Alina Fernández
Alina Fernández Revuelta (Havana, 19 de março de 1956) é filha de Fidel Castro com sua amante Natalia "Naty" Revuelta Clews.[1] Alina Fernández tornou-se uma ferrenha crítica do governo de Cuba, onde viveu até 1993.
Alina Fernández | |
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Nascimento | Alina Fernández Revuelta 19 de março de 1956 Havana |
Residência | Estados Unidos, Cuba |
Cidadania | Cuba |
Progenitores |
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Irmão(ã)(s) | Fidelito, Jorge Ángel Castro, Fransiska Pupo, Antonio Castro- Soto del Vale, Alex Castro -Soto, Alexis Castro-Soto, Alejandro Castro-Soto, Ángel Castro-Soto |
Ocupação | escritora, locutor de rádio |
Biografia
editarFernández vivia com sua mãe, Natalia Revuelta, que nasceu em Havana em 1925, e seu padrasto, Orlando Fernández. Em Cuba, trabalhou como modelo e diretora de relações públicas de uma empresa de moda cubana. Em 1993, aos 37 anos, deixou Cuba fazendo-se passar por uma turista espanhola[2] usando documentos falsos e uma peruca. Elena Díaz-Verson Amos, uma imigrante cubana, e esposa de John Amos (fundador da Aflac, Inc.) ajudou Fernández a deixar Cuba. Fernández pediu asilo nos Estados Unidos e viveu com Díaz-Verson por vários anos.
Posteriormente, mudou-se para Miami, onde trabalha em uma rádio. Em 1998, escreveu Castro's Daughter: An Exile's Memoir of Cuba descrevendo sua vida em Cuba e as mudanças que ocorreram durante quase quatro décadas.
Sua tia, Juanita Castro, a processou por calúnia e difamação por causa de algumas passagens de sua autobiografia sobre Juanita e os pais de Fidel, Ángel Castro e Lina Ruz. Depois de sete anos de litígio, que custam cerca de 100 mil dólares a Juanita; em 2005, um tribunal espanhol ordenou que Fernández e Plaza & Janes, uma divisão da Random House de Barcelona, que publicou o livro, pagassem $ 45.000 para Juanita. Juanita afirmou que o livro difamou sua família afirmando que: "Pessoas que ontem estavam comendo do prato de Fidel [em uma óbvia alusão indireta a Alina], chegam aqui [nos Estados Unidos] e querem dinheiro e poder, então, dizem o que querem, mesmo que isso não seja verdade... Parte da minha família [seus irmãos Fidel e Raul] foi responsável por muito sofrimento em Cuba - não se pode mudar isso - mas ninguém tem o direito de ofender a família de Fidel. Os que insultam Fidel tem muito o que dizer."[3] Uma versão em inglês do livro de Alina[4] omite as passagens ofensivas.
Em uma entrevista em 2008 à revista Foreign Policy,[5] Alina disse que tinha mais proximidade com seu tio Raúl Castro do que com o pai.
Livro e autobiografia
editar- Havana Dreams, a Story of Cuba by Wendy Gimbel (Alfred A. Knopf, 1998) ISBN 0-679-43053-9
- Castro's Daughter, An Exile's Memoir of Cuba by Alina Fernandez (St. Martin's Press, 1997) ISBN 0-312-19308-4
Referências
- ↑ Juan O. Tamayo. «Castro's Family: Fidel's private life with his wife and sons is so secret that even the CIA is left to wonder». The Miami Herald
- ↑ Boadle, Anthony (8 de agosto de 2006). «Cuba's first family not immune to political rift». Reuters (in Canada.com). Arquivado do original em 11 de outubro de 2007
- ↑ Pablo Bachelet (9 de agosto de 2005). «Cuba News / The Miami Herald» 🔗. cubanet.org. Arquivado do original em 1 de novembro de 2007
- ↑ Castro's daughter, an exile's memoir of Cuba, St. Martin's Press, 1998, ISBN 031219308.
- ↑ «"Seven Questions: Castro's Daughter Speaks Out"». Foreign Policy