Eduardo de Vere, 17.º Conde de Oxford

Edward de Vere, 17.º conde de Oxford (Castelo de Hedingham, 12 de abril de 1550Hackney, 24 de junho de 1604) foi um nobre inglês e cortesão no Período Elisabetano. Edward era o herdeiro do segundo mais antigo condado do reino, um patrono das artes, e observado por seus contemporâneos como um poeta lírico e dramaturgo, mas seu temperamento volátil e imprudente o impediu de alcançar responsabilidades governamentais e contribuiu para a perda de sua propriedade.[1]

Eduardo de Vere, 17.º Conde de Oxford
Eduardo de Vere, 17.º Conde de Oxford
Nascimento 12 de abril de 1550
Castelo de Hedingham
Morte 24 de junho de 1604 (54 anos)
Hackney
Sepultamento Hackney
Cidadania Reino da Inglaterra
Progenitores
  • John de Vere, 16.º Conde de Oxford
  • Margery Golding
Cônjuge Anne Cecil, Elizabeth Trentham
Filho(a)(s) Henry de Vere, 18.º Conde de Oxford, Elizabeth de Vere, Susan de Vere, Condessa de Montgomery, Bridget de Vere, Edward de Vere
Irmão(ã)(s) Mary de Vere
Alma mater
Ocupação poeta, cortesão
Título Conde de Oxford
Causa da morte peste
Assinatura

Biografia

editar

Apesar da maioria dos estudiosos bardólogos rejeitar a teoria de autoria Oxfordiana[2][3] (a de que de Vere seria, na verdade, o autor das obras atribuídas a Shakespeare), esta vem se popularizando desde 1920[4] e é, atualmente, a alternativa autoral shakespeariana mais popular.[5]

Ele morreu em 1604, depois de ter perdido a totalidade de suas propriedades herdadas.

Ver também

editar

Referências

  1. Nelson, Alan H. (2004), "Edward deVere", Oxford Dictionary of National Biography, Oxford University Press
  2. Proudfoot, Richard; Thompson, Ann; Kastan, David Scott, eds. (5 July 2001). The Arden Shakespeare Complete Works. London: Arden Shakespeare. p. 3.
  3. Blakemore 2011, quoting William Hunt: "No, absolutely no competent student of the period, historical or literary, has ever taken this theory seriously. First of all, the founding premise is false -- there is nothing especially mysterious about William Shakespeare, who is as well documented as one could expect of a man of his time. None of his contemporaries or associates expressed any doubt about the authorship of his poems and plays. Nothing about De Vere (Oxford) suggests he had any great talent, and there is no reason to suppose he would have suppressed any talents he possessed."
  4. Niederkorn, William S. "A Historic Whodunit: If Shakespeare Didn't, Who Did?" Arquivado em 21 de fevereiro de 2009, no Wayback MachineNew York Times. 10 February 2001
  5. Shapiro 2010, p. 214 (189); McMichael & Glenn 1962, p. 159.
  Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.