sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sabores do Rio (Pedrogão do Alentejo)

Pedrogão do Alentejo, uma povoação do concelho da Vidigueira, vai acolher de 24 a 26 de Setembro mais uma edição do Sabores do Rio, um festival gastronómico, que, tal como o nome indica se dedica às coisinhas boas do rio.
Quem visitar Pedrogão do Alentejo durante estes três dias pode contar com tasquinhas, música cantares alentejanos, passeios de canoa no Guadiana para além de uma valente caldeirada de peixe de rio e de uma "Rota dos Sabores do Rio" pelos restaurantes, tascas, botequins e tabernas da freguesia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Taberna do Manelvina (Cruzes)


Ali para os lados das Caldas da Rainha (nem sei bem onde) fui visitar o que me disseram ser uma "taberna/churrasqueira, toda ela, com as paredes forradas a caixas de vinho". Estava preparado para tudo pois quem sugeriu o local é de "boa boca".

A Taberna do Manelvina não complica as coisas, simplificando e eliminando as paneleirices que estão hoje muito na moda. Ali come-se. Quem quiser moda e design terá que ir a outro sítio e na verdade também não vai fazer lá falta!

O tiro de partida é feito com entremeadas cortadas muito fininhas, costeletas de porco preto, febras de porco preto, tudo grelhado com um molho secreto, e ainda farinheira, chouriço e morcela de arroz. Acompanham com uma salada de tomate, cebola e pimento bem picadinhos, com um tempero de "se lhe tirar uma loja de chapéus".

A salada de tomate é realmente divinal mas o melhor de tudo são as batatas fritas, cortadas à mão, em tamanhos disformes e com um textura estaladiça por fora mas delicada por dentro.

Para quem ainda não estiver satisfeito há costeletinhas de borrego, diversas peças de vitela grelhada, bife de touro (aconselho), sardinhas, bacalhau assado e um inesquecivel cozido de carnes bravas.

Vinhos que entusiasmam não faltam e também há digestivos da casa, que não aprecio, a que chamam cachecol e água do luso, mas que não são mais que bagaçeira amarela e moscatel.

Detrás da orelha: Batatas fritas e salada de tomate
Desenxabido: Cachecol e água do luso
Pontuação: Bom
Preço: Justo

Taberna do Manelvina, Rua Principal Nº21, Cruzes (Caldas da Rainha)
Contactos: 262870014 , 262870011 , 917221062, tabernadomanelvina@gmail.com

sábado, 18 de setembro de 2010

Folhadinhos de feijão encarnado ou farinheira

O que fazer com sobras de feijão encarnado cozido? Pois bem. Muita coisa se pode fazer mas se tivermos à mão massa folhada, bacon, pimento vermelho e queijo de cabra, tudo pode acontecer.

Tritura-se o feijão e coloca-se numa frigideira com azeite, bacon em cubinhos, pimento vermelho picado, sal, picante e pimenta. Vai-se reduzindo sem parar de mexer até opter uma pasta bem consistente.

Se, sem estar à espera aparecerem mais pessoas, pode fazer render o peixe recorrendo a farinheira, queijo mozzarela, salsichas, mostarda e uma salada mista para acompanhar. Cortam-se pequenos quadrados de massa folhada e recheam-se uns com pasta de feijão e queijo de cabra, outros com farinheira e queijo mozzarela e outros com salsicha, queijo flamengo e umas lágrimas de mostarda.
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Antes de levar ao forno deve-se pincelar os "folhadinhos" com água bem fria para depois deixar ao forno durante cerca de trinta minutos a 230 graus.
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Pode servir com entrada, petisco, canapé ou, como aconteceu aqui em casa, como refeição desde que acompanhado por legumes ou saladas.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Figos com mel, queijo de cabra e chouriço


O dia passado a apanhar e a roubar fruta já está a dar resultados. Uvas, maçãs, pêras, pêssegos, figos, tomates cereja, courguetes, foi o que me foi posto à disposição para apanhar e trazer para casa. Durante a apanha, passei próximo de uma vinha carregada de uva branca e, sem que me tenha apercebido, quando fui a dar por ela já tinha quatro cachos na mão.

Com os figos que sobraram, de cerca de dez quilos que resultaram da safra, resolvi improvisar. Abri os figos, cortei duas rodelas de queijo de cabra, cortei rabanetes e duas rodelas de chouriço temperado, enchido e fumado pelas minhas mãozinhas e "esmigaçado" por um grupo de camaradas. Cortei fiambre e presunto em "juliana", duas metades de tomate cereja, um raminho de coentros, salpiquei com sal e pimenta e despejei por cima de tudo isto duas colheres de sopa de mel que o Vítor Chaga me ofereceu e que tem origem nas abelhas que ele ama mais que tudo.

O resto fica para a história.

domingo, 12 de setembro de 2010

Sopa lusoriental


Há já alguns anos que ando a testar alguns sabores das sopas orientais tentanto depois utilizá-los nas minhas próprias criações. Inicialmente usava massa de arroz mas desta vez resolvi testar o comportamento da aletria e, deixem que vos diga, a coisa correu muito bem.
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Numa panela com água acrescenta-se sal e um caldo de galinha. Quando levantar fervura junta-se a aletria que irá cozer cerca de três minutos. Terminados os três minutos coloca-se a aletria em água fria e reserva-se o caldo da cozedura.
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Ao caldo da cozedura junta-se molho de soja, molho de ostras, alho picado, gengibre picado e cebola picada. À parte corta-se courguete aos cubos, cenoura, pimento e alho francês laminados e também restos de carne, delicias do mar, lulas ou todos eles. Pega-se em cogumelos laminados e milho doce para depois terminar a sopa.
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Em tigelas "almoçadeiras" individuais coloca-se a aletria, uma folha de alface e todos os outros ingredientes previamente preparados. Para terminar, enche-se o espaço que resta da tigela com o caldo bem quente. Não se preocupem porque, apesar dos legumes estarem crus, o caldo tratará de os deixar bem tenrinhos.
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