No início dos anos 80, estudou dois anos de artes plásticas na Fundação Armando Alvares Penteado. Porém, desiste, e se forma ator na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, onde aprendeu técnicas de maquiagem, que posteriormente deu aulas no Teatro Escola Macunaíma em 1985, no Teatro Escola Célia Helena em 1987, e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2002.[1][3]
Estreou como ator em 1985, na peça Máscaras, com texto e direção de Augusto Francisco, interpretação que lhe dá o Prêmio Governador do Estado de melhor ator e o de revelação pelo Prêmio APCA[2]. Mais tarde, se envolveu com o grupo de circo-teatro “Nau de Ícaros”, onde dirigiu espetáculos como O Palácio Não Acorda em 1997. E desde 2003 trabalha com o grupo paulistano “Os Fofos Encenam” que buscam resgatar a tradição do circo-teatro.[4]
Ano |
Título |
Papel
|
1985 |
Máscaras[2] |
|
1986 |
Medéia, o Dramatículo[2] |
|
1990 |
A Megera Domada |
Lucêncio[5]
|
Anjo |
Direção da peça[2]
|
1992 |
Koitchangaré[2] |
|
1993 |
Dindinho do Coração da Mamãe[2] |
|
1996 |
O Mambembe[2] |
|
1997 |
O Pallácio Não Acorda |
Direção da peça[5]
|
1998 |
Toda Nudez Será Castigada |
Amado Ribeiro[5]
|
2000 |
Replay |
Ator/figurino/cenografia[5]
|
Sacromaquia |
Visagismo da peça[1]
|
2001 |
Pólvora e Poesia |
Paul Verlaine[1]
|
Ópera do Malandro |
Figurino da peça[5]
|
2002 |
Gota d'Água |
Figurino da peça[5]
|
Mãe Coragem |
Figurino da peça[5]
|
Romeu e Julieta |
Figurino da peça[5]
|
Souvenirs |
Sedutor[5]
|
2003 |
A Mulher do Trem |
Figurino da peça[5]
|
2004 |
Cidade dos Sonhos |
Direção da peça[5]
|
2006 |
O Beijo no Asfalto |
Amado Ribeiro[5]
|
2007–08 |
A Javanesa |
Homem/Javanesa[4]
|
2007–10 |
Amigas, Pero no Muchos |
Débora[5]
|
2007 |
As Filhas de Janete Clair |
Direção da peça[5]
|
2008 |
Crepúsculo - 3 Peças de Samuel Beckett |
Cenário/figurino/visagismo da peça
|
2009 |
O Médico e os Monstros |
Figurino da peça[5]
|
Memória da Cana |
Figurino/maquigem da peça[5]
|
2010 |
Piedade |
Euclides da Cunha[5]
|
2010
|
Tirando os Pés do Chão
|
Figurinos e visagismo da peça[6]
|
2011 |
Um Dia Ouvi a Lua |
Figurino/cenografia/maquiagem da peça[5]
|
2012
|
Menor que o Mundo
|
Visagismo da peça
|
2012–14 |
Camille & Rodin |
Auguste Rodin[7]
|
2014 |
O Grande Circo Místico - O Musical |
Visagismo da peça[3]
|
2014–15 |
Depois do Ensaio |
Henrik Vogler[8]
|
2016 |
Adeus, Palhaços Mortos! |
Visagismo da peça[9]
|
Para Tão Longo Amor |
Fernando[10]
|
2019
|
A Verdadeira História do Barão
|
Visagismo da peça[11]
|
Referências
- ↑ a b c d e f g «Leopoldo Pacheco, o novo Leôncio de A Escrava Isaura, desistiu das artes plásticas para ser ator». Terra. 15 de novembro de 2004. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ a b c d e f g h i j «Leopoldo Pacheco - Pró-TV - Associação dos Pioneiros, Profissionais». Museu da tv. Consultado em 4 de março de 2017. Arquivado do original em 5 de março de 2017
- ↑ a b c «Barba, cabelo e bigode: o trabalho de Leopoldo Pacheco na caracterização». Kogut. 20 de abril de 2014. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ a b c d Ana Ribeiro (21 de outubro de 2013). «Leopoldo Pacheco: "Às vezes o casamento fica sem graça. Tem de segurar a onda"». IG. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r «José Leopoldo Pacheco é um artista versátil nos palcos, desde a ator a visagista». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Tirando os Pés do Chão». Nau de Ícaros. Consultado em 11 de julho de 2020
- ↑ «Melissa Vettore e Leopoldo Pacheco são "Camille e Rodin"». Veja São Paulo. 30 de maio de 2012. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Denise Weinberg e Leopoldo Pacheco estreiam "Depois do Ensaio", de Bergman, no Rio». Veja São Paulo. 25 de setembro de 2014. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Da obra do romeno Matei Vişniec, Adeus, Palhaços Mortos!». Teatro da USP. 2016. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «"Para Tão Longo Amor", de Maria Adelaide Amaral». Veja Sao Paulo. 15 de agosto de 2016. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «SESI - Cultura - Fantásticas aventuras no espetáculo A Verdadeira História do Barão, em cartaz no Teatro do SESI-SP». SESI-SP. Consultado em 11 de julho de 2020
- ↑ «Tony Abrahão (Leopoldo Pacheco)». O Brado Retumbante. Consultado em 21 de novembro de 2014
- ↑ Gshow (6 de outubro de 2014). «Pode entrar, cabe mais um! Conheça a família que abala estruturas em Alto Astral». Gshow. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Resumo de 'Ligações Perigosas': conheça os personagens e a trama da nova minissérie da TV Globo». Gshow. Consultado em 5 de dezembro de 2015
- ↑ Gshow (4 de fevereiro de 2016). «Elenco de 'Velho Chico': veja os atores da próxima novela das 9». Gshow - TV. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Êta Mundo Bom: Candinho se emociona ao conhecer o pai». Diário Gaúcho. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «'Novo Mundo', nova novela das 6: Leopoldo Pacheco viverá pirata'Novo Mundo', nova novela das 6: Leopoldo Pacheco viverá pirata». TV - Gshow. 26 de dezembro de 2016. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ Redação (7 de maio de 2018). «Leopoldo Pacheco e Marcos Caruso são escalados para a novela "O Sétimo Guardião"». Notícias de TV. Consultado em 7 de maio de 2018
- ↑ Patrícia Kogut (16 de junho de 2018). «Leopoldo Pacheco interpretará milionário que vive como mendigo em 'O Sétimo Guardião'». O Globo. Consultado em 16 de junho de 2018
- ↑ Patrícia Kogut (23 de agosto de 2019). «Leopoldo Pacheco fará 'Salve-se quem puder', novela das 19h». O Globo. Consultado em 23 de agosto de 2019
- ↑ «Renato Góes e 'amuleto de diretor' se juntam ao elenco de Pantanal». Notícias da TV. 9 de junho de 2021. Consultado em 4 de janeiro de 2022
- ↑ Cristina Padiglione (27 de abril de 2022). «Confira a 1ª foto de Leopoldo Pacheco como Joca em 'Cara e Coragem'». Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de abril de 2022
- ↑ Bersa, Aline (9 de agosto de 2023). «Leopoldo Pacheco será o misterioso César Montebello em Fuzuê». TV Liberal. Consultado em 9 de agosto de 2023
- ↑ «Veias e vinhos – Uma história brasileira com Leonardo Vieira e Leopoldo Pacheco». Uol. 15 de setembro de 2006. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Cinema brasileiro na Globo Filmes: Aparecida – o Milagre, confira a sinopse». Globo Filmes. 2010. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «"Essa maldita vontade de ser pássaro", de Paula Fabiana». Sensacine. 2012. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Astro - Uma Fábula Urbana em um Rio de Janeiro Mágico». Veja São Paulo. 2012. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «CRÍTICA:'O Caseiro' é terror brasileiro que merece ser assistido». Blah Cultural. 22 de junho de 2016. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Cinema brasileiro na Globo Filmes: Não Devore Meu Coração, confira a sinopse,o elenco». Globo Filmes. 2016. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Maria do Caritó». Globo Filmes. Consultado em 21 de maio de 2018
- ↑ «Bala sem Nome». AdoroCinema. Consultado em 25 de julho de 2024
- ↑ «1997 – PRÊMIO MAMBEMBE». Centro Brasileiro Teatro para a Infância e Juventude. 1997. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «"Apocalipse 1,11" se destaca no Prêmio Shell». Folha Uol. 25 de abril de 2001. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Folha de S.Paulo - Teatro: Shell premia Leopoldo Pacheco e "Pólvora». Folha Uol. 13 de março de 2002. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «Leopoldo Pacheco e Carol Badra ganharam o prêmio de melhor figurino pela peça "A Mulher do Trem"». Folha Uol. 7 de abril de 2004. Consultado em 4 de março de 2017
- ↑ «7º Prêmio Contigo! - Vencedores». Contigo!. Consultado em 30 de setembro de 2011. Arquivado do original em 22 de março de 2009
- ↑ «São Paulo - 2007 - Prêmio Arte Qualidade Brasil». Prêmio Qualidade Brasil. 2007. Consultado em 2 de março de 2017
- ↑ «'Memória da cana' é favorito ao Prêmio Shell de Teatro de SP». O Globo. 13 de janeiro de 2010. Consultado em 2 de março de 2017