Frank Gehry

arquiteto canadiano

Frank Owen Gehry, nascido Ephraim Owen Goldberg (Toronto, 28 de fevereiro de 1929), é um arquiteto canadense com nacionalidade estadunidense. É o ganhador do Prémio Pritzker de 1989, com o projeto do Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, Estados Unidos da América.

Frank Gehry
Frank Gehry
Gehry em 2006
Nome completo Frank Owen Gehry
Nascimento 28 de fevereiro de 1929 (95 anos)
Toronto, Canadá
Nacionalidade Canadense e estadunidense
Movimento Pós-modernismo Desconstrutivismo
Obras notáveis
Prêmios Prémio Pritzker de 1989
(Walt Disney Concert Hall)

Nascido numa família judaica, Gehry emigrou aos dezessete anos para Los Angeles, onde se graduou na universidade do Sul da Califórnia em arquitetura. Posteriormente estudou planejamento urbano na universidade Harvard. Atualmente vive em Los Angeles.

Em 2007 projectou para o Walt Disney Concert Hall um palco desmontável inspirado em taberna lisboeta, especialmente para a actuação da cantora portuguesa Mariza. Foi a primeira vez que Gehry trabalhou com artista musical.[1]

Estilo

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Continuamente trabalhando entre circunstâncias determinadas e materializações imprevistas, Gehry foi avaliado pelo jornal australiano The Sydney Morning Herald como alguém que "nos faz produzir edifícios que são divertidos, esculturalmente emocionantes, boas experiências" apesar de sua abordagem poder tornar-se "menos relevante devido à pressão crescente de realizar mais com menos".[2]

Controvérsia

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O historiador de arte Hal Foster compreende a arquitetura de Gehry como, primordialmente, a serviço de branding corporativo.[3] Crítica a seu trabalho inclui reclamações sobre falhas de projeto como a criação de formas disfuncionais nos edifícios o que leva ao desperdício de recursos estruturais, a inadequação dos volumes a seus arredores e como não melhoram o contexto público de suas locações, além de aparentemente serem desenhados sem considerar o clima local.[4][5][6]

A revista estadunidense Jacobin aponta que a obra de Gehry pode ser resumida como arquitetura para a classe alta, no sentido de que é cara, embaraçada, e não serve aos interesses da grande maioria. De fato, Gehry repudia a arquitetura comum, que indivíduos ordinários tendem a utilizar como abrigo, ao declarar que "no mundo em que vivemos 98 por cento do que é construído e projetado hoje é pura merda".[7]

Galeria

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Ver também

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Referências

  1. Milliken, Mary (16 de julho de 2007). «Arquiteto Frank Gehry faz cenário para a fadista Mariza». O Globo 
  2. Power, Julie (6 de fevereiro de 2015). «Frank Gehry: the Mad Hatter who transformed Sydney's skyline» (em inglês). The Sydney Morning Herald. Consultado em 17 de setembro de 2019 
  3. Foster, Hal (23 de agosto de 2001). «Why all the hoopla?» 16 ed. London Review of Books (em inglês). 23. Consultado em 17 de setembro de 2019 
  4. Favermann, Mark (7 de novembro de 2007). «MIT Sues Architect Frank Gehry Over Flaws at Stata Center» (em inglês). Berkshire Fine Arts. Consultado em 17 de setembro de 2019 
  5. Speck, Jeff (2012). Walkable City: How Downtown Can Save America, One Step at a Time (em inglês). Nova Iorque: North Point Press. pp. 243–45. ISBN 978-0-86547-772-8 
  6. Vincent, Roger (17 de março de 2017). «There's another Frank Gehry building going up in town. It's under the radar in El Segundo» (em inglês). Los Angeles Times. Consultado em 17 de setembro de 2019 
  7. Cocotas, Alex (6 de junho de 2016). «Design for the one percent» (em inglês). Jacobin. Consultado em 17 de setembro de 2019 

Ligações externas

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Precedido por
Gordon Bunshaft e Oscar Niemeyer
Prémio Pritzker
1989
Sucedido por
Aldo Rossi
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