Barbara Bach

Filha de um policial nova-iorquino, Howard I. Goldbach e sua mulher Marjorie, sendo uma adolescente tomboy, amante de Ray Charles e Bob Dylan e capitã do time de basquete de sua escola secundária,^[1] a partir dos 17 anos Barbara tornou-se uma modelo de sucesso nos Estados Unidos e na Europa, com capas para revistas como Elle, Vogue e Playboy. Baseada na Europa desde o fim dos anos 60, com seu primeiro marido, o empresário italiano, conde Augusto Gregorini, que conheceu numa viagem de avião para Roma em 1966,^[2] lançou-se no cinema em 1971 com um pequeno papel no filme de horror-erótico trash italiano de sucesso La Tarantola dal ventre nero, estrelado por duas outras bond girls, Claudine Auger e Barbara Bouchet, seguindo-se a ele a participação em outros filmes menores na Itália, tornando-se mais famosa naquele país como estrela de filmes B do que como modelo.^[2] Em 1975, ela se separou do marido e voltou aos Estados Unidos com os dois filhos pequenos, trabalhando novamente como modelo.

Dois anos depois conseguiu fama como a bond-girl "Anya Amasova" de 007 O Espião Que Me Amava, terceiro filme da série de James Bond dos estrelados por Roger Moore e que a transformaria numa sex symbol internacional. O escritor e crítico de cinema americano John Simon, celebrado por sua erudição, cultura e longevidade na profissão e criticado por seu estilo agressivo e irascível, considera Bach "provavelmente a mais linda mulher já vista no universo de James Bond".^[3] Ela, por seu lado, nunca se impressionou com a franquia, considerando James Bond "um porco chauvinista que usa as mulheres para se proteger das balas".^[3]

No ano seguinte, estrelou com Robert Shaw e Harrison Ford o thriller de guerra Os Canhões de Navarone, mas sua carreira de filmes de sucesso acabou por aí. Depois de fazer The Humanoid, um filme menor de ficção-científica com seu colega-vilão Jaws de O Espião Que Me Amava, Richard Kiel, foi recusada para o papel de Tiffany Welles na série de tv As Panteras, substituindo Kate Jackson.^[1] Em 1980 conheceu Ringo Starr durante as filmagens da comédia pré-histórica Caveman – depois de tê-lo visto de longe 15 anos antes no Shea Stadium, durante a histórica apresentação dos Beatles em Nova York^[1] – e casaram-se em abril de 1981, cinco meses após a morte de John Lennon. Participou nos anos seguintes em diversos videoclipes e gravações de Ringo e com ele estrelou a minissérie Princess Daisy, na NBC, em 1983.^[3] Seu último filme foi Give My Regards to Broad Street (1984) com Ringo e Paul McCartney, um musical baseado na obra fonográfica de McCartney do mesmo nome.^[4]

Formada em psicologia pela UCLA em 1993, Barbara abandonou o cinema na metade da década de 1980 e hoje^[quando?] dirige uma fundação junto com o marido, a Lotus Foundation, dedicada à caridade. Assim como seu marido, ela é vegetariana.^[5]

• 1968 - L'Odissea - Nausicaa
• 1968 - Mio padre Monsignore - Chiara
• 1971 - O Vento Negro da Tarântula - Jenny
• 1971 - Curta Noite de Bonecos de vidro - Mira Svoboda
• 1971 - Un peu de soleil dans l'eau froide - Héloïse/Elvire
• 1972 - I Predatori si muovono all'alba - Helen
• 1973 - O Homem Sensual
• 1973 - Il Maschio ruspante - Rema
• 1973 - A Última Oportunidade - Emily
• 1974 - Street Law - Barbara
• 1975 - Il Lupo dei mari - Maud Brewster
• 1977 - Ecco noi per esempio - Ludovica
• 1977 - 007 - O Espião que me Amava - Anya Amasova
• 1978 - Os Canhões de Navarone - Maritza Petrovich
• 1979 - Ilha dos Tritões - Amanda Marvin
• 1979 - The Humanoide - Lady Agatha
• 1979 - Jaguar Lives! - Anna Thompson
• 1979 - Il Fiume del grande caimano - Alice Brandt
• 1980 - Up the Academy - Bliss
• 1981 - Caveman - Lana
• 1981 - The Unseen - Jennifer Fast
• 1982 - The Cooler
• 1983 - Princess Daisy - Vanessa Valerian
• 1984 - Give My Regards to Broad Street - Jornalista
• 1986 - Ao Norte de Katmandu

• Maureen Cox
• Cynthia Lennon
• Jane Asher
• Pattie Boyd
• Yoko Ono
• Linda Eastman
• Olivia Harrison

• Barbara Bach. no IMDb.