caraíbas'' que procura estudar e proteger as tartarugas marinhas, e educar a população a cuidar delas.<ref>{{citar web|url=http://www.oriongrassroots.org/org/caribbean_conservation_corporation/|titulo=Caribbean Conservation Corporation|acessodata=25 de Outubro de 2008|acessomesdia=|acessoano=|autor=|ultimo=|primeiro=|autorlink=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=Orion Grassroots Network|paginas=|lingua=inglês|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120119184701/http://www.oriongrassroots.org/org/caribbean_conservation_corporation/|arquivodata=2012-01-19|citacao=|urlmorta=yes}}</ref>

== Ver também ==
* [[Colonização espanhola da América]]
* [[Mar dos Sargaços]]

{{Referências|col=3}}

== Ligações externas ==
{{commons|Caribbean Sea|mar das Caraíbas}}
* {{link|en|http://www.acs-aec.org/|Página oficial da Associação de Estados das Caraíbas}}
* {{link|en|http://www.caricom.org/|Página oficial da Secretaria da Comunidade das Caraíbas}} (CARICOM)
* {{link|en|http://www.caribebooks.com/|Página oficial da Editorial das Caraíbas}} (Caribe Books)

{{Lista de mares}}
{{Pirataria}}
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[[Categoria:Geografia do Caribe]]
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