Mostrar código-fonte de Governo no exílio

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{{Formas de governo}}Um '''governo no exílio''' é um grupo político que afirma ser o [[governo]] legítimo de um [[Teoria constitutiva do Estado|país]] ou [[Teoria constitutiva do Estado|estado semi-soberano]], mas é incapaz de exercer o poder legal e, em vez disso, reside em um país estrangeiro.<ref>{{Citar web|url=http://wordnetweb.princeton.edu/perl/webwn?s=government-in-exile|titulo=Princeton University WordNet|acessodata= 20 Set 2012|publicado=Wordnetweb.princeton.edu}}</ref> Os governos no [[exílio]] geralmente planeiam um dia regressar ao seu país natal e recuperar o poder formal. Um governo no exílio difere de um [[Estado remanescente]] no sentido de que este último controla pelo menos parte do seu antigo território.<ref>Tir, J. (22 February 2005).[https://archive.today/20120721042748/http://www.allacademic.com/meta/p72056_index.html Keeping the Peace After Secessions: Territorial Conflicts Between Rump and Secessionist States]". Paper presented at the annual meeting of the International Studies Association, Hilton Hawaiian Village, Honolulu, Hawaii. Retrieved 22 May 2009.</ref> Por exemplo, durante a [[Primeira Guerra Mundial]], quase toda a [[Bélgica]] foi [[Ocupação alemã da Bélgica durante a Primeira Guerra Mundial|ocupada]] pela [[Império Alemão|Alemanha]], mas a Bélgica e os seus aliados mantiveram [[Frente Yser|uma pequena fatia no oeste do país]].<ref>{{Citar periódico |título=Violence and Legitimacy: Occupied Belgium, 1914–1918 |periódico=The Low Countries: Arts and Society in Flanders and the Netherlands |ultimo=De Schaepdrijver |primeiro=Sophie |autorlink=Sophie de Schaepdrijver |ano=2014 |pagina=46 |oclc=948603897 |volume=22}}</ref> Um governo no exílio, pelo contrário, perdeu todo o seu território. Contudo, na prática, a diferença pode ser pequena; no exemplo acima, o [[governo belga em Sainte-Adresse]] estava localizado em território francês e agia como um governo no exílio para a maioria dos efeitos práticos.

Os governos no exílio tendem a ocorrer durante a ocupação em tempo de guerra ou no rescaldo de uma [[guerra civil]], [[revolução]] ou [[Golpe de Estado|golpe militar]]. Por exemplo, durante a expansão alemã e o avanço na [[Segunda Guerra Mundial]], alguns governos europeus procuraram refúgio no [[Reino Unido]], em vez de enfrentarem a destruição às mãos da [[Alemanha Nazista]]. Por outro lado, o [[Governo Provisório da Índia Livre]] proclamado por [[Subhas Chandra Bose|Netaji Subhas Chandra Bose]] procurou usar o apoio dos invasores [[Império do Japão|japoneses]] para obter o controle do país do que considerava ocupantes [[Índia britânica|britânicos]], e no último ano da Segunda Guerra Mundial, após as forças nazistas serem expulsas da França, manteve os remanescentes do [[França de Vichy|governo de Vichy]], simpatizante do nazismo, como um governo francês exilado no [[Enclave Sigmaringen|enclave de Sigmaringen]].

Um governo no exílio também pode formar-se a partir da crença generalizada na ilegitimidade de um governo governante. Devido à eclosão da [[Guerra Civil Síria]] em 2011, por exemplo, a [[Coalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias|Coligação Nacional para as Forças Revolucionárias e de Oposição Sírias]] foi formada por grupos cujos membros procuravam acabar com o domínio do [[Partido Baath|Partido Ba'ath,]] no poder.

Os governos no exílio podem ter [[Lista de Estados com reconhecimento limitado|pouco ou nenhum reconhecimento por parte de outros estados]]. A eficácia de um governo no exílio depende principalmente da quantidade de apoio que recebe, seja de governos estrangeiros ou da população do seu próprio país. Alguns governos exilados transformam-se numa força formidável, representando um sério desafio ao [[Regime político|regime]] em exercício do país, enquanto outros são mantidos principalmente como um gesto simbólico.

O fenômeno de um governo no exílio é anterior à utilização formal do termo. Em períodos de [[Monarca|governo monárquico]], monarcas ou dinastias exilados às vezes criavam tribunais de exílio, como fez a [[Casa de Stuart]] quando foi expulsa do trono por [[Oliver Cromwell]] e novamente na [[Revolução Gloriosa]].<ref>{{Citar livro|título=A Court in Exile: The Stuarts in France, 1689-1718|ultimo=Corp|primeiro=Edward|data=2009|editora=Cambridge University Press|isbn=978-0521108379}}</ref> A [[Casa de Bourbon]] seria outro exemplo porque continuou a ser reconhecida por outros países da época como o governo legítimo da França depois de ter sido derrubada pela população durante a [[Revolução Francesa]]. Isso continuou a durar durante o governo de [[Napoleão Bonaparte]] e as [[Guerras Napoleônicas]] de 1803-04 a 1815. Com a difusão da [[monarquia constitucional]], os governos monárquicos exilados passaram a incluir um [[primeiro-ministro]], como o [[Governo neerlandês no exílio|governo holandês durante a Segunda Guerra Mundial]] liderado por [[Pieter Sjoerds Gerbrandy]].

== Atividades ==
O [[direito internacional]] reconhece que os governos no exílio podem empreender muitos tipos de ações na condução dos seus assuntos diários. Essas ações incluem:

* tornar-se parte de um [[tratado]] bilateral ou internacional
* alterar ou revisar sua própria [[constituição]]
* manutenção de [[Forças armadas|forças militares]]
* manter ou obter recentemente [[reconhecimento diplomático]] de outros estados
* emissão de [[Documento de identidade|carteiras de identidade]]
* permitindo a formação de novos [[Partido político|partidos políticos]]
* realização de [[Eleição|eleições]]

Nos casos em que um país anfitrião detém uma grande população [[Expatriado|expatriada]] de um governo no país de origem do exílio, ou uma população [[Etnicidade|étnica]] desse país, o governo no exílio pode vir a exercer algumas funções administrativas dentro dessa população. Por exemplo, o [[Governo Provisório da Índia Livre]] da Segunda Guerra Mundial tinha tal autoridade entre a população etnicamente indiana da [[Malásia britânica]], com o consentimento das então autoridades militares [[Império do Japão|japonesas]].

== Atuais governos no exílio ==

=== Governos atuais considerados por alguns como um "governo no exílio" ===
Estes governos já controlaram a totalidade ou a maior parte do território reivindicado, mas continuam a controlar uma parte menor do mesmo, ao mesmo tempo que continuam a reivindicar a autoridade legítima de todo o território que outrora controlavam totalmente.
{| class="unsortable wikitable" style="width: 100%"
! class="unsortable" style="width:20%;" |Nome
! class="unsortable" style="width:5%;" |Exílio
! class="unsortable" style="width:10%;" |Território que o governo ainda controla
! class="unsortable" style="width:10%;" |Controle atual do território reivindicado
! class="unsortable" style="width:50%;" |Notas
! class="unsortable" style="width:5%;" |Ref.
|-
|{{flagicon|Republic of China}} [[Taiwan|República da China]]
| style="text-align:center;" |1949
|[[Área livre da República da China|Taiwan e ilhas associadas]]
|{{flag|China|name=República Popular da China}}
|{{Artigo principal|vt=s|Teoria do Status Indeterminado de Taiwan|Guerra Civil Chinesa}}
O governo da [[Taiwan|República da China]], atualmente com sede em [[Taipé|Taipei]], não se considera um governo no exílio, mas é reivindicado como tal por alguns participantes no debate sobre o [[Estatuto de Taiwan|estatuto político de Taiwan]].<ref>{{Citar revista|sobrenome=Lori Reese|data=|título=China's Christian Warrior|url=http://www.time.com/time/asia/asia/magazine/1999/990823/cks.html|urlmorta=dead|revista=[[Time (magazine)|Time]]|volume=154|número=7/8|arquivourl=https://web.archive.org/web/20100511072633/http://www.time.com/time/asia/asia/magazine/1999/990823/cks.html|arquivodata=11 de maio de 2010}}{{Citar web|url=http://www.bbc.co.uk/history/historic_figures/chiang_kaishek.shtml|titulo=Chiang Kai-shek (1887-1975)|acessodata=4 de março de 2015|website=[[BBC]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150118163641/http://www.bbc.co.uk/history/historic_figures/chiang_kaishek.shtml|arquivodata=18 de janeiro de 2015|urlmorta=não}}{{Citar web|url=https://www.reuters.com/article/2008/06/12/uk-china-taiwan-idUSSP28081420080612|titulo=Timeline: Milestones in China-Taiwan relations since 1949|acessodata=4 de março de 2015|website=[[Reuters]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150924134019/http://www.reuters.com/article/2008/06/12/uk-china-taiwan-idUSSP28081420080612|arquivodata=24 Set 2015|urlmorta=dead}}{{Citar web|url=https://www.pbs.org/wgbh/amex/china/peopleevents/pande05.html|titulo=Establishment of the People's Republic Of China (Oct 1, 1949)|acessodata=10 de março de 2015|website=[[Public Broadcasting Service]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141228230102/http://www.pbs.org/wgbh/amex/china/peopleevents/pande05.html|arquivodata=28 Dez 2014|urlmorta=não}}{{Citar web|url=http://www.chinapost.com.tw/taiwan/national/national-news/2010/05/27/258201/Tsai-blasted.htm|titulo=Tsai blasted for R.O.C. legitimacy remark|data=27 de maio de 2010|acessodata=12 de junho de 2010|jornal=China Post|arquivourl=https://web.archive.org/web/20100530025941/http://www.chinapost.com.tw/taiwan/national/national-news/2010/05/27/258201/Tsai-blasted.htm|arquivodata=30 de maio de 2010|urlmorta=dead}}{{Citar web|url=http://www.taipeitimes.com/News/taiwan/archives/2009/04/29/2003442293|titulo=Treaty confirmed sovereignty: Ma|data=29 Abr 2009|acessodata=14 de junho de 2010|jornal=[[Taipei Times]]}}{{Citar web|ultimo=Kerry Dumbaugh|url=https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:NhvZCrb8NXkJ:fpc.state.gov/documents/organization/64794.pdf+Congressional+Research+Service+Report+RS22388&hl=en&gl=us&pid=bl&srcid=ADGEESgeH4MCQxphwU3lnhP3Rgf5W7CTDRmNredoBazcx9QZb7wFOuoaqq43CjT5xD54tlnmFK6Gp1rV8dpiqgh8esxb_jdVjlWtCT84p7-Bryun69QoMgfPzuohYPUsoH1J_wBvDHDK&sig=AHIEtbS6cTCYiceVtiHn0z52yXq1HWU-mA|titulo=Taiwan's Political Status: Historical Background and Ongoing Implications|data=23 Fev 2006|acessodata=20 Dez 2009|publicado=Congressional Research Service}}{{Citar web|ultimo=John J. Tkacik Jr.|url=http://www.heritage.org/Research/asiaandthepacific/bg2146.cfm|titulo=Taiwan's "Unsettled" International Status: Preserving U.S. Options in the Pacific|data=19 de junho de 2008|acessodata=20 Dez 2009|publicado=Heritage Foundation|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090727011735/http://www.heritage.org/Research/asiaandthepacific/bg2146.cfm|arquivodata=27 de julho de 2009|urlmorta=dead}}{{Citar web|url=http://www.kmt.org.tw/english/page.aspx?type=article&mnum=115&anum=8153|titulo=ROC Government in Exile Is Illogical (English transl.)|data=1 de junho de 2010|acessodata=7 Out 2010|publicado=NOWnews Network|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110614082346/http://www.kmt.org.tw/english/page.aspx?type=article&mnum=115&anum=8153|arquivodata=14 de junho de 2011|urlmorta=dead}}''[[Time (revista)|Time]]'', ''[[Revisão Econômica do Extremo Oriente|Far Eastern Economic Review]]'', [[Universidade Stanford|Stanford University]], os [[Departamento de Estado dos Estados Unidos|US State Department]], [[PBS]], [[BBC]], [[Serviço de Pesquisa do Congresso dos EUA|US Congressional Research Service]], [[Parlamento do Reino Unido|UK Parliament]], [[Ministério das Relações Exteriores (Reino Unido)|UK Foreign Office]], ''[[Los Angeles Times]]'', ''[[The New York Times]]'', e vários jornais jurídicos referiram-se à República da China em Taiwan como um governo no exílio. No entanto, a ROC mantém relações diplomáticas e a [[Santa Sé]]. A [[China|República Popular da China]] afirma que o governo ROC não existe mais. {{Citar web|url=http://www.taiwanbasic.com/taiwanus/rocinexile.htm|titulo=Republic of China government in exile|acessodata=2010-02-27}} {{Citar web|ultimo=Jonathan I. Charney|ultimo2=J. R. V. Prescott|url=http://www.asil.org/ajil/chinatai.htm|titulo=Resolving Cross-Strait Relations Between China and Taiwan|data=julho de 2000|acessodata=2011-02-28|publicado=American Journal of International Law|arquivourl=https://web.archive.org/web/20040622182920/http://www.asil.org/ajil/chinatai.htm|arquivodata=2004-06-22}}</ref> Além da [[Geografia de Taiwan|ilha de Taiwan]] e de algumas [[Arquipélago de Taiwan|outras ilhas]] que controla atualmente, a República da China mantém formalmente reivindicações sobre o território agora controlado pela [[China|República Popular da China,]] bem como algumas partes do [[Afeganistão]], [[Butão]], [[Índia]], [[Japão]], [[Mongólia]], [[Myanmar]], [[Paquistão]], [[Rússia]] e [[Tajiquistão|Tadjiquistão]]. O raciocínio formal habitual em que se baseia esta alegação de "governo no exílio" baseia-se no argumento de que a soberania de [[História da República da China em Taiwan|Taiwan]] não foi legitimamente entregue à [[República da China (1912–1949)|República da China]] no final da [[Segunda Guerra Mundial]],<ref>{{Citar web|url=http://www.taipeitimes.com/News/front/archives/2013/06/09/2003564336|titulo=CIA report shows Taiwan concerns|data=9 de junho de 2013|acessodata=10 de junho de 2013|website=Taipei Times}}</ref> e com base nisso a República da China está localizada em território estrangeiro, tornando-a efetivamente um governo no exílio.<ref>{{Citar web|ultimo=Robert I. Starr|url=http://www.taiwanbasic.com/historical/starr.htm|titulo=Starr Memorandum of the Dept. of State|data=13 de julho de 1971|acessodata=18 de maio de 2012}}</ref> Em contrapartida, esta teoria não �� aceita por aqueles que consideram que a soberania de Taiwan foi legitimamente devolvida à República da China no final da guerra.<ref>{{Citar web|ultimo=Tzu-Chin Huang|url=http://aao.sinica.edu.tw/download/publication_list/en/109.pdf|titulo=Disputes over Taiwan Sovereignty and the Sino-Japanese Peace Treaty Since World War II|acessodata=25 de janeiro de 2015|website=Institute of Modern History, Academia sinica|publicado=Central Academic Advisory Committee and Academic Affairs Office|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150128114506/http://aao.sinica.edu.tw/download/publication_list/en/109.pdf|arquivodata=28 de janeiro de 2015|urlmorta=dead}}{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=rHeb7wQu0xIC&pg=PA337|título=A History of East Asia: From the Origins of Civilization to the Twenty-First Century|ultimo=Charles Holcombe|editora=Cambridge University Press|ano=2011|isbn=978-0-521-51595-5}}{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=pCiNqFj3MQsC&pg=PA15|título=Encyclopedia of the Peoples of Asia and Oceania|ultimo=Barbara A. West|data=1 de janeiro de 2009|editora=Infobase Publishing|isbn=978-1-4381-1913-7}}{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=K751AwAAQBAJ&pg=PT705|título=Encyclopedia of United States National Security|ultimo=Richard J. Samuels|data= 21 Dez 2005|editora=SAGE Publications|isbn=978-1-4522-6535-3}}</ref> Tanto o [[governo da República Popular da China]] como a [[Coligação Pan-Azul]] (incluindo o [[Kuomintang]]) na República da China defendem a última opinião. No entanto, há também quem não aceite que a soberania de Taiwan tenha sido legitimamente devolvida à República da China no final da guerra, nem que a República da China seja um governo no exílio, e que o território da China não inclua Taiwan. O atual [[Partido Democrático Progressista]] em Taiwan está inclinado a esta opinião.
|-
|[[Ficheiro:Flag_of_the_Sahrawi_Arab_Democratic_Republic.svg|semmoldura|22x22px]] [[República Árabe Saaraui Democrática]]
| style="text-align:center;" |1976
|[[Zona Livre (região)|Partes do sudeste do Saara Ocidental]]
|{{flag|Marrocos}} <small> </small>
|Proclamado em 27 de Fevereiro de 1976, na sequência da retirada espanhola do até então [[Saara Espanhol]] após a insurgência [[Frente Polisário|POLISARIO]]. Não é estritamente um governo no exílio, uma vez que controla 20-25% do seu território reivindicado. No entanto, é frequentemente referido como tal, especialmente porque a maior parte dos negócios diários do governo são conduzidos nos [[Campo de refugiados|campos de refugiados]] de [[Tindouf (província)|Tindouf]], na [[Argélia]], que albergam a maior parte da comunidade saharaui exilada, e não na proclamada capital temporária (primeiro [[Bir Lehlou]] e depois mudou-se para [[Tifariti]] em 2008).
| align="center" |
|}

=== Governos depostos dos estados atuais ===
Estes governos no exílio foram fundados por governos ou governantes [[Deposição (política)|depostos]] que continuam a reivindicar a autoridade legítima do Estado que outrora controlavam.
{| class="sortable wikitable" style="width: 100%"
! class="unsortable" style="width:25%;" |Nome
! class="unsortable" style="width:5%;" |Exilado desde
! class="unsortable" style="width:15%;" |Estado controlando seu território reivindicado
! class="unsortable" style="width:50%;" |Notas
! class="unsortable" style="width:5%;" |Ref.
|-
|{{flagicon|Belarus|1991}} [[Rada da República Democrática da Bielorrússia]]
| style="text-align:center;" |1919
|{{flag|Bielorrússia|name=República da Bielorrússia}}
|{{Artigo principal|vt=s|República Popular Bielorrussa|Guerra Polaco-Soviética}}
É o governo no exílio mais antigo do mundo, liderado por [[Ivonka Survilla]] desde 1997; com sede em [[Ottawa|Ottawa, Ontário]]. Declarada uma "formação extremista" na Bielorrússia.<ref>{{citar web|url=https://reform.by/radu-bnr-priznali-jekstremistkim-formirovaniem|título=Раду БНР признали экстремистским формированием|data=2023-06-07|acessodata=2023-06-14|website={{ill|reform.by|be}}|língua=ru}}</ref>
| align="center" |<ref>{{citar web|url=https://www.radabnr.org/english/|título=Official website of the Belarusian National Republic|acessodata=28 de maio de 2021|publicado=Radabnr.org}}</ref><ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=jZJntMQtkSYC&pg=PA96|título=Belarus: The Last European Dictatorship|último=Wilson|primeiro=Andrew|publicado=Yale University Press|isbn=9780300134353|acessodata=8 de maio de 2013|ano=2011|página=96}}</ref>
|-
|{{flagicon|Myanmar}} [[Governo de Unidade Nacional de Myanmar]]
| rowspan="2" style="text-align:center;" |2021
|{{flag|Myanmar|name=República da União de Mianmar}} ([[Conselho Administrativo de Estado]])
|{{Artigo principal|vt=s|Golpe de Estado em Mianmar em 2021}}
Este governo foi formado em resposta ao [[Golpe de Estado em Mianmar em 2021|golpe de estado de 2021]] em Mianmar. Os membros do gabinete do Governo de Unidade Nacional estão escondidos em Myanmar.
| align="center" |<ref>[https://abcnews.go.com/International/wireStory/attack-myanmars-kachin-minority-signals-deepening-crisis-76784547 Profile], abcnews.go.com; accessed 31 March 2021.</ref><ref>{{citar web|url=https://www.reuters.com/world/asia-pacific/opponents-myanmar-coup-announce-unity-government-2021-04-16/|título=Opponents of Myanmar coup form unity government, aim for 'federal democracy'|data= 16 Abr 2021|acessodata= 18 Abr 2021|website=Reuters}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.irrawaddy.com/news/burma/whos-myanmars-national-unity-government.html|título=Who's Who in Myanmar's National Unity Government|data= 16 Abr 2021|acessodata= 18 Abr 2021|website=The Irrawaddy|língua=en-US}}</ref>
|-
|{{Flagicon image|Flag of Afghanistan (2013–2021).svg}} [[República Islâmica do Afeganistão]] ([[Frente de Resistência Nacional do Afeganistão|Aliança Panjshir]])
|{{flagicon|Emirado Islâmico do Afeganistão}} [[Afeganistão|Emirado Islâmico do Afeganistão]] ([[Talibã]])
|{{Artigo principal|vt=s|Guerra do Afeganistão (2001–2021)|Ofensiva talibã no Afeganistão em 2021|Conflito de Panjshir}}
Após a [[queda de Cabul]], em 15 de agosto de 2021, muitos dos governantes afegãos fugiram do país. Um grupo de ex-membros da [[Aliança do Norte]], liderado pelo vice-presidente ''de jure'' [[Amrullah Saleh]], formou uma aliança anti-Talibã visando recuperar o controle do país.
|<ref>{{Citar web|ultimo=Writer|primeiro=Natalie Colarossi Staff|url=https://www.newsweek.com/afghan-president-ashraf-ghani-flees-tajikistan-amid-taliban-entering-kabul-1619484|titulo=Afghan President Ghani Flees to Tajikistan Amid Taliban Entering Kabul|data=2021-08-15|acessodata=2024-07-05|website=Newsweek|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=AFP|url=https://www.digitaljournal.com/world/defiant-afghan-ex-vp-vows-new-fight-with-taliban/article|titulo=Defiant Afghan ex-VP vows new fight with Taliban|data=2021-08-17|acessodata=2024-07-05|website=Digital Journal|lingua=en-US}}</ref>
|}

=== Governos depostos de antigos estados ===
Estes governos no exílio foram fundados por governos ou governantes [[Deposição (política)|depostos]] que continuam a reivindicar a autoridade legítima do Estado que outrora controlavam, mas cujo Estado já não existe.
{| class="unsortable wikitable" style="width: 100%"
! rowspan="2" |Nome
! colspan="2" |Exílio
! colspan="2" |Estado controlando seu território reivindicado
! rowspan="2" |Notas
! rowspan="2" |Ref.
|-
!Desde
!Como
!Por
!Como
|-
|[[Ficheiro:Flag_of_South_Moluccas.svg|ligação=https://en.wikipedia.org/wiki/File:Flag_of_South_Moluccas.svg|borda|23x23px]] [[República das Molucas do Sul]]
| style="text-align:center;" |1966
| style="text-align:center;" |Estado independente
|{{flag|Indonésia|name=República da Indonésia}}
| style="text-align:center;" |[[Províncias da Indonésia|Província]] de [[Molucas (província)|Molucas]]
|A [[República das Molucas do Sul]] foi um estado independente não reconhecido que existiu entre 1950 e 1963. Entre 1963 e 1966, o chefe do governo [[Chris Soumokil]] foi preso em [[Java]]. Em 1966, após a sua execução por fuzilamento por ordem do [[Suharto|Presidente Suharto]], [[Johan Manusama]] formou um governo no exílio; com sede na [[Países Baixos|Holanda]]. John Wattilete é seu presidente.
| align="center" |<ref name="autogenerated2007">Widjojo, Muridan S. "Cross-Cultural Alliance-Making and Local Resistance in the Moluccas during the Revolt of Prince Nuku, c. 1780–1810" PhD Dissertation, Leiden University, 2007 (Publisher: KITLV, Journal of Indonesian Social Sciences and Humanities Vol. 1, 2008) Pp. 141–149 {{ISSN|1979-8431}}</ref>
|}

=== Governos depostos de territórios subnacionais ===
Estes governos no exílio reivindicam a legitimidade dos territórios autónomos de outro estado e foram fundados por governos ou governantes depostos, que não reivindicam a independência como um estado separado.
{| class="unsortable wikitable"
! rowspan="2" |Nome
! colspan="2" |Exílio
! colspan="2" |Estado controlando seu território reivindicado
! rowspan="2" |Notas
! rowspan="2" |Ref.
|-
!Desde
!Como
!Por
!Como
|-
|{{flagdeco|ROC}} [[Governo Provincial de Fujian]] e [[Centro de Serviços Conjuntos Kinmen-Matsu]]
| rowspan="2" |1949
| rowspan="2" |[[Província]]
|{{flagicon|PRC}} [[China|República Popular da China]] ([[Fuquiém|Fujian]])
|[[Províncias da China|Província]]
|A sede do governo provincial chinês foi exilada de sua capital, [[Fucheu|Fuzhou]], em [[Fuquiém|Fukien]], em 1949, durante os anos finais da [[Guerra Civil Chinesa]], para o município de Jincheng, no condado de [[Quemói|Kinmen]]. O governo mudou-se para o município de Hsintien, no [[Nova Taipé|condado de Taipei]], província de Taiwan, em 1956, devido ao aumento da militarização. Seat foi realocado de volta para Jincheng em 1996. Apesar da dissolução de facto do governo provincial em 2019, esta província continua a existir de jure sem função administrativa.
| align="center" |
|-
|{{flagdeco|ROC}} [[Província do Sinquião (República da China)|Governo Provincial de Sinquião]]
|{{flagicon|PRC}} [[China|República Popular da China]] ([[Xinjiang]])
|[[Regiões autónomas da China|Região autônoma]]
|Mudou-se para Taipei, Taiwan, em 1949, depois que Sinkiang caiu nas mãos dos comunistas. Apesar da dissolução de facto do governo provincial em 1992, depois que o governo de Taiwan aceitou o Consenso "Uma China", esta província continua a existir de jure sem função administrativa.
|
|-
|{{flagicon image|Flag of Georgia.svg}}{{flagicon image|Flag of Abkhazia (GE).svg}} [[Governo da República Autônoma da Abecásia]]
|1993
|[[República autônoma]]
|{{flagicon|Abkhazia}} [[Governo da República da Abecásia|República da Abecásia]]
| rowspan="2" |[[Lista de Estados com reconhecimento limitado|Estado independente ''de facto'']]
|Governo provincial da [[Geórgia]], liderado por [[Ruslan Abashidze]], cujo território está sob o controlo dos [[Independentismo|separatistas]] [[Abecazes]]; com sede em [[Tiblíssi]].
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|-
|{{flagicon|Geórgia}}{{flagicon image|Flag of South Ossetia.svg}} [[Administração Provisória da Ossétia do Sul]]
|2008
|[[Governo provisório|Administração provisória]]
|{{flagicon|South Ossetia}}[[Governo da Ossétia do Sul|República da Ossétia do Sul]]
|Administração provincial da [[Geórgia]], liderada por [[Dmitry Sanakoyev]], cujo território está sob o controle dos separatistas da Ossétia do Sul; com sede em [[Tiblíssi]].
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|-
|{{flagicon|Ukraine}}{{flagicon|Crimeia}} [[República Autônoma da Crimeia]]
| rowspan="2" |2014
|[[República autônoma]]
| rowspan="3" |{{flag|Rússia}}
|[[República da Crimeia]]
|[[Divisões administrativas da Ucrânia|República autônoma ucraniana]], cujo [[Guerra Russo-Ucraniana|território foi tomado]] e [[Anexação da Crimeia à Federação Russa|anexado pela Rússia em março de 2014]], na sequência de um contestado [[Referendo na Crimeia de 2014|referendo sobre o estatuto]]; esteve baseado em [[Kherson]] até a [[Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente)|invasão russa da Ucrânia em 2022]], agora baseado em [[Mykolaiv]].<ref>[http://www.ppu.gov.ua/ Official website]. Presidential representative of Ukraine in Crimea.</ref>
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|-
|{{flagicon|Ukraine}}{{flagicon|Sevastopol}} [[Sebastopol]]
|[[Cidade com estatuto especial|Cidade especial]]
|[[Cidades autônomas da Rússia|Cidade federal]]
|Cidade especial ucraniana, cujo [[Guerra Russo-Ucraniana|território foi tomado]] e [[Anexação da Crimeia à Federação Russa|anexado pela Rússia em março de 2014]], na sequência de um contestado [[Referendo na Crimeia de 2014|referendo sobre o estatuto]]; esteve baseado em [[Kherson]] até a invasão russa da Ucrânia em 2022, agora baseado em [[Mykolaiv]].
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|-
|{{flagicon|Ukraine}}{{flagicon image|Flag of Luhansk Oblast.svg}} [[Oblast de Lugansk]]
|2022
|[[Oblast]]
|[[República Popular de Lugansk]]
|[[Oblasts da Ucrânia|Oblast ucraniano]], cujo território foi [[Guerra em Donbas (2014–2022)|parcialmente apreendido]] (aproximadamente 30%) pela [[República Popular de Lugansk|República Popular de Luhansk]] (LPR) em 2014, e posteriormente [[Batalha de Lysychansk|completamente apreendido]] durante a [[Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente)|invasão russa da Ucrânia em 2022]]. A Rússia [[Anexação do sul e leste da Ucrânia pela Rússia|anexou]] a LPR em 30 de setembro de 2022. Anteriormente, a LPR era um [[Secessão|estado separatista]] (supostamente um [[estado-fantoche]] russo) formado por [[Forças separatistas de Donbas|separatistas apoiados pela Rússia]]. Atualmente baseado em [[Carcóvia|Kharkiv]], apesar da Ucrânia ter recuperado o controle de uma pequena fatia do território do Oblast de Luhansk, perto do [[Oblast de Carcóvia|Oblast de Kharkiv]], durante a [[Contraofensiva de Carcóvia (2022)|contraofensiva oriental ucraniana de 2022]].
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|}

=== Governos alternativos dos estados atuais ===
Estes governos foram fundados no exílio por [[Organização política|organizações políticas]] e [[Oposição (política)|partidos da oposição]], aspiram a tornar-se verdadeiras autoridades governamentais ou afirmam ser sucessores legais de governos anteriormente depostos, e foram fundados como alternativas aos governos em exercício.
{| class="wikitable"
!Nome
!Exílio reivindicado
!Proclamação do exílio
!Governo que atualmente controla o território reivindicado
!Notas
!Ref.
|-
|{{flagicon|South Korea}} [[Comitê para as Cinco Províncias da Coreia do Norte]]
| colspan="2" |1949
|{{flag|Coreia do Norte}}
|Com sede em [[Seul]], a administração provisória do [[Governo da Coreia do Sul|governo sul-coreano]] para as cinco províncias anteriores a 1945 que se tornaram a [[Coreia do Norte]] no final da [[Segunda Guerra Mundial]] e da [[divisão da Coreia]]. As cinco províncias são [[Província de Hamgyeong do Norte (República da Coreia)|Hamgyeong do Norte]], [[Província de Hamgyeong do Sul (República da Coreia)|Hamgyeong do Sul]], [[Província de Hwanghae (República da Coreia)|Hwanghae]], [[Província de Pyeongan do Norte (República da Coreia)|Pyeongan do Norte]] e [[Província de Pyeongan do Sul (República da Coreia)|Pyeongan do Sul]].
|<ref name="WSJ2">{{citar web|url=https://blogs.wsj.com/korearealtime/2014/03/18/south-koreas-governors-in-theory-for-north-korea/|título=South Korea's Governors-in-Theory for North Korea|data=18 de março de 2014|acessodata= 29 Abr 2014|publicação=[[The Wall Street Journal]]}}</ref>
|-
|{{flagicon|North Korea}} [[Comitê para a Reunificação Pacífica da Pátria]]
| colspan="2" |1961
|{{flag|Coreia do Sul}}
|O CPRK era um órgão governamental em si, mas sim uma ramificação do Departamento da Frente Unida do Partido dos Trabalhadores Coreanos; a distinção pretende enfatizar a posição do governo norte-coreano de que o governo do Sul é ilegítimo e não deve ser tratado por órgãos oficiais.<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=IYIqiKMdhhcC&pg=PA265|título=Korea Briefing: 2000-2001 : First Steps Toward Reconciliation and Reunification|último1=Oh|primeiro1=Kongdan|último2=Hassig|primeiro2=Ralph C.|data=2002|publicado=M.E. Sharpe|isbn=9780765609540}}</ref>
|-
|{{flagdeco|Ethiopia|1897}} [[Conselho da Coroa da Etiópia]]
| colspan="2" |1974
|{{flag|Etiópia|name=República Democrática Federal da Etiópia}}
|{{Artigo principal|vt=s|Guerra Civil da Etiópia}}Anteriormente opôs-se ao [[Derg]] e à [[República Democrática Popular da Etiópia]], ainda procura restaurar a [[Imperador da Etiópia|Monarquia da Etiópia]]; com sede na [[Região metropolitana de Washington|área metropolitana]] de [[Washington, D.C.|Washington D.C]]. Em 28 de Julho de 2004, o Conselho da Coroa redefiniu o seu papel, redirecionando a sua missão do domínio político para uma missão de preservação cultural, desenvolvimento e esforços humanitários na Etiópia.
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of Laos (1952-1975).svg}} [[Governo Real do Laos no Exílio]]
|1975
|2003
|{{flag|Laos|name=República Democrática Popular do Laos}}
|{{Artigo principal|vt=s|Guerra Civil do Laos}}Opõe-se ao [[Partido Popular Revolucionário do Laos|governo comunista no Laos]], procura instituir uma [[monarquia constitucional]]; com sede em [[Gresham (Oregon)|Gresham, Oregon]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Iran|1964}} [[Conselho Nacional do Irã]]
|1979
|2013
| rowspan="2" |{{flag|Iran|name=República Islâmica do Irã}}
|Coalizão política de quarenta organizações políticas da oposição iraniana, liderada pelo Príncipe [[Reza Pahlavi, Príncipe Herdeiro do Irã|Reza Pahlavi]]; com sede em [[Potomac (Maryland)|Potomac, Maryland]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|NCRI National Council of Resistance of Iran Lion & Sun Flag.jpg}} [[Conselho Nacional de Resistência do Irã]]
| colspan="2" |1981
|Coalizão política de cinco organizações políticas da oposição iraniana, sendo a maior organização os [[Organização dos Mujahidin do Povo Iraniano|Mujahedin do Povo do Irã]] liderados por [[Maryam Rajavi|Maryam]] e [[Massoud Rajavi]]; com sede em Paris com o objetivo de estabelecer a "República Democrática do Irã" para substituir o atual regime religioso no Irão.
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://ncr-iran.org/content/view/6046/|título=National Council of Resistance of Iran|acessodata=20 de setembro de 2012|publicação=ncr-iran.org|arquivourl=https://web.archive.org/web/20100620071351/http://ncr-iran.org/content/view/6046/|arquivodata=20 de junho de 2010|urlmorta=sim}}</ref>
|-
|{{flagicon|Vietnã do Sul}} [[Terceira República do Vietnã]]
|1990
|1991
|{{flag|Vietnã|name=República Socialista do Vietnã}}
|A Terceira República do Vietnã, anteriormente denominada Governo Nacional Provisório do Vietname, foi formada em [[Condado de Orange (Califórnia)|Orange County, Califórnia]], por ex-soldados e refugiados do [[Vietname do Sul|Vietnã do Sul]]. Declarada uma organização [[Terrorismo|terrorista]] no Vietnã.<ref>{{citar web|último=Công An|primeiro=Bộ|url=http://demo.bocongan.gov.vn/khungbo/Pages/bai-viet-to-chuc-khung-bo.aspx?ItemID=2|título=Thông báo về tổ chức khủng bố "Việt Tân"|acessodata=27 de março de 2019|website=demo.bocongan.gov.vn}}{{Dead link|date=March 2022|bot=InternetArchiveBot|fix-attempted=yes}}</ref>
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Equatorial Guinea}} [[Partido do Progresso da Guiné Equatorial]]
| colspan="2" |2003
|{{flag|Guiné Equatorial|name=República da Guiné Equatorial}}
|Proclamado [[Severo Moto Nsá|Severo Moto]], Presidente da Guiné Equatorial; com sede em [[Madrid]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/africa/1023158.stm|título=Timeline: Equatorial Guinea|data= 14 Abr 2010|acessodata=4 de maio de 2010|publicação=BBC News}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag of Syria 2011, observed.svg}} [[Conselho Nacional Sírio]]
| colspan="2" |2011
| rowspan="2" |{{flag|Síria|name=República Árabe da Síria}}
|[[Oposição Síria|Opõe-se]] ao [[Política da Síria|governo da República Árabe da Síria]], é membro da [[Coalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias|Coligação Nacional das Forças Revolucionárias e de Oposição Sírias]]; com sede em [[Istambul]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.syriancouncil.org/en/mission-statement.html|título=Mission statement|data=25 de novembro de 2011|acessodata= 20 Set 2012|publicação=syriancouncil.org}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag of Syria 2011, observed.svg}} [[Governo Provisório Sírio]]
| colspan="2" |2012
|[[Oposição Síria|Opõe-se]] ao [[Política da Síria|governo da República Árabe da Síria]], tem ligações com alguns grupos do [[Exército Livre da Síria|Exército Sírio Livre]]; com sede em [[Azaz]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Ukraine}} [[Mykola Azarov|Comitê de Salvação da Ucrânia]]
|2014
|2015
|{{flag|Ucrânia}}
|Após a [[Revolução Ucraniana de 2014|Revolução da Dignidade]], o [[Primeiro-ministro da Ucrânia|primeiro-ministro]] [[Mykola Azarov]], bem como os membros pró-Rússia e [[Viktor Ianukovytch|pró-Yanukovych]] do Segundo governo Azarov fugiram para a [[Rússia]] e estabeleceram um governo no exílio. Visa restaurar o governo Azarov.<ref>{{citar jornal|url=http://tass.ru/en/world/812210|título=Ukraine's former prime minister Azarov announces establishing Ukraine Salvation Committee|data= 3 Ago 2015|acessodata= 3 Ago 2015|agência=[[Russian News Agency TASS]]}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://ria.ru/world/20150803/1160170696.html|título=Экс-премьер Азаров заявил о создании "Комитета спасения Украины"|data= 3 Ago 2015|acessodata= 3 Ago  2015|agência=[[RIA Novosti]]}}</ref> Amplamente visto como um governo fantoche pró-Rússia.<ref>{{citar web|último2=Kravchenko|primeiro2=Stepan|url=https://www.bloomberg.com/news/articles/2015-08-19/exiled-ukraine-premier-seeks-to-regain-power-though-not-crimea|título=Exiled Ukraine Premier Seeks to Regain Power, Though Not Crimea|data= 19 Ago 2015|acessodata=16 de março de 2022|publicado=Bloomberg|primeiro1=Irina|último1=Reznik}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.newsweek.com/putins-latest-ukraine-gambit-puppet-government-exile-364473|título=Putin's Latest Ukraine Gambit: A Puppet Government in Exile|data= 20 Ago 2015|website=[[Newsweek]]}}</ref>
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Belarus|1991}} [[Conselho de Coordenação (Bielorrússia)|Conselho de Coordenação]]
{{flagicon|Belarus|1991}} [[Gabinete de Transição Unido]]
| colspan="2" |2020
|{{flag|Bielorrússia|name=República da Bielorrússia}}
|Opõe-se ao governo de [[Aleksandr Lukashenko|Alexander Lukashenko]], liderado pela candidata [[Sviatlana Tsikhanouskaia|Sviatlana Tsikhanouskaya]] (exilada na [[Lituânia]]), sua vitória ''de facto'' sobre Lukashenko<ref>{{citar web|url=https://belarus2020.org/election?lon=4.391662&lat=50.8296&z=15|título=Голос}}</ref> em uma eleição disputada [[Protestos na Bielorrússia (2020–2021)|gerou protestos em todo o país]] para que ele fosse destituído do poder. Em 2020, Tsikhanouskaya foi reconhecida como a presidente legítima pela [[Rada da República Democrática da Bielorrússia]]. Declarada uma "organização extremista" na Bielorrússia.<ref>{{citar web|url=https://www.currenttime.tv/a/obedinennyy-perehodnyy-kabinet-ekstremistskoe-formirovanie/32023749.html|título=В Беларуси признали "экстремистским формированием" созданный Светланой Тихановской Объединенный переходный кабинет|data=2022-09-08|acessodata=2022-09-11|website=[[Current Time TV]]|língua=ru}}</ref>
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|White-blue-white flag.svg}} [[Congresso dos Deputados do Povo]]
| colspan="2" |2022
|{{flag|Russia|name=Federação Russa}}
|O Congresso dos Deputados do Povo é uma reunião de ex-deputados de diferentes níveis e convocações da Rússia, que afirmam ser o parlamento de transição da Federação Russa ou seu possível sucessor. O ex-deputado da [[Duma Federal|Duma]] [[Ilya Ponomarev]] tornou-se o iniciador público do congresso. As sessões do 1º Congresso foram realizadas de 5 a 7 de novembro em Jabłonna, [[Polónia|Polônia]]. Declarada uma "organização indesejável" na Rússia.
| align="center" |<ref>{{citar web|url=https://rusdep.org/proekt-akta-o-perexodnom-parlamente/|título=Акт о Переходном Парламенте (Регламент Съезда, принято 05.11.2022 г.) - Съезд Народных Депутатов|data=4 de novembro de 2022}}</ref>
|}

=== Governos separatistas alternativos dos atuais territórios subnacionais ===
{{Artigo principal|vt=s|Lista de movimentos separatistas}}
Estes governos foram fundados no exílio por organizações políticas, partidos de oposição e movimentos separatistas, e desejam tornar-se as autoridades governantes dos seus territórios como estados independentes, ou reivindicam ser os sucessores de governos anteriormente depostos, e foram fundados como alternativas a governos em exercício.
{| class="wikitable"
!Nome
!Exílio reivindicado
!Proclamação do exílio
!Governo que atualmente controla o território reivindicado
!Notas
!Ref.
|-
|{{flagicon image|Flag of the Free City of Danzig.svg}} [[Governo da Cidade Livre de Danzig no Exílio]]
|1939
|1947
|{{flag|Polônia|name=República da Polônia}}
|Com sede em [[Berlim]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.danzigfreestate.org|título=Official website of the Government in Exile of the Free City of Danzig|acessodata=8 de maio de 2013|publicado=Free State of Danzig|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200406195957/http://www.danzigfreestate.org/|arquivodata=2020-04-06|urlmorta=|trans-quote=}}</ref><ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=bb0VULJ8g5MC&dq=danzig+government-in-exile&pg=PA25|título=Asserting Jurisdiction: International and European Legal Approaches', edited by Patrick Capps, Malcolm Evans and Stratos Konstadinidis, which mentions Danzig on page 25 and has a footnote directly referencing the Danzig Government in exile website in a footnote also on page 25|último1=Capps|primeiro1=Patrick|último2=Evans|primeiro2=Malcolm David|publicado=Hart|isbn=9781841133058|acessodata=8 de maio de 2013|ano=2003}}</ref><ref>{{citar web|url=https://news.google.com/newspapers?nid=1301&dat=19471115&id=CBhVAAAAIBAJ&sjid=yZMDAAAAIBAJ&pg=2558,1793699|título=Sydney Morning Herald, November 15th, 1947|acessodata=8 de maio de 2013}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag of West Papua.svg}} [[Movimento de Libertação Unido da Papua Ocidental]]
|1963
|1969
|{{flag|Indonésia|name=República da Indonésia}}
|Campanhas por uma [[República de Papua Ocidental|República independente da Papua Ocidental]]; com sede em [[Vanuatu]].
| align="center" |<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=uqYDX_4XQscC&dq=Perspectives%20on%20Contemporary%20Ethnic%20Conflict%20Republic%20of%20West%20Papua&pg=PA63|título=Perspectives on Contemporary Ethnic Conflict|autor=Saha, Santosh C.|publicado=[[Lexington Books]]|isbn=9780739110850|acessodata=20 de maio de 2011|ano=2006|página=63}}</ref><ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Zu5GpDby9H0C&dq=Republic%20of%20West%20Papua&pg=PA2055|título=Encyclopedia of the Stateless Nations: S-Z|último=Minahan|primeiro=James|publicado=Greenwood Publishing Group|isbn=978-0-313-32384-3|acessodata=20 de maio de 2011|ano=2002|local=Westport, Connecticut|página=2055}}</ref>
|-
|{{flagicon|Biafra}} [[Movimento para a Atualização do Estado Soberano de Biafra|Governo de Biafra no Exílio]]
|1970
|2007
|{{flag|Nigéria|name=República Federal da Nigéria}}
|Um braço do [[Movimento para a Atualização do Estado Soberano de Biafra|Movimento para a Atualização do Estado Soberano do Biafra]], que busca restabelecer a [[Biafra|República do Biafra]]; com sede em [[Washington, D.C.|Washington, D.C]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.biafraland.com/ProvisionalGovHdr.htm|título=Biafraland|acessodata= 20 Set 2012|publicado=Biafraland}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag of Cabinda.svg}} [[República de Cabinda]]
| colspan="2" |1975
|{{flag|Angola|name=República de Angola}}
|Com sede em [[Paris]].
| align="center" |
|-
|[[Ficheiro:Flag_of_Tatarstan.svg|semmoldura|22x22px]] [[Governo tártaro no exílio]]
| colspan="2" |1994
| rowspan="2" |{{flag|Rússia}}
|Com sede em [[Londres]]. Membro do [[Free Idel-Ural]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=https://www.kyivpost.com/article/opinion/op-ed/paul-goble-tatar-government-in-exile-calls-on-tatars-not-to-serve-in-russian-army.html|título=Tatar government in exile calls on Tatars not to serve in Russian army|data=5 de novembro de 2019|acessodata= 11 Fev 2020|autor=Paul Goble|jornal=Kyiv Post}}</ref>
|-
|{{flag|República Chechena da Ichkeria}}
| colspan="2" |2000
|Alguns membros lutam como rebeldes contra as [[Forças Armadas da Rússia|Forças Armadas Russas]]; com sede em [[Londres]]. Há uma alegação contestada de que foi sucedido pelo [[Emirado do Cáucaso]]. Em outubro de 2022, como resposta ao reconhecimento das então recentes ex-repúblicas populares de [[República Popular de Donetsk|DPR]] e [[República Popular de Lugansk|LPR]] como nações independentes pela Rússia, [[Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente)|durante a invasão em suas terras]], a [[Ucrânia]] votou para reconhecer a República Chechena da Ichkeria como uma nação independente.
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.eurasiareview.com/peace-building-from-the-bottom-a-case-study-of-the-north-caucasus-24022011/|título=Peace-Building From The Bottom: A Case Study Of The North Caucasus|data= 24 Fev 2011|acessodata=10 de maio de 2011|autor=Huseyn Aliyev|jornal=Eurasia Review}}</ref><ref>{{citar web|url=https://news.yahoo.com/ukraine-recognizes-chechen-republic-ichkeria-154900042.html|título=Ukraine recognizes the Chechen Republic of Ichkeria|website=news.yahoo.com}}</ref><ref>{{citar web|url=https://english.nv.ua/nation/ukraine-recognizes-chechen-republic-of-ichkeria-ukraine-news-50277623.html|título=Ukraine recognizes the Chechen Republic of Ichkeria|website=english.nv.ua}}</ref><ref>{{citar web|url=https://kyivindependent.com/news-feed/ukraines-parliament-recognizes-chechen-republic-of-ichkeria-as-temporarily-occupied-by-russia|título=Ukraine's parliament recognizes Chechen Republic of Ichkeria as temporarily occupied by Russia|data=2022-10-18|website=The Kyiv Independent}}</ref>
|-
|[[Ficheiro:Flag_of_the_East_Turkistan_Government-in-Exile.svg|semmoldura|22x22px]] [[Governo no Exílio do Turquistão Oriental]]
|1949
|2004
| rowspan="2" |{{flag|China|name=República Popular da China}}
|Campanhas pela restauração de um [[Turquestão Oriental]] independente; com sede em [[Washington, D.C.|Washington, D.C]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.east-turkistan.net/|título=East Turkistan Government-in-Exile|acessodata= 15 Dez 2019|website=East Turkistan Government-in-Exile}}</ref>
|-
|{{flagicon|Tibete}} [[Administração Central Tibetana]]
|1959
|2011
|Fundado pelo [[Tenzin Gyatso|Dalai Lama]] em [[Dharamshala|Dharamsala]], [[Índia]], com a cooperação do [[Lista de primeiros-ministros da Índia|primeiro-ministro indiano]] [[Jawaharlal Nehru]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.tibet.net/en/index.php|título=Tibet.net|arquivourl=https://web.archive.org/web/20111210104240/http://www.tibet.net/en/index.php|arquivodata=10 Dez 2011|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.bbc.co.uk/religion/religions/buddhism/people/dalailama_1.shtml|título=Religions - Buddhism: Dalai Lama|acessodata= 20 Set 2012|publicado=BBC}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag of The Federal Republic of Southern Cameroons.svg|date=May 2010}} [[República da Ambazónia|República da Ambazônia]]
| colspan="2" |1999
|{{flag|Camarões|name=República dos Camarões}}
|Antigo [[Mandato da Sociedade das Nações|mandato britânico]] e [[Protetorado das Nações Unidas|território de confiança]] dos [[Camarões do Sul]]; declarou independência em 31 de dezembro de 1999.
| align="center" |<ref>{{citar web|url=https://southerncameroonsig.typepad.com/|título=Southerncameroonsig.typepad.com|data= 20 Ago 2012|acessodata= 20 Set 2012|publicado=Southerncameroonsig.typepad.com}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag of Kurdistan.svg}} [[Governo do Curdistão Ocidental no Exílio]]
| colspan="2" |2004
|{{flag|Síria|name=República Árabe da Síria}}
|Pretende fundar um estado [[Curdos|curdo]] na Síria; com sede em [[Londres]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.knc.org.uk/WKGWashingtoninEnglish.pdf|título=KNC.org.uk|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110716170454/http://www.knc.org.uk/WKGWashingtoninEnglish.pdf|arquivodata=16 de julho de 2011|urlmorta=sim}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Tamil Eelam Flag.svg}} [[Governo Transnacional do Ceilão Tâmil]]
|2009
|2010
|{{flag|Sri Lanka}}
|Visa estabelecer um estado independente de [[Ceilão Tâmil]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.tgte-us.org/mission.html|título=The Transnational Government of Tamil Eelam|acessodata= 20 Set 2012|publicado=Tgte-us.org|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120921170550/http://www.tgte-us.org/mission.html|arquivodata=21 Set 2012|urlmorta=sim}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag-kabyle.svg}} [[Governo Provisório de Cabília]]
| colspan="2" |2010
|{{flag|Argélia}}
|Visa um estado independente da [[Cabília]]; com sede em [[Paris]].
| align="center" |<ref>{{citar web|último=Tilmatine|primeiro=Mohand|url=http://www.hal.archives-ouvertes.fr/hal-02177367|título=La construction d'un mouvement national identitaire kabyle: du local au transnational|página=28}}{{Dead link|date=March 2022|bot=InternetArchiveBot|fix-attempted=yes}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Western Armenia flag.png}} [[Governo da Armênia Ocidental no Exílio]]
| colspan="2" |2011
|{{Flag|Turquia}}
|Visa estabelecer uma República independente da [[Armênia Ocidental]]; baseado em [[Erevã|Yerevan]]
|<ref>{{Citar web|url=https://www.westernarmeniangovernment.org/|titulo=westernarmeniangovernment.org - ԳԼԽԱՎՈՐ|acessodata=2024-07-05|website=www.westernarmeniangovernment.org|lingua=de}}</ref>
|-
|{{flagicon|Catalonia}} [[Conselho da República Catalã]]
| colspan="2" |2017
|{{flag|Espanha}}
|Visa estabelecer um estado independente da [[Catalunha]]; com sede em [[Bruxelas]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of Pattani.svg}} [[Governo Patani no exílio]]
| colspan="2" |2014
|{{flag|Tailândia}}
| colspan="2" |
|}

=== Governos exilados de territórios não autônomos ou ocupados ===
Estes governos no exílio são governos de territórios [[Autogoverno|não autónomos]] ou ocupados. Reivindicam autoridade legítima sobre um território que outrora controlavam, ou reivindicam legitimidade de uma autoridade [[Descolonização|pós-descolonização]]. A reivindicação pode resultar da eleição de um grupo exilado como governo legítimo.

As [[Organização das Nações Unidas|Nações Unidas]] reconhecem o [[Autodeterminação|direito à autodeterminação]] da população destes territórios, incluindo a possibilidade de estabelecer estados soberanos independentes.

Desde a [[Declaração de Independência da Palestina]] em 1988 no exílio em [[Argel]] pela [[Organização para a Libertação da Palestina]], tem funcionado efectivamente como o governo no exílio do [[Estado da Palestina|Estado Palestiniano]]. Em 1994, no entanto, a OLP estabeleceu a administração [[Territórios palestinianos|territorial]] provisória da [[Autoridade Nacional Palestiniana|Autoridade Nacional Palestina]] como resultado dos [[Acordos de paz de Oslo|Acordos de Oslo]] assinados pela OLP, [[Israel]], os [[Estados Unidos]] e a [[Rússia]]. Entre 1994 e 2013, o PNA funcionou como uma autonomia, pelo que, embora o governo estivesse sediado na [[Cisjordânia]], não era soberano. Em 2013, a Palestina foi elevada ao estatuto de Estado não membro da ONU. Tudo o que foi dito acima fundou uma situação ambígua, na qual existem duas entidades distintas: a Autoridade Palestiniana, que exerce um controlo severamente limitado no terreno, e o Estado da Palestina, reconhecido pelas Nações Unidas e por numerosos países como soberano e Estado independente, mas incapaz de exercer tal soberania no terreno. Ambos são chefiados pela mesma pessoa {{Desde|2022}}, Presidente [[Mahmoud Abbas]] — mas são judicialmente distintos.

== Antigos governos no exílio ==
{| class="sortable wikitable"
! class="unsortable" |Nome
! class="unsortable" |Exilado ou fundado (*) desde
! class="unsortable" |Extinto, restabelecido (*) ou integrado (°) desde
! class="unsortable" |Estado que controlava o território reivindicado
! class="unsortable" |Notas
! class="unsortable" |Ref.
|-
|{{flagicon image|Bandera de Siena.png}} [[República de Siena#Fim da República|República de Siena]]
|1555
|1559
|{{flagicon image|Medici Flag of Tuscany.png}} [[Grão-Ducado da Toscana]]
|Depois que a cidade-estado italiana de [[Siena]] foi derrotada na [[Batalha de Marciano]] e anexada ao [[Grão-Ducado da Toscana]], 700 famílias de Siena não admitiram a derrota, estabeleceram-se em [[Montalcino]] e declararam-se o legítimo governo republicano de Siena. Isso durou até 1559, quando as tropas toscanas chegaram e anexaram também Montalcino.
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of The Electoral Palatinate (1604).svg}} Governo exilado do [[Eleitorado do Palatinado|Palatinado Eleitoral]]
|1622–1623*
|1648°
|{{flagicon image|Electoral Standard of Bavaria (1623-1806).svg}} [[Eleitorado da Baviera]]
|Nos primeiros estágios da [[Guerra dos Trinta Anos]], [[Maximiliano I, Eleitor da Baviera|Maximiliano I]], [[Lista de governantes da Baviera|Eleitor da Baviera]], ocupou o [[Eleitorado do Palatinado|Palatinado Eleitoral]] e foi agraciado com a posse dele por [[Fernando II do Sacro Império Romano-Germânico|Fernando II, Sacro Imperador Romano]]. No final de 1622 e início de 1623, o fugitivo [[Frederico V, Eleitor Palatino]], organizou um governo no exílio do Palatinado em [[Haia]]. Este Conselho do Palatinado foi chefiado por [[Ludwig Camerarius]], substituído em 1627 por Johann Joachim Rusdorf. O próprio Frederico morreu no exílio, mas seu filho e herdeiro [[Carlos I Luís, Eleitor Palatino|Carlos I Luís]] conseguiu recuperar o Baixo Palatinado após a [[Paz de Vestfália]] em 1648.
| align="center" |
|-
|{{flagicon|England}} [[Conselho Privado da Inglaterra]]
|1649
|1660°
|{{plainlist|*{{flagicon image|Flag of The Commonwealth.svg}} [[Comunidade da Inglaterra]] (1649–1653)
*{{flagicon image|Flag of the Commonwealth (1658-1660).svg}} [[O Protetorado|Comunidade da Inglaterra, Escócia e Irlanda]] (1653–1659)
*{{flagicon image|Flag of The Commonwealth.svg}} [[Comunidade da Inglaterra]] (1659–1660)}}
|Baseado durante a maior parte do [[Interregno inglês|Interregno]] na [[Países Baixos Espanhóis|Holanda espanhola]] e liderado por [[Carlos II de Inglaterra|Carlos II]]; apoiou ativamente a reivindicação de Carlos aos tronos da [[Reino da Inglaterra|Inglaterra]], [[Reino da Escócia|Escócia]] e [[Reino da Irlanda|Irlanda]].
| align="center" |
|-
|[[Leste do Tennessee|Tennessee do Leste]]
|1861
|1862
|[[Ficheiro:Flag_of_Tennessee.svg|semmoldura|22x22px]] [[Tennessee|Estado do Tennessee]]
|
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of the Missouri State Guard.svg}} [[Governo confederado do Missouri]]
|1861
|1865
|[[Ficheiro:Flag_of_Missouri.svg|semmoldura|22x22px]] [[Missouri|Estado do Missouri]]
|Missouri tinha governos da [[União (Guerra Civil Americana)|União]] e da [[Estados Confederados da América|Confederação]], mas o governo da Confederação foi exilado, eventualmente governando fora de [[Marshall (Texas)|Marshall, Texas]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=https://tshaonline.org/handbook/online/articles/hem01|título=Tshaoline.org|data= 20 Set 1967|acessodata= 20 Set 2012|publicado=Tshaonline.org}}</ref>
|-
|{{flagicon|Kentucky}} [[Governo confederado de Kentucky]]
|1861
|1865
|{{flagicon|Kentucky}} [[Kentucky|Commonwealth do Kentucky]]
|[[Kentucky]] tinha governos da União e dos Confederados. O governo confederado logo foi forçado a deixar o estado e era um governo exilado viajando com o [[Exército do Tennessee|Exército Confederado do Tennessee]], exceto durante um curto retorno, quando o [[exército confederado]] ocupou brevemente [[Frankfort (Kentucky)|Frankfort]].
| align="center" |
|-
|[[Ficheiro:Flag_of_the_United_States_of_America_(1863-1865).svg|semmoldura|22x22px]] [[Governo Restaurado da Virgínia]]
|1861
|1865
|{{flagicon image|Flag of Virginia (1861–1865).svg}} [[Virgínia|Commonwealth da Virginia]]
|
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Coat of arms of Hannover.svg}} Tribunal de exílio de [[Hanôver]]/[[Legião Guelfica]]
|1866
|1878
|{{plainlist|*{{flagicon image|Flag of the Kingdom of Prussia (1803-1892).svg}} [[Prússia]]
*{{flagicon image|Flag of the German Empire.svg}} [[Império Alemão]]}}
|Em 20 de setembro de 1866, a [[Prússia]] anexou [[Hanôver]]. Vivendo exilado na [[Império Austríaco|Áustria]], em [[Hietzing]] e [[Gmunden]], o rei [[Jorge V de Hanôver]] nunca abandonou sua reivindicação ao trono hanoveriano e de 1866 a 1870 manteve, às suas próprias custas, uma força armada hanoveriana no exílio, a [[Legião Guelfica|Legião Guelfa]].<ref name="Schmitt">Schmitt, Hans A. ''Prussia's Last Fling: The Annexation of Hanover, Hesse, Frankfurt, and Nassau, 15 June – 8 October 1866''. Central European History 8, No. 4 (1975), pp. 316–347.</ref> George foi forçado a desistir desta Legião depois que a câmara baixa da Prússia aprovou em 1869 uma lei sequestrando seu capital.<ref>{{citar livro|título=The Catholics and German unity, 1866–1871|último=Windell|primeiro=George|publicado=University of Minnesota Press|isbn=9780816658916|ano=1954}}</ref> Jorge V morreu em 1878. Embora seu filho e herdeiro, o [[Ernesto Augusto, Príncipe Herdeiro de Hanôver|Príncipe Ernesto Augusto]], mantivesse a reivindicação formal de ser o legítimo rei de Hanôver até 1918 (quando todas as famílias reais alemãs foram destronadas), ele não parece ter mantido um governo em - exílio.
| align="center" |
|-
|[[Ficheiro:Flag of Hawaii.svg|semmoldura|22x22px]] [[Reino do Havaí]]
|1893
|1895
|{{flagicon image|Flag of Hawaii.svg}} [[República do Havaí]]
|Governo real exilado após a [[Derrubada do Reino Havaiano|Revolução Havaiana de 1893]], dissolvido após a abdicação da [[Liliuokalani|Rainha Liliuokalani]] em resposta à [[Rebelião de Wilcox de 1895|Contrarrevolução Havaiana de 1895]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Belgium}} [[Governo belga em Sainte-Adresse]]
|1914
|1918
|{{flagicon|Império Alemão}} [[Império Alemão]]
|Formado em 1915 pelo Governo da Bélgica após a invasão alemã durante a [[Primeira Guerra Mundial]]. Foi dissolvido após a restauração da soberania belga com o [[Armistício de Compiègne|Armistício com a Alemanha]].
| align="center" |
|-
|{{flag|Governo Provisório da República da Coreia}}
|1919*
|1948°
|{{flagicon image|Flag of Japan (1870-1999).svg}} [[Ocupação japonesa da Coreia|Coreia]]
|Com sede em [[Xangai]] e mais tarde em [[Chongqing]]; após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, o presidente [[Syngman Rhee]] tornou-se o primeiro presidente da [[Primeira República da Coreia do Sul]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of Georgia (1918-1921).svg}} [[Governo da República Democrática da Geórgia no Exílio]]
|1921
|1954
| rowspan="2" |{{flagicon|Soviet Union}}
|Formado após a [[invasão soviética da Geórgia]] em 1921; com sede em [[Leuville-sur-Orge]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of Ukraine (1917–1921).svg}} [[Governo da República Popular da Ucrânia no exílio]]
|1921
|1992
|Formado após a [[Guerra Soviético-Ucraniana|invasão soviética da Ucrânia]] em 1921; dissolvido após a [[dissolução da União Soviética]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of Persia (1910).svg}} [[Império Cajar|Sublime Estado da Pérsia]]
|1923
|1943
|{{flagicon image|State Flag of Iran (1964).svg}} [[Dinastia Pahlavi|Estado Imperial do Irã]]
|A [[Império Cajar|dinastia Qajar]] exilou-se em 1923 e continuou a reivindicar o trono iraniano até a morte de [[Mohammad Hassan Mirza]] em 1943.
| align="center" |
|-
|{{flagicon|República Espanhola}} [[Segunda República Espanhola no exílio]]
|1939
|1977°
| rowspan="2" |{{flag|Espanha Franquista}}
|Fundada após o [[Guerra Civil Espanhola|golpe de Estado]] de [[Francisco Franco]]; inicialmente baseado em Paris de 1939 a 1940, quando a França caiu nas mãos dos nazistas. O governo exilado foi então transferido para a [[Cidade do México]] e lá permaneceu de 1940 a 1946, quando foi transferido de volta para Paris, onde durou até a morte de Franco e a democracia na Espanha ser restaurada na transição.
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Catalonia}} [[Generalidade da Catalunha]]
|1939
|1977°
|Em 1939, quando a [[Guerra Civil Espanhola]] terminou com a derrota da [[Segunda República Espanhola|República]], a ditadura franquista aboliu a [[Generalidade da Catalunha]], o governo autônomo da Catalunha, e o seu presidente [[Lluís Companys]] foi torturado e executado. No entanto, a Generalidade manteve a sua existência oficial no exílio de 1939 a 1977, liderada pelos presidentes [[Josep Irla]] (1940-1954) e [[Josep Tarradellas]] (1954-1980). Em 1977, Tarradellas regressou à Catalunha e foi reconhecido pelo governo espanhol pós-Franco, encerrando o exílio da Generalidade.
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Poland|1928}} [[Governo polonês no exílio]]
|1939*
|1990°
|{{plainlist|*{{flagdeco|Germany|Nazi}}{{flagdeco|Soviet Union|1936}} [[Ocupação da Polónia (1939-1945)|Polônia ocupada]]
*{{flagicon|Poland}} [[República Popular da Polônia]]}}
|Com sede em [[Paris]], [[Angers]] e [[Londres]], opôs-se à [[Governo Geral (Polónia)|Polônia ocupada pelos alemães]] e ao Estado satélite soviético, a [[República Popular da Polônia]]; dissolvida após a queda do comunismo na Polónia.
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Estonia}} [[Governo da Estônia no exílio]] (Tief)
|1940*
|1953
| rowspan="4" |{{flagicon|União Soviética}} [[União Soviética]]
|Dividido em duas facções em janeiro de 1953, após a destituição de Otto Tief por August Rei e a disputa pela sucessão.
| align="center" |<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=scc8EboiJX8C&dq=%22Estonian+Government+in+Exile%22&pg=PA299|título=Recognition of governments in international law|último=Talmon|primeiro=Stefan|publicado=Oxford University Press|isbn=0-19-826573-5|ano=1998|página=299}}</ref>
|-
|{{flagicon|Estonia}} [[Governo da Estônia no exílio]] (Rei)
|1940/1953*
|1991
|Estabelecido na [[Suécia]] por vários membros do governo de [[Otto Tief]] leais a [[August Rei]]; não alcançou nenhum reconhecimento internacional. Na verdade, não foi reconhecido nem mesmo pelas legações diplomáticas da Estônia, que eram vistas pelos países ocidentais como representantes legais do Estado anexado. No entanto, o governo no exílio foi reconhecido pelo [[Governo da República da Estônia|Governo restaurado da Estônia]] quando o governo no exílio cessou a sua actividade em 1992 e cedeu as suas credenciais à República restaurada da Estónia. Um comitê eleitoral rival foi fundado por outro grupo de exilados estonianos leais a [[Alfred Maurer]] no mesmo ano em [[Detmold]], [[Renânia do Norte-Vestfália]], [[Alemanha Ocidental]], mas durou pouco.
| align="center" |<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=scc8EboiJX8C&dq=%22Estonian+Government+in+Exile%22&pg=PA299|título=Recognition of governments in international law|último=Talmon|primeiro=Stefan|publicado=Oxford University Press|isbn=0-19-826573-5|ano=1998|página=299}}</ref>
|-
|{{flagicon|Latvia}} [[Serviço Diplomático da Letônia no exílio]]
|1940*
|1991
| align="center" |Foi o único órgão governamental da [[Letónia|República da Letônia]] que continuou as suas atividades durante a ocupação nazista e soviética da Letônia durante 1940-1991. Os diplomatas letões que estavam estacionados em embaixadas e consulados no momento da ocupação em 1940 recusaram-se a reconhecer a ocupação e a regressar à [[República Socialista Soviética da Letônia|Letônia Soviética]]. Continuaram a representar formalmente os interesses da Letônia nos países que não reconheceram a anexação soviética. Após a restauração da independência da Letônia em 1991, os diplomatas começaram a reportar ao restaurado Ministério dos Negócios Estrangeiros da Letônia.
|-
|{{flagicon|Lithuania}} [[Serviço Diplomático Lituano|Serviço diplomático lituano no exílio]]
|1940*
|1991
| align="center" |A ocupação da Lituânia pela União Soviética em 15 de junho de 1940 não interrompeu as operações do serviço diplomático, mas tornou impossível a coordenação das suas atividades a partir de solo lituano. Os diplomatas nacionais residentes no estrangeiro terminaram as suas relações com o governo de ocupação da [[República Socialista Soviética da Lituânia]] e lançaram uma campanha diplomática para a libertação da Lituânia. No seu telegrama datado de 31 de maio de 1940, o último Ministro dos Negócios Estrangeiros, Juozas Urbšys, previu que, em caso de ocupação, Stasys Lozoraitis, ministro extraordinário e plenipotenciário em Roma, fosse nomeado chefe do serviço diplomático lituano. Além disso, nomeou Petras Klimas, ministro extraordinário e plenipotenciário da França como primeiro assistente de Lozoraitis e Jurgis Šaulys, ministro extraordinário e plenipotenciário da Suíça, como seu segundo assistente. O serviço diplomático lituano tornou-se um governo no exílio que foi uma peça crítica para garantir o reconhecimento da continuidade do Estado legal da Lituânia até à independência após a [[dissolução da União Soviética]].
|-
|{{flagicon|Comunidade das Filipinas}} [[Governo no exílio da Comunidade das Filipinas]]
|1942
|1944°
|{{plainlist|*{{flag|Império do Japão}} (1943)
*{{flag|Segunda República das Filipinas}} (1943–1945)}}
|Depois que as forças japonesas assumiram o controle das ilhas Filipinas, o governo da comunidade filipina liderado por [[Manuel Quezon]] fugiu primeiro para [[Melbourne]] e depois para [[Washington, D.C.]] Existiu de maio de 1942 a outubro de 1944 antes de retornar às Filipinas junto com as forças dos EUA durante a [[Batalha das Filipinas (1944–1945)|campanha das Filipinas (1944–1945)]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Indonesia}} [[Governo de Emergência da República da Indonésia]]
|1948*
|1949°
|{{flagicon|Netherlands}} [[Índias Orientais Neerlandesas]]
|Com sede em [[Bukittinggi]]; liderado por [[Sjafruddin Prawiranegara]], fundado após a [[Operação Kraai|Operatie Kraai]] em dezembro de 1948. Dissolvido após o Acordo Roem-Van Roijen.
| align="center" |
|-
|[[Ficheiro:Flag of Hejaz 1917.svg|semmoldura|22x22px]] [[Protetorado de Toda-Palestina|Governo de Toda a Palestina]]
|1948
|1959
|{{plainlist|*{{flag|Israel}}
*{{flag|Egito|1958}} ([[Protetorado de Toda-Palestina|Faixa de Gaza]])
*{{flag|Jordânia}} ([[Ocupação jordaniana da Cisjordânia e Jerusalém Oriental|Cisjordânia]])}}
|O governo de toda a Palestina foi proclamado em [[Gaza]] em Setembro de 1948, mas foi rapidamente transferido para o [[Cairo]] com medo da ofensiva israelita. Apesar da capacidade egípcia de manter o controlo da [[Faixa de Gaza]], o [[Protetorado de Toda-Palestina|Governo de toda a Palestina]] foi forçado a permanecer no exílio no Cairo, despojando-o gradualmente da sua autoridade, até que no ano de 1959 foi dissolvido por decreto do Presidente [[Gamal Abdel Nasser]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of Ukraine (1917–1921).svg}} [[Presidente da Ucrânia (no exílio)]]
|1948
|1992°
|[[Ficheiro:Flag of the Ukrainian Soviet Socialist Republic.svg|semmoldura|22x22px]] [[República Socialista Soviética da Ucrânia|República Socialista Soviética Ucraniana]]
|Fundada em 10 de julho de 1948, quando foi adotada uma “Lei Provisória sobre a reorganização do Centro de Estado da República Popular da Ucrânia no exílio” que foi coordenada entre várias organizações políticas ucranianas. Foi dissolvido em 22 de agosto de 1992, quando, após uma sessão extraordinária do Conselho Nacional Ucraniano em 15 de março de 1992, adotou uma resolução "Sobre a transferência da autoridade do Centro Estatal da UNR no exílio ao poder estatal em Kiev e o encerramento do trabalho do Centro Estadual da UNR no exílio”.
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Algeria|1958}} [[Governo Provisório da República Argelina]]
|1958*
|1962*
|{{flagicon|France}} [[Argélia francesa|Argélia Francesa]] ([[França]])
|Estabelecido durante a última parte da [[Guerra de Independência Argelina|Guerra da Independência da Argélia]]; depois da guerra, um acordo de compromisso com o [[Exército de Libertação Nacional (Argélia)|Armée de Libération Nationale]] dissolveu-o, mas permitiu que a maioria dos seus membros entrasse no governo pós-independência.
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Bandeira da FNLA.svg}} [[Governo de Resistência de Angola no Exílio]]
|1962*
|1992°
|{{flagicon|Angola}} [[República Popular de Angola]]
|Com sede em [[Kinshasa]]; o seu ramo militar, a [[Frente Nacional de Libertação de Angola|Frente de Libertação Nacional de Angola]], foi reconhecido como partido político em 1992 e detém três assentos no [[Assembleia Nacional (Angola)|parlamento de Angola]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Namibia|1991}} [[Governo da Namíbia no exílio]]
|1966*
|1989°
|{{flag|África do Sul|1928}}
|Formado após oposição à administração sul-africana do [[apartheid]] no [[Sudoeste da África]], que foi considerada ilegal pelas [[Organização das Nações Unidas|Nações Unidas]]; em 1990, a [[Namíbia]] alcançou a independência após a [[Guerra sul-africana na fronteira|Guerra da Fronteira Sul-Africana]].
| align="center" |<ref>Colin Leys, John S. Saul, and Susan Brown. ''Namibia's Liberation Struggle: The Two-Edged Sword'' (London: James Currey, 1995). pp. 20–21, 40.</ref>
|-
|{{flagicon|Bangladesh|1971}} [[Governo Provisório de Bangladesh]]
|1971*
|1972°
|{{flagicon image|Flag of Pakistan.svg}} [[Paquistão Oriental]]
|Com sede em [[Calcutá]]; liderado por [[Tajuddin Ahmad]], o primeiro primeiro-ministro de Bangladesh, durante a [[Guerra de Independência de Bangladesh|Guerra de Libertação de Bangladesh em 1971]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Movimento Aceh Livre}} [[Movimento Achém Livre]]
|1976*
|2005
|{{flagicon|Indonesia}} [[Indonésia|República da Indonésia]]
|Sediado na [[Turquia]]; renunciou às suas intenções separatistas e dissolveu o seu braço armado na sequência do acordo de paz de 2005 com o governo indonésio.
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Cambodia|1979}} [[Governo de Coalizão do Kampuchea Democrático]]
|1982*
|1993°
|{{flagicon image|Flag Of The State and PR Of Cambodia.svg|size=50px}} [[República Popular do Kampuchea|República Popular do Kampuchea / Estado do Camboja]]
|Estabelecido com o reconhecimento da [[ONU]] em oposição ao governo apoiado pelos vietnamitas. As eleições de 1993 trouxeram a reintegração do governo exilado no recém-reconstituído [[Camboja|Reino do Camboja]].
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Burma|1948}} [[Governo de Coalizão Nacional da União da Birmânia]]
|1990
|2012
|{{plainlist|*{{flagicon|Burma|1974}} [[Conselho de Estado para a Paz e Desenvolvimento|União de Myanmar]] (1988–2011)
*{{flag|Myanmar|name=República da União de Myanmar}}}}
|Liderado por [[Sein Win]] e composto por membros do parlamento eleitos em 1990, mas não autorizados pelos militares a tomar posse; com sede em [[Rockville (Maryland)|Rockville, Maryland]], e no condado de [[Condado de Montgomery (Maryland)|Montgomery, Maryland]].
| align="center" |<ref>{{citar web|último=Mann|primeiro=Zarni|url=http://www.irrawaddy.org/archives/14042|título=Burmese Exile Govt Dissolves After 22 years|data= 14 Set 2012|acessodata=15 de junho de 2013|jornal=The Irrawaddy}}</ref><ref>{{citar web|último=Myo|primeiro=Nay|url=http://www.mizzima.com/news/inside-burma/8026-burmas-exiled-government-dissolved.html|título=Burma's exiled government dissolved|data= 17 Set 2012|acessodata=15 de junho de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130531091352/http://mizzima.com/news/inside-burma/8026-burmas-exiled-government-dissolved.html|arquivodata=31 de maio de 2013|urlmorta=sim|jornal=Mizzima}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag of Republic of Ragusa.svg}} [[República de Dubrovnik (1991)]]
|1991
|1992
|{{flag|Croácia|name=República da Croácia}}
|Formado em [[Cavtat]] com a ajuda do [[Exército Popular Iugoslavo]] depois que a Croácia declarou independência da [[República Socialista Federativa da Iugoslávia|Iugoslávia]]. Alegou ser o sucessor histórico da [[República de Ragusa]] (1358–1808).
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Azerbaijan}} [[Comunidade Azerbaijana de Nagorno-Karabakh]]
|1994
|2021°
|{{flagicon|Azerbaijan}} [[Azerbaijão]]
|Com sede em [[Bacu|Baku]]; não um verdadeiro governo no exílio, mas uma associação do [[Azerbaijão]], fundada em 24 de março de 1994 e liderada por [[Tural Ganjaliyev]], cujo território esteve sob o controle dos separatistas armênios entre 1991 e 2020. Em 30 de abril de 2021 foi anunciada a dissolução da associação após o retorno da maior parte de Nagorno-Karabakh sob controle do Azerbaijão após a [[Segunda Guerra do Alto Carabaque|guerra de Nagorno-Karabakh em 2020]].<ref>[https://eurasianet.org/azerbaijan-begins-controversial-renovation-of-armenian-church Azerbaijan begins controversial renovation of Armenian church], Joshua Kucera, 7 May 2021, [[Eurasianet]]</ref><ref>[https://www.azernews.az/karabakh/178534.html "Nagorno-Karabakh" separate administrative-territorial unit no longer exists - Azerbaijani MP], 30 April 2021, Azernews</ref>
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Kurdistan}} [[Parlamento Curdo no Exílio]]
|1995
|1999
|{{flag|Turquia|name=República da Turquia}}
|Com sede em [[Haia]]; fundada em abril de 1995 e liderada por [[Yaşar Kaya]]. Foi dissolvido em 1999.
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Vietnã do Sul}} [[Governo do Vietnã Livre]]
|1995*
|2013°
|{{flag|Vietnã|name=República Socialista do Vietnã}}
|O Governo do Vietnã Livre era uma organização política anticomunista centrada em [[Garden Grove (Califórnia)|Garden Grove, Califórnia]] e [[Missouri City (Texas)|Missouri City, Texas]]. Foi dissolvido em 2013.
| align="center" |
|-
|{{flagicon|Gabon}} [[Bongo Doit Partir]]
|1998
|2009
|{{flag|Gabão}}
|Fundada por Daniel Mengara em oposição ao presidente [[Omar Bongo]]; após a morte de Bongo em junho de 2009, Mengara regressou ao Gabão para participar nas [[Eleições presidenciais no Gabão em 2009|eleições do país]].
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.bdpgabon.org/articles/2003/04/24/un-gouvernement-en-exil/|título=Bdpgabon.org|acessodata= 20 Set 2012|publicado=Bdpgabon.org|autor=Nom *}}</ref><ref>{{citar web|url=http://library.stanford.edu/depts/ssrg/africa/gabon.html|título=Library.stanford.edu|acessodata= 20 Set 2012|publicado=Library.stanford.edu|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120626202256/http://library.stanford.edu/depts/ssrg/africa/gabon.html|arquivodata=26 de junho de 2012|urlmorta=sim}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag of Taliban.svg|border}} [[Shura de Quetta]]
|2001
|2021
|{{flag|Afghanistan|2013|name=República Islâmica do Afeganistão}}
|{{Artigo principal|vt=s|Insurgência talibã|Invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos}}Com sede em [[Quetta]], como continuação do [[Emirado Islâmico do Afeganistão (1996–2001)|Emirado Islâmico do Afeganistão]]. Depois que o [[Talibã]] foi removido do poder na [[Guerra do Afeganistão (2001–2021)|guerra do Afeganistão em 2001]], os veteranos líderes de alto escalão do antigo governo, incluindo o [[mulá]] [[Mohammed Omar]], fundador e líder espiritual do Talibã, fugiram para [[Quetta]], província do [[Baluchistão (Paquistão)|Baluchistão]], [[Paquistão]], onde estabeleceram Quetta Shura no exílio para organizar e dirigir a insurgência e retomar o Afeganistão, o que foi alcançado em [[Ofensiva talibã no Afeganistão em 2021|Agosto de 2021]].
| align="center" |<ref>{{citar web|último=Gall|primeiro=Carlotta|url=https://www.nytimes.com/2007/01/21/world/asia/21quetta.html?_r=1&pagewanted=print|título=At Border, Signs of Pakistani Role in Taliban Surge|data=21 de janeiro de 2007|publicação=The New York Times}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.washingtontimes.com/news/2009/mar/19/talibanization-spreads-to-southwest-pakistan/|título=Taliban shifts to southwest Pakistan|acessodata= 20 Set 2012|jornal=[[The Washington Times]]}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.understandingwar.org/files/The_Talibans_Campaign_For_Kandahar.pdf|título=Archived copy|acessodata=11 de janeiro de 2022|website=www.understandingwar.org|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110206042924/http://www.understandingwar.org/files/The_Talibans_Campaign_For_Kandahar.pdf|arquivodata=6 Fev 2011|urlmorta=sim}}</ref>
|-
|{{flagicon image|Flag of the Shan State.svg}} [[Governo Provisório dos Estados Federados Shan]]
|2005
|2006
|{{flagicon|Burma|1974}} [[Conselho de Estado para a Paz e Desenvolvimento|União de Myanmar]]
|Visava estabelecer um estado independente para o [[Xãs|grupo étnico Shan]]; tornou-se extinto em vários meses.
| align="center" |<ref>{{citar web|url=http://www.peacehall.com/news/gb/english/2005/04/200504211050.shtml|título=Peacehalle.com|acessodata= 20 Set 2012|publicado=Peacehall.com}}</ref><ref>{{citar periódico |url=https://www.jstor.org/stable/27913310 |título=MYANMAR: Challenges Galore but Opposition Failed to Score |data=2006 |publicação=Southeast Asian Affairs |último=Than |primeiro=Tin Maung Maung |páginas=183–207 |doi=10.1355/SEAA-06L |issn=0377-5437 |jstor=27913310 |volume=2006}}</ref>
|}

=== Segunda Guerra Mundial ===
{{Artigo principal|Lista de governos no exílio durante a Segunda Guerra Mundial}}Muitos países estabeleceram um governo no exílio após a perda de [[soberania]] em conexão com a [[Segunda Guerra Mundial]].

==== Governos em Londres ====
Um grande número de governos europeus no exílio foram estabelecidos em [[Londres]].
{| class="sortable wikitable" style="width: 100%"
! class="unsortable" style="width:20%;" |Name
! class="unsortable" style="width:70%;" |Leaders
|-
|{{flagicon|Belgium}} [[Governo belga no exílio]]
|Primeiro-ministro: [[Hubert Pierlot]]
|-
|{{flagicon|Czechoslovakia}} [[Governo checoslovaco no exílio]]
|{{plainlist|*Presidente: [[Edvard Beneš]]
*Primeiro-ministro: [[Jan Šrámek]]}}
|-
|{{flagicon|França Livre}} [[França Livre]]
|[[Charles de Gaulle]], [[Henri Giraud]], [[Comitê Francês de Libertação Nacional]] (a partir de 1943)
|-
|{{flagicon|Reino da Grécia|state}} [[Governo grego no exílio]]
|{{plainlist|*[[Jorge II da Grécia|Rei Jorge II]]
*Primeiro-ministro: [[Emmanouil Tsouderos]] {{smaller|(1941–1944)}}, [[Sofoklis Venizelos]] {{smaller|(1944)}}, [[Georgios Papandreou]] {{smaller|(1944–1945)}}}}
|-
|{{flagicon|Luxembourg}} [[Governo luxemburguês no exílio]]
|{{plainlist|*[[Carlota, Grã-Duquesa de Luxemburgo|Grã-Duquesa Carlota]]
*Primeiro-ministro: [[Pierre Dupong]]}}
|-
|{{flagicon|Netherlands}} [[Governo neerlandês no exílio]]
|{{plainlist|*[[Guilhermina dos Países Baixos|Rainha Guilhermina]]
*Primeiro-ministro: [[Dirk Jan de Geer]] {{smaller|(1940)}}, [[Pieter Sjoerds Gerbrandy]] {{smaller|(1940–1945)}}}}
|-
|{{flagicon|Norway}} [[Gabinete de Nygaardsvold]]
|{{plainlist|*[[Haakon VII da Noruega|Rei Haakon VII]]
*Primeiro-ministro: [[Johan Nygaardsvold]]}}
|-
|{{flagicon|Poland}} [[Governo polonês no exílio]]
|{{plainlist|*Presidente: [[Władysław Raczkiewicz]]
*Primeiro-ministro: [[Władysław Sikorski]] {{smaller|(1939–1943)}}, [[Stanisław Mikołajczyk]] {{smaller|(1943–1944)}}, [[Tomasz Arciszewski]] {{smaller|(1944–1945)}}}}
|-
|{{flagicon|Reino da Iugoslávia}} [[Governo iugoslavo no exílio]]
|{{plainlist|*[[Pedro II da Iugoslávia|Rei Pedro II]]
*Primeiro-ministro: [[Dušan Simović]] {{smaller|(1941–1942)}}, [[Slobodan Jovanović]] {{smaller|(1942–1943)}}, [[Miloš Trifunović]] {{smaller|(1943)}}, [[Božidar Purić]] {{smaller|(1943–1944)}}, [[Ivan Šubašić]] {{smaller|(1944–1945)}}}}
|-
|{{flagicon|Austria}} [[União Democrática Austríaca]]
|''Não reconhecido''
|-
|{{flagicon|Denmark}} [[Conselho da Liberdade Dinamarquês]]
|''Não reconhecido''
|-
|{{flagicon|Thailand}} [[Movimento Tailândia Livre]]
|''Não reconhecido''
|}
Outros líderes exilados na Grã-Bretanha nesta época incluíam o rei [[Zog I da Albânia]] e o imperador [[Haile Selassie|Haile Selassie da Etiópia]].

A [[Dinamarca]] ocupada não estabeleceu um governo no exílio, embora houvesse uma Associação de Dinamarqueses Livres estabelecida em [[Londres]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=rBbUAAAAMAAJ|título=The Who's who of the Allied Governments and Allied Trade & Industry|editora=Allied Publications|ano=1944}}{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=UJg-AAAAIAAJ|título=Navies in Exile|ultimo=Arthur Durham Divine|editora=E.P. Dutton|ano=1944}}{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ZAFnAAAAMAAJ|título=No Small Achievement: Special Operations Executive and the Danish Resistance, 1940–1945|ultimo=Knud J. V. Jespersen|data=1 de janeiro de 2002|editora=University Press of Southern Denmark|isbn=978-87-7838-691-5}}</ref> O governo permaneceu na Dinamarca e funcionou com relativa independência até agosto de 1943, quando foi dissolvido, colocando a Dinamarca sob ocupação alemã total. Entretanto, a [[Islândia]], a [[Gronelândia]] e as [[Ilhas Feroe]] foram ocupadas pelos [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Aliados]] e efetivamente separadas da coroa dinamarquesa. (Ver: [[Ocupação britânica das Ilhas Faroé]], [[Islândia durante a Segunda Guerra Mundial]], e [[História da Groenlândia durante a Segunda Guerra Mundial]]).

==== Governos no exílio na Ásia ====
A [[Comunidade das Filipinas]] (invadida em 9 de dezembro de 1941) estabeleceu um [[Governo no exílio da Comunidade das Filipinas|governo no exílio]], inicialmente localizado na Austrália e mais tarde nos Estados Unidos. Anteriormente, em 1897, a [[Junta de Hong Kong]] foi estabelecida como um governo no exílio pela [[República de Biak-na-Bato|República revolucionária filipina de Biak-na-Bato]].

Embora formado muito antes da Segunda Guerra Mundial, o [[Governo Provisório da República da Coreia]] continuou no exílio na China até o fim da guerra.

Com a queda de Java e a rendição dos holandeses em nome das forças aliadas em 8 de março de 1942, muitos oficiais das Índias Holandesas (incluindo o Dr. van Mook e o Dr. Charles van der Plas) conseguiram fugir para a [[Austrália]] em março de 1942, e em 23 de dezembro de 1943, o Governo Real (Holandês) decretou um '''Governo oficial no exílio das Índias Orientais Holandesas''', com o Dr. van Mook como Governador Geral Interino, em solo australiano até que o domínio holandês fosse restaurado nas Índias.<ref name="ba">Lockwood, R. (1975). ''Black Armada and the Struggle for Indonesian Independence, 1942–49''. Australasian Book Society Ltd., Sydney, Australia.</ref>

==== Governos alinhados ao Eixo no exílio ====
{| class="sortable wikitable"
! class="unsortable" |Nome
! class="unsortable" |Exilado ou fundado (*) desde
! class="unsortable" |Extinto, restabelecido (*) ou integrado (°) desde
! class="unsortable" |Estado que controlava o território reivindicado
! class="unsortable" |Notas
! class="unsortable" |Ref.
|-
|{{flagdeco|Azad Hind}} [[Governo Provisório da Índia Livre|''Azad Hind'']]
|21 de outubro de 1943*
|18 de agosto de 1945
|{{flagdeco|British Raj}}[[Índia britânica|Raj Britânico]]
|O Governo Provisório da Índia Livre, ou Azad Hind, foi um estado fantoche japonês fundado para se opor ao [[Raj britânico]]. Foi sediada em [[Rangum]] e mais tarde em [[Porto Blair|Port Blair]]. [[Subhas Chandra Bose|Netaji Subhas Chandra Bose]] era o líder do governo e Chefe de Estado. O governo foi inicialmente estabelecido em Singapura, mas posteriormente recebeu o controle do território controlado pelos japoneses no extremo leste da Índia e nas ilhas [[Andamão e Nicobar|Andaman e Nicobar]]. O governo emitiu as suas notas monetárias e começou a estabelecer relações bilaterais com países alinhados contra a Grã-Bretanha. O Azad Hind Fauj ou [[Exército Nacional Indiano]] (INA) foi o exército oficial do governo da Índia liderado por Netaji Subhas Chandra Bose. Este governo foi desestabelecido em 1945 após a derrota das potências do Eixo na Segunda Guerra Mundial. Os julgamentos dos líderes do INA após a guerra levaram à revolta da Marinha Real Indiana em 1946, que acelerou o fim do domínio britânico na Índia.
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of Montenegro (1905–1918, 1941–1944).svg}} [[Território de Montenegro sob Ocupação Alemã|Conselho de Estado Montenegrino]]
|Verão de 1944
|8 de maio de 1945
|{{flagicon image|Flag of the Kingdom of Yugoslavia.svg}} [[Reino da Iugoslávia]]
|Depois que os alemães se retiraram de Montenegro, o líder fascista [[Sekula Drljević]] fundou um governo no exílio com sede em [[Zagreb]], capital do [[Estado Independente da Croácia]] (NDH). Drljević fundou o [[Exército Nacional Montenegrino]], uma força militar criada por ele e pelo líder fascista croata [[Ante Pavelić]]. No entanto, o seu governo foi dissolvido após a queda do NDH.
| align="center" |
|-
|{{flagdeco|Romania}} [[Estado Nacional Legionário]]
|Agosto de 1944
|8 de maio de 1945
|{{flagdeco|Romania}} [[Reino da Romênia]]
|A Alemanha prendeu [[Horia Sima]] e outros membros da [[Guarda de Ferro]] após a rebelião dos Legionários de 1941. Em 1944, o [[Golpe de Estado na Romênia em 1944|Golpe do Rei Miguel]] levou um governo pró-Aliado ao poder na Roménia. Em resposta, a Alemanha libertou Sima para estabelecer um governo pró-Eixo no exílio em Viena. Levantou um Exército Nacional Romeno nas SS de 12.000 homens que lutaram ao longo da Alemanha até o final da guerra.<ref>{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/readingroom/docs/SIMA%2C%20HORIA%20%20%20VOL.%201_0062.pdf|título=Horia Sima Vol. 1_0062|data=19 de julho de 1945|acessodata= 11 Fev 2020|website=Central Intelligence Agency|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170123110127/https://www.cia.gov/library/readingroom/docs/SIMA%2C%20HORIA%20%20%20VOL.%201_0062.pdf|arquivodata=23 de janeiro de 2017|urlmorta=sim}}</ref>
| align="center" |
|-
|{{flagdeco|France|1794}} [[Enclave Sigmaringen|Comissão Governamental de Sigmaringen]]
|7 de setembro de 1944*
|23 de abril de 1945°
|{{flagdeco|France|1794}} [[Governo Provisório da República Francesa]]
|Membros do gabinete colaboracionista francês em Vichy foram realocados pelos alemães para o [[Enclave Sigmaringen|enclave de Sigmaringen]], na Alemanha, onde se tornaram um governo no exílio até abril de 1945. Eles receberam poder governamental formal sobre a cidade de Sigmaringen e os três governos do Eixo. – Alemanha, Itália e Japão – estabeleceram aí o que foram oficialmente as suas Embaixadas em França. Tendo [[Philippe Pétain|Pétain]] recusado participar, foi chefiado por [[Fernand de Brinon]].
| align="center" |<ref>[https://books.google.com/books?id=nCE_2I4vyZkC Pétain et la fin de la collaboration: Sigmaringen, 1944–1945], Henry Rousso, éditions Complexe, Paris, 1984</ref>
|-
|{{flagdeco|Bulgaria}} [[Governo búlgaro no exílio]]
|16 de setembro de 1944*
|10 de maio de 1945
|{{flagdeco|Bulgaria}} [[Reino da Bulgária]] ([[Frente Pátria (Bulgária)|Frente Pátria]])
|Formado após o [[Golpe de Estado na Bulgária em 1944|golpe de estado búlgaro de 1944]] que levou os socialistas ao poder na Bulgária, o governo estava sediado em Viena e era chefiado por [[Aleksandar Tsankov]]. Criou o 1º Regimento Búlgaro da SS.
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of Greece (1822-1978).svg}} [[Estado Helênico (1941-1944)|Estado Helênico]]
|Setembro de 1944
|Abril de 1945
|{{flagicon image|State Flag of Greece (1863-1924 and 1935-1973).svg}} [[:en:Kingdom_of_Greece|Kingdom of Greece]]
|Após a libertação da Grécia, um novo governo colaboracionista foi estabelecido em Viena, durante setembro de 1944, formado por ex-ministros colaboracionistas. Foi chefiado pelo ex-ministro colaboracionista Ektor Tsironikos. Em abril de 1945, Tsironikos foi capturado durante a ofensiva de Viena junto com seus ministros.<ref>[http://efimeris.nlg.gr/ns/pdfwin_ftr.asp?c=108&pageid=-1&id=53299&s=0&STEMTYPE=0&STEM_WORD_PHONETIC_IDS=ARwASbASRASZASXASVASHASSASXASa&CropPDF=0 Οι Τσιρονίκος και Ταβουλάρης συνελήφθησαν], Εφημερίδα «Ελευθερία», Παρασκευή 11 Μαΐου 1945, σελίδα 2.</ref><ref>[http://efimeris.nlg.gr/ns/pdfwin_ftr.asp?c=108&pageid=-1&id=53299&s=0&STEMTYPE=0&STEM_WORD_PHONETIC_IDS=ARwASbASRASZASXASVASHASSASXASa&CropPDF=0 Ο Τσιρονίκος παρεδόθη χθες εις τας Ελληνικάς Αρχάς], Εφημερίδα «Εμπρός», Τρίτη 27 Αυγούστου 1946, σελίδα 5.</ref><ref>[http://efimeris.nlg.gr/ns/pdfwin_ftr.asp?c=108&pageid=-1&id=53324&s=0&STEMTYPE=0&STEM_WORD_PHONETIC_IDS=ARwASbASRASZASXASVASHASSASXASa&CropPDF=0 Ο Ε.Τσιρονίκος υπέβαλε αίτηση χάριτος], Εφημερίδα «Εμπρός», Τρίτη 27 Αυγούστου 1946, σελίδα 5.</ref>
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of Hungary (1915-1918, 1919-1946).svg}} [[Governo de Unidade Nacional (Hungria)|Governo Húngaro de Unidade Nacional]]
|28/29 de março de 1945
|7 de maio de 1945
|{{plainlist|*{{flagicon image|Flag of the Czech Republic.svg}} [[Terceira República da Checoslováquia|República da Checoslováquia]]
*{{flagicon image|Flag of Hungary (1915-1918, 1919-1946).svg}} [[Reino da Hungria (1920–1946)|Reino da Hungria]]
*{{flagdeco|Romania}} [[Reino da Romênia]]
*{{flagicon image|Flag of the Kingdom of Yugoslavia.svg}} [[Reino da Iugoslávia]]}}
|O governo [[Ferenc Szálasi|Szálasi]] fugiu face ao avanço soviético através da Hungria. Foi primeiro sediado em [[Viena]] e depois em [[Munique]]. A maioria dos seus líderes foram presos nos meses seguintes, na sequência da vitória final dos Aliados na Europa.
| align="center" |
|-
|{{flagicon image|Flag of First Slovak Republic 1939-1945.svg}} [[República Eslovaca (1939–1945)|República Eslovaca]]
|4 de abril de 1945
|8 de maio de 1945
|{{flagicon image|Flag of the Czech Republic.svg}} [[Terceira República da Checoslováquia|República da Checoslováquia]]
|O governo da República Eslovaca, liderado por [[Jozef Tiso]], exilou-se em 4 de abril de 1945 na cidade austríaca de [[Kremsmünster]], quando o [[Exército Vermelho]] capturou [[Bratislava]] e ocupou a Eslováquia. O governo exilado capitulou diante do general americano Walton Walker em 8 de maio de 1945 em Kremsmünster. No verão de 1945, os membros do governo capturados foram entregues às autoridades da Checoslováquia.
| align="center" |
|-
|{{flag|Segunda República das Filipinas|name=Segunda República das Filipinas no exílio}}
|11 de junho de 1945
|17 de agosto de 1945
|{{flagdeco|Comunidade das Filipinas}} [[Comunidade das Filipinas]]
|Depois que as forças aliadas libertaram as Filipinas dos ocupantes japoneses e o restabelecimento da [[Comunidade das Filipinas|Comunidade Filipina]] no arquipélago após alguns anos de exílio nos Estados Unidos, a Segunda República Filipina tornou-se um governo nominal no exílio.<ref>{{citar web|url=http://www.smc.org.ph/administrator/uploads/apmj_pdf/APMJ1999N1-2ART8.pdf|título=Governments in Exile|acessodata= 12 Dez 2017|publicado=University of the Philippines|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141010081702/http://www.smc.org.ph/administrator/uploads/apmj_pdf/APMJ1999N1-2ART8.pdf|arquivodata=10 Out 2014|urlmorta=sim|último1=Jose|primeiro1=Ricardo}}</ref> a partir de 11 de junho de 1945, com sede em Nara/Tóquio.<ref>{{citar web|url=http://malacanang.gov.ph/7734-today-is-the-birth-anniversary-of-president-jose-p-laurel/|título=Today is the birth anniversary of President Jose P. Laurel|acessodata= 12 Dez 2017|website=Official Gazette|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160505223044/http://malacanang.gov.ph/7734-today-is-the-birth-anniversary-of-president-jose-p-laurel/|arquivodata=5 de maio de 2016|urlmorta=sim}}</ref> O governo foi posteriormente dissolvido em 17 de agosto de 1945.<ref name="Ooi">{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=QKgraWbb7yoC&pg=PP1|título=Southeast Asia: a historical encyclopedia, from Angkor Wat to East Timor, Volume 1|último=Ooi|primeiro=Keat Gin|publicado=ABC-CLIO|isbn=978-1-57607-770-2|acessodata=27 de janeiro de 2011|ano=2004|local=Santa Barbara, California|página=776}}</ref>
| align="center" |
|-
|{{flagdeco|Estado Independente da Croácia}} [[Governo do Estado Independente da Croácia|Governo croata no exílio]]
|10 de abril de 1951
|28 de dezembro de 1959
|{{flag|Iugoslávia|name=República Socialista Federativa da Iugoslávia}}
|Muitos ex-membros do [[Governo do Estado Independente da Croácia]] fugiram para a [[Argentina]]. A partir daí fundaram um governo no exílio.
| align="center" |<ref>{{citar livro|título=Nationalism and Terror: Ante Pavelić and Ustasha Terrorism from Fascism to the Cold War|último1=Adriano|primeiro1=Pino|último2=Cingolani|primeiro2=Giorgo|data=2018|publicado=Central European University Press|isbn=978-9633862063|página=390}}</ref>
|}

=== Guerra do Golfo Pérsico ===
Após a [[Invasão do Kuwait|invasão]] e [[Kuwait (província)|ocupação]] [[Iraque Baathista|ba'athista iraquiana]] do [[Kuwait]], durante a [[Guerra do Golfo|Guerra do Golfo Pérsico]], em 2 de agosto de 1990, o [[Xeque (título)|Xeque]] [[Jaber Al-Ahmad Al-Sabah|Jaber Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah]] e altos membros do seu governo fugiram para a [[Arábia Saudita]], onde estabeleceram um [[Governo do Kuwait no exílio|governo no exílio]] em [[Taife]].<ref>{{Citar web|url=http://articles.orlandosentinel.com/1990-08-24/news/9008240543_1_saad-kuwait-government-in-exile|titulo=Exiled Kuwaiti Rulers Set Up Government|data= 24 Ago 1990|website=Orlando Sentinel|via=Washington Post}}</ref> O governo do Kuwait no exílio era muito mais rico do que a maioria dos outros governos, tendo plena disposição dos consideráveis activos do Kuwait nos bancos ocidentais - dos quais utilizou para conduzir uma campanha de [[propaganda]] massiva denunciando a ocupação ba'athista iraquiana e mobilizando a opinião pública no mundo ocidental a favor da guerra com o [[Iraque Baathista|Iraque Ba'ath]]. Em Março de 1991, após a derrota do Iraque Ba'ath nas mãos das forças da coligação na [[Guerra do Golfo|Guerra do Golfo Pérsico]], o Xeque e o seu governo puderam regressar ao Kuwait.

=== Câmaras municipais no exílio ===
Após a [[invasão turca de Chipre]] em 1974 e o deslocamento de muitos [[cipriotas gregos]] do [[República Turca de Chipre do Norte|Norte de Chipre]], os habitantes deslocados de várias cidades criaram o que são, na verdade, conselhos municipais no exílio, chefiados por prefeitos no exílio. A ideia é a mesma de um governo nacional no exílio – afirmar a continuação de um governo legítimo, mesmo sem ter qualquer controlo do terreno, e trabalhar no sentido da restauração desse controlo. As reuniões do exilado [[Lápito|Conselho Municipal de Lapithos]] realizaram-se nas casas dos seus membros até que foram oferecidos ao Município do Exílio escritórios temporários na Rua Ammochostou, 37, Nicósia. O atual prefeito exilado da cidade é Athos Eleftheriou. As mesmas instalações são partilhadas com o Conselho Municipal do Exílio de [[Cítrea]].

Também no [[Famagusta (distrito)|distrito de Famagusta]], em Chipre, a administração da parte retida pela [[Chipre|República do Chipre]] considera-se uma "administração distrital no exílio", uma vez que a capital do distrito, [[Famagusta]], estava sob controlo turco desde 1974.

== Governos fictícios no exílio ==

* Em ''[[SS-GB]]'' de [[Len Deighton]], o Reino Unido é derrotado na [[Segunda Guerra Mundial]] e ocupado pela [[Alemanha Nazista|Alemanha]]. A história apresenta um governo britânico no exílio em [[Washington, D.C.]]<ref>{{Citar livro|título=If Adolf Had Come|ultimo=Husemann|primeiro=Harald|editora=[[Brill Publishers]]|ano=2000|editor-sobrenome=Stark|editor-nome=Susanne|páginas=399–424|doi=10.1163/9789004486720_030|isbn=9789042006980}}</ref>
* Em ''[[If Israel Lost the War]]'' de [[Robert Littell]], Richard Z. Chesnoff e [[Edward Klein]], [[Israel]] é derrotado na [[Guerra dos Seis Dias]] de 1967 e seu território é ocupado pelos exércitos árabes. Depois disso, [[David Ben-Gurion]] e [[Golda Meir]] estabeleceram um governo israelense no exílio na América do Norte.
* ''[[The Falling Torch]]'', de [[Algis Budrys]], se passa em um tempo futuro, quando a [[Terra]] foi conquistada e ocupada por invasores humanóides [[Vida extraterrestre|extraterrestres]]. Muitos anos mais tarde, o governo da Terra no exílio, localizado num planeta colônia humana em órbita de [[Alpha Centauri]], realiza reuniões regulares numa atmosfera de desânimo e futilidade – os seus anfitriões são indiferentes à situação da Terra e não estão dispostos a oferecer qualquer ajuda real. O primeiro-ministro exilado mostra-se mais envolvido com sua carreira de sucesso como chef de um hotel de luxo do que com a esperança aparentemente inexistente de libertar a Terra. Esta representação pode ter-se baseado na experiência real do escritor como membro da [[Serviço Diplomático Lituano|comunidade lituana exilada]] nos EUA da década de 1950, na altura vendo pouca esperança de abalar o domínio soviético sobre a sua terra natal.
* No [[Mod (jogos eletrônicos)|mod]] de [[Hearts of Iron IV]], ''Kaiserreich'' (que retrata uma história alternativa onde a Alemanha vence a [[Primeira Guerra Mundial]]), os antigos governos da França, Grã-Bretanha e Itália são exilados para a Argélia, Canadá e Sardenha, respectivamente, depois que revolucionários [[Sindicalismo revolucionário|sindicalistas]] assumem o controle.<ref>{{Citar web|ultimo=Borsilli|primeiro=Timothy|url=https://www.wargamer.com/hearts-of-iron-4/mod-kaiserreich|titulo=Why Kaiserreich is the ultimate Hearts of Iron 4 mod|data=10 de março de 2022|website=Wargamer}}</ref>

== Ver também ==

* [[Exilarca]]
* [[Transferência da corte portuguesa para o Brasil]]
* [[Governo provisório]]
* [[Gabinete paralelo]]
* [[Organização das Nações e Povos Não Representados|Organização de Nações e Povos Não Representados]]

=== Listas ===

* [[Lista de movimentos separatistas|Listas de movimentos separatistas ativos]]
* [[Lista de países históricos não reconhecidos|Lista de estados e dependências históricas não reconhecidas]]
* [[Lista de disputas territoriais]]
* [[Lista de Estados com reconhecimento limitado|Lista de estados com reconhecimento limitado]]
* [[Lista das Nações Unidas de territórios não autônomos]]
{{Referências}}

=== Leitura adicional ===

* {{citar livro|título=Exile in London: The Experience of Czechoslovakia and the Other Occupied Nations, 1939–1945|data=2018|publicado=Charles University in Prague, Karolinum Press|isbn=978-80-246-3701-3|editor-sobrenome1=Vít|editor-nome1=Smetana|editor-sobrenome2=Kathleen|editor-nome2=Geaney|língua=en}}
* {{citar livro|url=http://governmentsinexile.com/yapoucontents.html|título=Governments in Exile, 1939–1945|último=Yapou|primeiro=Eliezer|acessodata= 9 Out 2016|ano=1998}}
{{Controle de autoridade}}{{Portal3|Política}}{{DEFAULTSORT:Governo No Exilio}}
[[Categoria:Terminologia política]]
[[Categoria:Governos no exílio|*]]

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