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Quase 20 dias antes da estreia brasileira na Copa de 1970, Pelé deu uma entrevista aoCorreio da Manhã dizendo que a seleção daquele Mundial era superior ao esquadrão bicampeão. As únicas posições em que ele confessava ter dúvida eram as de defesas.[20]
Dois preparadores físicos da comissão técnica seriam treinadores do Brasil em futuras Copas do Mundo: Carlos Alberto Parreira e Cláudio Coutinho. Lamartine DaCosta, oficial da Marinha brasileira, desenhou o modelo de preparação que previa isolamento em cidades mais altas, menos bola e mais testes físicos. "Foram três semanas em Guanajuato. Foi um problemaço na época. Era pancada todo dia. Os jogadores não gostaram, a mídia também não. E ninguém sabia qual ia ser a reação do Zagallo, se ele ia concordar ou não. Mas Coutinho, Chirol e Parreira, que era mais novo, já era daquela comissão técnica, conseguiram convencê-lo. Não adiantava ter uma grande equipe se ia perder na preparação física."[21]
A apresentação dos jogadores em 1970 ocorreu em 12 de fevereiro de 1970, quase quatro meses antes da estreia contra a Tchecoslováquia em 3 de junho, em Guadalajara. Foram 92 dias de treinamento e 19 de folgas entre o Rio, Guadalajara e Guanajuato, a 350 km da sede principal do time no México e a mais de 2 mil metros de altitude. "A CBD contratou um dos maiores especialistas em esporte na altitude na época, um argentino. E ele disse que a única maneira de estar adaptado na Copa era ir pro local dos jogos de 20 a 30 dias antes. Foi o que fizemos, Guanajuato não tinha nada na época, hoje cresceu. Ficamos em uma estância. Não era nem um hotel, e deu certo".[22]
Foi João Saldanha quem visitou o México e escolheu a cidade de Guanajuato, que tinha altitude compatível com as partidas que o Brasil disputaria, o que serviria para condicionar melhor os atletas.[21]
Segundo Lamartine: "Os mexicanos têm experiência de 100 anos nisso, nessa preparação na altitude. É para Guanajuato que mandam tuberculosos, por exemplo. Ia ter menos bola e mais treino físico de longa distância. Parecia atletismo. Coutinho trouxe o método do Cooper, uma corrida de 12 minutos em que ele media tudo, o consumo de oxigênio, série de coisas. Deu certo. O time ganhava sempre no segundo tempo."[21] Carlos Alberto Parreira: "Nossa ideia ao avaliar cada jogador era propor atividades individualizadas. Cada jogador recebia uma carga de trabalho específica. Também tivemos bateria de testes, flexibilidade... O Cláudio Coutinho, que era do Exército, trouxe o "Teste de Cooper" para ser feito nos jogadores."[23] Os níveis de força e resistência de Brito o puseram como melhor preparo físico da Copa.[22]
Pelé tinha alguns problemas musculares. Isso o tirou de alguns treinos em Guanajuato e resultou em uma briga. Ao ouvir o zagueiro Fontana dizer que “o cara está bom pra jogar futevôlei e ruim pra treinar”, o camisa 10 quis brigar. Foi contido. O caso quase resultou no corte do defensor. Mas na reunião do grupo, Pelé disse que a rixa estava superada e que nada deveria atrapalhar o ambiente.[20]
Os trabalhos táticos foram quase todos realizados nos treinamentos pela manhã, seja na preparação ou já durante a Copa do Mundo. À tarde, o trabalho era físico e de recreação. O despertar ocorria entre 7h e 8h, os treinamentos normalmente começavam entre 10h e 11h e avançavam ao meio-dia para simular o horário de algumas das partidas daquele Mundial. Carlos Alberto Parreira: "Os jogadores compraram a ideia e isso foi fundamental. Dividimos em três fase: a primeira com carga mais forte, depois diminuímos a intensidade até chegar na fase de manutenção, durante a Copa". Os trabalhos táticos consistiam em minicoletivos, com times reduzidos. Muitas vezes a defesa titular enfrentava o ataque titular.[21] Para Tostão era uma novidade: "Zagallo foi, em 1970, um técnico revolucionário, pois já fazia treinamentos táticos diários para defesa e ataque."[24]
Na fase de grupos, o Brasil foi uma das duas equipes — a outra sendo a Alemanha Ocidental — a vencer todas as partidas. Na primeira partida, contra a seleção tchecoslovaca, a seleção brasileira virou o jogo, que teve o placar aberto por Ladislav Petráš, com gols de Rivellino, Pelé e Jairzinho (2). Este jogo ficou marcado por um lance que ficaria conhecido como "o gol que Pelé não fez", quando este, ao perceber o goleiro Ivo Viktor adiantado, chuta a bola em direção ao gol do meio de campo; a bola, no entanto, vai para fora, à direita do gol. O Jornal dos Sports estampou na manchete: "Brasil vence com a arte mais pura da bola". O meia tcheco Jozef Marko enalteceu Pelé: "Pelé é indiscutivelmente um jogador brilhante. Ele esteve diabólico, impossível de ser marcado."[25]
A Inglaterra foi a segunda adversária do Brasil, vencida pelo placar mínimo, com gol de Jairzinho em jogada de Tostão. Machucado, Gérson não atuou (Paulo Cézar ficou com a vaga). A partida foi marcada por uma defesa considerada por muitos comentaristas, historiadores e futebolistas como antológica do goleiro inglês Gordon Banks que, debaixo das traves e rente ao chão, espalmou por cima do travessão uma bola cabeceada por Pelé.[26][27] O inglês Francis Lee declarou: "Nós poderíamos ter vencido. Muitos falam da defesa de Gordon [Banks], mas nós tivemos chances também. Foi o melhor jogo em que eu já estive envolvido. Eram duas equipes no auge mostrando um grande futebol".[28] Abraham Klein, juiz da partida disse que o apito de final de jogo não foi ouvido por nenhum jogador e, como a partida estava excelente, permitiu que ela continuasse. "Poucas pessoas sabem, mas quando apitei o fim do jogo os jogadores não ouviram e...deixei prosseguir por alguns minutos".[29] Carlos Alberto Torres considerou o jogo contra a Inglaterra o mais difícil. No primeiro tempo em uma jogada na área do Brasil, o goleiro Félix fez uma ótima defesa e, na sequência, foi atingido no rosto por Francis Lee. Carlos Alberto Torres: "Eu chamei o Pelé e falei: 'Pelé, tem que dar uma nesse cara aí pra ele sossegar'. E o Pelé: 'Deixa comigo, deixa comigo'. Na primeira bola dele (Lee), eu falei: 'Não vou esperar o Pelé'. Aí eu fui e dei." Deu forte, cometendo uma falta escandalosa, mas o árbitro israelense Abraham Klein relevou e não mostrou nem o cartão amarelo. Segundo Carlos Alberto, o lance foi um divisor na partida. "A partir dali eles sossegaram."[30] Segundo Tostão: "Dr. Roberto Abdala Moura, que me operou o olho e que assistiu a todos os jogos da seleção no estádio, convidado pela comissão técnica, conta, uma deliciosa e até então inédita história: "Estádio de Jalisco, Guadalajara. Meio-dia. Fazia um escaldante calor. O estádio era bom, mas só havia energia elétrica em um dos vestiários. À noitinha, com os jogadores recolhidos para o descanso, alguém disse: ‘amanhã, temos de chegar bem cedo ao estádio, para pegar o vestiário que tinha energia elétrica’. Outro perguntou: ‘e se os ingleses chegarem primeiro’? Nos entreolhamos, e alguém falou: ‘vamos agora’". Dr. Roberto continua: "Assim, quatro mosqueteiros foram, de madrugada, ao estádio. Acordaram os seguranças, que, após as explicações, nos deixaram ocupar o vestiário ideal, com a bandeira do Brasil e tudo mais. O resultado foi que, com o calor infernal, o time inglês não desceu para o vestiário, no intervalo do primeiro para o segundo tempo". O médico termina: "Brasil, 1 a 0. Dizem que a Copa do Mundo se ganha nos pequenos detalhes, e nós, orgulhosos, nos sentimos também um pouco vitoriosos.".[31]
O terceiro jogo foi contra a Romênia, vencido pelo Brasil por 3 a 2, com dois gols de Pelé e um de Jairzinho. Com Gerson (coxa) e Rivellino (tornozelo) com pequenas lesões, Zagallo decidiu poupá-los, e a seleção entrou em campo modificada, com Piazza no meio-campo e Fontana na quarta zaga. Paulo Cézar Caju permaneceu no time. Tostão: "O time perdeu a estrutura tática ofensiva, de toque de bola".[32] O técnico da Romênia, Angelo Niculescu, substitui o goleiro aos 27 minutos do primeiro tempo e explicou: “Um goleiro que leva dois gols em 25 minutos sofre sempre a influência negativa e, por isso, achando que poderia estar muito mais abalado, tirei-o do time. Estou convencido de que não me equivoquei nas substituições. Com isso, o time melhorou e ganhou mais confiança”.[33]
Nas quartas-de-final, o Brasil venceu o Peru, então treinado pelo campeão mundial Didi, por 4 a 2, com gols de Jairzinho, Rivellino e Tostão (2). Antes da partida, Pelé atrasou o início do jogo e se abaixou deliberadamente para amarrar os cadarços, em uma jogada publicitária da fabricantes de chuteiras Puma. Pelé recebeu US$ 120 mil pela ação.[34] Carlos Alberto Torres: "Quando nós fomos jogar contra o Peru, o nosso respeito, acima de tudo, era pelo Didi [brasileiro, treinador da seleção peruana]. O fato de o Didi ter colocado o Peru na Copa do Mundo. O fato de ele ter descoberto, e colocado pra jogar, jogadores como Perico León, Gallardo, Cubillas, Mifflin. Eles tinham um time, do meio-campo pra frente, que era muito bom. Já a defesa não era boa, o goleiro....". Gérson: "Nós entramos pra jogar o nosso jogo, e eles entraram pra jogar o jogo deles. Porque o Didi não era retranqueiro, como o Zagallo também não era retranqueiro. Nosso time se fechava, mas saía pro jogo. E o time deles também, a mesma coisa. Grandes jogadores de meio-campo, grandes jogadores de ataque, e nós também. Só que o goleiro deles [Rubiños] era ruim, o goleiro deles não era bom. Eles mesmos reclamavam do goleiro deles. E a defesa deles, o meio de área deles, o miolo de área deles, era fraco, não era bom.".[35]
Contra o Uruguai, nas semifinais, o Brasil venceu de virada pelo placar de 3 a 1. Os uruguaios reclamaram que o jogo estava marcado para a Cidade do México, mas na véspera da partida foi mudado para Guadalajara, onde foram os quatro jogos anteriores da seleção brasileira, por solicitação do Brasil.[36] Antes do jogo, os jornais lembraram que era o primeiro reencontro do Brasil contra o Uruguai em Copas do Mundo desde o Maracanaço. "A gente via os jornais: "E a forra?". Aquela coisa toda", lembrou Gerson. "Isso aí foi influindo negativamente no nosso emocional", reconheceu Carlos Alberto Torres.[37] De acordo com Clodoaldo, Carlos Alberto Torres teve um papel fundamental, após o primeiro gol dos uruguaios, ele pediu que Gérson, que sofria uma marcação individual, ficasse mais recuado e liberasse Clodoaldo para atacar. No final do primeiro tempo, Clodoaldo recebeu dentro da grande área e finalizou cruzado para empatar o jogo. No segundo tempo, Jairzinho e Rivelino marcaram os outros gols do triunfo. "Ele conversou com o Gérson e com o Zagallo, e decidiram por essa mudança, que foi essencial para vencermos o Uruguai".[38] A partida ficou marcada em outro lance famoso de Pelé, no qual ele aplica um drible de corpo sobre o goleiro Ladislao Mazurkiewicz, deixando a bola rolar à esquerda do adversário enquanto segue pela direita, e chuta para o gol vazio, mas a bola sai a poucos centímetros do gol. A jogada ficou conhecida como Drible de Pelé. Ao final do jogo, Pelé deu uma cotovelada no meia uruguaio Dagoberto Fontes. O meia reconheceu que deu um pisão em Pelé minutos antes e a jogada foi um "revide".[39] Fontes declarou em 2008: "Digo que os Mundiais eram batalhas entre aspas, porque não usamos armas. Quando estávamos na lateral, ele vai correndo, eu saio para marcar e vou por baixo, na bola, e ele, quando salta, dá a cotovelada e pega no meu olho. Não me joguei no chão porque não queria mostrar que doía. Mas a verdade é que meu olho foi parar na nuca". O árbitro espanhol José Ortiz Mendizabal não viu a cotovelada e ainda marcou falta a favor do Brasil. [40]
A final da Copa foi disputada pelas seleções brasileira e italiana, no Estádio Azteca. O Brasil entrou em campo como favorito. Embora a Itália fosse a campeã européia, fizera uma campanha sem brilho no México. A partida foi vencida pelo Brasil, pelo placar de 4 a 1, com gols de Pelé, Gerson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres, sagrando-se como a primeira tricampeã mundial de futebol. O goleiro Félix usou luvas só na final.[41] Roberto Rivellino apresentou ao mundo o drible elástico, em cima do italiano Mario Bertini.[42] O técnico da Itália, Ferruccio Valcareggi, determinou marcação individual sobre os atacantes. Rosato contra Tostão, Facchetti contra Jairzinho, Burgnich e Bertini se alternando entre Rivelino e Pelé. O cansaço da longa partida contra a Alemanha e o elogiado preparo físico brasileiro se fizeram sentir na segunda etapa.[43] O quarto gol é considerado um dos grandes lances da história das copas.[44] Numa troca de nove passes entre quase todos os jogadores da seleção brasileira, com direito a Clodoaldo driblando quatro italianos, Rivelino passa para Jairzinho, que lança para Pelé, e este, avisado por Tostão para tocar à direita, sem olhar, serve com delicadeza ao capitão Carlos Alberto Torres, que entra na área em velocidade incrível para disparar um míssil teleguiado de precisão indefensável.
Por este feito, o país ganhou a posse definitiva da taça Jules Rimet, como estipulado pelas regras da FIFA, Zagallo tornou-se a primeira pessoa campeã de Copa tanto como jogador como quanto técnico e Pelé tornou-se o primeiro e único jogador a vencer três edições de Copa do Mundo.[45][46] A equipa brasileira venceu todos os jogos, tal como o Uruguai em 1930, a Itália em 1938 e o Brasil em 2002.
Após o torneio, os jogadores receberam diversos prêmios de políticos que se tornaram polêmico por serem financiados com dinheiro público e devido a condição financeira dos jogadores. O caso dos "Fuscas de Maluf" foi o mais famoso. Paulo Maluf, então prefeito de São Paulo, deu aos jogadores e à comissão técnica da seleção brasileira 25 Fuscas verdes-musgo, zero quilômetro, comprados com dinheiro público. Os automóveis se tornaram um processo judicial de 36 anos, com o Ministério Público considerando que o político lesou os cofres públicos sem beneficiar a cidade - depois de vários recursos, Maluf foi inocentado em março de 2006 com a tese da defesa de que a compra dos carros foi aprovado por lei municipal. Vários jogadores acabaram se desfazendo dos Fuscas de Maluf logo depois de receberem o agrado. Tostão: "Recebemos como um presente, como uma homenagem, na euforia de um título tão importante. Eu tinha 23 anos. Só depois soubemos que o dinheiro era da prefeitura e que havia um processo".[47] O valor de Cr$ 315.000,00, reservado para a compra dos carros, equivaleria em 2020 a R$ 3.937.500.00 milhões. Outro presente foi do governador de São Paulo, Abreu Sodré, que distribuiu miniaturas da estátua Jules Rimet feitas em ouro para os jogadores e a comissão técnica. O governo encomendou 50 miniaturas, mas só distribuiu 42. O valor de cada uma foi de Cr$ 2.800,00. Equivaleria em 2020 a R$ 1.750.000,00.[48]
Nota:
- 1 O número de jogos e gols se referem aos jogos pela Seleção até a data de convocação dos jogadores.
Brasil – Tchecoslováquia
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- 6 Assistências
- 4 Assistências
- 3 Assistências
- 2 Assistências
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- 2019: "1970 - Enquanto o Brasil Conquistava o Tri", do jornalista e escritor Roberto Sander[50]
Referências
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