jaspe (do latim jaspis e do grego iaspis, de origem semítica) é um mineral opaco, polimorfo de SiO2 e variação criptocristalina do quartzo de coloração vermelha, amarela ou variada. Quebra deixando uma superfície lisa, que é usada para a ornamentação ou como gema. Pode ser lustrado, e é usado para vasos, selos, e em caixas de rapé. Quando as cores estão em listras ou faixas, é chamado jaspe listrado ou unido. Possui somente uma cor, podendo ser ela variada como: amarelo, vermelho, castanho ou verde. Se for azul, a pedra foi pintada, ou seja, a pedra seria falsa.[1][2]

Seixo do jaspe, uma polegada (2.5 cm) de tamanho.
Jaspe bruto.

Propriedades e características

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Esse mineral pode ser sedimentar ou vulcânico e é composto de 80 a 95% de silício, sendo formada a partir da mistura de quartzo com microcristais de argila (por isso a opacidade alta). A Jaspe é constituída de um sistema hexagonal, além de possuir muitas impurezas através de traços de manganês, dióxido de ferro e enxofre, o que acarreta na grande variedade de cores do grupo (castanho, branco, cinzento azulado, cinzento, laranja, amarelo, vermelho, rosado, verde, púrpura, multicolor). Sua dureza varia entre 6,5 e 7. [3]    

ória

Conhecida como a pedra mais preciosa da antiguidade, a Jaspe pode ser encontrada em diversas civilizações antigas, como a persa, hebraica, assírios e gregos. A variação verde foi muito  utilizada para fazer brocas de arco durante o quarto e quinto milênio a.C, na estola sacerdotal, utilizada no peitoral do sumo sacerdote judeu, além de posteriormente participar da construção dos muros da cidade de Jerusalém. Além disso, a Jaspe foi, e ainda é, muito utilizada para fins místicos e rituais espiritualistas.[4] [5]

Atualmente

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Atualmente a Jaspe pode ser encontrada mais facilmente no Brasil, África do Sul, Madagascar e Índia. Em territórios brasileiros o mineral é geralmente encontrado em Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul.

Para que seja possível a comercialização das pedras, primeiramente essas são extraídas dos garimpos e passam por diversos processos de corte lavagem e polimento. [6]   

Ver também

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Referências

  1. «U.S. Geological Survey, Chalcedony Site». www.USGS.gov 
  2. Kostov, R. I. 2010. Review on the mineralogical systematics of jasper and related rocks. – Archaeometry Workshop, 7, 3, 209-213. PDF
  3. PDVSA-Intevep (1997)
  4. Kulke, Hermann ; Rothermund, Dietmar (2004). A History of India . Routledge. p. 22. ISBN 0-415-32920-5.
  5. Êxodo 28:15-21, Bíblia Sagrada,
  6. Disponível em: https://www.cristaisdecurvelo.com.br/pages/JASPE-%252d-Aprenda-Mais-Sobre-Mineral.html
 
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