Estilo Império
No final do estilo Diretório, considerado de transição, já se anunciava o estilo Império, sendo observado a predileção por cores escuras e fortes, o mobiliário mostrando, inclusive, ornamento de caráter revolucionário e militar. O estilo Diretório sempre mostrou mais característica do Império que do estilo Luís XVI, notando-se maior austeridade, simplicidade e pureza de linhas, sendo abolidos os elementos naturalistas e pastorais e procurando maior identidade com a antiguidade clássica.
As artes criadas no estilo Império podem ser também denominadas de neoclássicas como eram as do estilo Luís XVI e diretório, pois apesar do estilo Luís XVI ser sempre reconhecido dentro desse período o estilo Império também sofreu as mesmas influências clássicas.
A França após a revolução passa por uma situação de precariedade.
Em 1804, Napoleão Bonaparte foi aclamado Imperador pelo povo e pelo senado.
Em 1804, Napoleão Bonaparte foi aclamado Imperador pelo povo e pelo senado.
A nova aristocracia era mais experiente em táticas militares do que em arte, desconheciam o valor real de um objeto artístico,ao contrário da antiga nobreza que muito valorizava a arte, mas o imperador, pensando na posteridade e na glória do seu império, e tendo noção da importância artística procurou incentivá-la e nomeou o pintor Louis David (1748-1825) para o cargo de diretor artístico do seu governo. David muito influenciou a vida artística francesa.
O estilo Império foi criado pelos arquitetos Fontaine e Percier. Foi um estilo baseado, inspirado na antiguidade clássica, de forma completa, de forma inteira... Totalmente submetido à arte greco-romana sem adaptações que remetessem ao estilo francês de vida.
A liberdade artística do séc. XVIII desapareceu a emoção e a fantasia foi abafada e a cópia dos modelos antigos foi perfeita que a falta da originalidade na arquitetura foi flagrante. A prova da falta de criatividade e de originalidade são as igrejas que Napoleão mandou construir – La Madeleine, São Vicente de Paula e Nossa Senhora de Lorette - todas cópias de basílicas romanas.
O estilo Império foi criado pelos arquitetos Fontaine e Percier. Foi um estilo baseado, inspirado na antiguidade clássica, de forma completa, de forma inteira... Totalmente submetido à arte greco-romana sem adaptações que remetessem ao estilo francês de vida.
A liberdade artística do séc. XVIII desapareceu a emoção e a fantasia foi abafada e a cópia dos modelos antigos foi perfeita que a falta da originalidade na arquitetura foi flagrante. A prova da falta de criatividade e de originalidade são as igrejas que Napoleão mandou construir – La Madeleine, São Vicente de Paula e Nossa Senhora de Lorette - todas cópias de basílicas romanas.
A decoração de interiores e os mobiliários tiveram características mais próprias dentro desse período.
A ausência da graça e leveza francesa era notável no estilo Império, as artes eram rígidas nas formas e nos contornos, segundo alguns este foi um estilo escravo do militarismo napoleônico.
Durante o Império, muito se construiu na França, destacando-se os Arcos do Triunfo, do Carroussel e o da Étoille. Foram abertas ruas célebres, como Rivoli e Rue de La Pax, muitas pontes, a coluna Vendôme e muitos edifícios, a maioria cópia da arquitetura renascentista.
A ausência da graça e leveza francesa era notável no estilo Império, as artes eram rígidas nas formas e nos contornos, segundo alguns este foi um estilo escravo do militarismo napoleônico.
Durante o Império, muito se construiu na França, destacando-se os Arcos do Triunfo, do Carroussel e o da Étoille. Foram abertas ruas célebres, como Rivoli e Rue de La Pax, muitas pontes, a coluna Vendôme e muitos edifícios, a maioria cópia da arquitetura renascentista.
A escultura desse período teve pouca expressão, imitação pura e simples das esculturas da antiguidade, podendo-se destacar Chinard, Chaudet, Giraud e Houdan, que depois mudaria seu estilo.
A pintura francesa foi influenciada por David, desde 1785 até a sua morte, no exílio. Chefe da escola neoclássica, seus quadros mais famosos são A Sagração de Napoleão (Louvre) e o retrato de Madame Récamier.
Nasceu então um estilo que conjugou elementos clássicos, egípcios (inspirados pelas campanhas do imperador ao Egito) e militares.
Os ornamentos do estilo Império: esfinges; cisnes; grifos; quimeras; pirâmides; cavalos-marinhos; cabeças de Baco e outros deuses; cariátides; archotes; palmas; lótus; os emblemas de Napoleão como o “N”e a abelha; emblemas militares como capacetes, espadas, lanças e etc.
Os ornamentos do estilo Império: esfinges; cisnes; grifos; quimeras; pirâmides; cavalos-marinhos; cabeças de Baco e outros deuses; cariátides; archotes; palmas; lótus; os emblemas de Napoleão como o “N”e a abelha; emblemas militares como capacetes, espadas, lanças e etc.
Especificamente na decoração de interiores, podemos encontrar um pouco de graça francesa, embora também baseada no classicismo, salvou-se da mesmice encontrada na arquitetura.
Vemos a decoração em estilo Império onde encontramos originalidade no castelo de Malmaison construído para a imperatriz Josefina, algumas salas do Fontainebleau, Versailles e Compiègne.
O quarto da imperatriz Josefina em Malmaison representava o interior de uma tenda militar romana, as paredes forradas com tecido vermelho drapeado e o teto enriquecido com aplicações de ouro.
A decoração Império considerada pomposa e fria, pode, no entanto ter um encanto simples e sóbrio.
As lareiras construídas nesse período eram em geral de mármore, de linhas retas e tinham como suporte colunas e pilastras, sendo o ornamento normalmente de bronze.
Na iluminação, eram usados lustres de cristal, candelabros, inclusive em forma de Vitória Alada e um tipo de candelabro com abajur chamado flambeau bouillote. As cortinas eram luxuosas e pesadas, nas cores vermelho roxo, azul e amarelo.
Mobiliário
O mobiliário estilo Império é completamente diferente ao Luís XVI, passando a vigorar as formas simétricas. Procurou-se copiar os móveis usados em Roma e Pompéia, com esfinges, obeliscos e pirâmides casando com os elementos greco-romanos, acrescidos com emblemas napoleônicos e símbolos militares.
Todas as peças eram absolutamente simétricas, cúbicas ou retangulares de proporções pesadas e sólidas. Contrastando com a riqueza do mogno, madeira mais utilizada, a superfície era ornamentada com elementos dourados e aplicações de bronze.
Com a utilização do mogno a marchetaria praticamente não era mais utilizada, eram utilizados também o olmo, a macieira e a pereira.
As mesas - eram normalmente redondas (assim como as mesas utilizadas pelos gregos e pelos romanos), tendo o tampo em mármore suportado por uma pesada coluna central ou por um tripé formado por esfinges, grifos ou cariátides.
Os consoles - retangulares com colunas como suporte. A penteadeira baixa com espelho oval ou retangular.
As camas - eram bem diferentes dos modelos usados na monarquia: eram copiadas do antigo modelo grego e denominada lit en bateau. Eram feitas pra serem colocadas em alcovas ou encostadas na parede, as duas extremidades tinham a mesma altura e formavam um rolo na parte exterior. Eram copiadas do antigo modelo grego e chamadas de “Lit em bateau”. Outras tendo cabeceira reta eram formadas por colunas, ou cariátides.
Os sofás - apareceu um tipo novo de sofá o Méridienne (os lados desiguais) e as chaise-longue com extremidades iguais ou não como no famoso quadro de Mme Récamier (foto que esta apresentada aqui no blog na publicação do dia estilo Diretório).
As cadeiras - não eram tão confortáveis e não tinham a impressão confortável que caracterizou os estilos Luís XV ou XVI, os braços imitando os dos tronos gregos, eram ornados de cisnes ou figuras aladas. O encosto era muitas vezes curvo e as pernas formadas por colunas, esfinges e cariátides, terminavam nos braços. O estofamento feito com tecidos pesados, veludos vermelhos, brocados azul e branco ou damasco, sedas com fios de ouro e couro verde.