Academi

(Redirecionado de Blackwater USA)

A Academi é uma empresa militar privada americana, fundada em 1997 por Erik Prince.[1][2] Anteriormente conhecido como Blackwater,[3] a empresa foi renomeada Xe Services em 2009 e Academi em 2011.[4] A empresa foi comprada no final de 2010 por um grupo de investidores privados que mudou o nome para Academi e instituiu um conselho de administração e nova gerência sênior. Erik Prince reteve os direitos sobre o nome Blackwater e não tem nenhuma afiliação com Academi. A empresa recebeu ampla publicidade em 2007, quando assassinaram ao menos 17 civis iraquianos e feriram 20 no que ficou conhecido como Massacre da Praça Nisour, em Bagdá.[5][6]

Academi
Academi
Nome(s) anterior(es) Blackwater (1997–2009)
Xe Services (2009–2011)
Subsidiária
Atividade Bélica
Fundação 1997
Fundador(es) Erik Prince
Al Clark
Sede Reston, Virgínia,
 Estados Unidos
Empresa-mãe Constellis
Website oficial academi.com

A Academi continua a prestar serviços de segurança para o governo dos Estados Unidos. A administração Obama contratou o grupo para prestar serviços para a CIA por US$ 250 milhões.[7] Em 2013, a subsidiária Academi Soluções de Desenvolvimento Internacional recebeu um contrato de cerca de 92 milhões de dólares para segurança do Departamento de Estado.[8]

A empresa tem uma divisão para cada atividade: uma divisão de aviação (Aviation Worldwide ou Presidential Airways), uma divisão com atividades na Colômbia e em vários países (Greystone), uma divisão de serviços de inteligência (Total Intelligence Solutions) e também uma divisão responsável pelos serviços secretos que a companhia realiza juntamente com a CIA, denominada Blackwater Select, segundo revelações do New York Times, publicadas em 20 de agosto de 2009.

O livro Blackwater - A Ascensão do Exército Mercenário Mais Poderoso do Mundo de 2006, escrito pelo pesquisador e repórter investigativo Jeremy Scahill, expôs pela primeira vez as ligações da empresa com algumas atividades da CIA.[9][10] A obra documenta as atividades da Blackwater e contém informações sobre as relações de Alvin "Buzzy" Krongard (ex-diretor executivo da CIA) com Erik Prince.

A Blackwater assumiu uma posição privilegiada em poucos anos, graças a seus inúmeros contratos com o governo americano, facilitados pelo relacionamento da companhia com vários executivos do governo. Seus negócios ganharam considerável impulso após os atentados de 11 de setembro (2001), com a chamada "Guerra ao Terror". A empresa chegou a contratar militantes famosos, como Zacarias Moussaoui.[11][carece de fontes?]

Ver também

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Referências

  1. Flintoff, Corey (25 de setembro de 2009). «Blackwater's Prince Has GOP, Christian Group Ties». National Public Radio. Consultado em 28 de fevereiro de 2009 
  2. "Blackwater becomes new landlord in Afghanistan for US Special Forces", 6 December 2012, RT
  3. "Ex-Blackwater firm gets a name change, again". 12 December 2011, The Washington Post
  4. Johnston, David; John M. Broder (14 de novembro de 2007). «F.B.I. Says Guards Killed 14 Iraqis Without Cause». The New York Times. Consultado em 30 de novembro de 2007 
  5. Devereaux, Ryan (5 de junho de 2012). «Blackwater guards lose bid to appeal charges in Iraqi civilian shooting case». The Guardian. London. Consultado em 3 de julho de 2012 
  6. «The Terrifying Background of the Man Who Ran a CIA Assassination Unit». Theatlantic.com. Consultado em 15 de dezembro de 2012 
  7. Brannen, Kate (1 de julho de 2014). «Blackwater's Descendants Are Doing Just Fine». Foreign Policy. Consultado em 18 de julho de 2014 
  8. C.I.A. Said to Use Outsiders to Put Bombs on Drones. Por James Risen e Mark MazzettiI. NY Times, 20 de agosto de 2009.
  9. Is Blackwater Too Big to Fail? Por Daniel Schulman, 21 de agosto de 2009.
  10. Another mystery: Why'd Zacharias Moussaoui (so-called 20th 9/11 hijacker) have #Blackwater's number in his notebook? twitter, Jeremy Scahill

Ligações externas

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  • [www.academi.com «Sítio oficial»] Verifique valor |url= (ajuda)  (em inglês)
  • The Blackwater Shooting. Vídeo, 25 de outubro de 2007 (testemunhos sobre a morte de 17 iraquianos por funcionários da Blackwater).
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