Elvira de Toro
Elvira de Toro ou Elvira de Castela e Leão (Burgos, 1037/1038/1039 — Toro, 15 de novembro de 1101)[1][2]foi uma infanta de Leão e Castela, além de senhora de Toro. Também é conhecida por suas doações a vários mosteiros.
Elvira | |
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Rainha Titular de Toro | |
Imagem de Elvira na obra Liber Genealogiae Regum Hispaniae de Alfonso de Cartagena. | |
Senhora de Toro | |
Reinado | 1065 – 15 de novembro de 1101 |
Nascimento | 1037/1038/1039 |
Burgos, Reino de Leão (atualmente em Castela e Leão, Espanha) | |
Morte | 15 de novembro de 1101 |
Toro (atualmente na Espanha) | |
Sepultado em | Basílica de Santo Isidoro, Castela e Leão, Espanha |
Casa | Jimena |
Pai | Fernando I de Leão |
Mãe | Sancha I de Leão |
Religião | Igreja Católica |
Família
editarEla foi a segunda filha e terceira criança nascida do rei Fernando I de Leão e de Sancha I de Leão.
Os seus avós paternos foram o rei Sancho Garcês III de Pamplona e Munia Maior de Castela. Os seus avós maternos foram Afonso V de Leão e Elvira Mendes.
Ela teve quatro irmãos: o rei Sancho II de Castela, o rei Afonso VI de Leão, o rei Garcia II da Galiza e Urraca, senhora de Samora.
Biografia
editarApós a morte do pai, Fernando, o reino foi dividido entre os filhos, e Elvira ficou com a cidade de Toro, que hoje pertence a província de Samora, na Espanha.
Sob os termos do acordo de 1064, o qual dividiu os territórios, a ela e Urraca foram concedidos todos os mosteiros do reino, para que possam viver suas vidas sem um marido.[1] Também recebeu o título de rainha titular de Toro.[1]
A senhora de Toro e os seus irmãos assinaram diversos documentos de doações juntos. Em 10 de dezembro de 1068, Elvira doou propriedades para Santiago de Compostela. Já em 25 de abril de 1087, ela doou o mosteiro de Piloño a Santiago de Compostela, documento o qual confirmou em 13 de novembro de 1100.[1] Ainda em 1087, ela fez uma doação de terras importante ao Mosteiro de San Salvador de Oña, parte da província de Burgos.[2]
Na data de 29 de julho de 1071, ela fez uma doação a Catedral de Lugo, a qual pode ter sido confirmada mais tarde por Sancho II.[3]
Em 17 de agosto de 1077, Urraca e Elvira assinaram o documento que registra um acordo entre o bispo Diego Peláez e o abade de Antealtares, San Fagundo.[1]
Elvira faleceu em 15 de novembro de 1101, e foi enterrada na Basílica de Santo Isidoro, na cidade de Leão. [4]
Ascendência
editarReferências
- ↑ a b c d e «CASTILE & LEON, COUNTS & KINGS». fmg.ac
- ↑ a b «Elvira of TORO (1038-1101)». freepages.rootsweb.com
- ↑ Reilly, Bernard F. «Chapter 2: The Three Kindgoms: Galicia». The Kingdom of León-Castilla Under King Alfonso VI. [S.l.: s.n.]
- ↑ «Elvira de Toro». findagrave.com