Roios
Roios é uma povoação portuguesa sede da Freguesia de Roios do Município de Vila Flor, freguesia com 15,61 km² de área[2] e 148 habitantes (censo de 2021)[3], tendo, por isso, uma densidade populacional de 9,5 hab./km².
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| Freguesia | ||||
| Localização | ||||
  Roios |
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| Coordenadas | 41° 19′ 03″ N, 7° 08′ 07″ O | |||
| Região | Norte | |||
| Sub-região | Terras de Trás-os-Montes | |||
| Município |  Vila Flor
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| Código | 041009 | |||
| Administração | ||||
| Tipo | Junta de freguesia | |||
| Características geográficas | ||||
| Área total | 15,61 km² | |||
| População total (2021) | 148 hab. | |||
| Densidade | 9,5 hab./km² | |||
| Outras informações | ||||
| Orago | S. João Baptista | |||
Nota linguística: Com a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico este topónimo passará a ser grafado Roios[1].
Geografia
editarEncontra-se em plena montanha, a descair para o Vale da Vilariça. Várias teses se levantam quanto à origem do nome. Segundo o Abade de Baçal, o nome de Roios virá do nome próprio do homem “Roio”. No entanto mais viáveis serão as teses de Frei Domingos Vieira e Pinho Leal, segundo as quais, Roios terá derivado de arroio, que significa linha ou nascente de água.
Durante vários anos Roios passou por várias comarcas. Em 1839 aparece na comarca de Moncorvo e em 1852 na de Mirandela, passando para o Concelho (atual município) de Vila Flor em 1902.
É uma aldeia de povoamento remoto, onde os vestígios romanos existem para comprová-lo. Na Parede Nova, habitat romano, foram encontradas muitas telhas, moedas, mós manuárias e cerâmicas romanas. No local do Ribeiro calcula-se que os romanos tenham explorado algumas minas. Ali apareceu a estátua de um carneirinho em bronze que se encontra actualmente no Museu Regional de Bragança. Outro habitat romano é o Cabeço de S. Pedro onde se encontraram várias peças e utensílios romanos.
Quanto ao património a igreja Matriz, dedicada a S. João Baptista, construída em finais do séc. XVIII, possui no tecto representadas dez cenas da vida dos apóstolos. Reza a lenda que existia, junto à capela de Nª Sra. do Rosário, uma fonte cuja água tinha poderes para curar qualquer mal.
Demografia
editarA população registada nos censos foi:[3]
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| Distribuição da População por Grupos Etários[5][3] | ||||
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| Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos |
| 2001 | 17 | 27 | 87 | 45 |
| 2011 | 15 | 16 | 80 | 39 |
| 2021 | 14 | 8 | 68 | 58 |
Atividade Económica
editar- Olivicultura
- Viticultura
- Pecuária
Festas e Romarias
editar- S. João Baptista – 24 de junho
- Sta. Catarina – 25 de novembro
- Nª. Sra. da Graça – 1-º domingo de agosto
Património
editar- Igreja Matriz de Roios
- Capela Nª. Sra. Graça
- Fonte Arcada
- Eira com Carrasco
- Fraga do Castelo
- Grutas do Ribeiro
- Palmeira centenária
- Habitat Romano de Parede Nova
- Habitat Romano do Cabeço de S. Pedro
- Núcleo Antigo de Sto. Estêvão
Gastronomia
editar- Borrego Assado
- Marmelada de Pêra
- Doce de Abóbora
Artesanato
editar- Mantas de Trapos
- Tapetes e Mantas de Rendas com Teares
Referências
- ↑ Helena Figueira. «Castanheira de Pêra e outros topónimos depois do Acordo Ortográfico». FLiP
- ↑ «Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 5 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2013
- ↑ a b c Instituto Nacional de Estatística (23 de novembro de 2022). «Censos 2021 - resultados definitivos»
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ INE. «Censos 2011». Consultado em 11 de dezembro de 2022
