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O fresco,[1][2] também conhecido como afresco[3] em português brasileiro, é uma obra pictórica feita sobre uma parede ou teto, com base de gesso ou argamassa. Assume frequentemente a forma de mural.

Fresco de Christoph Thomas Scheffler no teto da Basílica de São Paulino de Tréveris, Alemanha

A técnica é utilizada desde a antiguidade, estando intimamente relacionada com a pintura italiana renascentista.[4][5]

Técnica

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Esta técnica era utilizada por gregos e romanos para representar grandes temas; antigas crônicas informam sobre decorações em fresco na Pinacoteca da Acrópole de Atenas, executadas por Polignoto de Tasos (século V a.C.), tendo como tema os frescos de Lesche.[necessário esclarecer] São ainda conhecidos os pintores Apeles e Antífilo (c. 310–280 a.C.) que utilizaram a mesma técnica. Estas pinturas são somente conhecidas por informações escritas. As pinturas remanescentes de frescos antigos são as de Pompeia e Herculano, que estiveram muito tempo sob a lava do Vesúvio. Sobre estes frescos, crê-se ter havido retoques feitos a seco, em "fresco seco" e encáustica.

Frescos de todas as épocas podem ser admirados em Itália e vários deles são obras-primas da arte ocidental. Mestres da arte medieval, renascentista e barroca empregaram este médium (meio). Os mais célebres são Giotto (1266/7–1337), Masaccio (1401–1428), Fra Angelico (1387–1455), Piero della Francesca (1410/20–1492), Luca Signorelli (1441/50–1523), Michelangelo (1475–1564), Rafael (1483–1520), Pietro de Cortona (1596–1669) e Giovanni Tiepolo (1696–1770).

As etapas do fresco são a preparação do suporte, a preparação e a colocação do arriciatto e do intonaco, os métodos de transferência do estudo para o intonaco, a pintura do fresco e criação da camada de cristalização.

Exemplos de frescos

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Referências

  1. «afresco». Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora. Infopédia 
  2. «afresco». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática 
  3. «fresco». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática 
  4. Mora, Paolo; Mora, Laura; Philippot, Paul (1984). Conservation of Wall Paintings. [S.l.]: Butterworths. pp. 34–54. ISBN 0-408-10812-6 
  5. Ward, Gerald W. R., ed. (2008). The GroveEncyclopedia of Materials and Techniques in Art. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 223–5. ISBN 978-0-19-531391-8 
 
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