Daniel Scioli
Daniel Osvaldo Scioli (Buenos Aires, 13 de janeiro de 1957) é um político, esportista e empresário argentino. Foi vice-presidente da Argentina entre 2003 e 2007 e foi governador da província de Buenos Aires entre 2007 e 2015.
Daniel Scioli | |
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Scioli em outubro de 2015. | |
Embaixador da Argentina no Brasil | |
Período | 29 de julho de 2020 a 30 de janeiro de 2024 |
Presidente | Alberto Fernández (2020-2023) Javier Milei (2023-2024)[1] |
33° Vice-presidente da Argentina | |
Período | 25 de maio de 2003 até 10 de dezembro de 2007 |
Presidente | Néstor Kirchner |
Antecessor(a) | Carlos Chacho Álvarez |
Sucessor(a) | Julio Cobos |
Governador de Buenos Aires | |
Período | 10 de dezembro de 2007 até 10 de dezembro de 2015 |
Vice-governador | Alberto Balestrini (2007-2011) Gabriel Mariotto (2011-2015) |
Antecessor(a) | Felipe Solá |
Sucessor(a) | María Eugenia Vidal |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de janeiro de 1957 (67 anos) Buenos Aires, Argentina |
Nacionalidade | Argentino |
Esposa | Karina Rabolini (2001-atualmente) |
Partido | Frente de Todos Partido Justicialista Unión por la Patria |
Religião | Católico romano |
Biografia
editarScioli iniciou sua carreira política a partir do esporte, e desempenhou funções públicas durante quase duas décadas.[2] É nacionalmente conhecido como piloto de corridas de barco. Em 4 de dezembro de 1989, Scioli perdeu o braço direito num grave acidente, durante uma competição de lanchas de alta velocidade no rio Paraná, próximo a Ramallo, no norte da província de Buenos Aires. A lancha onde estavam Scioli e seu copiloto chocou-se com uma onda gerada por um navio petroleiro a 160 km/h, com o barco virando e os dois sendo arremessados para fora, tendo Scioli seu braço arrancado pela hélice da própria embarcação.[2] Na política, foi tutorado de Carlos Menem, um peronista liberal, e, com a ajuda deste, foi eleito deputado nacional nas eleições de 1997.[2][3][4] Durante o governo provisório de Eduardo Duhalde, foi nomeado Secretário do Turismo do país.[2]
Em 2003, Scioli foi eleito vice-presidente da Argentina na coligação do Presidente Néstor Kirchner, tendo assumido o cargo em 25 de maio daquele ano. Após assumir o cargo, manteve relações tensas com Cristina Kirchner, embora tenha evitado confrontos públicos.[2] Após algumas desavenças, aceitou o convite do casal para concorrer ao cargo de governador da província de Buenos Aires, sendo eleito em 2007.[2] Com sua expressiva reeleição em 2011, tornou-se o candidato natural à sucessão da presidente.[2]
Em 2015, foi candidato à presidência na Argentina pela coligação governista Frente para la Victoria, apoiado pela presidente Cristina Fernández de Kirchner, que escolheu o nome de seu vice na chapa, o kirchnerista Carlos Zannini.[5][6][7] Scioli venceu o primeiro turno com 36.86% contra 34.33% de Mauricio Macri, do PRO. Como não obteve 45% dos votos, tampouco 10% de votos a mais que o segundo colocado, a eleição pela presidência argentina foi levada ao segundo turno pela primeira vez.[8] No segundo turno, Scioli perde para Macri, ficando com 48,66% dos votos válidos no total.[9]
Em 2019, após a vitória de Alberto Fernández nas eleições presidenciais argentinas, foi designado para atuar como embaixador da Argentina no Brasil.[10]
Em 2024, anunciou que deixaria de ser o embaixador da Argentina no Brasil, para se tornar o secretário de Turismo, Ambiente e Esportes do Ministério do Interior do governo do presidente argentino Javier Milei. [11]
Referências
- ↑ «Gerardo Wethein sera embajador en EEUU y Daniel Scioli continuara en Brasil». 29 de novembro de 2023. Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ a b c d e f g «Perfil/Daniel Scioli, o ex-atleta que pode virar presidente». Uol. 26 de outubro de 2015. Consultado em 31 de outubro de 2015
- ↑ «Argentina tem eleição presidencial no domingo; apoiado por Cristina de Kirchner, Daniel Scioli é favorito». Ucho Info. 24 de outubro de 2015. Consultado em 31 de outubro de 2015
- ↑ Vanessa Martina Silva (20 de outubro de 2015). «Conheça os seis candidatos à presidência argentina; eleições são neste domingo». Forum. Consultado em 31 de outubro de 2015
- ↑ Diario Página 12 (17 de junho de 2015). «Scioli junto a un pingüino de pura cepa»
- ↑ R7 (4 de julho de 2015). «Cristina participa de primeiro ato eleitoral ao lado de Daniel Scioli»
- ↑ Valor Econômico (4 de julho de 2015). «Cristina põe homem de confiança como vice de Daniel Scioli»
- ↑ G1 (26 de outubro de 2015). «Eleição na Argentina terá 2º turno entre Daniel Scioli e Mauricio Macri»
- ↑ Veja (10 de dezembro de 2015). «Em eleição histórica, Argentina elege um conservador e encerra 12 anos de domínio dos Kirchner»
- ↑ Agência Estado (5 de dezembro de 2019). «Ex-candidato à presidência Daniel Scioli será o embaixador da Argentina no Brasil». Acervo. Correio Braziliense. Consultado em 10 de setembro de 2020
- ↑ «Daniel Scioli, peronista embaixador da Argentina em Brasília, será secretário de pasta de governo de Javier Milei». G1. 30 de janeiro de 2024. Consultado em 4 de março de 2024
Precedido por Carlos Cacho Álvarez |
Vice-Presidente da Argentina 2003 – 2007 |
Sucedido por Julio Cobos |
Precedido por Felipe Solá |
Governador de Buenos Aires 2007 – 2015 |
Sucedido por María Eugenia Vidal |