VirtualBox é um software de virtualização desenvolvido pela empresa Innotek depois comprado pela Sun Microsystems que posteriormente foi comprada pela Oracle que, como o VMware Workstation, visa criar ambientes para instalação de sistemas distintos. Ele permite a instalação e utilização de um sistema operacional dentro de outro, assim como seus respectivos softwares, como dois ou mais computadores independentes, mas compartilhando fisicamente o mesmo hardware.

VirtualBox
Logótipo
VirtualBox
Captura de tela
VirtualBox
VirtualBox 7.0
Autor InnoTek
Desenvolvedor Oracle
Plataforma x86 (até a versão 5.2), x86-64
Versão estável 7.1.0 (9 de setembro de 2024)
Versão em teste [+/-]
Idioma(s) 28 idiomas
Escrito em C, C++, TypeScript, Python e Assembly[1]
Sistema operacional Multiplataforma
Gênero(s) Hipervisor, máquina virtual
Licença Proprietária/GPLv3
Estado do desenvolvimento Corrente
Página oficial www.virtualbox.org
Repositório www.virtualbox.org/browser/vbox/trunk

O VirtualBox pode ser instalado em vários sistemas operacionais hospedeiros, incluindo: Linux, macOS, Windows, Solaris e OpenSolaris. Há também portes para FreeBSD[2] e Genode.[3] Ele suporta a criação e o gerenciamento de máquinas virtuais executando versões e derivações do Windows, Linux, BSD, OS/2, Solaris, Haiku, OSx86 e outras,[4] e virtualização limitada de convidados macOS no hardware da Apple.[5]

O VirtualBox pode ser usado tanto por usuários comuns, como por desenvolvedores de sistemas ou profissionais de TI.

História

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Criado pela empresa alemã Innotek, inicialmente oferecia uma licença proprietária, existia uma versão do produto para uso pessoal ou de avaliação sem custo. Em Janeiro de 2007 é lançado a versão VirtualBox OSE (Open Source Edition) com a licença GPL (GNU General Public License), versão 2. Em Fevereiro de 2008 a empresa Innotek é adquirida pela Sun Microsystems.[6][7][8][9] No dia 20 de Abril de 2009 a Oracle compra a Sun Microsystems e todos os seus produtos, incluindo o VirtualBox.[10][11][12]

Características

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Esquema de um hipervisor de segundo nível

O VirtualBox tem um desenho extremamente modular com interfaces de programação interna bem definidas e um desenho cliente/servidor. Isso torna fácil o controle de várias interfaces de uma só vez. Por exemplo: você pode iniciar uma máquina virtual em uma máquina típica virtual de interface gráfica e, em seguida, controlar essa máquina a partir da uma linha de comando, ou possivelmente remotamente. O VirtualBox também vem com um kit completo desenvolvimento de software: embora seja de código aberto, você não tem que cortar a fonte de escrever uma nova interface para VirtualBox.

As definições de configuração de máquinas virtuais são armazenados em XML e são totalmente independentes das máquinas locais. Por isso, as definições podem ser facilmente transferidas para outros computadores.

O VirtualBox tem um software especial que pode ser instalado dentro das máquinas virtuais Windows e Linux para melhorar o desempenho e fazer integração muito mais perfeita. Entre os recursos fornecidos por essas adições clientes são integração do ponteiro do mouse o e soluções arbitrárias de tela (por exemplo, o redimensionamento da janela do cliente).[13]

Tal como muitos outras soluções de virtualização, para facilitar a troca de dados entre os hospedeiros e convidados, o VirtualBox permite a declaração dos diretórios de certos hospedeiros como "pastas compartilhadas", que pode ser acessadas de dentro de máquinas virtuais.[13]

Conforme a figura ao lado, o VirtualBox utiliza-se do Hipervisor tipo 2, também denominado hosted, que é um software que se executa sobre um sistema operativo para oferecer a funcionalidade descrita.

Recursos restritos

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O VirtualBox possui uma série de recursos disponíveis somente quando o Pacote De Extensões Do VirtualBox (este sendo em código fechado) estiver instalado.[14]

Por exemplo, ele implementa um controlador virtual USB 2.0 ou 3.0 e permite-lhe arbitrariamente ligar dispositivos USB em suas máquinas virtuais sem ter que instalar um drivers de dispositivo específico ao host.[14]

Diferente de qualquer outro software de virtualização, o VirtualBox apóia inteiramente o padrão Remote Desktop Protocol (RDP). Uma máquina virtual pode atuar como um servidor RDP, o que lhe permite "executar" a máquina virtual remotamente em alguns serviços que exibem os dados RDP.[14]

Já com o recurso de USB durante RDP, uma máquina virtual que atua como um servidor RDP pode acessar dispositivos USB que estão conectados à RDP cliente. Dessa forma, uma poderosa máquina servidor pode virtualizar um lote de serviços que necessitam dados RDP e dispositivos USB conectados.[14]

Suporte a criptografia de imagens de disco de máquina virtual.[14]

Suporte a boot PXE para placas Intel.[14]

Suporte ao uso de webcam do sistema hospedeiro.[14]

Referências

  1. «The Oracle VM VirtualBox Open Source Project on Open Hub: Languages Page». Black Duck Open Hub. Consultado em 9 de novembro de 2020 
  2. «VirtualBox – FreeBSD Wiki». Wiki.freebsd.org. Consultado em 23 de setembro de 2018 
  3. «Release notes for the Genode OS Framework 14.02». Genode Labs. Consultado em 23 de setembro de 2018 
  4. «Guest_OSes». VirtualBox. Consultado em 23 de setembro de 2018 
  5. «Chapter 3. Configuring virtual machines». virtualbox.org. Consultado em 23 de setembro de 2018 
  6. «Sun adquire Innotek». Linux Magazine Online. 12 de fevereiro de 2008. Consultado em 22 de setembro de 2018 
  7. «Sun compra VirtualBox». Pplware. 13 de fevereiro de 2008. Consultado em 22 de setembro de 2018 
  8. «Sun Welcomes Innotek». Sun Microsystems. Consultado em 22 de setembro de 2018. Arquivado do original em 1 de janeiro de 2010 
  9. https://www.virtualbox.org/wiki/innotek
  10. «Oracle Buys Sun». Oracle. 20 de abril de 2009. Consultado em 22 de setembro de 2018 
  11. «Oracle anuncia compra da Sun por mais de US$ 7 bilhões». G1. 20 de abril de 2009. Consultado em 22 de setembro de 2018 
  12. «Oracle compra Sun por US$ 7,4 bilhões». IDG Now!. 20 de abril de 2009. Consultado em 9 de novembro de 2020. Arquivado do original em 23 de setembro de 2018 
  13. a b «Chapter 4. Guest Additions». virtualbox.org. Consultado em 15 de agosto de 2018 
  14. a b c d e f g «Chapter 1. First steps». virtualbox.org. Consultado em 9 de novembro de 2020 

Ligações externas

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