João Fumaça

Começou sua carreira nas categorias de base do Guarani, mas se destacou no Noroeste^[1] onde, com apenas 19 anos, foi artilheiro da Série A-2 do Campeonato Paulista em 1996.^[2][3]

O bom rendimento lhe rendeu uma transferência para o Santos, de início, para as categorias de base.^[3] O time de Bauru tinha uma dívida com o técnico Norberto Lopes e como faltava dinheiro para quitar o débito, entregou o passe do jogador ao treinador, que o repassou ao Santos imediatamente.^[2] Disputou a Copa São Paulo de Juniores de 1997 e foi um dos destaques do Peixe na campanha, que rendeu o terceiro lugar^[3] e foi eleito o melhor jogador da competição.^[1] No mesmo dia em que foi eliminado da Copinha, João Fumaça embarcou ao Rio de Janeiro para acompanhar o elenco profissional.^[1]

Foi promovido ao profissional pelo técnico Vanderlei Luxemburgo e participou de dois jogos da campanha do título do Rio-São Paulo de 97^[2].^[3] No Paulistão, em uma goleada por 5 a 2 diante da Inter de Limeira, João Fumaça fez seu primeiro gol com a camisa do Peixe.^[3] Na sequência, fez um hattrick na goleada por 4 a 1 diante do Araçatuba, na Vila Belmiro^[4], no jogo em que saiu ovacionado pela torcida.^[1][3][5] Em 13 de abril, ao comemorar o seu gol na partida contra a Portuguesa Santista, desagradou o técnico Luxemburgo que não gostou nada da maneira irreverente como o jogador festejou o gol dançando a sua maneira um fado, dança típica de Portugal.^[6]

Com a chegada do atacante Müller, João começou a perder seu pouco espaço no clube. Foi colocado para atuar pelos aspirantes, alcançando o vice-campeonato paulista da categoria.^[1] Pouco tempo depois, foi colocado à disposição e seguiu ao Remo, emprestado.^[1]

Em 2002, agora então só “Fumaça”, reapareceu com destaque ao conquistar o bicampeonato pernambucano com o Náutico, na época comandado por Muricy Ramalho^[2], com direito a um gol importante na final diante do Santa Cruz.^[3]

Em 2004, disputou o Paulistão pela Portuguesa Santista.^[7] No segundo semestre, disputou o Campeonato Brasileiro da Série B pelo CRB.^[8]

Passou por América-RN, Londrina, Anapolina, Necaxa e por times da Suíça e Guatemala, onde atuou até julho de 2008, quando retornou ao Brasil.^[2]

Jogou na Eslováquia, onde chegou a ser perseguido nas ruas por grupos de skinheads e precisou que o clube colocasse seguranças particulares para protegê-lo diariamente.^[2]

Em 2009, disputou a Série A-3 do Campeonato Paulista pelo XV de Jaú.^[2]

Seu último clube foi o Comercial-MS, em 2010.^[3]