O Buk (em russo: "Бук"; em português: Faia) é um sistema de defesa antiaéreo, armado com mísseis terra-ar, desenvolvido pela União Soviética e depois pela Federação Russa. Foi desenhado para interceptar mísseis de cruzeiro, bombas inteligentes e aeronaves, tripuladas ou não.[1]

9K37 Buk

Sistema de defesa Buk-M1-2 em um show aéreo na Rússia.
Tipo Sistema de defesa anti-aérea (Míssil superfície-ar)
Local de origem  União Soviética
 Rússia
História operacional
Em serviço 1980 – presente
Utilizadores  Rússia
 Egito
 Finlândia
 Geórgia
 Índia
Coreia do Norte
 China
Síria Síria
 Ucrânia
 Venezuela
e outros
Histórico de produção
Fabricante Almaz-Antey
Metrovagonmash
Variantes 9K37 "Buk", 9K37M, 9K37M1 "Buk-M1", 9K37M1-2 "Buk-M1-2", 9K37M1-2A, 9K317 "Buk-M2", "Buk-M3"
Naval: 3S90 (M-22), 3S90M, 3S90E1, 3S90M1
Especificações
Alcance efetivo 140 km

O sistema Buk é o sucessor do 2K12 Kub.[2] O sistema foi desenvolvido para o GRAU ("Diretoria de Artilharia e Mísseis do Ministério da Defesa" russo) com a designação 9K37 e foi nomeado pela OTAN com o codinome "Gadfly" e pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos como SA-11. No decorrer dos anos, ele foi aprimorado e atualizado várias vezes, como as variações Buk-M1-2 e Buk-M2, conhecido no ocidente como SA-17. A última variante, conhecida como "Buk-M3", é a mais recente versão produzida.[3]

Uma versão naval, desenvolvida pela MNIIRE Altair foi feito para a marinha da Rússia, recebendo a designação 3S90M1 pela GRAU e o codinome Gollum e SA-N-7C nos Estados Unidos. O sistema naval foi entregue em 2014.[4]

Voo Malaysia Airlines 17

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 Ver artigo principal: Voo Malaysia Airlines 17

No dia 17 de julho de 2014, um Boeing 777-200ER que operava a rota aérea entre Amsterdã e Kuala Lumpur caiu próximo da fronteira entre Ucrânia e Rússia. Autoridades ucranianas e dos Estados Unidos especulam que o avião tenha sido derrubado por um míssil SA-11, vindo de uma estação Buk-M1 em posse de ativistas ucranianos separatistas (fato não confirmado pelo governo russo), que abateram o Boeing pensando que fosse uma aeronave inimiga. Nenhum dos 283 passageiros e 15 tripulantes a bordo sobreviveu.[5]

Referências

  1. «Russian mobile surface-to-air missile systems». RIA Novosti. Consultado em 12 de julho de 2014 
  2. «What the Russian papers say». RIA Novosti. 28 de agosto de 2007. Consultado em 18 de novembro de 2008 
  3. «Russian Troops to Start Getting Advanced Air Defense Systems in 2016». RIA Novosti. 28 de dezembro de 2013. Consultado em 12 de julho de 2014 
  4. «Russian Navy to receive first Shtil SAM systems in 2014». IHS Jane's Missiles & Rockets. 6 de novembro de 2013. Consultado em 29 de dezembro de 2013 
  5. «The Weapon That Ukraine Says Shot Down Malaysia Airlines Flight 17». Mashable.com. Consultado em 19 de julho de 2014 
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