Mostrar código-fonte de Escala de Richter

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[[Imagem:Earthquake_severity.jpg|thumb|250px|Efeito potencial dos sismos em função da magnitude]]
A '''Escala Richter''', também conhecida como '''escala de magnitude local''' ou &nbsp;<math>M_L</math>, é uma [[escala logarítmica]] arbitrária, [[Logaritmo de base 10|de base 10]], foi utilizada para quantificar a [[Magnitude sísmica|magnitude]] de um [[sismo]], desenvolvida nos [[anos 1930]], a maioria das autoridades sismológicas agora usa outras escalas semelhantes, como a [[Escala de magnitude de momento|escala de magnitude do momento]] para relatar magnitudes de terremotos, mas grande parte da mídia ainda se refere a elas como magnitudes "Richter".<ref name="Hanks1979" />

A escala Richter foi construída calculando o logaritmo da [[amplitude]] horizontal combinada (amplitude sísmica) do maior deslocamento a partir do zero num tipo particular de [[sismógrafo]] de torção, o [[sismógrafo de torção de Wood-Anderson|sismógrafo de Wood-Anderson]].

==Descrição==
Para acomodar a enorme variação na quantidade de [[energia]] que se liberta em sismos de magnitude diferente, a escala de Richter, tal como a [[magnitude aparente|escala de magnitude estelar]] usada em [[astronomia]] para descrever o brilho das [[estrela]]s e de outros objectos celestes, recorre a uma [[escala logarítmica]], no caso de base 10.

O logaritmo incorporado na escala faz com que os valores atribuídos a cada nível aumentem de forma logarítmica, e não de forma linear, evitando os grandes valores que daí resultariam. Em consequência, um sismo a que seja atribuída magnitude 5,0 na escala de Richter tem uma amplitude sísmica 10 vezes maior do que um de magnitude 4,0. Como corolário, uma diferença de três pontos na escala corresponde a um aumento de 1 000 vezes na amplitude do sismo.

<center>
'''Magnitude, efeitos e frequência de ocorrência dos eventos'''

{| class="wikitable" style="color:#000080; background:#DDEECD; text-align:center"
! Descrição  !! Magnitude{{Nota de Rodapé|''M''<sub>L</sub> para sismos de magnitude >2,0 e <6,9; ''M''<sub>W</sub> para sismos de magnitude >6,9.}}!! Efeitos !! Frequência
|-
| align="center" | Microssismos || align="center" | < 2,0 ||[[Microssismo]]s não perceptíveis pelos humanos.{{Nota de Rodapé|Certos sismos de magnitude inferior a 2,0 podem contudo ser sentidos muito localmente se o [[epicentro]] for localizado sob habitações e se for uma réplica. Alguns sismos de magnitude próxima de 0, ou mesmo de magnitude negativa, podem assim ser percebidos.}}|| ~8 000 por dia
|-
| align="center" | Muito pequeno || align="center" | 2,0-2,9 || Geralmente não sentido, apenas detectado/registado por sismógrafos. || ~1 000 por dia
|-
| align="center" | Pequeno || align="center" | 3,0-3,9 || Frequentemente sentido, mas raramente causa danos. || ~49 000 por ano
|-
| align="center" | Ligeiro || align="center" | 4,0-4,9 || Tremor notório de objectos no interior de habitações, ruídos de choque entre objectos. Sismo significativo, mas com danos importantes improváveis. || ~6 200 por ano
|-
| align="center" | Moderado || align="center" | 5,0-5,9 || Pode causar danos importantes em edifícios mal concebidos e em zonas restritas. Provoca apenas danos ligeiros em edifícios bem construídos. || 800 por ano
|-
| align="center" | Forte || align="center" | 6,0-6,9 || Pode ser destruidor em áreas habitadas num raio de até 160 quilómetros em torno do epicentro. || 120 por ano
|-
| align="center" | Grande || align="center" | 7,0-7,9 || Pode provocar danos graves em zonas vastas. || 18 por ano
|-
| align="center" | Importante || align="center" | 8,0-8,9 || Pode causar danos sérios num raio de várias centenas de quilómetros em torno do epicentro. || 1 por ano
|-
| align="center" | Excepcional || align="center" | 9,0-9,9 || Devasta zonas num raio de milhares de quilómetros em torno do epicentro. || 1 em cada 20 anos
|-
| align="center" | Extremo || align="center" | >10,0  || Desconhecido. Na história conhecida nunca foi registado um sismo desta magnitude. || Extremamente raro (desconhecido).
|}
</center>

[[Ficheiro:ondas sísmicas s p.svg|thumb|250px|Reprodução de um [[sismograma]] tendo assinalados os parâmetros utilizados para calcular a magnitude na escala de Richter: (1) as [[onda sísmica|ondas ''P'']] registam-se antes das ondas ''S'', sendo o [[tempo]] transcorrido entre ambos instantes ''Δt''; e (2) o valor da amplitude máxima (''A'') das ondas ''S''. Estes dois valores foram utilizados por [[Charles Francis Richter]] para calcular a magnitude do sismo.]]
A ''escala de magnitude local'' foi desenvolvida em [[1935]] por [[Charles Francis Richter]] com a colaboração de [[Beno Gutenberg]], ambos investigadores do [[Instituto de Tecnologia da Califórnia]] (''California Institute of Technology'' ou ''[[Caltech]]''), com o propósito inicial de separar os [[sismo]]s pequenos, que ocorrem em grande número, dos sismos mais intensos, menos frequentes.

Richter reportou inicialmente valores com uma precisão de um quarto de unidade, mas mais tarde passou a utilizar uma escala decimal contínua, com a [[Precisão|precisão de uma décima]].

Sendo uma escala baseada no rácio entre um valor base e o valor medido, Richter escolheu arbitrariamente como tremor de magnitude 0,0 um sismo que produziria um deslocamento horizontal máximo de 1&nbsp;μm num sismograma traçado por um sismógrafo de torção Wood-Anderson localizado a 100&nbsp;km de distância do [[epicentro]]. Esta opção visava prevenir a atribuição de magnitudes negativas. Contudo, a escala de Richter não tinha limite máximo ou mínimo, e actualmente os sismógrafos modernos, mais sensíveis que os existente à época, com frequência detectam movimentos que naquela escala teriam magnitudes negativas.

A escala foi inicialmente destinada a estudar apenas os sismos com origem numa área específica do sul da Califórnia cujos sismogramas eram recolhidos por [[sismógrafo]]s de [[torção]] do tipo [[Wood-Anderson]].

Utilizando valores facilmente medidos sobre o registo gráfico do sismógrafo (ver figura), o valor é calculado usando a seguinte equação:
<math>M = \log_{10} A + 3 \log_{10} (8 \Delta t) - 2,92 = \log_{10} \left({A\cdot\Delta t^3 \over 1,62}\right)   \,\!</math>
onde:
:<math>A\,</math> = amplitude das [[Onda sísmica|ondas sísmicas]], em [[milímetro]]s, medida directamente no [[sismograma]].
:<math>\Delta t\,</math> = tempo, em [[segundo]]s, desde o início do trem de [[Onda sísmica|ondas]] '''P''' (primárias) até à chegada das ondas '''S''' (secundárias).
:<math>M\,</math> = magnitude arbitrária, mas constante, aplicável a sismos que libertem a mesma quantidade de energia.

A libertação de [[energia]] durante um sismo, que se correlaciona directamente com o seu poder destrutivo, corresponde à potência {{frac|3|2}} da amplitude sísmica. Portanto, a diferença em magnitude de 1,0 é equivalente à multiplicação por um factor de 31,6 (<math>=({10^{1,0}})^{(3/2)}</math>) na energia libertada pelo sismo. Pela mesma lógica, uma diferença em magnitude de 2,0 é equivalente à multiplicação por um factor de 1 000 (<math>=({10^{2,0}})^{(3/2)}</math>) na quantidade de energia libertada.<ref>{{Citar web |url=http://earthquake.usgs.gov/learning/topics/richter.php |titulo=USGS: The Richter Magnitude Scale |acessodata=2010-04-25 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20091007170205/http://earthquake.usgs.gov/learning/topics/richter.php |arquivodata=2009-10-07 |urlmorta=yes }}</ref>

Devido às limitações do sismómetro de torção Wood-Anderson usado para desenvolver a escala, a magnitude original ''M''<sub>L</sub> não pode ser calculada para tremores maiores que <math>M_L</math>= 6,8. Vários investigadores propuseram extensões à escala de magnitude local, sendo as mais populares a magnitude de ondas superficiais ''M''<sub>S</sub> e a [[magnitude das ondas de corpo]] ''M''<sub>b</sub>.

Em consequência dessa limitação, o sistema de vigilância [[sismologia|sismológica]] internacional usa esta escala apenas para determinar a energia libertada por sismos de magnitude entre 2,0 e 6,9, com [[hipocentro]]s a profundidades de 0 a 400 quilómetros. Quando um sismo tenha magnitude superior a 6,9, a escala de Richter deixa de ser aplicável, sendo nesses casos a magnitude avaliada utilizando a [[escala sismológica de magnitude de momento]] (<math>M_\mathrm{w}</math>).

Apesar de ter gozado de ampla divulgação e uso, a escala sismológica de Richter apresenta múltiplas dificuldades na sua aplicação generalizada, o que tem levado à sua progressiva obsolescência face a novas escalas desenvolvidas sobre parâmetros físicos directamente mensuráveis.

O maior problema com a magnitude local ''M''<sub>L</sub> ou de Richter radica-se na dificuldade em estabelecer uma relação com as características físicas na origem do sismo. Para além disso, existe um efeito de saturação para magnitudes próximas de 8,3-8,5, devido à [[Lei de Gutenberg-Richter|lei de Gutenberg-Richter de distribuição do espectro sísmico]] que leva a que os métodos tradicionais de avaliação das magnitudes sísmicas (''M''<sub>L</sub>, ''M''<sub>b</sub>, ''M''<sub>S</sub>) produzam estimativas de magnitude similares para tremores que claramente são de intensidade diferente.

Nas últimas décadas do [[século XX]] e inícios do [[século XXI]], a maioria dos sismólogos passou a considerar obsoletas as escalas de magnitude tradicionais, sendo estas progressivamente substituídas por uma medida fisicamente mais significativa denominada [[Escala sismológica de magnitude de momento|momento sísmico]], o qual é mais adequado para relacionar os parâmetros físicos, como a dimensão da [[ruptura sísmica]] e a energia libertada pelo sismo.<ref>Marius Vassiliou and Hiroo Kanamori (1982): “The Energy Release in Earthquakes,” Bull. Seismol. Soc. Am. 72, 371-387.</ref>

Em 1979, os sismólogos [[Thomas C. Hanks]] e [[Hiroo Kanamori]], investigadores do [[Instituto de Tecnologia da Califórnia]], propuseram a [[escala sismológica de magnitude de momento]] (''M''<sub>W</sub>), que é umas das referências usadas na atualidade.<ref name="Hanks1979">
{{citar periódico
 |autor       = Hanks TC, Kanamori H
 |título     = A moment magnitude scale
 |revista     = [[Journal of Geophysical Research]]
 |volume      = 84
 |número     = B5
 |ano         = 1979
 |páginas    = 2348-2350
 |url         = http://www.gps.caltech.edu/uploads/File/People/kanamori/HKjgr79d.pdf
 |idioma      = inglês
 |urlarquivo  = https://web.archive.org/web/20120308091256/http://www.gps.caltech.edu/uploads/File/People/kanamori/HKjgr79d.pdf
 |arquivodata = 2012-03-08
 |jornal      = 
 |acessodata  = 2016-02-13
 |urlmorta    = yes
}}
</ref>

== História ==
A escala de Richter foi desenvolvida em [[1935]] pelos [[sismologia|sismólogos]] [[Charles Francis Richter]] e [[Beno Gutenberg]], ambos membros do California Institute of Technology ([[Caltech]]), que estudavam [[sismo]]s no [[sul]] da [[Califórnia]], utilizando um equipamento específico, o sismógrafo de torção Wood-Anderson.

Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas geradas por sismos de magnitudes e características muito diferentes com epicentro na Califórnia, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. Dada a amostra utilizada para a sua criação, inicialmente esta escala estava destinada a medir unicamente os tremores que se produziram na [[Califórnia]], sendo posteriormente generalizada para uso global.

Inicialmente, a escala de Richter estava graduada de 0,0 a 9,0, já que sismos mais fortes pareciam impossíveis na [[Califórnia]]. Mas teoricamente não existia limite superior ou inferior para a escala, se consideradas outras regiões do mundo. Por isso fala-se actualmente em "escala aberta" de Richter. De acordo com o [[Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos]], aconteceram três terramotos com magnitude maior do que 9,0 na escala Richter desde que a medição começou a ser feita (ver [[Lista de sismos]]).

A primeira escala Richter apontou a magnitude 0,0 para o menor sismo passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Actualmente, no entanto, é possível a detecção de tremores menores do que os associados à magnitude 0,0, ocorrendo assim a medição de sismos de magnitude negativa na escala de Richter.

Apesar da sua crescente obsolescência, as magnitudes dos sismos ainda são largamente reportadas na escala de Richter nos meio de comunicação social destinados ao grande público, embora sejam usualmente sejam na realidade dadas magnitudes momentâneas, numericamente quase com o mesmo valor que as Richter.

Na maior parte dos usos a escala de Richter foi substituída pela [[escala de magnitude de momento]], calibrada para dar valores geralmente similares para sismos de intensidade média (magnitudes entre 3,0 e 7,0). Ao contrário da escala de Richter, a escala de magnitude de momento é construída sobre os princípios propagação das [[Onda sísmica|ondas sísmicas]] e não é saturada nas altas magnitudes.
==Efeito dos sismos==
Um sismo com magnitude inferior a 3,5 na escala de Richter é em geral apenas registado pelos sismógrafos, não sendo sentido. Para magnitudes entre 3,5 e 5,4 já pode ser sentido pelas pessoas e eventualmente produzir danos. Sismos com magnitudes entre 5,5 e 6,0 provocam danos menores em edifícios bem construídos, mas podem causar danos sérios em construções de baixa resistência às vibrações e oscilações.

Os sismos com magnitudes entre 6,1 e 6,9 na escala de Richter podem ser devastadores numa zona de 100 km de raio em torno do [[epicentro]]. Os sismos com magnitudes entre 7,0 e 7,9 podem causar sérios danos numa grande área. Os terramotos com magnitudes acima de 8,0 podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilómetros de distância do epicentro.

Sismos de magnitude 9,0 e superior são excepcionais com efeitos pouco conhecidos. O sismo mais intenso registado atingiu o valor de 9,5 e ocorreu em [[Sismo de Valdivia de 1960|22 de maio de 1960]] no [[Chile]].

A magnitude é única para cada sismo, enquanto a intensidade das ondas sísmicas diminui em função da distância e das características das [[rocha]]s atravessadas pelas ondas e as linhas de [[falha geológica|falha]] e outros acidentes tectónicos presentes no seu percurso. Assim, embora cada terramoto tenha uma única magnitude, os seus efeitos variam segundo a distância, as condições dos terrenos e das edificações, entre outros factores.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u105252.shtml Saiba mais sobre a escala Richter].</ref>

A tabela abaixo descreve os efeitos típicos dos sismos de diversas magnitudes, próximo do epicentro. Os valores são estimados e devem tomar-se com extrema precaução, já que a intensidade e os efeitos não dependem apenas da magnitude do sismo, mas também da distância ao epicentro, a profundidade do hipocentro, o foco do epicentro e as condições geológicas (alguns terrenos podem amplificar as ondas sísmicas).<ref name="USGS2009">{{citar web
|autor       =
|autorlink =
|título      = FAQ - Measuring Earthquakes
|url         = http://web.archive.org/web/http://earthquake.usgs.gov/learning/faq.php?categoryID=2
|data       = 18 de fevereiro de 2009
|editora   = U. S. Geological Survey
|local   = 
|idioma      = inglês
|acessodata = 29 de dezembro de 2015
}}</ref>
===Magnitude e intensidade ===
A escala de Richter não permite avaliar a [[intensidade sísmica]] de um sismo num local determinado e em particular em zonas urbanas. Para tal, utilizam-se escalas de intensidade sísmica, tais como a [[escala de Mercalli]].

A [[escala de magnitude de momento]] (abreviada como ''MMS'' e denotada como <math>M_\mathrm{w}</math>), introduzida em [[1979]] por Thomas C. Hanks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala de Richter para avaliar a magnitude dos sismos quanto à [[energia]] libertada.<ref name="MMSperHanks">{{citar periódico|último = Hanks |primeiro = Thomas C.|coautor= Kanamori, Hiroo|título= A moment magnitude scale |periódico= Journal of Geophysical Research| volume = 84|número= B5|páginas= 2348–2350|data=maio de 1979| url = http://adsabs.harvard.edu/abs/1979JGR....84.2348H|acessodata= 2009-04-10| doi = 10.1029/JB084iB05p02348 }}</ref>  Menos conhecida pelo público, a MMS é, no entanto, a escala usada para estimar as magnitudes de todos os grandes terramotos da actualidade.<ref name="USGSMagPolicy">[http://earthquake.usgs.gov/aboutus/docs/020204mag_policy.php USGS Earthquake Magnitude Policy]</ref> Assim como a escala de Richter, a MMS é uma escala logarítmica de base 10.

A maior libertação de energia sísmica que pôde ser medida foi registada durante o [[Sismo de Valdivia de 1960|terramoto ocorrido na cidade de Valdivia (Chile)]] em [[22 de maio]] de [[1960]], o qual alcançou uma magnitude de momento (''M''<sub>W</sub>) de 9,5.

A tabela que se segue lista o equivalente aproximado de [[energia]], expressa em termos de equivalente de força explosiva de [[equivalente de TNT|TNT]]. Note-se, contudo, que a energia sísmica é de libertação subterrânea e não sobre o terreno como ocorre com a maioria das explosões usadas como comparação.<ref>{{citar web|autor =Usgs Faqs |url=http://earthquake.usgs.gov/learn/faq/?faqID=33 |título=FAQs – Measuring Earthquakes |publicado=Earthquake.usgs.gov |data=2014-01-15 |acessodata=2014-02-16}}</ref> A maior parte da energia libertada por um sismo não é transmitida para a superfície do terreno, nem através dessa superfície; pelo contrário, é dissipada na [[crusta]] e nas estruturas subterrâneas que atravessa. Em contraste, a explosão de uma [[bomba atómica]] (ver [[rendimento das armas nucleares]]) no ar ou sobre a superfície pouco afectará o subsolo, provocando apenas um temor ligeiro, já que a sua energia será dissipada maioritariamente acima do solo.


{| class="wikitable"
|-
!Magnitude Richter aproximada
![[Equivalente de TNT]] para<br />a energia sísmica libertada
!Equivalente em [[joule]]
!Exemplo
|-
|0,0
|15 g
|63 kJ
|
|-
|0,2
|30 g
|130 kJ
|Explosão de um [[granada de mão]] de grandes dimensões
|-
|1,5
|2,7&nbsp;kg
|11 MJ
|Impacte sísmico de de uma típica explosão de pedreira ou de demolição
|-
|2,1
|21&nbsp;kg
|89 MJ
|[[Explosão da fábrica de fertilizantes West]]<ref>{{citar web|url=http://earthquake.usgs.gov/earthquakes/eventpage/usb000g9yl#summary |título=2.1 Explosion - 1km NNE of West, Texas (BETA) |data=19 de junho de 2013 |publicado=United States Geological Survey |acessodata=18 de dezembro de 2013}}</ref>
|-
|3,0
|480&nbsp;kg
|2,0 GJ
|[[Atentado de Oklahoma City]], 1995
|-
|3,5
|2,7 [[Tonelada métrica|t]]
|11 GJ
|[[Desastre PEPCON|Explosão da fábrica de combustíveis PEPCON, Henderson, Nevada]], 1988
|-
|3,87
|9,5 t
|40 GJ
|[[Desastre de Chernobyl|Explosão na central nuclear de Chernobyl]], 1986
|-
|3,91
|11 t
|46 GJ
|[[GBU-43/B Massive Ordnance Air Blast|Bomba do tipo Massive Ordnance Air Blast]]
|-
|6,0
|15 kt (quilotonelada)
|63 TJ
|Energia libertada pela bomba atómica [[Little Boy]] lançada sobre [[Hiroshima]] (~16 kt)<br />
|-
|7,9
|10.7 Mt (megatonelada)
|45 PJ
|[[Evento de Tunguska]]
|-
|8,35
|50 Mt
|210 PJ
|[[Tsar Bomba]] — a mais potente arma termonuclear jamais testada. A maior parte da energia foi dissipada na atmosfera. O impacto sísmico foi estimado como de magnitude 5,0–5,2<ref>{{citar web|url=http://www.nuclearweaponarchive.org/Russia/TsarBomba.html|título=The Tsar Bomba ("King of Bombs")|acessodata=2014-07-06}}</ref>
|-
|9,15
|800 Mt
|3,3 EJ
|[[Erupção de Toba]] (ocorrida há 75&nbsp;000 anos é considerada uma das maiores erupções vulcânicas conhecidas).<ref>Petraglia, M.; R. Korisettar, N. Boivin, C. Clarkson,4 P. Ditchfield,5 S. Jones,6 J. Koshy,7 M.M. Lahr,8 C. Oppenheimer,9 D. Pyle,10 R. Roberts,11 J.-C. Schwenninger,12 L. Arnold,13 K. White. (6 July 2007). [http://toba.arch.ox.ac.uk/pub_files/Petraglia2007Science.pdf "Middle Paleolithic Assemblages from the Indian Subcontinent Before and After the Toba Super-eruption"] {{Wayback|url=http://toba.arch.ox.ac.uk/pub_files/Petraglia2007Science.pdf|date=20160303193336}}. ''Science'' 317 (5834): 114–116. {{doi|10.1126/science.1141564}}. PMID 17615356.</ref>
|-
|13,0
|100 Tt (teratonelada)
|420 ZJ
|Impacte ocorrido na [[Península de Yucatán]] (criação da [[cratera de Chicxulub]]) há 65 [[ma (unidade)|Ma]] (10<sup>8</sup> Mt; mais de 4×10<sup>29</sup> [[erg]]s = [[1 E21 J|400 ZJ]]).<ref>{{citar periódico |doi= 10.1130/0091-7613(1998)026<0331:TCTBCC>2.3.CO;2 |issn= 0091-7613 |ano= 1998 |volume= 26 |páginas= 331–334 |título= The Cretaceous-Tertiary boundary cocktail: Chicxulub impact triggers margin collapse and extensive sediment gravity flows |autor= Bralower, Timothy J. |autor2= Charles K. Paull |autor3= R. Mark Leckie |periódico= Geology |url= http://www.geosc.psu.edu/people/faculty/personalpages/tbralower/Braloweretal1998.pdf |acessodata= 3-9-2009 |bibcode= 1998Geo....26..331B |arquivourl= https://web.archive.org/web/20071128093102/http://www.geosc.psu.edu/people/faculty/personalpages/tbralower/Braloweretal1998.pdf |arquivodata= 2007-11-28 |urlmorta= yes }}</ref><ref>{{citar periódico| doi = 10.1130/0091-7613(2000)28<319:IMWATK>2.0.CO;2 | issn = 0091-7613 |ano= 2000 | volume = 28 |páginas= 319–322 |título= Impact-induced mass wasting at the K-T boundary: Blake Nose, western North Atlantic |autor = Klaus, Adam |periódico= Geology|acessodata= |último2 = Norris |primeiro2 = Richard D. |último3 = Kroon |primeiro3 = Dick |último4 = Smit |primeiro4 = Jan | bibcode=2000Geo....28..319K}}</ref><ref>{{citar periódico| doi = 10.1130/0091-7613(2002)030<0687:CLACST>2.0.CO;2 | issn = 0091-7613 |ano= 2002 | volume = 30 |páginas= 687–690 |título= Coastal landsliding and catastrophic sedimentation triggered by Cretaceous-Tertiary bolide impact: A Pacific margin example? |autor = Busby, Cathy J. |autor2 =Grant Yip |autor3 =Lars Blikra |autor4 =Paul Renne |periódico= Geology|acessodata= | bibcode=2002Geo....30..687B}}</ref><ref>{{citar periódico| doi = 10.1130/0091-7613(2003)031<0557:UESFTL>2.0.CO;2 | issn = 0091-7613 |ano= 2003 | volume = 31 |páginas= 557–560 |título= Uniquely extensive seismite from the latest Triassic of the United Kingdom: Evidence for bolide impact? |autor = Simms, Michael J. |periódico= Geology|acessodata= | bibcode=2003Geo....31..557S}}</ref><ref>{{citar web|autor = Simkin, Tom |autor2 =Robert I. Tilling |autor3 =Peter R. Vogt |autor4 =Stephen H. Kirby |autor5 =Paul Kimberly |autor6 = David B. Stewart  |título= This dynamic planet. World map of volcanoes, earthquakes, impact craters, and plate tectonics. Inset VI. Impacting extraterrestrials scar planetary surfaces|url=http://mineralsciences.si.edu/tdpmap/pdfs/impact.pdf |ano=2006 |publicado= U.S. Geological Survey |acessodata=2009-09-03}}</ref>
|}


A tabela que se segue apresenta a equivalência entre as magnitudes avaliadas de acordo com a escala de Richter e seu equivalente em energia libertada.

{| class="wikitable" border="1"
|- bgcolor="#DDD" align="center" style="font-size:110%"
! width="75px" | Magnitude Richter <br />(<math>M_L</math>&nbsp;ou&nbsp;<math>M_S</math>)
! width="75px" | Magnitude<br />de momento
! width="120px" | Equivalência de<br />energia <br>(em massa de [[Trinitrotolueno|TNT]])
! Referências
|-----
| –1,5 || ||1 [[Grama|g]]
| Rotura de uma rocha.
|-----
| 1,0 || || 170&nbsp;g
| Pequena explosão num sítio de construção
|-----
| 1,5 || || 910&nbsp;g
| Bomba convencional da [[Segunda Guerra Mundial]]
|-----
| 2,0 || || 6&nbsp;[[Kilograma|kg]] || Explosão de um tanque de gás butano
|-----
| 2,2 || || 10&nbsp;kg || Alguns dos sismos diários na [[Falha de Santo André|Falha de San Andrés]].
|-----
| 2,5 || || 29&nbsp;kg
| Uma das bombas utilizadas no bombardeamento da cidade de [[Londres]] na Segunda Guerra Mundial
|-----
| 2,7 || || 64&nbsp;kg ||
|-----
| 3,0 || || 181&nbsp;kg || Sismos que ocorrem diariamente na [[Região de Tarapacá]] no [[Chile]], geralmente não sentidos pela população.
|-----
| 3,5 || || 455 kg || Explosão de uma [[mina terrestre]] do tipo [[mina anticarro|anticarro]]
|-----
| 4,0 || || 6&nbsp;[[Tonelada|t]]|| [[Bomba atómica]] de baixa potência.
Sismos que ocurrem diariamente na zona fronteiriça [[Chile]]-[[Argentina]] ([[Região de Antofagasta]] - <br>[[Província de Jujuy]] - [[Província de Salta]]) a grande profundidade em geral não sentidos.
|-----
| 5,0 || || 199&nbsp;t
| Terramoto de [[Albolote]] em 1956 ([[Província de Granada|Granada]] Espanha)
[[Terramoto de Lorca de 2011]] ([[Região de Múrcia|Murcia]], Espanha)<br />
|-----
| 5,5 || || 500&nbsp;t
| Terramoto de El Calvario (Colômbia) de 2008
Terramoto de Popayán 1983 (Colômbia)<br />
[[Terramoto do Rio de la Plata de 1888]] ([[Buenos Aires]], [[Argentina]] - [[Uruguay]])
|----
| 6,0 || || 1&nbsp;270&nbsp;t
| Terremoto de Double Spring Flat de 1994 ([[Nevada]], Estados Unidos)<br />
|-----
| 6,1 || ||
|[[Sismo de Salta de 2010]]
|-----
| 6,2 || ||
| [[Sismo da Costa Rica de 2009]]
[[Sismo de Morón de 2009|Terremoto do Estado Carabobo (Venezuela) de 2009]]<br />
[[Sismo de Manágua de 1972]] ([[Nicarágua]])

Terremoto de Norcia de 2016 (Itália)
|-----
| 6,3 || ||
| [[Sismo do mar de Alborán de 2016]] ([[Melilla (Espanha)|Melilla]], Espanha)
|-----
| 6,4 || ||
| [[Sismo de Armenia de 1999]] ([[Armenia (Colômbia)|Armenia]], Colômbia)
|-----
| 6,5 || || 31&nbsp;550&nbsp;t
| [[Sismo de Northridge de 1994]] ([[Califórnia]], Estados Unidos)
[[Sismo de Guerrero de 2011]] (México)<br/>
[[Sismo da costa de Tarapacá de 2009]] ([[Iquique]], [[Chile]])
|-----
| 6,6 || || 50&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de Colômbia de 2015|Terremoto de Los Santos de 2015]] ([[Los Santos (Santander)|Los Santos SD]], Colômbia)

|-----
| 6,7 || ||
| [[Sismo de L'Aquila de 2009]] (Itália)
[[Sismo do Perú de 2011]] (Ica, Perú) <br />
[[Sismo de Veracruz de 2011]] (Veracruz, México) <br />
[[Sismo de Zapallar de 2012]] (Zapallar, Chile) <br />
[[Sismo de Tecpan]], Guerrero, 8 de maio de 2014

Terremoto da Índia, no noroeste da cidade de [[Imphal]], região dos Himalaias, 4 de Janeiro de 2016.
|-----
| 6,8 || ||
| Terremoto da Bolívia de 1998 ([[Aiquile]], Bolívia)

|-----
| 6,9 || ||
| Terremoto da zona do Pacífico da Colômbia (Departamentos de Nariño, Valle del Cauca e Cauca) 2013

|-----
|  || 7,0 || 199&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de Iquique de 2014#Réplicas|Réplica do Terremoto de Iquique de 2014]] (Chile)
[[Sismo de Iquique de março de 2014]] (Chile)<br/>
[[Sismo de Constitución de 2012]] (Chile)<br />
[[Sismo de Puerto Príncipe de 2010]] (Haití)<br />
[[Sismos de El Salvador de 2001]]<br />
[[Sismo de Tehuacán de 1999]] (México)

|-----
|  || 7,1 ||
| Terremoto de [[Região do Bío-Bío|Biobío]]-[[Região da Araucanía|Araucanía]] de 2011 (Chile)
[[Sismo de Punitaqui de 1997]] (Chile)<br />
[[Sismo do Alasca de 2016]] (Alasca, Estados Unidos)
|-----
| ||7,2  || 250&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de Spitak 1988]] ([[Arménia]])<br />[[Sismo da Baja California de 2010]] (Mexicali, Baja California)<br /> [[Sismo do Equador de 2010]]  (180 km de [[Ambato]])
[[Sismo de Guerrero de 2014]]
|-----
|  || 7,3 ||
|[[Sismo de Veracruz de 1973]] (México)
[[Sismo de Xinjiang de 2014]] (China)

[[Sismo das Honduras de 2009]] (Honduras)
|-----
|  || 7,4 || 550&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de La Ligua de 1965]]  (Chile)<br />[[Sismo da Guatemala de 2012]]<br />
[[Sismos de Guerrero-Oaxaca de 2012]] (Oaxaca, México)
|-----
| || 7,5  || 750&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de Caucete 1977]] (Argentina)<br />
[[Sismo de Oaxaca de 1999]] (México)<br />
[[Sismo da Guatemala de 1976]]<br />
[[Sismo de Iquique de 2014#Réplicas|Réplica do Terremoto de Iquique de 2014]] (Chile)<br />
[[Sismo do Afeganistão de 2015]]
|-----
|  ||7,6 ||
| [[Sismo de Colima de 2003]] (México)<br />
[[Sismo da Costa Rica de 2012]]
|-----
|  || 7,7 ||
| [[Sismo de Limón de 1991]] (Limón, Costa Rica e Bocas del Toro, Panamá)<br />
[[Sismo de Orizaba de 1937]] (Veracruz, México) <br />
[[Sismo de Tocopilla de 2007]] (Tocopilla, Chile)<br />[[Sismo do México de 1957]] (México)<br />
[[Sismo de Iquique de 2014#Sismo de 2 de abril|Réplica do Terremoto de Iquique de 2014]] (Chile)
|-----
|  || 7,8 || 1&nbsp;250&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de Sichuan de 2008]] (China)<br />
[[Sismo de Tarapacá de 2005]] (Iquique, Chile)<br />
[[Sismo do Nepal de abril de 2015]]
|-----
|  || 7,9 || 5&nbsp;850&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de Áncash de 1970]] (Peru)<br />
|-----
|  || 8,0 || 10&nbsp;120&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de Portugal de 1969]]  
[[Sismo do Peru de 2007]] (Pisco, Peru)
|-----
|  || 8,1 || 16&nbsp;460&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo do México de 1985]] (Michoacán, México)
|-----
|  || 8,2 ||
| [[Sismo de Iquique de 2014]] (Chile)
[[Sismo de Valparaíso de 1906]] (Chile)
|-----
|  || 8,3 || 50&nbsp;190&nbsp;000&nbsp;t
| [[Tsar Bomba]]
|-----
|  || 8,4 || 50&nbsp;190&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo do Chile de 2015|Terremoto de Illapel, Chile, 16 de setembro de 2015]]
|-----
|  || 8,5|| 119&nbsp;500&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de Sumatra de 2007]] <br />
[[Sismo do sul do Peru de 2001]] (Arequipa, Peru)<br />
[[Sismo de Valdivia de 1575]] (Chile)
|-----
|  || 8,6|| 119&nbsp;500&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo na Indonésia de 2012|Terremoto de Sumatra de 2012]] <br />
|-----
|  || 8,8 ||  210&nbsp;000&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo do Chile de 2010]]<br />[[Sismo de Lisboa de 1755|Terramoto de Lisboa]] [[1755|de 1755]]
[[Sismo do Equador e Colômbia de 1906]]
|----
|  || 9,0 ||  240&nbsp;000&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo e tsunami de Tohoku de 2011|Terremoto do Japão de 2011]]
|-----
|  || 9,1 || 260&nbsp;000&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo do oceano Índico de 2004]] (Sumatra, Indonésia)
|-----
|  || 9,2 || 260&nbsp;000&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo do Alasca de 1964]] (Alaska, Estados Unidos)
|-----
|  || 9,5 || 290&nbsp;000&nbsp;000&nbsp;t
| [[Sismo de Valdivia de 1960]]
|-----
|  || 10,0 || 630&nbsp;000&nbsp;000&nbsp;t
| Estimado para o choque de um [[meteorito]] rochoso de 2&nbsp;[[km]] de diâmetro que impacte a 25&nbsp;[[km/s]] (90&nbsp;000&nbsp;[[km/h]])
|-----
|  || 12,0|| 10<sup>12</sup>&nbsp;t<br/ >10<sup>6</sup>&nbsp;[[megatonelada]]s<br />1&nbsp;teratonelada
| Fractura do [[Terra|planeta Terra]] pelo seu centro<br />Quantidade de [[energia solar]] recebida diariamente na Terra
|-----
|  ||13,0  || 10<sup>8</sup>&nbsp;[[megatonelada]]s<br />100&nbsp;teratoneladas
| Impacte na [[península de Yucatán]] que causou a [[cratera de Chicxulub]] há 65 milhões de anos
|-----
| || 25,0|| 1&nbsp;200&nbsp;000 triliões de bombas nucleares de Hiroshima
| Impacto de [[Hipótese do grande impacto|Theia]] há 4&nbsp;530 milhões de anos.<br> Não há lugar preciso do impacto devido ao tamanho do planetoide.<ref name="Bralower">
{{citar periódico
 |autor        = Bralower, Timothy J.
 |coautores    = Charles K. Paull; R. Mark Leckie
 |título      = The Cretaceous-Tertiary boundary cocktail: Chicxulub impact triggers margin collapse and extensive sediment gravity flows
 |url          = http://www.geosc.psu.edu/people/faculty/personalpages/tbralower/Braloweretal1998.pdf
 |doi          = 10.1130/0091-7613(1998)026<0331:TCTBCC>2.3.CO;2
 |issn         = 0091-7613
 |ano          = 1998
 |volume       = 26
 |páginas     = 331–334
 |publicação = Geology
 |acessodata   = 28-12-2015
 |idioma       = inglês
 |urlarquivo   = https://web.archive.org/web/20120722043350/http://www3.geosc.psu.edu/people/faculty/personalpages/tbralower/Braloweretal1998.pdf
 |arquivodata  = 2012-07-22
 |jornal       = 
 |urlmorta     = yes
}}
</ref><ref name="Klaus">{{citar periódico
| doi         = 10.1130/0091-7613(2000)28<319:IMWATK>2.0.CO;2
| issn        = 0091-7613
| ano         = 2000
| volume     = 28
| páginas    = 319–322
| título     = Impact-induced mass wasting at the K-T boundary: Blake Nose, western North Atlantic
| autor      = Klaus, Adam
|coautores   =Richard D. Norris; Dick Kroon; Jan Smit
| publicação = Geology
|acessodata=
|idioma=en
}}</ref><ref name="Busby">{{citar periódico
| doi = 10.1130/0091-7613(2002)030<0687:CLACST>2.0.CO;2
| issn = 0091-7613
| ano = 2002
| volume = 30
| páginas = 687–690
| título = Coastal landsliding and catastrophic sedimentation triggered by Cretaceous-Tertiary bolide impact: A Pacific margin example?
| autor = Busby, Cathy J.
| coautores= Grant Yip; Lars Blikra; Paul Renne
|publicação = Geology
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|idioma=en
}}</ref><ref name="Simms">{{citar periódico
| doi = 10.1130/0091-7613(2003)031<0557:UESFTL>2.0.CO;2
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| ano = 2003
| volume = 31
| páginas = 557–560
| título = Uniquely extensive seismite from the latest Triassic of the United Kingdom: Evidence for bolide impact?
| autor = Simms, Michael J.
| publicação = Geology
|acessodata=
|idioma=en
}}</ref><ref>
{{citar web
|autor=Simkin, Tom
|coautores=Robert I. Tilling; Peter R. Vogt; Stephen H. Kirby; Paul Kimberly; David B. Stewart
|título=This dynamic planet. World map of volcanoes, earthquakes, impact craters, and plate tectonics. Inset VI. Impacting extraterrestrials scar planetary surfaces
|url=http://mineralsciences.si.edu/tdpmap/pdfs/impact.pdf
|ano=2006
|editora=U.S. Geological Survey
|acessodata=3 de setembro de 2009
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|urlarquivo=https://web.archive.org/web/20111005053447/http://mineralsciences.si.edu/tdpmap/pdfs/impact.pdf
|arquivodata=2011-10-05
|urlmorta=yes
}}
</ref>
|-----
|  ||32,0  || 1,5×10<sup>43</sup> t
| Pulso de [[raios gama]] da [[Magnetar]] [[SGR 1806-20]] registado a 27 de Dezembro de 2004.
Terramoto similar aos que ocorrem na superfície solar
|}

=== Erros comuns na utilização da escala de Richter ===
Nos meios de comunicação social é comum encontrar a combinação dos termos próprios da medida de magnitude (energia) e intensidade (efeitos), e incluso confundir ambos os conceitos. É comum ouvir-se que ''o sismos foi de 3,7 graus'', empregando o termo ''grau'' para expressar a magnitude, quando essa unidade é específica das [[Escala de Mercalli|intensidades]] avaliadas na escala de Mercalli, na qual não existem valores decimais.

Outro erro comum na indicação da magnitude de um sismo é publicar que o sismo teve ''uma magnitude de 3,7 graus'',<ref>{{citar web |url=http://ccaa.elpais.com/ccaa/2013/01/10/andalucia/1357850392_226608.html |título=Una comarca de Jaén sufre 1.200 seísmos desde octubre |acessodata=25 de fevereiro de 2013 |autor=[[El País]] }}</ref> que resulta igualmente confusa, pois seria o equivalente de dizer que ''o corredor de maratona percorreu uma distância de 2 horas e 15 minutos''.

Deveriam evitar-se estas formas, dizendo que ''o sismo teve uma magnitude de 3,7'', ou alcançou os 3,7 na escala de Richter, ainda que esta segunda expressão não seja de todo correcta, pois desde há algum tempo a magnitude dos sismos se mede com a [[escala de magnitude de momento]], coincidente com a escala de Richter somente em magnitudes inferiores a 6,9.<ref>
{{citar web |url=http://www.geolsoc.org.uk/en/Geoscientist/Archive/2007%20Issues/June%202007/Off%20the%20Scale |título=Off the Scale!  |acessodata=25 de fevereiro de 2013 |autor=Ted Nield. The Geological Society of London}}</ref>

{{Notas}}

== Ver também ==
* [[Terramoto]]
* [[Escala de Mercalli|Escala sismológica de Mercalli]]
* [[Escala sismológica de magnitude de momento]]
* [[Lei de Gutenberg-Richter]]
* [[Escala Medvedev-Sponheuer-Karnik]]
* [[Escala macrossísmica europeia]] (EMS-98)
* [[Engenharia sísmica]]
* [[Sismologia]]

{{referências}}

== Ligações externas ==
* [http://www.iris.edu/seismon/ Monitor sísmico em tempo real em Incorporated Research Institutions for Seismology (IRIS)]
* [http://earthquake.usgs.gov/earthquakes Catálogo sísmico do US Geological Survey]
* [https://web.archive.org/web/20150118173606/http://earthquake.usgs.gov/learn/topics/measure.php USGS: Measuring the Size of an Earthquake]

{{Escalas sísmicas}}

[[Categoria:1935 na ciência]]
[[Categoria:Introduções em 1935]]
[[Categoria:Instituto de Tecnologia da Califórnia]]
[[Categoria:Escalas sísmicas]]
[[Categoria:Escalas logarítmicas de medição]]
[[Categoria:Invenções dos Estados Unidos]]
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