José Colombo de Sousa
Colombo de Sousa | |
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![]() Colombo de Sousa | |
Deputado federal pelo Ceará | |
Período | 1955-1960 |
Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios | |
Período | 1960-1973 |
Antecessor(a) | [1][nota 1] |
Sucessor(a) | Helládio Monteiro |
Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios | |
Período | 1970-1972 |
Antecessor(a) | Raimundo Ferreira de Macedo |
Sucessor(a) | Cândido Colombo Cerqueira |
Dados pessoais | |
Nascimento | 2 de março de 1913 Itapipoca, CE |
Morte | 30 de agosto de 1987 (74 anos) Brasília, DF |
Alma mater | Universidade Federal do Ceará |
Partido | PSP (1954–1958) PSD (1958–1960) |
Profissão | advogado, professor, jornalista |
José Colombo de Sousa, ou apenas Colombo de Sousa, (Itapipoca, 2 de março de 1913 – Brasília, 30 de agosto de 1987) foi um advogado, professor, jornalista e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Ceará.[2][3]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de Joaquim Jerônimo de Sousa e Maria Lia Madeira de Sousa. Tornou-se professor na Escola da Guarda Civil, na Escola Técnica de Comércio da Fênix Caxeiral e na Escola Regimental do 23º Batalhão de Caçadores em Fortaleza, além de interventor em Crato e Quixadá antes de graduar-se advogado pela Universidade Federal do Ceará em 1937. Posteriormente lecionou no Colégio Militar do Ceará, na Faculdade Católica de Filosofia do Ceará e na Faculdade de Ciências Econômicas do Ceará, além de procurador da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza e presidente do Centro Dom Vital.[4]
Eleito deputado federal via PSP em 1954, cursou a Escola Superior de Guerra três anos mais tarde e foi reeleito pelo PSD em 1958.[3] Foi autor do projeto de lei que previa a extinção da Polícia Rodoviária Federal, que seria substituido pelas Polícias Rodoviárias Estaduais.[5][6] Renunciou ao mandato em 21 de novembro de 1960 para assumir como desembargador no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios,[2][7][nota 2] corte da qual foi eleito presidente em 1970 e afastado pelo Ato Institucional Número Cinco em 1973, aposentando-se seis anos depois.[8][9]
Notas
- ↑ Sete membros compunham a corteː Hugo Auler, João Henrique Braune, Joaquim de Sousa Neto e Raimundo Ferreira de Macedo (TJ-GB), Cândido Colombo Cerqueira (TJ-BA), Márcio Ribeiro (TJ-MG) e Colombo de Sousa (advogado).
- ↑ Sua renúncia ao mandato parlamentar ocasionou a efetivação de Adolfo Gentil como deputado federal em 22 de novembro de 1960.
Referências
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 3.754 de 14/04/1960». Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Colombo de Sousa». Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Colombo de Sousa no CPDOC». Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ «Extinção de Polícia Rodoviária». Estadão. 31 de outubro de 1958. Consultado em 12 de maio de 2024
- ↑ «90 Anos de Estrada: 1928 - 2018». Ministério da Justiça e Segurança Pública e Polícia Rodoviária Federal. 2018: 20. Consultado em 24 de maio de 2024
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Adolfo Gentil». Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Cinco de 13/12/1968». Consultado em 9 de novembro de 2022
- ↑ BRASIL. Senado Federal. «Lei n.º 6.683 de 28/08/1979». Consultado em 9 de novembro de 2022