Taschen
Taschen é uma editora alemã que publica, principalmente, livros sobre arte.
Taschen | |
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Razão social | TASCHEN © |
Editora | |
Gênero | Arte |
Fundação | 1980 |
Fundador(es) | Benedikt Taschen |
Sede | Colônia, Alemanha |
Empregados | 250 |
Produtos | Livros |
Website oficial | www |
Foi fundada em Colônia, na Alemanha, em 1980, por Benedikt Taschen. Começou como Taschen Comics, publicando a extensa coleção de quadrinhos de autoria do próprio Benedickt. A editora é comandada desde janeiro de 2017 por Benedikt e sua filha mais velha, Marlene Taschen.[1]
História
editarA editora começou com o nome de Taschen Comics, em 1980, uma loja de quadrinhos que vendia a coleção de Benedikt Taschen, na cidade de Colônia. Cerca de um ano depois, ele publicava catálogos com seus produtos à venda. Em 1984, Benedikt comprou as 40 mil cópias restantes de um livro de René Magritte com texto em inglês e os revendeu por uma fração de seu preço original. O sucesso da manobra em vender arte por preço acessível indicou ao mercado que livros de arte precisavam ter um acesso mais barato para o público em geral, algo que ia contra o que o mercado acreditava na época.[1]
Com o sucesso das vendas, ele começou a reimprimir livros de arte com o selo Taschen e passou a vendê-los por preços muito mais baixos do que o normal para o mercado. No ano seguinte, vendeu seu primeiro livro original TASCHEN, com obras de Pablo Picasso.[1]
Em 1985, a editora apresentou o selo Basic Art, com um título inaugural reunindo obras de Salvador Dalí.[2] Hoje o selo conta com mais de 100 títulos em mais de 30 idiomas, separados por artistas, vindos dos clássicos até aos mais contemporâneos.[2] A editora criou selos distintos para abrigar os variados temas de suas publicações. O selo Basic Architecture apresenta livros que reúnem obras dos mais renomados arquitetos do mundo, com imagens em alta resolução e textos, em geral, biográficos.
Ao longo da década seguinte, a editora estabeleceu subsidiárias pelo mundo, estabelecendo-se no mercado de publicações não apenas da pintura, mas também na área do design, arquitetura, fotografia, queer, história da propaganda, cinema, teatro, estilo de vida e arte clássica, moderna e contemporânea. Seus livros começaram a ser traduzidos para mais de 20 idiomas na época.[1] A editora também publica calendários, postais e cadernos.[1][3]
Em 2018, a TASCHEN abriu sua primeira loja física, em Hong Kong, com um grande acervo, incluindo um dos livros mais caros da história, sobre a história da Ferrari, no valor de 250 mil dólares.[4]
Mercado de luxo
editarEm 1999, a TASCHEN expandiu para o mercado de luxo, com o livro do fotógrafo Helmut Newton, SUMO.[5] Era uma edição limitada de dez mil cópias e o número 1 foi assinado por mais de 80 celebridades e leiloado, sendo o livro mais caro já obtido no século XX, pelo valor de 320 mil dólares.[6] A partir daí, a TASCHEN continuou com edições de tiragem especial, cobiçadas por artistas do mundo todo pela qualidade gráfica de suas impressões e pelo conjunto da obra.[1][7]
Referências
- ↑ a b c d e f «The Art of Making Books». Taschen. Consultado em 13 de setembro de 2019
- ↑ a b TASCHEN (ed.). «Basic Art Series». The classic TASCHEN book. Consultado em 13 de setembro de 2019
- ↑ Brendan Bernhard (ed.). «Sex & Beauty, Art & Kitsch: The Exquisite Mayhem of Benedikt Taschen». LA Weekly. Consultado em 13 de setembro de 2019
- ↑ Oliver Giles (ed.). «Why Taschen Opened Its First Asia Store In Hong Kong». Hong Kong Tatler. Consultado em 13 de setembro de 2019
- ↑ Susan Michals (ed.). «Benedikt Taschen's Risky Business». WSJ. Consultado em 13 de setembro de 2019
- ↑ «The Biggest and Most Expensive Book Production in the 20th Century». TASCHEN. Consultado em 13 de setembro de 2019
- ↑ Degen Pener (ed.). «Taschen Books Chief Reveals New Projects, Talks 'Fifty Shades' and $12M Books». The Hollywood Reporter. Consultado em 13 de setembro de 2019
Ligações externas
editar- Bernhard, Brendan. Sex & Beauty, Art & Kitsch: The Exquisite Mayhem of Benedikt Taschen. LA Weekly, 11 de setembro de 2002.
- Kirkpatrick, David D. Cutting and Oversupply Imperil Art Book Houses. The New York Times, 7 de janeiro de 2002.