Crónica de D. Pedro I (Índice)
índice da Crónica de D. Pedro de Fernão Lopes
No quadro seguinte apresenta-se o Índice da Crónica de D. Pedro I de Fernão Lopes, ou seja, os títulos dos 44 capítulos da obra que é iniciada por um Prólogo. Para os títulos dos Capítulos usou-se a ortografia modernizada da edição de 1977 organizada por António Borges Coelho.[1] Nas duas últimas colunas apresenta-se respectivamente o tema principal do Capítulo e, nalguns casos, um breve comentário.
Capítulo | Título | Assunto |
Comentário |
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Prólogo | Filosofia política. Justiça enquanto fonte de todas as virtudes | ||
1 | Do reinado de el-rei Dom Pedro, oitavo rei de Portugal e das condições que nele havia. | Política geral de governo. Nascimento e criação do filho bastardo D. João, futuro rei | |
2 | Como el-rei de Castela mandou pelo corpo da rainha Dona Maria, sua madre, e da carta que enviou a el-rei de Portugal, seu tio. | Relações luso-castelhanas | |
3 | Das cartas que o Papa Papa e el-rei de Aragão enviaram a el-rei de Portugal sobre a morte de el-rei seu padre. | Papa. Relações internacionais | |
4 | Da maneira que el-rei D. Pedro tinha nos desembargos de sua casa. | Governo. Finanças Públicas | |
5 | De algumas cousas que el-rei Dom Pedro ordenou por bem de Justiça e prol de seu povo. | Justiça. Economia | |
6 | Como el-rei mandou degolar dois seus criados porque roubaram um judeu e o mataram. | Justiça | |
7 | Como el-rei quisera meter um bispo a tormento porque dormia com uma mulher casada. | Justiça | Justiça não aplicada no caso de um membro do alto clero. |
8 | Como el-rei mandou capar um seu escudeiro, porque dormiu com uma mulher casada. | Justiça | |
9 | Como el-rei mandou queimar a mulher de Afonso André e de outras justiças que mandou fazer ele. | Justiça | |
10 | Como el-rei mandava matar o almirante e da carta que lhe enviou o duque e Comum de Génova, rogando por ele. | Justiça | Justiça não aplicada no caso de um membro da alta nobreza, Lançarote Pessanha. |
11 | Das moedas que el-rei Dom Pedro fez e da valia do oiro e da prata naquele tempo. | Finanças públicas | |
12 | Da maneira que os reis tinham para fazer tesouros, e acrescentar neles. | Finanças públicas | |
13 | Por que guisa el-rei Dom Pedro de Castela começou de juntar tesouro. | Reino de Castela | Possível uso das "Crónicas" de Pero López de Ayala[2] |
14 | Como el-rei fez conde e armou cavaleiro João Afonso Telo, e da grão festa que lhe fez. | Alta Nobreza | |
15 | Das avenças que el-rei de Castela e el-rei Dom Pedro de Portugal firmaram entre si, e como lhe el-rei de Portugal prometeu de fazer ajuda contra Aragão. | Relações luso-castelhanas | |
16 | De algumas pessoas que el-rei D. Pedro de Castela mandou matar, e como casou com a rainha Dona Branca e a deixou. | Reino de Castela | idem |
17 | Como se começou o desvario entre el-rei Dom Pedro de Castela e o conde Dom Henrique, seu irmão, e qual foi o azo porque o conde foi fora do Reino. | Reino de Castela / Reino de Aragão | Idem |
18 | Como e por qual azo se começou a guerra entre Castela e Aragão. | Reino de Castela / Reino de Aragão | Idem |
19 | Como el-rei de Castela entrou por Aragão e das cousas que fez neste ano. | Reino de Castela / Reino de Aragão | Idem |
20 | Como el-rei Dom Pedro fez matar o mestre de São Tiago Dom Fradique seu irmão no alcácer de Sevilha. | Reino de Castela | Idem |
21 | Como el-rei partiu de Sevilha por tomar Dom Telo seu irmão, para o matar; e como matou o infante Dom João seu primo. | Reino de Castela | Idem |
22 | Como foi quebrada a trégua de um ano que havia entre os reis e como el-rei Dom Pedro juntou armada por fazer guerra a Aragão. | Reino de Castela / Reino de Aragão | Idem |
23 | Como veio o cardeal de Bolonha para fazer paz entre el-rei de Castela e el-rei de Aragão e os não pôde pôr de acordo. | Reino de Castela / Reino de Aragão | Idem |
24 | Como el-rei de Castela enviou pedir ajuda de galés a el-rei de Portugal, e como partiu com sua frota por fazer guerra a Aragão. | Relações luso-castelhanas/ Reino de Castela / Reino de Aragão | Idem |
25 | Como se partiu o almirante de Portugal com as dez galés e como el-rei Dom Pedro desarmou a frota; e de outras cousas. | Relações luso-castelhanas | |
26 | Como o cardeal de Bolonha quisera tratar paz entre os reis e não pôde, e como as gentes d´el-rei Dom Pedro pelejaram com o conde e o desbarataram. | Reino de Castela/ Reino de Aragão | Idem |
27 | Como el-rei Dom Pedro de Portugal disse por Dona Inês que fora sua mulher recebida e da maneira que nisso teve. | Inês de Castro | |
28 | Do testemunho que alguns deram no casamento de Dona Inês, e das razões que sobre isso propôs o conde Dom João Afonso. | Inês de Castro | |
29 | Razões contra isto, de alguns que aí estavam, duvidando muito neste casamento. | Relações luso- castelhanas/Inês de Castro | |
30 | Como os reis de Portugal e de Castela fizeram entre si avença, que entregassem um ao outro, alguns que andavam seguros em seus reinos. | Relações luso- castelhanas/Inês de Castro | |
31 | Como Diogo Lopes Pacheco escapou de ser preso e foram entregues os outros e logo mortos cruelmente. | Inês de Castro | |
32 | De algumas cousas que el-rei Dom Pedro de Castela mandou fazer e como fez paz com el-rei de Aragão entrando em seu reino. | Reino de Castela/ Reino de Aragão | Idem |
33 | De algumas entradas que el-rei este ano fez no Reino Nacérida de Granada e como el-rei Vermelho se veio pôr em seu poder, cuidando de ser seguro e el-rei o mandou matar. | Reino de Castela/ Reino de Granada | Idem |
34 | Das avenças que el-rei de Castela fez com el-rei de Aragão, entrando em seu reino, e como as depois não quis guardar. | Reino de Castela/ Reino de Aragão | Idem |
35 | Como el-rei Dom Pedro entrou outra vez em Aragão com sua frota de naus e galés, e das cousas que ali fez. | Reino de Castela/ Reino de Aragão | Idem |
36 | Como o conde Dom Henrique entrou por Castela com muitas companhas, e foi alçado por rei; e como el-rei Dom Pedro mandou desamparar todos os lugares que em Aragão tinha filhados. | Reino de Castela/ Reino de Aragão | Idem |
37 | Como el-rei Dom Pedro de Castela enviava uma sua filha a Portugal, e como ele partiu de Sevilha com temor que houve dos da cidade. | Relações luso- castelhanas/ Reino de Castela | |
38 | De como el-rei Dom Pedro de Castela fez saber a seu tio que era em seu reino e como el-rei se escusou de o ver e lhe fazer ajuda. | Relações luso- castelhanas | |
39 | Como el-rei de Castela partiu de Coruche e se foi de Portugal; e quais enviaram em sua companha. | Relações luso- castelhanas | |
40 | Como el-rei Dom Pedro chegou a Galiza, e matou o arcebispo de São Tiago, e se foi para Inglaterra. | Reino de Castela | Idem |
41 | Como el-rei Dom Henrique chegou a Sevilha, e da aliança que fez com el-rei de Portugal. | Relações luso- castelhanas | |
42 | Como el-rei de Portugal enviou seus embaixadores a casa do Príncipe de Gales, para se desculpar do que el-rei Dom Pedro dizia. | Aliança luso-britânica | |
43 | Como Dom João, filho de el-rei Dom Pedro de Portugal, foi feito mestre de Avis. | Casa real; Dom João I | |
44 | Como foi trasladada Dona Inês para o Mosteiro de Alcobaça e da morte d´el-rei Dom Pedro. | Inês de Castro |
Referências
- ↑ Fernão Lopes, Crónica de D. Pedro, Organização, prefácio e notas de A. Borges Coelho, Livros Horizonte, 1977, pag. 189
- ↑ Salvador Dias Arnaut, Introdução à Crónica de D. Fernando, Livraria Civilização Editora, Porto, 1979, pag IX-X
Ligações externas
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