Lusoponte
Lusoponte | |
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Razão social | Lusoponte S.A. |
Empresa de capital fechado | |
Atividade | Transporte |
Fundação | 1994 |
Sede | Lisboa, Portugal |
Presidente | Joaquim Ferreira do Amaral |
Produtos | Administração e manutenção de travessias rodoviárias |
Lucro | EUR 11.0 milhões (2012) |
Faturamento | EUR 65.3 milhões (2012)[1] |
Website oficial | http://www.lusoponte.pt/ |
A Lusoponte é a concessionária das duas travessias rodoviárias sobre o rio Tejo em Lisboa, ponte Vasco da Gama e ponte 25 de Abril, até 24 de março de 2030.[2] A concessionária tem também o exclusivo para a construção e exploração de uma terceira travessia rodoviária sobre o rio Tejo, entre a foz do rio e Vila Franca de Xira.[3]
A estrutura accionista da Lusoponte, é constituída pela Lineas – Concessões de Transportes, SGPS, S.A. (do Grupo Mota-Engil e pela Vinci Highways, S.A.S.
Em 2018, a Lineas – Concessões de Transportes, SGPS, S.A. passou a deter 2.090.546 ações da Lusoponte, correspondentes a 41,81% do capital social, e a Vinci Highways, S.A.S. ficou detentora de 2.049.149 ações, representando 40,98% do capital social da Lusoponte. [4]
O Presidente do Conselho de Administração é o Eng.º Joaquim Ferreira do Amaral.[2]
O contrato de concessão assinado entre o Estado e a Lusoponte tem sido alvo de frequente polémica, nomeadamente por o atual Presidente do Conselho de Administração ter sido o responsável pela negociação e assinatura do contrato enquanto Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de um governo de Aníbal Cavaco Silva e por muitas das cláusulas serem consideradas lesivas do interesse público.De facto, no relatório da comissão de inquérito às parcerias público-privadas, entregue em Junho de 2013 no Parlamento, as maiores críticas são direcionadas aos contratos feitos no sector rodoviário, com destaque para a Lusoponte, que a comissão classifica como “um dos piores exemplos” de negociação de parcerias público-privadas. Neste caso, o relatório indica que os acordos de reequilíbrio financeiro desta concessão já custaram aos contribuintes portugueses quase 847 milhões de euros[5].
Referências
- ↑ http://economico.sapo.pt/noticias/nprint/166559.html
- ↑ a b «Concessão Lusoponte» (PDF). Consultado em 1 de maio de 2018
- ↑ «Ponte Vasco da Gama celebra amanhã 15 anos». Jornal Económico. Consultado em 28 de Março de 2013
- ↑ «Nova distribuição accionista na Lusoponte, S.A.»
- ↑ «Relatório da comissão das PPP arrasa Sócrates, regulador e gestão da Estradas de Portugal»