Solidarity Trial
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A Solidarity Trial é uma iniciativa multinacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) e parceiros para comparar tratamentos não testados para pessoas hospitalizadas com casos graves de COVID-19 .[1] Em março de 2020, os países participantes eram Argentina, Bahrein, Canadá, França, Irã, Malásia, Noruega, África do Sul, Espanha, Suíça e Tailândia.[2][3]
Projeto e inscrição
[editar | editar código-fonte]O conjunto de testes pretende avaliar rapidamente em milhares de pessoas infectadas com COVID-19 a eficácia potencial de agentes antivirais e anti-inflamatórios existentes ainda não avaliados especificamente para a doença de COVID-19, um processo chamado "redirecionamento" ou "reposicionamento" de um medicamento já aprovado para uma doença diferente.[4][5]
Esse projeto foi desenvolvido para fornecer insights rápidos sobre as principais questões clínicas: [4][5]
- Algum dos medicamentos reduz a mortalidade?
- Algum dos medicamentos reduz o tempo de internação de um paciente?
- Os tratamentos afetam a necessidade de ventilação e manutenção de pessoas com pneumonia gerada por COVID-19 em terapia intensiva ?
- Esses medicamentos poderiam ser usados para minimizar a infecção por COVID-19 de profissionais de saúde e pessoas com alto risco de desenvolver doenças graves?
Financiamento
[editar | editar código-fonte]Em março, o financiamento para essa pesquisa alcançou 108 milhões de dólares, provenientes de 203.000 doações individuais, organizações de caridade e governos, com 45 países envolvidos em financiamento ou gerenciamento de estudos.[1]
Medicamentos sob avaliação
[editar | editar código-fonte]Os medicamentos individuais ou combinados sob estudo nos projetos Solidarity e Discovery são medicamentos já aprovados para outras doenças e são de forma geral considerados seguros quando prescritos por médicos para as condições para as quais foram criadas[4] Os medicamentos são :[4]
- Remdesivir
- Lopinavir/ritonavir combinados
- Lopinavir/ritonavir combinados com interferon-beta
- Hidroxicloroquina or cloroquina (cancelado devido a evidência de não-benefício, Junho 2020)[6]
Devido a preocupações sobre potenciais danos à saúde (por exemplo Arritmia cardíaca) levando a taxas de mortalidade mais altas, a OMS suspendeu os experimentos com hidroxicloroquina no final de Maio de 2020.[7][8] Os experimentos foram reiniciados[9] e depois cancelados novamente em Junho quando um relatório mostrou que a hidroxicloroquina não resultou em benefícios para pacientes hospitalizados com casos severos de COVID-19.[6]
Referências
- ↑ a b «UN health chief announces global 'solidarity trial' to jumpstart search for COVID-19 treatment». United Nations, World Health Organization (em inglês)
- ↑ «WHO Director-General's opening remarks at the media briefing on COVID-19 - 27 March 2020». United Nations, World Health Organization (em inglês)
- ↑ «Malaysia starts global "Solidarity Trial" - a research effort to test possible treatments for COVID-19 - 5 April 2020». United Nations, World Health Organization (em inglês)
- ↑ a b c d «WHO launches global megatrial of the four most promising coronavirus treatments». Science AAAS (em inglês)
- ↑ a b Branswell, Helen. «WHO to launch multinational trial to jumpstart search for coronavirus drugs». Stat News
- ↑ a b Thomas Mulier (17 de junho de 2020). «Hydroxychloroquine halted in WHO-sponsored COVID-19 trials». Bloomberg. Consultado em 17 de junho de 2020
- ↑ «WHO Director-General's opening remarks at the media briefing on COVID-19 - 25 May 2020». World Health Organization. 25 de maio de 2020. Consultado em 27 de maio de 2020
- ↑ Maria Cheng, Jamey Keaten (25 de maio de 2020). «WHO pauses hydroxychloroquine coronavirus trial over safety concerns». The Associated Press. Consultado em 27 de maio de 2020
- ↑ Davey M, Kirchgaessner S, Boseley S (3 de junho de 2020). «Surgisphere: governments and WHO changed Covid-19 policy based on suspect data from tiny US company». The Guardian. Consultado em 4 de junho de 2020