Siderúrgica Norte Brasil

A Siderúrgica Norte Brasil (SINOBRAS) é a maior indústria siderúrgica do Norte e Nordeste do Brasil em operação. A empresa é integrada à Aço Cearense, uma empresa de metalurgia com sede em Fortaleza. Sua usina situa-se na cidade de Marabá, na região do Carajás, no sudeste do estado do Pará, sua produção estimada hoje é de 300 mil toneladas aço laminado por ano, e conta com um quadro de 1.700 funcionários.[1] Ocupa o terceiro lugar no ranking nacional de multas ambientais, sendo considerada uma das maiores desmatadoras da Amazônia.[2]

Siderúrgica Norte Brasil S/A
Empresa de capital aberto
Atividade Siderurgia
Fundação 1 de abril de 2008 (16 anos)
Sede Marabá, Pará
Pessoas-chave Vilmar Ferreira, presidente e Ian Corrêa, vice-presidente.
Empregados 1.700
Produtos Tarugos de aço, Vergalhões e Fio-Máquina.
Lucro R$ 630 milhões BRL (2022)
Website oficial http://www.sinobras.com.br

Serviços

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A empresa beneficia o minério retirado da Serra dos Carajás, no sudeste do Pará, pela Vale. Sua produção é voltada para o mercado interno, principalmente construção civil. A empresa faz parte do grupo que é o principal importador de aço do Brasil, comprando o produto da China, Rússia, entre outros.[3]

Atualmente

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A Sinobras possui diversos investimentos, entre eles o consórcio da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, sendo a única empresa paraense a ter participação no consórcio, detendo 1,1% na Sociedade de Propósito Específico[4], e em parceria com a Vale, está implantando o projeto Alpa (Aços Laminados do Pará), que será a maior indústria de aço-siderúrgico da região[3].

A empresa foi uma das únicas do Distrito Industrial de Marabá que não paralisou suas operações em consequência de irregularidades ambientais e da Crise econômica de 2008-2009. Ela já mantinha um projeto independente de reflorestamento e políticas de sustentabilidade[5], além de participar do Fundo Florestal Carajás, criado em 2007 para fomentar e fiscalizar projetos de reflorestamento.

A Sinobras produz atualmente 300 mil toneladas de vergalhões de aço longo por ano. Todo o material é destinado ao mercado interno[6].

Referências

  1. A Empresa«SINOBRAS: Comercializando aço em todo Brasil». Imprensa Sinobras. 2009. Consultado em 9 de setembro de 2010. Arquivado do original em 29 de julho de 2010 
  2. Castilho, Alceu Luís; Fuhrmann, Leonardo (31 de janeiro de 2020). «Os desmatadores: Bilionários, políticos, paulistas, estrangeiros, reincidentes contumazes: aqui estão os 25 maiores destruidores da Amazônia». The Intercept (em inglês). Consultado em 31 de janeiro de 2020 
  3. a b JusBrasil Política«Vale e Sinobras fecham parceria para criar em Marabá indústria de laminados». Governo do Estado do Pará. 10 de Outubro de 2009. Consultado em 9 de setembro de 2010 [ligação inativa]
  4. Folha Uol«Sinobras e Gaia serão autoprodutoras na usina de Belo Monte». Reuters. 14 de julho de 2010. Consultado em 10 de setembro de 2010 
  5. Valor Online«Sinobras já finaliza nova unidade no interior do PA». Jacilio Saraiva. 14 de abril de 2010. Consultado em 10 de setembro de 2010 [ligação inativa]
  6. UOL Economia«Sinobras eleva produção de aço». Reuters. 3 de agosto de 2010. Consultado em 10 de setembro de 2010 

Ligações externas

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