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Arqueologia (cuja origem etimológica vem de arqueo, antigo e lógos, estudo) é uma ciência social que estuda as sociedades, podendo ser tanto as que ainda existem, quanto as atualmente extintas, através de seus restos materiais, sejam estes objectos móveis (como por exemplo objecto de arte, como as vénus) ou objectos imóveis (como é o caso de estruturas arquitectónicas). Também se incluem as intervenções no meio ambiente efetuadas pelo homem.

A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram a sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o "estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida". Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como "a reconstrução da vida dos povos antigos".

Em alguns países a arqueologia é considerada como uma disciplina pertencente à antropologia; enquanto esta se centra no estudo das culturas humanas, a arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações materiais destas. Deste modo, enquanto as antigas gerações de arqueólogos estudavam um antigo instrumento de cerâmica como um elemento cronológico que ajudaria a pôr-lhe uma data à cultura que era objeto de estudo, ou simplesmente como um objeto com um verdadeiro valor estético, os antropólogos veriam o mesmo objecto como um instrumento que lhes serviria para compreender o pensamento, os valores e a própria sociedade a que pertenceram.


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Detalhe do Vaso de Míconos, com uma das mais antigas representações do Cavalo de Troia, século VIII a.C.
O Cavalo de Troia foi um grande cavalo de madeira usado pelos gregos durante a Guerra de Troia, como um estratagema decisivo para a conquista da cidade fortificada de Troia, cujas ruínas estão em terras hoje turcas. Tomado pelos troianos como um símbolo de sua vitória, foi carregado para dentro das muralhas, sem saberem que em seu interior se ocultava o inimigo. À noite, guerreiros saem do cavalo, dominam as sentinelas e possibilitam a entrada do exército grego, levando a cidade à ruína. A história da guerra foi contada primeiro na Ilíada de Homero, mas ali o cavalo não é mencionado, só aparecendo brevemente na sua Odisseia, que narra a acidentada viagem de Odisseu de volta para casa. Outros escritores depois dele ampliaram e detalharam o episódio.

O cavalo é considerado em geral uma criação lendária, mas não é impossível que tenha realmente existido. Pode, mais provavelmente, ter sido uma máquina de guerra verdadeira transfigurada pela fantasia dos cronistas. Seja como for, revelou-se um fértil motivo literário e artístico, e desde a Antiguidade foi citado ou reproduzido vezes incontáveis em poemas, romances, pinturas, esculturas, monumentos, filmes e de outras maneiras, incluindo caricaturas e brinquedos. Várias reconstruções conjeturais do cavalo foram feitas em tempos recentes. Tornou-se também origem de duas conhecidas expressões idiomáticas: "cavalo de Troia", significando um engodo destrutivo, e neste sentido denomina atualmente uma espécie de vírus de computador, e "presente grego", algo recebido aparentemente agradável mas que acarreta consequências funestas.


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Dinar de ouro cunhado em Mançoria em 955
Mançoria (em árabe: المنصورية; romaniz.: Al-Mansuriya, al-Mansuriyaa ou Mansuriyya) foi a capital do Califado Fatímida durante os reinados dos imãs xiitas ismaelitas Almançor Bilá (r. 946–953) e Almuiz Aldim Alá (r. 953–975). Situava-se no que é atualmente o extremo sudeste da cidade de Cairuão, Tunísia, antiga capital da Ifríquia.

Erigida entre 946 e 972, Mançoria era uma cidade muralhada, onde se erguiam palácios cuidadosamente projetados, rodeados de jardins, lagos artificias e canais de água. Durante um curto período, a cidade foi o centro de um poderoso estado que incluía a maior parte do Norte de África e da Sicília. Após deixar de ser a capital fatímida, foi a capital provincial dos Zíridas até 1057, quando foi destruída pelas tribos invasoras dos Banu Hilal. Todos os objetos e materiais úteis ou de valor foram pilhados durante os séculos seguintes e atualmente só restam vestígios ténues da antiga cidade.


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Bracteata de ouro de Pliezhausen, Alemanha, século VI ou VII.

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Créditos: Ian and Wendy Sewell Fonte: http://www.ianandwendy.com/OtherTrips/IcelandGreeceTurkey/Greece/index.htm

Ruínas do Santuário de Delfos situado no centro da Grécia.



Legenda: Haroldo "Dente-Azul" sendo batizado.

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