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Economia de Timor-Leste

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Economia do Timor-Leste
Economia de Timor-Leste
Mercado de rua em Lospalos.
Moeda Dólar americano
Ano fiscal Ano calendário
Blocos comerciais Grupo dos 77, ASEAN (observador)
Estatísticas
PIB 6,211 mil milhões (2017) (172º lugar)
Variação do PIB 4% (2017)
PIB per capita 5000 (2017)
PIB por setor agricultura 9,4%, indústria 57,8%, comércio e serviços 31,3% (2017)
Inflação (IPC) 1% (2017)
População
abaixo da linha de pobreza
41,8% (2014)
Coeficiente de Gini 0,319 (2007)
Força de trabalho total 418 200 (2009)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 64%, indústria 10%, serviços 26% (2010)
Desemprego 4,4% (2014)
Principais indústrias impressão, fabricação de sabão, artesanato, têxtil
Exterior
Exportações 20 milhões (2016)
Produtos exportados petróleo, café, sândalo, mármore
Principais parceiros de exportação Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Austrália, Indonésia (2010)
Importações 558.6 milhões (2016)
Produtos importados alimentos, gasolina, querosene, máquinas
Principais parceiros de importação Indonésia, Singapura, Austrália, Japão, Vietname, República Popular da China, Portugal, Tailândia (2010)
Dívida externa bruta N/D
Finanças públicas
Receitas 1,7 mil milhões (2012)
Despesas 1,7 mil milhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

Timor-Leste, geralmente tido como um dos países mais pobres do mundo (o mais pobre é Serra Leoa[carece de fontes?]), enfrenta uma série de problemas em sua tentativa de reconstruir sua economia após a devastação infligida sobre o país após a independência. Um decréscimo na ajuda internacional levou a uma contração do PIB durante o período de 2002 a 2004. Sob liderança internacional, muito do setor de agricultura timorense de razoável eficiência foi convertida de colheitas de subsistência para colheitas de renda em uma tentativa de criar uma economia orientada para a exportação. Essa opção tem falhado devido aos baixos preços do mercado internacional nas culturas escolhidas para a exportação como café, que enfrenta uma baixa de 20 anos. Por causa dessa política e sentindo a falta de suas antigas colheitas de subsistência, o Timor Leste começou 2005 com uma ausência crônica de alimentos. Algo em torno de 70% de sua população passa fome em diversos níveis e houve pelo menos 58 casos confirmados de morte por inanição.

Em paralelo a essa contração do PIB, os preços ao consumidor cresceram em 4 a 5% em 2003/4. Estima-se que 50% da população está desempregada.

Esperanças de um futuro melhor estão depositadas no desenvolvimento da exploração de reservas de petróleo no oceano que já rende ao governo mais de US$ 40 milhões anuais de renda, e o sucesso na exportação de produtos da agricultura.

A maioria dos rendimentos económicos de Timor-Leste provém do petróleo. De acordo com o Artigo 139.º da Constituição de Timor-Leste, a exploração dos recursos naturais do país (incluindo as reservas petrolíferas) deve servir para a constituição de reservas financeiras obrigatórias. Em 2005 o governo criou um fundo de riqueza soberana, o Fundo Petrolífero de Timor-Leste, inspirado no Fundo de Pensões Global do Governo da Noruega.

Fora o petróleo, Timor-Leste exporta produtos agrícolas, com o café a representar 95% das exportações não-petrolíferas do país[2].

Os principais grandes desafios de desenvolvimento humano que Timor-Leste enfrenta são[3]:

Desenvolvimento Humano

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Timor-Leste tem um dos PIB per capita mais baixos no mundo e tem o Índice de Desenvolvimento Humano mais baixo de entre os países ASEAN. Cerca de 40% da população vive abaixo da linha da pobreza, que se encontra próximo do valor de $0.55 per capita por dia, com a maioria da população a viver nas áreas rurais[4]. Desde o início da sua independência em 2002, Timor-Leste concentrava uma das suas prioridades que era o desdenvolvimento da capacidade técnica ligados com as outras prioridades. Mesmo que asim, ainda enfrentava os financiamentos.

Distribuição geográfica

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Timor-Leste possui algumas características diferenciadas segundo as regiões geográficas. A norte predominam as atividades de pesca, o turismo e o comércio e serviços; nas montanhas o café, e a sul, a atividade agrícola. Nas regiões sul e norte verificam-se intensas atividades de produção de arroz e de milho.

As actividades comerciais de exportação e importação de produtos e bens são dominadas pelos chineses, australianos e indonésios[5].

Referências

  1. CIA. «The World Factbook»  Consultado em 8 de Março de 2018
  2. Roteiro para a Implementação da Agenda para 2030 e dos ODS em Timor Leste. Disponível em: http://timor-leste.gov.tl/wp-content/uploads/2017/08/UNDP-Timor-Leste_SDP-Roadmap_doc_v2_Portuguese_220717.pdf.
  3. Arafura and Timor Seas Experts Forum (Novembro de 2012). «Conservation Values, Issues and Planning in the Nino Konis Santana Marine Park, Timor Leste - Final Report» (PDF). Consultado em 8 de Março de 2018 
  4. Arafura and Timor Seas Experts Forum (Novembro de 2012). «Fisheries Development in the Com-Tutuala-Jaco Island area» (PDF). Consultado em 8 de Março de 2018 
  5. Costa, José (2018). Desenvolvimento e educação: contributo para uma estratégia de intervenção em Timor-Leste, Tese de Doutoramento em Sociologia, Universidade de Évora.

Ligações externas

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