Centro de Tradições Gaúchas
Um Centro de Tradições Gaúchas (CTG) é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que buscam divulgar as tradições e o folclore da cultura gaúcha tal como foi codificada e registrada por folcloristas reconhecidos pelo movimento.[1]
São entidades tradicionalistas que cultivam a cultura e os costumes do estado do Rio Grande do Sul no Brasil e no mundo através de atividades associativas e recreativas, guiadas pelos mesmos princípios e normas de ação, mas espalhadas em células que podem encontrar-se em qualquer território mesmo fora do estado.[1]
Visam à integração social dos seus participantes, os tradicionalistas, ao resgate e à preservação dos costumes dos gaúchos, através da dança, do churrasco e do esporte. Existem muitos Centros de Tradições Gaúchas no Brasil que vão de norte a sul do pais, cerca de 1 300, além de entidades estabelecidas no exterior, que somam 16 instituições.[1]
O primeiro CTG
editarO primeiro CTG fundado oficialmente no Brasil foi o "35 CTG", na cidade de Porto Alegre no dia 24 de abril de 1948. Teve origem a partir da primeira ronda crioula, quando Barbosa Lessa, Wilmar Santana, Glaucus Saraiva, Flávio Krebs, Ivo Sanguinetti, Fernando Machado Vieira, Cyro Dutra e Paixão Cortes, que formavam o grupo dos oito.[2]
Também é reconhecida como a primeira entidade tradicionalista gaúcha a "União Gaúcha João Simões Lopes Neto" fundada em 1899 em Pelotas.[3][4]
DTG
editarDiferente do CTG, um Departamento de Tradições Gaúchas (DTG) é ligado a alguma instituição.[5]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c Jessica Mello (5 de setembro de 2012). «Centros de Tradições Gaúchas mantêm cultura do RS pelo mundo». G1
- ↑ https://35ctg.com.br/opioneiro/ 35 CTG
- ↑ «União Gaúcha Simões Lopes Neto, de Pelotas, é a grande campeã do Feggart | GZH». gauchazh-clicrbs-com-br.cdn.ampproject.org. 27 de julho de 2015
- ↑ «Centenária União Gaúcha completa 120 anos de história e tradicionalismo em Pelotas». Jornal Tradição. 20 de setembro de 2019
- ↑ Isadora Ferreira (21 de setembro de 2019). «Tradicionalismo presente desde cedo». Jornal Ibiá