O antiautoritarismo consiste na repulsa e no combate total a qualquer tipo de hierarquia imposta ou a qualquer domínio de uma pessoa sobre a outra, ou outras, defendendo uma organização social baseada na igualdade e no valor supremo da liberdade. É a oposição ao autoritarismo, que é definido como "uma forma de organização social ou doutrina política caracterizada pela submissão à autoridade". O antiautoritarismo tem como objetivo: a saída do ditador do poder, a volta da democracia e eleições imediatas (sejam diretas ou indiretas).[1]

Antiautoritários geralmente acreditam em plena igualdade perante a lei e fortes liberdades civis. Às vezes, o termo é usado de forma intercambiável com o anarquismo,[2] que tem como principais, mas não únicos objetivos, a supressão do Estado, da acumulação de riqueza própria do capitalismo (exceto os anarcocapitalistas e os anarcoindividualistas) e as hierarquias religiosas (exceto seguidores do Anarquismo cristão). O Anarquismo difere do Marxismo por rejeitar o uso instrumental do Estado para alcançar seus objetivos e por prever uma Revolução Social de caráter direto e incisivo, ao contrário da progressão sociopolítica gradual — socialismo — rumo à derrubada do Estado — comunismo — proposta por Karl Marx.

O antiautoritarismo, às vezes, é usado para se referir a outras filosofias ou organizações antiestatistas de direita e de esquerda, que podem ser muito próximas filosoficamente do anarquismo, mas que contêm valores opostos.

De acordo com a corrente de pensamentos libertária, a supressão da autoridade é condicionada pela ação direta de cada indivíduo livre, prescindindo-se completamente de qualquer intermediário entre o seu objetivo, enquanto defensor da liberdade, e da sua vontade.

Na Europa, após a Segunda Guerra Mundial houve um forte sentimento de antiautoritarismo baseado em antifascismo e antinazismo, atribuído à resistência activa contra a ocupação alemã.[3]

Ver também

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Referências

  1. "Roget’s II: The New Thesaurus" (1995). Houghton Mifflin Company, ed. «"authoritarianism"». Consultado em 25 de junho de 2008. Arquivado do original em 24 de junho de 2008 
  2. Daniel Colson, Pequeño léxico filosófico del anarquismo,
  3. Cox, David (2005). "Sign Wars: The Culture Jammers Strike Back!". [S.l.]: LedaTape Organisation. p. 108. ISBN 978-0-9807701-5-5. Consultado em 22 de outubro de 2011 

Ligações externas

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