Custe o Que Custar
Custe o Que Custar (CQC) foi um telejornal humorístico brasileiro, de exibição semanal, exibido pela Rede Bandeirantes de 2008 a 2015, totalizando oito temporadas e 339 episódios. O programa notabilizou-se pelo humor crítico, especialmente nas sátiras políticas e de costumes, um gênero de jornalismo até então pouco explorado no país.[3] Foi vencedor dos principais prêmios de crítica e de público brasileiros, tendo recebido o APCA[4] e o Troféu Imprensa,[5] entre outros. A versão brasileira foi adaptada do original argentino Caiga quien caiga, ganhador do Emmy Awards, em 2010.[6]
Custe o Que Custar | |
---|---|
Logotipo do programa, seguindo o padrão do formato utilizando sua sigla, desenhada para as temporadas de 2014 e 2015. | |
Informação geral | |
Também conhecido(a) como | CQC |
Formato | telejornal |
Gênero | |
Duração | 120 minutos |
Elenco | |
País de origem | Brasil |
Idioma original | português |
Temporadas | 8 |
Episódios | 339 |
Produção | |
Diretor(es) |
|
Diretor(es) de criação |
|
Produtor(es) executivo(s) | Diego Guebel |
Apresentador(es) |
|
Vozes de | Walker Blaz |
Tema de abertura |
|
Tema de encerramento | "Funky Mama", Danny Gatton |
Empresa(s) produtora(s) | |
Exibição | |
Emissora original | Rede Bandeirantes |
Distribuição | Band Content Distribuition[1] |
Formato de exibição | |
Formato de áudio | Estéreo |
Transmissão original | 17 de março de 2008 – 28 de dezembro de 2015 |
Cronologia | |
Programas relacionados | CQC 3.0 |
Composto por três apresentadores e uma equipe de repórteres, o CQC estreou em 17 de março de 2008 e recebeu críticas positivas da imprensa especializada, tendo sido eleito um dos destaques do ano pelo jornal Folha de S.Paulo.[7][8][9][10]
A linha editorial incitava questões consideradas progressistas na época, especialmente em defesa dos direitos humanos, da conservação ambiental, dos direitos LGBTQI+ e da descriminalização da maconha. A desigualdade socioeconômica e a corrupção política eram outras pautas recorrentes.[11][12][13][14][15]
Ao longo de oito temporadas, o programa foi alvo de controvérsias e ações judiciais que refletiram em sua liberdade editorial.[16] Em 2015, com um formato desgastado pela saída de integrantes e por um ambiente nacional de crescente radicalização política, o programa perde audiência e deixa a grade de 2016 da Band.[17][18]
Antecedentes e produção
editarCriado por Mario Pergolini e Diego Guebel, Caiga quien caiga foi transmitido pela primeira vez na Argentina pela América TV em 1995.[19] Com o sucesso, o formato passou a ser exportado pela produtora Cuatro Cabezas para outros países da América Latina e chegou ao Brasil no começo de 2008,[20] quando Guebel entra na direção artística da Rede Bandeirantes.
Ainda no começo de 2008, a Band anunciou em um evento a sua nova grade de programação para março, em vias de aumentar a audiência do canal. O pacote de novas atrações incluía a estreia de um novo programa com Daniela Cicarelli, com exibição aos domingos (que posteriormente seria intitulado Quem Pode Mais?), e uma nova linha de shows para o horário nobre, que contavam com as produções nacionais do reality show All Your Need Is Love (produzido com o nome de É o Amor), da Endemol, e do programa humorístico argentino Caiga quien caiga, da então produtora Cuatro Cabezas.[21] Para começar os trabalhos da edição brasileira do humorístico, Guebel e Pergolini inauguraram em fevereiro uma filial da produtora em São Paulo.[22]
Após o anúncio, a equipe do programa teve pouco mais de um mês para escolher o elenco fixo.[22][23] A maioria do elenco de humoristas foi escolhido durante seus espetáculos de stand-up, como Marco Luque,[19] Danilo Gentili[24] e Rafinha Bastos.[25] Oscar Filho foi descoberto por um produtor através de vídeos de suas apresentações de humor no YouTube.[26] Marcelo Tas foi sondado pela direção da emissora para compor a bancada do programa.[27]
Formato
editarO formato, desenvolvido na Argentina, é composto de uma bancada com três apresentadores fixos e um time de repórteres. Satirizando assuntos de interesse público que repercutiram na semana, seus repórteres tem a missão de "perguntar o que ninguém tem coragem" para políticos, anônimos e celebridades, acompanhadas de efeitos gráficos e sonoros colocados estrategicamente.[19][20]
Exibição
editarCuste o Que Custar estreou em 17 de março de 2008, uma segunda-feira, às 22h15,[28] exibido de acordo com o Sistema de Classificação Indicativa Brasileiro como "Não recomendado para menores de 12 anos",[29] ocupando o horário da telessérie britânica Mr. Bean.[30] Desde a estreia, o programa também teve horário alternativo aos sábados, onde eram exibidos os melhores momentos da edição anterior.[31][32] Em 2012, o TBS Brasil adquiriu 85 episódios do programa (abrangendo a primeira e segunda temporada), sendo reprisada desde então, devido as leis de conteúdo nacional da TV paga.[33][34]
Ao final de cada temporada, o CQC era substituído por programas especiais que duravam dois meses. Na primeira pausa do programa, a emissora exibiu o especial Band Verão.[35] A partir de 2010, a Band começou a investir em novos formatos com a produtora Cuatro Cabezas para esse período. Por dois anos seguidos, foi exibido o programa É Tudo Improviso.[36] Entre 2012 e 2013, foi exibido o reality show Mulheres Ricas.[37][38] Em 2014, o espaço foi preenchido com o reality Quem Quer Casar Com Meu Filho?, apresentado por Adriane Galisteu[39] e em 2015, por séries.[40]
Pausa
editarA Band, em um comunicado enviado para a imprensa, anunciou que o programa deixaria de ser exibido durante o ano de 2016, definido como um "ano sabático" para o programa, devido aos baixos índices de audiência marcados pela atração em 2015, após a mudança drástica do elenco.[41][42] Assim, todo o elenco do programa foi dispensado de cumprir os seus contratos vigentes com a rede.[41][42] Diego Guebel, diretor artístico da Band e criador do programa, justificou que a pausa é necessária para que o programa volte com mais força em 2017.[41][43] Rafael Cortez afirmou o mesmo que o diretor disse em entrevista ao programa Morning Show, da rádio Jovem Pan, e ainda reforçou que "a maior parte que eles prometeram, sempre cumpriram", referindo-se a promessa da Band de voltar com o programa em 2017.[44]
Dan Stulbach foi o único do elenco que permaneceu como contratado da Band, onde participou de uma série sobre a história do Brasil intitulada Era uma Vez uma História, em coprodução da mesma produtora do CQC, a Eyeworks, e a Cinegroup.[41][43] Stulbach retornou para a Globo no ano seguinte. O último episódio da temporada de 2015 foi exibido no dia 21 de dezembro, sendo que na semana seguinte, no dia 28, foi exibido um especial com os melhores momentos do programa.[42] O período em que o programa ficará fora do ar foi prorrogado, com a sua volta prevista entre o segundo semestre de 2017 e o começo de 2018.[45]
No final de 2019, surgiram novos rumores de retorno do CQC na Band para 2020, porém a emissora negou oficialmente.[46]
Temporadas
editarTemporada | Episódios | Exibição original | |||
---|---|---|---|---|---|
Estreia de temporada | Último episódio ao vivo | Final de temporada | |||
1 (2008) | 42 | 17 de março | 22 de dezembro | 29 de dezembro | |
2 (2009) | 44[nota 2] | 9 de março | 21 de dezembro | 28 de dezembro | |
3 (2010) | 42 | 15 de março | 20 de dezembro | 27 de dezembro | |
4 (2011) | 42 | 14 de março | 19 de dezembro | 26 de dezembro | |
5 (2012) | 42 | 12 de março | 17 de dezembro | 24 de dezembro | |
6 (2013) | 41 | 18 de março | 23 de dezembro | 30 de dezembro | |
7 (2014) | 44 | 17 de março | 22 de dezembro | 29 de dezembro | |
8 (2015) | 44 | 9 de março | 21 de dezembro | 28 de dezembro |
CQC 3.0
editarEm vias de reerguer a audiência da oitava temporada, a Band estreou em 27 de abril de 2015 o CQC Clássicos, um spin-off da atração principal onde eram exibidos os melhores momentos das temporadas anteriores. Seu primeiro programa teve apresentação de Lucas Salles e Maurício Meirelles.[48] Durante sua curta duração, o formato chegou a ser alterado, onde também foram adicionados vídeos da internet.[49] Sem obter audiência satisfatória, o formato foi reformulado e renomeado para CQC 3.0, que já foi utilizado para um quadro que era exibido para a internet entre 2010 e 2012.[50] Nesta versão, os apresentadores Erick Krominski e Maurício Meirelles apresentam um pequeno resumo de notícias da semana, tendo como quadros o CQC Clássicos, Vídeos da Internet e o Semana em Fotos. Em outras edições, Erick e Meirelles recebem vloggers e personalidades da internet para participarem de duelos de popularidade.[51][52][53]
Programas relacionados
editarCom o sucesso do CQC, a Band passou a comprar mais formatos da produtora Cuatro Cabezas, como o E24, exibido em 2009.[54] Além disso, os integrantes do humorístico passaram a apresentar programas solo com os formatos comprados e atrações inéditas com o auxílio da produtora. Em maio de 2010, Rafinha Bastos passou a integrar o elenco do jornalístico A Liga, permanecendo por três temporadas.[55] Em julho do mesmo ano, Marco Luque passou a comandar o talk show O Formigueiro, que devido aos baixos índices de audiência, foi encerrado no final do ano com uma temporada inédita.[56] Em junho de 2011, Danilo Gentili passou a comandar o late-night Agora É Tarde,[57] fazendo com que o humorista deixasse o elenco do CQC no ano seguinte. Após duas temporadas de sucesso, Gentili levou seu elenco para o SBT e no fim de 2013 assinou contrato para apresentar o The Noite com Danilo Gentili.[58] A atitude fez com que a Band colocasse Rafinha Bastos em seu lugar na temporada de 2014,[59] sendo assim até seu encerramento, em março de 2015.[60][61][62] Bastos, que tinha saído do programa em 2011, acabou sendo contratado pela RedeTV! e apresentou em 2012 o Saturday Night Live, versão brasileira do programa estadunidense homônimo.[63][64] A contratação do humorista foi feita para suprir a falta que a equipe do Pânico na TV fez na emissora depois de sua transferência para a Band.[65] Paralelamente, para o canal pago FX, criou a série A Vida de Rafinha Bastos, baseada em um futuro no qual ele é preso depois do processo movido por uma piada feita por ele com a cantora Wanessa Camargo durante uma edição do CQC (ver seção "Controvérsias").[66][67][68]
Em junho de 2012, Felipe Andreoli passou a apresentar o esportivo Deu Olé!, que durou até julho de 2013.[69][70] No mês seguinte, Marcelo Tas passou a apresentar o Conversa de Gente Grande, que durou até agosto, com promessa de segunda temporada para 2013.[71][72]
Marcas registradas
editarVinheta de abertura
editarA vinheta de abertura é protagonizada pelos apresentadores da temporada, acompanhados (ou não) por efeitos gráficos e anunciantes.[73] A vinheta apresenta como trilha a versão Satan In High Heels Mix da música "Electric Head, Pt.1", da banda de heavy metal White Zombie.
Efeitos gráficos
editarOs efeitos gráficos do programa é um dos diferenciais da atração. Satirizando assuntos e informações apresentadas, eles são inseridos entre entrevistados ou em posições estratégicas no vídeo, seja em matérias com celebridades até em pautas formais, como reportagens em Brasília e quadros de prestação de serviço como o Proteste Já.
No entanto, a resolução 23.191/09 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu "trucagem, montagem e recursos que possam ridicularizar candidatos, partidos políticos ou coligações" em coberturas jornalísticas, atingindo diretamente esse ponto do CQC em 2010, durante a cobertura das eleições daquele ano.[74][75] Em agosto do mesmo ano, a resolução foi derrubada após protestos de humoristas.[76]
Figurino
editarComposto por terno, gravata fina e óculos escuros, o figurino do programa se tornou uma de suas das características principais.[50] Por conta disso, os integrantes foram apelidados de Homens de Preto (embora a inspiração original tenha sido o filme Cães de Aluguel).[77][78] A imagem dos integrantes também era representada por um símbolo: a mosca,[20] que foi usada até a quarta temporada (2011).
Os óculos escuros já foram entregues pelos repórteres a celebridades entrevistadas, como o ator Arnold Schwarzenegger,[79][80] o apresentador Silvio Santos[81] e o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez.[82]
Quadros
editarUma das características do CQC era ter quadros fixos ou sazonais. Entre os mais populares estavam o Repórter Inexperiente - que lançou Danilo Gentili -, o Proteste Já, o Controle de Qualidade e o Top Five.[83]
Elenco
editarDe 2008 a 2015 o elenco do CQC teve 16 integrantes fixos, sendo 7 apresentadores e 9 repórteres ao longo de oito temporadas. Entre os seus dois últimos anos, o programa sofreu o maior número de reformulações, onde cinco integrantes foram adicionados ao programa e sete deixaram o elenco ou foram dispensados pela Band.[84]
Apresentadores
editarA primeira temporada do CQC (2008) contou com a apresentação de Marcelo Tas, ao lado de Marco Luque e Rafinha Bastos. Na metade da quarta temporada (2011), Bastos é suspenso do programa e repórteres do elenco passaram a revezar seu espaço, sendo Monica Iozzi, Oscar Filho, Felipe Andreoli e Rafael Cortez[85] os substitutos. Na temporada seguinte (2012), Filho é fixado na bancada do programa, onde permanece até a sexta temporada (2013). Na sétima (2014), Dani Calabresa deixa as reportagens e assume a bancada. Em sua oitava temporada (2015), Tas e Calabresa deixam o programa e são substituídos por Cortez e o recém contratado Dan Stulbach.
Em ocasiões excepcionais, personalidades foram convidadas para apresentar o programa no lugar de seus representantes oficiais, como Datena, Luciana Gimenez, Ivete Sangalo[86] e Ana Paula Padrão.
Apresentador | Período |
---|---|
Marcelo Tas | 2008 - 2014 |
Marco Luque | 2008 - 2015 |
Rafinha Bastos | 2008 - 2011 |
Oscar Filho | 2012 - 2013 |
Dani Calabresa | 2014[87] |
Dan Stulbach | 2015 |
Rafael Cortez | 2015 |
Repórteres
editarO elenco de repórteres do CQC era composto em sua primeira temporada por Danilo Gentili, Oscar Filho, Felipe Andreoli e Rafael Cortez. Em 2009, no concurso de oitavo integrante, a atriz Monica Iozzi entra para a equipe e passa a fazer reportagens em Brasília, substituindo Gentili nesta função e em 2011, Maurício Meirelles entra no programa para substituí-lo em sua vaga. Em 2012, Cortez deixa o programa e assina contrato com a Rede Record para apresentar um talent show, voltando em 2015 para a bancada. No mesmo ano, Ronald Rios entra para substituir a vaga deixada.
Em 2013, o produtor Guga Noblat assume a reportagem e Dani Calabresa começa a fazer reportagens individuais. Em 2014, Naty Graciano e Lucas Salles são inclusos ao quadro de repórteres, sendo a primeira permanecendo somente este ano. Também no mesmo ano, Noblat e Rios são dispensados do programa. Na última reformulação, ocorrida na oitava temporada, Erick Krominski e Juliano Dip são contratados, permanecendo até o seu fim.
Humoristas e outras personalidades artísticas também viraram repórteres por um curto período, como Warley Santana - que comandou um quadro no final da primeira temporada -, João Pedro Carvalho - o "repórter mirim" da quinta temporada -, além de Lucas Lucco, Tomer Savoia e Aline Riscado.[88]
Repórter | Período | Função | Motivo de saída | Ref. |
---|---|---|---|---|
Danilo Gentili | 2008 - 2011 | Reportagens de Brasília e comando do quadro Proteste Já. | Passou a comandar o Agora É Tarde em 2011. | |
Oscar Filho | 2008 - 2014 | Reportagens em geral, comandando também os quadros Proteste Já e Elefante Branco. | Passou a apresentar o programa. | |
Felipe Andreoli | 2008 - 2014 | Reportagens em geral e coberturas esportivas. | Deixou a emissora. | |
Rafael Cortez | 2008 - 2012 | Reportagens em geral e o quadro CQTeste. | Deixou a emissora, retornando ao programa em 2015. | |
Warley Santana | 2008 | Apresentador do quadro Assessor de Imprensa. | Dispensado pela emissora. | |
Monica Iozzi | 2009 - 2013 | Reportagens em geral e cobertura política. | Deixou a emissora. | |
Maurício Meirelles | 2011 - 2015 | Reportagens em geral. | Ficou até o final do programa. | [89] |
Ronald Rios | 2012 - 2014 | Reportagens em geral. | Dispensado pela emissora. | |
Guga Noblat | 2013 - 2014 | Reportagens em geral. | Dispensado pela emissora. | |
Naty Graciano | 2014 | Reportagens em geral. | Dispensada pela emissora. | |
Lucas Salles | 2014 - 2015 | Reportagens em geral. | Ficou até o final do programa. | |
Erick Krominski | 2015 | Reportagens em geral e comando do CQC 3.0. | Ficou até o final do programa. | [90] |
Juliano Dip | 2015 | Reportagens em geral | Ficou até o final do programa. |
Linha do tempo
Equipe de Produção
editar- Diego Barredo - Gerência de produção
- Maxi García Solla & Diego Pignataro - Direção geral
- Marcelo Salinas - Coordenação-geral de conteúdo
- Juliana Foresti - Coordenadora de produção
- Juliana Dantas - Coordenadora de produção
- Gastón Turiel - Coordenador Proteste Já
- Juliana Francini - Pauta
- Ignacio Iglesias - Coordenador (SAC - Testes - Simuladores)
- Daniel Cronfli (Bolivia) - Diretor de externa
- Adriana Alves - Produtora de conteúdo Proteste JÁ
- Eduardo Rondon - Produtor de conteúdo Proteste JÁ
- Fernanda Segura - Produtora de conteúdo (SAC - Testes - Simuladores)
- Glauber Magalhães - Produtor de externa (SAC - Testes - Simuladores)
- Douglas Costa - Diretor de Externa
- Pedro Perondi - Assistente de Produção
- Ruggiero Antonucci de Sá - Produtor (externa & edição)
- Gus Fernandes - Diretor de externa
- Diego Delari - Diretor de externa
- Filippo Cecilio - Diretor de externa
- Beatriz Gavia - Assistente de produção
- Débora Barroso - Produtora de logística
- Amanda Bomtempi - Assistente de produção
- Camila Colombo - Produção de convidados
- Danilo Nakamura - Roteirista Chefe
- Marco Aurélio Gois dos Santos - Roteirista Chefe
- Alexandre Nix - Roteiristas
- Yuri Cruz Costa - Roteirista
- Fabio Gueré - Roteirista
- Marcelo Zorzarelli - Roteirista
- Rafael Marinho - Roteirista
- Felipe Haliday - Roteirista
Lançamento e repercussão
editarAudiência
editarAnunciada como uma "aposta" da Band para conquistar maior audiência em sua linha de shows, sua estreia em 17 de março de 2008 registrou apenas dois pontos de audiência, ficando na quarta colocação. O índice foi considerado baixo comparado com o programa antecessor, que registrava três pontos.[30] Na semana seguinte, subiu um ponto.[20] No décimo primeiro programa, o CQC registrou a sua melhor marca, ficando pela primeira vez na terceira colocação com seis pontos de audiência, e máxima de oito pontos.[91] Em junho, o programa estava registrando índices de quatro pontos de média,[92] empatando com o Jornal da Band com a segunda maior audiência da emissora.[93] Em 18 de agosto, o programa registrou sete pontos com máxima de 8, superando a marca conquistada no décimo programa.[94] A temporada obteve média de 5 pontos.[95]
A temporada de 2009 teve média geral de 5,9 pontos,[48] registrando as maiores audiências em 9 de novembro (6,5 pontos de média com máxima de 9) - na exibição de matéria de Danilo Gentili em Assis (SP), onde foi detido[96] -, e em 7 de dezembro (6 pontos de média com máxima de 10)[97] Em 2011, a média geral foi de 5,3 pontos. A partir de 2012, o programa começou a decair em seus números, obtendo neste ano uma média geral de 4,1 pontos. Em 2014, o programa teve 3,1 pontos de média geral e em sua última temporada exibida, encerrou com a menor audiência de suas temporadas: 2,3 pontos.[98] A queda foi atribuída as diversas reformulações no elenco, iniciadas em 2011 com a saída de Rafinha Bastos. Cristina Padiglione, do jornal O Estado de S. Paulo, relacionou a baixa audiência com a retirada "das peças essenciais da formação do programa - Bastos e Danilo Gentili -", que já estavam fora do elenco desde 2012.[98] Mauricio Stycer, em seu blog no portal UOL, também atribuiu a queda no ibope com a troca de apresentadores.[99]
Análise da crítica
editarCom diversas comparações ao Pânico na TV em seu começo, o CQC foi bem recebido pela crítica especializada. Em matéria publicada em abril pela jornalista Laura Mattos, do jornal Folha de S.Paulo, ela analisa o novo panorama do humor televisivo com a ascensão de novos formatos, como o 15 Minutos, da MTV Brasil, que tentam "se diferenciar do estilo criado pelo "Pânico"", completando que: "Na TV, eles estão buscando um humor mais elaborado e indireto, a fim de não cair no escracho cru do "Pânico".[100] Ao final do ano, a Folha colocou o CQC entre os destaques de 2008.[101]
“ | No "CQC", buscamos uma piada mais indireta, ligada a fatos, e fazemos perguntas a celebridades e políticos que outros repórteres não teriam coragem de fazer. A intenção não é sacanear a pessoa por ser careca ou argentina. (...) E o objetivo não é irritar a celebridade, mas fazer com que entre no jogo. Espero que Babenco tenha sido o último [a reagir com agressividade]. | ” |
Em 2009, o programa manteve a avaliação positiva da crítica. No entanto, com a escolha da oitava integrante Monica Iozzi, seu desempenho durante as suas primeiras reportagens foi observado.[102] Já na terceira temporada, Iozzi passou a ser bem avaliada por suas reportagens em Brasília, cuja função era de Danilo Gentili.[103][104] Neste ano, o CQC foi eleito o melhor programa da televisão brasileira, através de enquete promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados como parte da campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania".[105]
Apesar das boas avaliações, o programa foi criticado por integrantes do humorístico Casseta & Planeta Urgente, da Rede Globo em dois momentos. Em 2008, a atriz Maria Paula elogiou o âncora Marcelo Tas, mas achava o CQC como um todo "meio chatinho".[106] Em 2011, com o Casseta fora do ar, o diretor José Lavigne afirmou em entrevista que o CQC é "muito segmentado".[107]
Controvérsias
editarA história do programa ficou marcada por sua abordagem política dos fatos semanais e de seu humor considerado "ácido", que por várias vezes renderam conflitos com políticos e celebridades, alguns deles influenciando sob a liberdade editorial do programa. O CQC já foi alvo de ações judiciais, avaliações negativas de outros humoristas, comparações com outros programas do gênero, ofensas e agressões físicas aos repórteres do elenco e produção. No primeiro ano, o programa foi impedido de gravar no Congresso Nacional devido à pressão de políticos incomodados com perguntas feitas por Danilo Gentili - o repórter das coberturas em Brasília -, revertida por uma petição criada pela emissora. Em 2009 e 2010, Gentili foi detido por policiais civis em Assis (SP) e, ao assumir o quadro Proteste Já, causou confusão em prefeituras por duas vezes seguidas.
O "caso Wanessa", ocorrido em 2011, foi o primeiro a provocar mudanças em sua equipe. Após a piada que Rafinha Bastos fez com a cantora, a emissora suspendeu-o por tempo indeterminado. Posteriormente, Bastos pediu demissão. A saída do humorista é apontada pela imprensa como um dos motivos que levaram o formato a um desgaste gradual, que se estendeu ao longo das temporadas seguintes.
Declarações feitas por entrevistados também provocaram polêmicas fora da atração. A mais notável foi a participação do deputado Jair Bolsonaro no quadro O Povo Quer Saber (2011). Bolsonaro se posicionou contra os movimentos que fazem apologia à homossexualidade e à bissexualidade. Disse que seu filho, com "boa educação e um pai presente", "não corre o risco" de se tornar homossexual, e que desfiles gays são "promoção de maus costumes". Ao ser perguntado pela cantora Preta Gil sobre o que faria se seu filho caso apaixonasse por uma garota negra, Bolsonaro disse que "não discutiria promiscuidade" e que "não corre esse risco porque seus filhos foram muito bem educados", uma das declarações que mais causou polêmica na entrevista.[108] No dia seguinte, afirmou que a resposta a cantora fora um "mal entendido".[109] Dado a repercussão da entrevista, o programa reapresentou trechos no programa seguinte e vários processos por quebra de decoro e racismo foram abertos, incluindo uma ação da própria Preta Gil.[110]
Prêmios, indicações e homenagens
editarDe 2008 a 2013 o CQC recebeu vinte nomeações em oito premiações diferentes, obtendo quinze vitórias, sendo que em três delas - concorrendo ao Troféu Imprensa de melhor programa humorístico - empatou a vitória com o Pânico na TV (2010, 2012) e o Show do Tom (2011). Na última indicação, Monica Iozzi venceu a categoria "Melhor repórter".
Em 2011 o programa recebeu uma homenagem em quadrinhos do cartunista Maurício de Sousa.[111]
Prêmios
editarAbaixo, segue a lista de prêmios e indicações do programa e seus integrantes:
Ano | Prêmio | Categoria | Indicação | Resultado | Ref. |
---|---|---|---|---|---|
2008 | Prêmio APCA | Melhor programa humorístico | CQC | Venceu | [112] |
Prêmio Contigo | Programa humorístico | Venceu | [113] | ||
Prêmio About Mídia | — | Venceu | |||
Prêmio Arte Qualidade Brasil | Programa humorístico | Venceu | [114] | ||
Prêmio Tudo de Bom! (Jornal O Dia) | — | Venceu | |||
Prêmio Extra de Televisão | Melhor humorístico | Indicado | |||
Melhor revelação masculina | Danilo Gentili por CQC | Indicado | |||
2009 | Troféu Imprensa | Melhor programa humorístico | CQC | Venceu | [116] |
Prêmio Arte Qualidade Brasil | Programa humorístico | Venceu | [117] | ||
Prêmio Extra de Televisão | Melhor Humorístico | Venceu | |||
Prêmio Contigo | Programa humorístico | Venceu | [118] | ||
2010 | Troféu Imprensa | Melhor programa humorístico | Venceu (junto com o Pânico na TV) |
[119] | |
Prêmio Arte Qualidade Brasil | Melhor programa humorístico | Venceu | [120] | ||
Prêmio Extra de Televisão | Melhor humorístico | Indicado | |||
2011 | Troféu Imprensa | Melhor programa humorístico | Venceu (junto com o Show do Tom) |
[121] | |
Prêmio Extra de Televisão | Melhor humorístico | Indicado | [122] | ||
Prêmio Arte Qualidade Brasil | Melhor programa humorístico | Venceu | [123] | ||
2012 | Troféu Imprensa | Melhor programa humorístico | Venceu (junto com o Pânico na TV) |
[124] | |
2013 | Troféu Imprensa | Melhor programa humorístico | Indicado | ||
Prêmio Jovem Brasileiro | Melhor repórter | Monica Iozzi por CQC | Venceu | [125] |
Prêmiações digitais
editarEm votação promovida pelo site UOL através do prêmio "Melhores do Ano de PopTevê", o programa havia sido indicado entre 2008 e 2009, vencendo nesses dois anos a categoria "Melhor programa de TV". Em 2011, ficou na segunda colocação. Em 2015 - com a premiação renomeada "Troféu UOL" - o CQC apareceu na sétima colocação, com 5,5% de votos.
Ano | Site responsável | Categoria | Indicação | Resultado |
---|---|---|---|---|
2008 | UOL PopTevê Troféu UOL |
Melhor programa de TV | Custe o Que Custar | Primeira colocação[126][127] |
2009 | ||||
2011 | Segunda colocação[128] | |||
2015 | Melhor programa de humor | Sétima colocação[129] |
Versões
editarA versão original Caiga quien caiga foi produzida e exibida pela primeira vez em 1995 pelo canal América TV, sendo encerrado em 1999. Em 2002, o programa retornou no canal El Trece, permanecendo até 2005, quando a emissora contrata o apresentador Marcelo Tinelli, que era alvo constante de críticas pelos humoristas do CQC e o mesmo ter atrito com o produtor Mario Pergolini. O programa e todos os produtores da Cuatro Cabezas assinam contrato com a Telefe no mesmo ano. Em 2012, os baixos índices de audiência motivaram uma nova troca de emissora, desta vez de volta ao seu canal de origem. Em 2013, o programa retorna ao Trece, permanecendo até 2014, quando a produtora Eyeworks anuncia uma pausa no formato, sem previsão de retorno.
Notas
Referências
- ↑ «Entertainment» (em inglês). Band Content Distribuition. Consultado em 28 de dezembro de 2015
- ↑ Juliana Ranciaro (9 de março de 2010). «Com cenário clean, 'CQC' volta para uma "temporada perigosa"». Terra. Consultado em 9 de dezembro de 2011
- ↑ «Folha de S.Paulo - Bia Abramo: "CQC" decola com jornalismo irônico - 07/09/2008». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ «Patrícia Pilar e CQC levam prêmio de melhores do ano pela APCA - 09/12/2008 - Ilustrada - Folha de S.Paulo». m.folha.uol.com.br. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ redacaoterra. «Troféu Imprensa elege os Melhores de 2009 em quinze categorias». Terra. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ «CQC argentino ganha primeiro Emmy». VEJA. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ «Folha de S.Paulo - Bia Abramo: "CQC" decola com jornalismo irônico - 07/09/2008». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de agosto de 2020
- ↑ Robson (17 de março de 2018). «Há 10 anos, o CQC chegava e impactava a televisão brasileira». JC. Consultado em 4 de agosto de 2020
- ↑ «Humorístico CQC é a melhor estréia de 2008 | Observatório do Direito à Comunicação». www.intervozes.org.br. Consultado em 4 de agosto de 2020
- ↑ «Veja o que marcou a programação de TV em 2008 - 28/12/2008 - Ilustrada - Folha de S.Paulo». m.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de agosto de 2020
- ↑ Attuch, Leonardo (11 de junho de 2015). «Novo nome da TV, repórter Juliano Dip, do CQC, colhe elogios e ódio nas redes». Brasil 247. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ «Flávio Ricco - Empresa responsável por barragens expulsa "CQC" de coletiva em Mariana». tvefamosos.uol.com.br. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ (PDF) https://www.bocc.ubi.pt/pag/luiz-thiago-proteste-ja-veia-politica-cqc.pdf Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - ↑ «CQC é eleito o melhor programa da TV aberta para a campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania"». CFP. 20 de outubro de 2009. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ «Supremo suspende inquérito contra CQC por apologia às drogas em reportagem». Jusbrasil. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ ConJur, Redação (25 de abril de 2010). «Programas humorísticos lideram lista de processos das emissoras de TV». Consultor Jurídico. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ «'CQC' não será exibido em 2016; só Dan Stulbach segue na Band». kogut.oglobo.globo.com. Consultado em 4 de agosto de 2020
- ↑ LIMA, DÉBORA (5 de dezembro de 2023). «Rafael Cortez explica o que impede a volta do CQC hoje: 'Tem que ter muito culhão'». Notícias da TV. Consultado em 11 de março de 2024
- ↑ a b c Redação PortalIMPRENSA (27 de fevereiro de 2008). «Band estréia programa de humor com versões de sucesso na Europa». O Estado de S. Paulo. Portal IMPRENSA. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ a b c d «Com Marcelo Tas e trupe, "Pânico" da Band registra alta no Ibope». Folha Online. 25 de janeiro de 2008. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ Patrícia Dantas (23 de janeiro de 2008). «De Olho no Ibope, Band terá Cicarelli e "Pânico" argentino». Folha Online. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ a b «Produtora argentina anuncia novo programa na TV brasileira». Efe. Folha Online. 20 de fevereiro de 2008. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ Laura Mattos; Cristina Fibe (17 de fevereiro de 2008). «Brasil se abre a programas argentinos». Folha de S.Paulo. Folha Online. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ Miguel Arcanjo Prado (23 de setembro de 2008). «"Agora meu nome é 'CQC'", diz Danilo Gentili». Folha de S.Paulo. Folha Online. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ Rodrigues, André (Primavera de 2014). «A Graça de um Herege». Rolling Stone (56). Consultado em 22 de fevereiro de 2014
- ↑ Fabiana Faria (2009). «Oscar Filho: "Consegui o emprego no CQC por causa do YouTube"». Revista Gloss. Consultado em 28 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2016
- ↑ Redação (19 de fevereiro de 2008). «Marcelo Tas negocia com a Band». NaTelinha. Consultado em 25 de dezembro de 2015
- ↑ Redação PortalIMPRENSA (17 de março de 2008). «Com Marcelo Tas e Rafinha Bastos, "CQC" estreia nesta segunda-feira na Band». Portal IMPRENSA. Consultado em 26 de novembro de 2011
- ↑ «Classificação Indicativa - CQC - CUSTE O QUE CUSTAR». Ministério da Justiça. Consultado em 23 de dezembro de 2015
- ↑ a b Redação PortalIMPRENSA (18 de março de 2008). «Estréia de "Custe o Que Custar" na Band não decola no Ibope». Portal IMPRENSA. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ Redação (12 de março de 2009). «Band reativa reprise de CQC aos sábados». NaTelinha. Consultado em 19 de dezembro de 2015
- ↑ Luis Nassif (18 de fevereiro de 2013). «Para cumprir lei, TV fechada compra conteúdo de canal aberto». Luis Nassif Online. Jornal GGN. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ Cristina Padiglione (1 de junho de 2012). «TBS exibe 85 edições do 'CQC' com Rafinha». Estadão. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ Alberto Pereira Jr. (17 de fevereiro de 2013). «Canais a cabo importam conteúdo e reprisam filmes para cumprir cota de produção». Ilustrada. Folha de S.Paulo. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ Redação PortalIMPRENSA (2 de janeiro de 2009). «Projeto de verão da Band terá estréia de cinco programas diferentes». Portal IMPRENSA. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ Flávio Ricco; José Carlos Nery (1 de janeiro de 2010). «Programa "É Tudo Improviso" substitui "CQC" nas férias». Coluna do Flávio Ricco. UOL. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ Flávio Ricco; José Carlos Nery (11 de novembro de 2011). «Reality "Mulheres Ricas" toma o lugar do "CQC" na Band durante férias». Coluna do Flávio Ricco. BOL. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ Flávio Ricco; José Carlos Nery (9 de novembro de 2012). «Band monta programação nas férias do "CQC"». Coluna do Flávio Ricco. UOL. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ «Estreia hoje "Quem Quer Casar Com Meu Filho?"». Band.com.br. UOL. 6 de janeiro de 2014. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ «Band define datas de retorno do "Pânico", "Agora É Tarde" e "CQC"». RD1. iG. 7 de janeiro de 2015. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ a b c d Rafaela Santos (9 de dezembro de 2015). «'CQC' não será exibido em 2016; só Dan Stulbach segue na Band». Blog da Patrícia Kogut. O Globo. Consultado em 10 de dezembro de 2015
- ↑ a b c Gabriela Sá Pessoa (9 de dezembro de 2015). «Band tira 'CQC' do ar em 2016 e dispensa a maior parte do elenco». Ilustrada. Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de dezembro de 2015
- ↑ a b «Band deixa de exibir o CQC». Meio&Mensagem. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 10 de dezembro de 2015
- ↑ «"É uma dúvida", diz Cortez sobre retorno do CQC em 2017». Morning Show. Jovem Pan FM. 10 de dezembro de 2015. Consultado em 28 de dezembro de 2015
- ↑ Daniel Castro (17 de novembro de 2016). «Band dobra 'ano sabático' e adia retorno do CQC para 2018». Notícias da TV. UOL. Consultado em 17 de novembro de 2016
- ↑ «Acredite se quiser : CQC pode voltar à grade da Band para nova temporada em 2020, diz jornalista»
- ↑ «Band exibe hoje a noite especial do "CQC" na África do Sul». UOL Televisão. BOL. 10 de dezembro de 2009. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ a b Gabriel Vaquer (27 de abril de 2015). «Band reprisará matérias antigas do "CQC" antes de programa inédito». NaTelinha. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ José Armando Vannucci (16 de junho de 2015). «"CQC Clássicos" perde sua função e graça ao apelar para vídeos da internet». Parabólica. UOL. Consultado em 20 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 4 de março de 2016
- ↑ a b Renê Castro (13 de março de 2011). «CQC volta à tela da Band nesta segunda; saiba todas as novidades». eBand. Consultado em 21 de dezembro de 2015
- ↑ «Tweet anunciando a estreia do CQC 3.0». Twitter. 8 de junho de 2015. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ «Tweet anunciando a estreia do CQC 3.0 (2)». Twitter. 8 de junho de 2015. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ «Humoristas dispensados do "CQC" tiram sarro e pedem emprego no ar». iG Gente. iG. 15 de dezembro de 2015. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ Redação (22 de setembro de 2009). «Band renova com produtora; "CQC" permanece na emissora por mais 2 anos». NaTelinha. Universo Online. Consultado em 19 de dezembro de 2015
- ↑ Redação (29 de outubro de 2009). «"A Liga": Rafinha Bastos comandará mais um programa na Band». NaTelinha. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ Redação (23 de dezembro de 2010). «"O Formigueiro" chega ao fim na Band». NaTelinha. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ Redação (24 de junho de 2011). «Danilo Gentili estreia "Agora é Tarde" na próxima quarta». NaTelinha. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ Flávio Ricco (27 de dezembro de 2013). «Danilo Gentili assina contrato com o SBT». Coluna do Flávio Ricco. UOL. Consultado em 29 de dezembro de 2013
- ↑ Flávio Ricco; José Carlos Nery (14 de janeiro de 2014). «"Agora É Tarde" com Rafinha Bastos passará por grande reforma». Coluna do Flávio Ricco. UOL. Consultado em 16 de janeiro de 2014
- ↑ «Após anunciar fim do talk show, Band corta piadas sobre demissão no 'Agora É Tarde'». F5. UOL. 26 de março de 2015. Consultado em 29 de março de 2015
- ↑ Flávio Ricco; José Carlos Nery (27 de março de 2015). «Band antecipa fim do "Agora É Tarde", e programa termina nesta sexta (27)». Coluna do Flávio Ricco. UOL. Consultado em 29 de março de 2015
- ↑ Daniel Castro (28 de março de 2015). «Piadas sobre Band e desemprego anteciparam fim do Agora É Tarde». Notícias da TV. Universo Online. Consultado em 29 de março de 2015
- ↑ Barbara Sacchitiello (2 de março de 2012). «RedeTV contra-ataca com Rafinha Bastos». Meio&Mensagem. Consultado em 28 de dezembro de 2015[ligação inativa]
- ↑ Luiz Gustavo Pacete (2 de março de 2012). «"Pedir desculpas por piada vai contra minha formação humorística", diz Rafinha Bastos». Portal Imprensa. Consultado em 28 de dezembro de 2015
- ↑ «Pelo Twitter, Rafinha Bastos confirma que foi contratado pela RedeTV!». NaTelinha. UOL. 29 de fevereiro de 2012. Consultado em 28 de dezembro de 2015
- ↑ Ricardo Feltrin (27 de novembro de 2011). «Rafinha Bastos negocia contrato com canal Fox». F5. Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de dezembro de 2015
- ↑ Marcos Bonfim (10 de abril de 2012). «Fox investe em produções nacionais». Propmark. Consultado em 28 de dezembro de 2015
- ↑ Barbara Sacchitiello (19 de julho de 2013). «Rafinha Bastos vai parar atrás das grades». Meio&Mensagem. Consultado em 28 de dezembro de 2015
- ↑ «"Deu Olé" estreia neste sábado na Band; confira o cenário». UOL. NaTelinha. 13 de junho de 2012. Consultado em 16 de junho de 2012. Arquivado do original em 15 de novembro de 2012
- ↑ F5 - Folha de S.Paulo (11 de Julho de 2013). «Band tira programa "Deu Olé", de Felipe Andreoli, do ar e demite equipe». 16h05
- ↑ «Band define data de estreia do novo programa de Marcelo Tas». UOL. NaTelinha. 19 de junho de 2012. Consultado em 22 de junho de 2012. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ Ricco, Flávio (27 de dezembro de 2012). «Band dá segunda chance ao 'Conversa de Gente Grande', de Marcelo Tas, e nova temporada estreia em janeiro». iG. Na TV. Consultado em 27 de dezembro de 2012
- ↑ «Ford continua como anunciante do CQC pelo segundo ano». propmark. 9 de março de 2015. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ Thomaz Pires (29 de julho de 2010). «Marcelo Tas avisa: 'Não vão me intimidar'». Congresso em Foco. Consultado em 20 de dezembro de 2015
- ↑ Marina Dias; Mirella D'Elia (22 de agosto de 2010). «O humor – ou a falta dele – na campanha». Veja. Consultado em 24 de dezembro de 2015
- ↑ «Vídeo:CQC sem censura». Band.com.br. 2010. Consultado em 20 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2016
- ↑ Aline Pinto (2008). «Conheça os homens de preto». ISTOÉ Gente. Consultado em 13 de dezembro de 2015
- ↑ Alberto Pereira Jr. (17 de outubro de 2008). «Datena e Sonia Abrão trocam farpas e viram inimigos». Zapping. Folha de S.Paulo. Consultado em 4 de dezembro de 2015.
Ver seção "Representante".
- ↑ «Luque relembra famosos com óculos do CQC». Blog do CQC. Band.com.br. 4 de junho de 2013. Consultado em 20 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2015
- ↑ Renê Castro (24 de março de 2011). «Em resposta ao "CQC", Schwarzenegger diz que Carnaval deveria gerar energia para o mundo». Band.com.br. Consultado em 21 de dezembro de 2015
- ↑ Miguel Arcanjo Prado (17 de outubro de 2008). «Com voto de Silvio Santos e Caetano, "CQC" tem 3º melhor ibope». Folha Online. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ Miguel Arcanjo Prado (19 de maio de 2008). «Hugo Chávez ganha óculos de repórter do "CQC"». Folha Online. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ José Armando Vannucci (15 de junho de 2010). «"CQC" completa 100 programas no ar e mostra que ainda vai dar muito o que falar». Parabólica. UOL. Consultado em 20 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2016
- ↑ Keila Jimenez (16 de junho de 2015). «Em crise de audiência, "CQC" parece estar perto do fim». KTV por Keila Jimenez. R7. Consultado em 21 de dezembro de 2015
- ↑ Flávio Ricco; José Carlos Nery (22 de outubro de 2011). «Rafael Cortez é o próximo na bancada do "CQC"». Coluna do Flávio Ricco. UOL. Consultado em 21 de dezembro de 2015
- ↑ José Armando Vannucci (6 de novembro de 2012). «"CQC" acerta com Ivete Sangalo na apresentação do programa». Parabólica. UOL. Consultado em 20 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2016
- ↑ Dani Calabresa assina com a Band
- ↑ Giulia Bressani (24 de novembro de 2015). «Aline Riscado é aposta do CQC para 2016: "Há um interesse dos dois lados"». iG. Consultado em 29 de janeiro de 2016
- ↑ Mariana Zylberkan (31 de outubro de 2011). «Ex-'Legendários' Maurício Meirelles assina contrato com o 'CQC'». Veja. Consultado em 6 de novembro de 2011. Arquivado do original em 3 de novembro de 2011
- ↑ Erick Krominski é recebido com trollada no CQC Visitado em 2 de março de 2015.
- ↑ Miguel Arcanjo Prado (27 de maio de 2008). «Humor do "CQC" dobra a audiência da Band». Folha Online. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ «Ibope do "CQC" cai pra 4º lugar, prejudicado por "Pantanal"». Folha Online. 16 de junho de 2008. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ «Após 18 programas, "CQC" cresce e impulsiona Ibope da Band». Folha Online. 16 de julho de 2008. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ Miguel Arcanjo Prado (19 de agosto de 2008). «Com "Pequim", CQC tem maior ibope desde a estreia». Folha Online. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ Miguel Arcanjo Prado (19 de agosto de 2008). «"CQC" reestreia com seis pontos no ibope». Folha Online. Consultado em 17 de dezembro de 2015
- ↑ Redação (10 de novembro de 2009). «"CQC" garante pico de 9 pontos para a Band». NaTelinha. Consultado em 19 de dezembro de 2015
- ↑ Redação (8 de dezembro de 2009). «"CQC" garante pico de 10 pontos para a Band». NaTelinha. Consultado em 19 de dezembro de 2015
- ↑ a b Cristina Padiglione (24 de dezembro de 2015). «2015 foi o ano de menor ibope do 'CQC'». Estadão. Consultado em 24 de dezembro de 2015
- ↑ Mauricio Stycer (19 de março de 2015). «Números do "Hoje em Dia" e "CQC" mostram que apresentador não faz milagre». UOL. Consultado em 24 de dezembro de 2015
- ↑ a b Laura Mattos (6 de abril de 2008). «"CQC" e "15 Minutos" renovam humor televisivo com atores do teatro alternativo». Folha Online. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ «Veja o que marcou a programação da TV em 2008». Folha Online. 28 de dezembro de 2008. Consultado em 4 de dezembro de 2015
- ↑ Alberto Pereira Jr. (15 de dezembro de 2009). «Em programa especial, Silvio Santos faz chover dinheiro». Zapping. Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de dezembro de 2015.
Ver "Sem noção"
- ↑ Gustavo Villas Boas; Gustavo Hennemann (25 de julho de 2010). «Mulheres levam beleza e graça ao "CQC"». Ilustrada. Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de dezembro de 2015
- ↑ «Monica Iozzi se vira bem no ambiente "testosterônico" do "CQC", diz Tas». Ilustrada. Folha de S.Paulo. 25 de julho de 2010. Consultado em 19 de dezembro de 2015
- ↑ Redação (20 de outubro de 2009). «"CQC" é eleito o melhor programa da televisão brasileira». NaTelinha. Consultado em 19 de dezembro de 2015
- ↑ Zean Bravo (30 de novembro de 2008). «Maria Paula volta ao 'Casseta' e critica os concorrentes 'Pânico' e 'CQC'». O Globo. Consultado em 24 de dezembro de 2015
- ↑ Redação (3 de janeiro de 2011). «CQC é muito chato, diz diretor do Casseta & Planeta». Os Paparazzi. Consultado em 24 de dezembro de 2015
- ↑ «Deputado nega ser racista, mas mantém declarações homofóbicas». Correio da Bahia. 29 de março de 2011. Consultado em 9 de abril de 2011
- ↑ Eduardo Bresciani (29 de março de 2011). «Depois de polêmica, Bolsonaro diz que errou». Estadão. Consultado em 29 de março de 2011
- ↑ Marcela Rocha (29 de março de 2011). «Contra Bolsonaro, Preta Gil vai a Ministério Público, Câmara, e pede indenização». Jornal do Brasil. Consultado em 29 de março de 2011
- ↑ «Turma do CQC vira história em quadrinhos». R7. 17 de novembro de 2010. Consultado em 17 de janeiro de 2012
- ↑ «Patrícia Pilar e CQC levam prêmio de melhores do ano pela APCA». Folha Online. 9 de dezembro de 2008. Consultado em 26 de novembro de 2011
- ↑ Contigo!. «10º Prêmio Contigo! - Vencedores». Abril.com.br. Consultado em 9 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2012
- ↑ «Prêmio Qualidade Brasil 2008 elege melhores do teatro e TV». Panorama Brasil. 17 de outubro de 2008. Consultado em 9 de dezembro de 2011[ligação inativa]
- ↑ CQC no Prêmio Extra de Talentos da Televisão (9 de dezembro de 2008). TV UOL. Página visitada em 19 de maio de 2014.
- ↑ «CQC e menina Maysa são alguns dos premiados com o Troféu Imprensa 2009». SRZD. 28 de março de 2009. Consultado em 26 de novembro de 2011
- ↑ «Prêmio Arte Qualidade Brasil 2009». Consultado em 9 de dezembro de 2011
- ↑ Contigo!. «11º Prêmio Contigo! - Vencedores». Abril.com.br. Consultado em 9 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 21 de outubro de 2012
- ↑ Redação NaTelinha. «Vaza lista de vencedores do "Troféu Imprensa", que vai ao ar domingo no SBT». NaTelinha. Consultado em 9 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2012
- ↑ «Prêmio Arte Qualidade Brasil 2010». Consultado em 9 de dezembro de 2011
- ↑ «"Trofeu Imprensa" registra boa audiência e impulsiona "Programa Silvio Santos"». Universo Online. 11 de abril de 2011. Consultado em 7 de maio de 2012. Arquivado do original em 14 de abril de 2011
- ↑ Redação Extra Online (29 de novembro de 2011). «Prêmio Extra de TV: 'Zorra total' é eleito o melhor humorístic?o». Extra Online. Consultado em 29 de novembro de 2011
- ↑ «Prêmio Arte Qualidade Brasil 2011 - Vencedores (Televisão)». Consultado em 13 de dezembro de 2015
- ↑ «Troféu Imprensa -Vencedores». SBT. Consultado em 27 de março de 2012
- ↑ Joao Felipe Marques (6 de novembro de 2015). «Monica Iozzi irá comandar a festa da 14ª edição do Prêmio Jovem Brasileiro. Conheça os jovens indicados!». HCnoAr. Consultado em 13 de dezembro de 2015.
Monica mesmo já foi agraciada com o prêmio de melhor repórter do Prêmio Jovem, por sua atuação no CQC em 2013.
- ↑ «Vote no melhor programa de 2008». UOL. 2008. Consultado em 13 de dezembro de 2015
- ↑ «"Caminho das Índias" e "Maysa" faturam as principais categorias do prêmio Melhores do Ano UOL PopTevê; Conheça os vencedores». UOL. 28 de dezembro de 2009. Consultado em 13 de dezembro de 2015
- ↑ «"Rebelde" conquista três categorias da eleição Melhores do Ano do PopTevê». UOL. 22 de dezembro de 2011. Consultado em 22 de dezembro de 2011
- ↑ «"BBB" perde espaço e realities culinários são mais votados no Troféu UOL». UOL. 4 de dezembro de 2015. Consultado em 22 de dezembro de 2011