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Chrotopterus auritus

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaChrotopterus auritus

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Chiroptera
Família: Phyllostomidae
Subfamília: Phyllostominae
Género: Chrotopterus
Espécie: C. auritus
Nome binomial
Chrotopterus auritus
Peters, 1856[1]
Distribuição geográfica

O andirá-guaçu, falso-vampiro ou morcego-orelhudo (Chrotopterus auritus) é a única espécie do gênero Chrotopterus, caracterizando tal táxon como monotípico.

Distribuição geográfica

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Possui uma distribuição ampla, ocorrendo desde o sul do México até o norte da Argentina e sul do Brasil e Paraguai.[1]

Características

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Trata-se de um morcego de grande porte cuja envergadura pode alcançar até 57 centímetros. Seu antebraço mede cerca de 8,1 centímetros e sua massa corporal média é de 85,5 gramas. Suas orelhas são grandes, separadas e arredondadas. Seu pelo é longo e macio, de cor cinza escuro no dorso e mais clara no ventre. A cauda é praticamente ausente.[1]

 Representantes da espécie C. auritus têm 32 dentes, sendo 2 pares de incisivos superiores, 1 par de incisivos inferiores, 1 par de caninos superiores, 1 par de caninos inferiores, 2 pares de pré-molares superiores, 3 pares de pré-molares inferiores, 3 pares de molares superiores e 3 pares de molares inferiores.[1]

Comportamento

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Apesar de insetos e frutas ocasionalmente integrarem sua dieta, este morcego é considerado carnívoro por alimentar-se, com expressiva frequência, de outros morcegos, roedores, pássaros, lagartos e r��s.[1][2] Uma vez que consomem frutos, têm um papel importante na dispersão de sementes de angiospermas.[2]

Os morcegos dessa espécie são monogâmicos (formam um só casal). Costumam formar grupos de três a cinco indivíduos, geralmente compostos por um casal adulto e indivíduos jovens ou sub-adultos[1][2]. Utilizam como abrigo cavernas, grutas, ocos de árvores, construções abandonadas e até ruínas arqueológicas[2][3][4][5].

Relata-se que uma fêmea grávida capturada no sudeste brasileiro na segunda metade de 1976, que foi mantida em cativeiro, deu à luz, 99 dias após a captura, um único filhote.[1] Assim, acredita-se que as gestações desta espécie durem, pelo menos, a referida quantidade de dias e, provavelmente, culminam no nascimento de somente um filhote.

Referências

  1. a b c d e f g PERACCHI, Adriano Lucio; DE LIMA, Isaac Passos; DOS REIS, Nélio Roberto; BAVIA, Lorena. Ordem Chiroptera. In: DOS REIS, Nelio Roberto; PERACCHI, Adriano Lucio; FANDIÑO-MARIÑO, Hernán; ROCHA, Vlamir José (orgs). Mamíferos da Fazenda Monte Alegre - Paraná. Londrina: Eduel, 2005.
  2. a b c d Medellín, R.A. 1989. Chrotopterus auritus. Mammalian Species.
  3. Trajano, Eleonora. «Ecologia de populações de morcegos cavernícolas em uma região cárstica do sudeste do Brasil». Revista Brasileira de Zoologia. 2 (5): 255–320. ISSN 0101-8175. doi:10.1590/S0101-81751984000100001 
  4. «Academic paper: Aspectos da biologia do morcego Furipterus horrens (Mammalia, Chiroptera, Furipteridae).». ResearchGate (em inglês). Consultado em 27 de abril de 2017 
  5. Garbino, Guilherme Siniciato Terra (2 de dezembro de 2016). «Research on bats (Chiroptera) from the state of São Paulo, southeastern Brazil: annotated species list and bibliographic review». Arquivos de Zoologia (São Paulo) (em inglês). 47 (3): 43–128. ISSN 2176-7793. doi:10.11606/issn.2176-7793.v47i3p43-128